Unânime Praiense - 126 anos de história

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Depois da deslocação aos Estados Unidos da América, os membros da Filarmónica Unânime Praiense preparam-se para comemorar os 126 anos de existência daquela instituição. Os festejos já começaram no dia 29 com um jantar Rodízio com baile de aniversário abrilhantado pela Unânime Jazz Band. Ontem, dia 3 de Outubro, pelas 20h30 decorreu a sessão solene, seguida da Tuna e Banda da Sociedade Filarmónica Unânime Praiense.
Amanhã o destaque vai para o workshop de clarinete ministrado por Paulo Gaspar, um dos maiores clarinetistas portugueses. (ver caixa). Sobre isso, Ruben Silva diz que “para além da formação na nossa escola de música temos tentado trazer ao Faial professores estrangeiros para que o processo evolutivo dos nossos jovens tocadores não regrida”. O Maestro prossegue explicando “o workshop desenrolar-se-á em duas partes distintas, uma primeira com aulas teóricas e uma segunda parte com aulas de improvisação na área do jazz. Pessoalmente gosto muito de jazz e sempre que há oportunidade inscrevo-me e penso que os tocadores da banda também partilham da mesma filosofia, pois é uma forma de alargar horizontes”.
Ruben Silva classifica aniversário como “um momento de festa e de descontração depois de um verão cheio de actividade. É também um momento de pensar e fazer um balanço ao que foi feito.”
No dia 6 de Outubro as actividades iniciam-se pelas 09h00, com as aulas de clarinete, e às 21h00 haverá a audição do workshop também de clarinetes.
No dia 7 de Outubro, domingo, a tradicional alvorada é às 06h30 e às 11h00 haverá o içar da bandeira, seguida de romagem ao cemitério. A missa do aniversário está marcada para as 12h00, e uma hora depois haverá a procissão. Às 13h30 decorre o almoço-convívio.
Tribuna das Ilhas conversou ainda com Ludgero Silva, o presidente da Direcção da SFUP desde há 4 anos. “Em conversa com o Maestro decidimos formar um grupo para assumir os destinos da Filarmónica, até porque, uma vez que tínhamos uma sede nova, era preciso impulsionar musicalmente a Unânime” – explica o presidente daquela instituição centenária, que continua dizendo que “esta é uma data muito importante quer para a filarmónica quer para a freguesia. Passam pela nossa escola centenas de jovens, e não é só uma escola de música, mas uma escola para a vida.”
O grande projecto desta direcção é levar a banda ao Concurso Internacional de Bandas em Vila Franca.

Dificuldades
Instado a pronunciar-se sobre o que faz falta na Sociedade Filarmónica Unânime Praiense, Ruben Silva revelou ao TI que, “as nossas dificuldades passam sempre pelas verbas. O instrumental é a minha maior preocupação, pois é o que sofre uma degradação mais rápida. Nos últimos anos foi feito um esforço a esse nível mas é sempre necessário ter material em condições.”
Instrumental e fardamento são duas coisas que esta filarmónica precisa sempre. De acordo com o seu presidente “os elementos da Unânime são maioritariamente jovens, logo estão sempre a crescer, o que implica uma mudança de fardamento mais frequente e isso implica, por sua vez, verbas”.
Ludgero Silva frisa ainda que “tudo faz falta. As tocatas são poucas e temos recorrido a todos os subsídios que nos são possíveis”.

Deslocação aos Estados Unidos
Tribuna das Ilhas conversou com Ruben Silva, Director Artístico da Unânime Praiense que se mostrou muito satisfeito com a forma como o Quinteto foi recebido por terras do Tio Sam, “actuámos quatro vezes e tivemos a preocupação de levar aos emigrantes música açoriana. Infelizmente não existe repertório instrumentado para este tipo de grupo, daí a que tenha que ter arranjado algumas peças. Outras houve que fui o compositor e outras ainda que tive que adaptar. Acho que se vamos representar a nossa Região, nada melhor do que a nossa música para mostrar o nosso valor. Também executamos grandes clássicos, mas damos prioridade ao regional”.
Ruben Silva explicou ainda ao nosso Semanário que “o sentimento da saudade é notório na cara das pessoas... recebem-nos muito bem porque de certo modo levamos um pouco dos Açores a eles, e muitas vezes, sentem mais isto do que nós próprios”.
O Quinteto, composto por flauta, oboé, clarinete, trompa e clarinete baixo foi formado já neste ano de 2007, com o objectivo de participar no Encontrão do Inatel. “Uma vez que estava planeada uma deslocação aos EUA e que era muito complicado, quer logística, quer financeiramente fazer deslocar toda a filarmónica, decidimos seguir com o Quinteto porque é importante mostrar a evolução da Banda e o trabalho que temos vindo a realizar” – frisa o maestro.
Ruben Silva é o responsável por toda a parte artística da Unânime Praiense. Para este jovem “é fácil coordenar todo este trabalho porque cada secção tem um director que me ajuda. Cabe-me a mim preparar os ensaios e repertórios e assim se consegue fazer as coisas, porque eu sozinho não conseguiria.”
Com apenas 28 anos faz da Unânime Praiense a sua segunda casa, muitas vezes a primeira... entrou para a banda porque já seu pai trazia no coração a SFUP e cedo lhe nasceu a vontade de tocar trompete. Fez o percurso normal na filarmónica e, simultaneamente ingressou o Conservatório Regional da Horta onde acabou o curso de trompete (ver caixa).
Tem vários projectos na manga, mas que classifica de “projectos a médio-longo prazo, pois existem bases que tem que ser criadas primeiro. Estamos a trabalhar nesse sentido, até porque sabemos que no meio onde vivemos não é fácil levar um projecto avante, sobretudo por falta de verbas. Penso que um marco importante na evolução da banda seria a participação num concurso. Era bom para a banda e para os músicos para que pudessem ter contacto com outras realidades.”
Ruben Silva frisa ainda que “atendendo ao historial da banda e toda a sua intervenção na sociedade não podemos pôr de parte a responsabilidade que temos para com a população.”
Questionado sobre a relação entre a população e a filarmónica, Ruben Silva diz que “há dez anos atrás era muito pior... precisa nunca esquecer que, uma banda para fazer boa música tem que ter condições para tocar. Se vamos para uma festa e não temos um palco para tocar é claro que não podemos ter música de grande qualidade... é preciso que as pessoas que organizam as festas tenham em mente que nós precisamos de condições e um palco é o mínimo exigível.”

O Maestro
Iniciou os seus estudos musicais em Trompete na Escola de Música da Sociedade Filarmónica Unânime Praiense, estreando-se a tocar em Maio de 1990. No mesmo ano começou a frequentar o Conservatório Regional da Horta, tendo como professores de Trompete Fabrizio Nazaretti e mais tarde Yuri Pavtchinsk.
Em 1991 e 1992 participou em Acções de Formação para Executantes de Bandas de Música Civis que decorreram nas ilhas de São Miguel, Faial e Pico, ministradas pelos professores Nelson Rocha (trompete), José Augusto (trompete) e Emílio Coutinho (trombone) do Grupo de Metais de Lisboa.
Participou em estágios da Orquestra Sinfónica Juvenil dirigida pelo Maestro Christopher Bochmann, realizados nas ilhas do Faial e Pico, em 1994, nas ilhas da Graciosa e São Jorge em 1995 e na ilha da Madeira em 1996.
Em 1996 integrou a Orquestra de Música Ligeira da Câmara Municipal da Horta onde permaneceu até 2002.
Em 1999 concluiu o Curso Complementar de Trompete no Conservatório Regional da Horta e no ano seguinte participou no I Encontro Regional de Solistas no Teatro Angrense, na ilha Terceira.
Em 1999 e 2000 participou no Workshop de Jazz e Música Improvisada ministrado por Pedro Madaleno, Yuri Daniel e Vicky.
Em Dezembro de 2004 participou no IV Workshop de Direcção de Banda promovido pela Sociedade Instrução Musical de Porto Salvo ministrado pelo Maestro Délio Gonçalves e Professor de Direcção de Banda do Conservatório de Masstricht da Holanda, Jo Conjaerts.
Em Setembro de 2005 participou no Iº Curso de Iniciação e Aperfeiçoamento em Direcção de Banda, organizado pela Sociedade Filarmónica Unânime Praiense, leccionado pelo Maestro Délio Gonçalves, tendo repetido essa esperiencia em 2006 tendo como professores o Maestro Délio Gonçalves e o Maestro Jo Conjaerts.
Desde 2001, assumiu a Direcção Artística da Tuna e da Banda da Sociedade Filarmónica Unânime Praiense bem como a Coordenação da Escola de Música desta Sociedade.


Escola de Música
A escola de música é o pilar da filarmónica. Quer o Maestro, quer o presidente da Direcção consideram que “atendendo à nossa realidade insular, em que os jovens a partir de certa idade vão para fora da ilha estudar, é importante termos um núcleo de formação que supere essas faltas” – sublinha Ruben Silva.
Este ano estão a decorrer na Unânime dois cursos: um para instrumentos de cordas: bandolins e violão, e outro de instrumentos de sopro e percussão. Os alunos da escola de música tem idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos mas, de acordo com o Maestro, “gostávamos de alargar as idades e de abrir um curso para crianças a partir dos 2 anos. Este curso será de iniciação musical e pretenderá acima de tudo, desenvolver sensibilidade rítmica e audição entre outros aspectos. Estamos a tentar arranjar um formador específico.”
O presidente da Direcção


Paulo Gaspar – o formador
Nasceu na Azambuja em 1970 e iniciou os seus estudos musicais no Centro Cultural Azambujense com 8 anos de idade. Em 1984 e 1985 frequentou os cursos de férias para jovens músicos promovidos pelo INATEL e em 1986 foi um dos elementos fundadores da Banda Escola Juvenil do Concelho da Azambuja.
Integrou a Orquestra Portuguesa da Juventude em 1987 e em 1989 ingressou na Banda da Armada onde desempenha funções de professor e1.º clarinete – solista. É o clarinetista dos Dixie Gang, cujo primeiro cd foi lançado em 1999 e o segundo em 2006.
Foi elemento dos Ensemble Clarinete Modus (1992-1999), da Orquestra de Clarinetes José Canongia. Em 1992 formou um Duo com a pianista Ana Cristina Bernardo que se mantém em actividade desde essa altura, tendo realizado recitais um pouco por todo o país. Em 1994 em conjunto com o seu professor de clarinete, Manuel Jerónimo formou um duo de clarinetes que realizou diversos concertos.
Já em 1999 formou um quarteto de clarinetes baixos – Gravitis – com o qual se apresentou em Metz (França). Também nesse ano nasceu o Quinteto Ruben Alves que representou Portugal no Concurso de Jazz de Avignon em 2001.
Enquanto freelancer tem colaborado com músicos como Sérgio Azevedo, Vitorino, Paco Bandeira, José Mário Branco, Jorge Palma, António Chaínho, Laurent Filipe, Tomás Pimentel, Sérgio Godinho, Luís Bragança Gil, Daniel Schvets, Rodrigo Leão, Manuel Paulo, João Gil, entre outros.
Colaborou com várias instituições, sendo de destacar a colaboração a solo com a Companhia Nacional de Bailado e a Orquestra Metropolitana de Lisboa no Teatro Nacional de São Carlos em 1999.
Leccionou a disciplina de clarinete nos Conservatórios Regionais de Loures e Setúbal e é, desde 1991, professor de clarinete na Escola de Jazz do Hot Club de Portugal. Tem sido convidado a realizar masterclasses em várias instituições.
Foi aluno da Escola de Música do Conservatório Nacional e da Escola de Jazz do Hot Club de Portugal. Concluiu a licenciatura em clarinete na Escola Superior de Música de Lisboa e o Mestrado em Artes Musicais na Universidade Nova de Lisboa.


História
A Sociedade Filarmónica “Unânime Praiense” da Freguesia da Praia do Almoxarife, Ilha do Faial, nasceu a 3 de Outubro de 1881, na sequência de importante movimento cultural surgido nesta Ilha nas últimas décadas do século XIX.
Foi seu fundador o Cónego Silva Reis, pároco de então, da dita freguesia, e seu primeiro regente João António que, à frente de 16 músicos abrilhantava, em 3 de Outubro de 1881, a procissão da Senhora do Rosário, desde então sua Padroeira.
Os primeiros 15 anos de vida decorreram cheios de entusiasmo e progresso, até que, na festa da Padroeira de 1896, os tocadores residentes nos sítios da Lomba e do Chão Frio, levaram os respectivos instrumentos e deram conhecimento aos residentes da Praia na formação de uma nova filarmónica.
Ficou então a existir na freguesia da Praia do Almoxarife duas filarmónicas: a “Unânime Praiense”, dirigida por Tomás Francisco, com sede na Praia, no império junto à Igreja, e a “Recreio Praiense”, dirigida por Veríssimo dos Santos, com sede no Caminho do Meio, numa casa de abegoaria, ainda hoje existente.
Esta divisão; (bairrista, política...) alimentou-se por vários anos, em parte devido ao tipo de povoamento da freguesia, disperso por duas zonas habitacionais: uma no litoral, a Praia, e outra no interior, o Chão Frio.
A rivalidade, mesmo a nível musical, chegava ao ponto de os da Praia apelidarem de “ rocas” aos do Chão Frio e estes, de “garajaus” aos da Praia.
Felizmente, a voz e a inteligência do pároco Silva Reis, fazer-se ouvir, e, em fins de 1900, extinguiu-se a “Recreio Praiense”, regressando alguns dos seus músicos principais, com Manuel dos Santos Pinheiro e José Pinheiro da Silva à “Unânime Praiense”.
Pouco depois, como consequência desta reconciliação, e dada à exiguidade das instalações no Império, onde já não cabiam todos os músicos, a “Unânime Praiense” transfere a sua sede para o Caminho do Meio.
Em 1930, atravessando uma grave crise – com falta de instrumentos e componentes – é reorganizada pelo exímio clarinestista, Manuel Veríssimo dos Santos, regressado dos Estados Unidos – para onde havia emigrado e efectuado estudos superiores de música, chegando a profissional da Orquestra Sinfónica de Chicago e professor do Conservatório desta cidade, - e do seu dedicado director Isauro Oliveira Fraião, que, a expensas suas, adquiriu os instrumentos necessários, reclamados pelo Maestro.
Veríssimo dos Santos demora-se então algum tempo no Faial, onde fez escola, formando uma Orquestra Filarmonia, com os melhores amadores do Faial e Pico, dando assim a conhecer ao público destas duas ilhas obras clássicas nunca dantes
ouvidas.
Da sua escola, na Praia do Almoxarife, sobressaem um grupo de jovens clarinetistas que haviam de ser, mais tarde, os pilares da Unânime Praiense. São eles: Alberto Ávila de Vargas, Manuel dos Santos Pinheiro Jr., Mário Mariante, José Joaquim e outros.
Em 1936 a “Unânime Praiense” começa a dar mostras de uma grande pujança musical, apresentando-se na cidade da Horta, no programa “Serões de Arte”, organizado pelo “Salão Éden”, com a sua Filarmónica, um Grupo de Música de Câmara, integrando ao piano Maria Helena Vargas, e uma “Tuna Bandolisnística” vibrantemente aplaudida pelo público hortense. (in “Correio da Horta”, de 12-05-36).
Em 1938, assume a direcção artística da “Unânime Praiense” Alberto Ávila de Vargas, regente de grande sensibilidade musical, capacidade de trabalho e dinamismo, que soube, de maneira brilhante, dar continuidade aos ensinamentos do Maestro Veríssimo.
Em 1946, os Praienses apresentam também em público, um “Coro Misto”, com cerca de 40 figuras, sob a regência de Manuel Gaudêncio, que impressiona vivamente os hortenses. (in Telégrafo de 4-06-46, “Rui Barbo”, e Correio da Horta de 12-05-48).
Em 1955, a Filarmónica desloca-se a Angra do Heroísmo onde merece da critica terceirense os maiores elogios. (in Diário Insular e União, de 12-08-55, testemunhos de Henrique Borba, Alberto Cunha, Raul Coelho, Diamantino e Álvaro Lunet).
Em 1959, sob a regência de Alberto Vargas, participa no “I Grande Concurso Nacional de Filarmónicas e Bandas Civis” da FNAT, no escalão de 3ª. Categoria, ultrapassando na 1ª. Eliminatória, a nível Açores, 35 bandas e na 2ª. Eliminatória, a nível Continental, na cidade de Setúbal, em 1960, 24 bandas. Apurada para a Final, que viria a realizar em Lisboa, no Pavilhão dos Desportos, em 21-09-60, obtém o prémio do 2º. Lugar Nacional .
Regressada de Lisboa, uma “onda de entusiasmo e orgulho” invade todos os praienses e muitos hortenses, que decidem dar início ao projecto de construção de uma nova sede mais condigna com o nome e prestígio alcançado.
Iniciada em 1963, foi inaugurada em 8-07-65, pelo então Ministro das Obras Públicas, Engº. Arantes e Oliveira, a sua actual sede, sita no Caminho do Meio, nº. 12, Praia do Almoxarife.
A partir de agora e para além da sua actividade musical, a Sociedade Filarmónica Unânime Praiense vem desenvolvendo grande actividade com espectáculos de teatro, cinema, serões dançantes, reuniões sociais e políticas.
Mas é a sua Filarmónica e a sua Tuna que são constantemente reclamadas para actuações de representação a nível Ilha e Região, especialmente pelas colónias de emigrantes faialenses dos Estados Unidos da América.
Em 1990, a convite da Região de Turismo de São Mamede, distrito de Portalegre, e apoiada pela Secretaria Regional do Turismo, representa os Açores no “2.º Grande Festival de Bandas Filarmónicas do Alto Alentejo” que decorreu em Castelo de Vide, Marvão e Gavião.
Em Agosto de 1997, desloca-se novamente aos Estados Unidos, Nova Inglaterra, onde participa nas “Grandes Festas do Espirito Santo”, em Fall Rivel, sendo uma das duas Bandas escolhidas para a execução dos hinos na sessão oficial de encerramento em “Vénus de Milo”. Efectua ainda uma série de concertos para os nossos emigrantes nas cidades de New Bedford, East Providence, Pawtucket, Camberland e West Warwick.
Em 1999, é convidada pela Presidência do Governo Regional, a abrilhantar na “Sociedade Amor da Pátria”, na cidade da Horta, as comemorações oficiais do “Dia da Autonomia”, executando os hinos Nacional e Regional.
A Tuna Bandolinistica, muito requisitada para abrilhantar os serões culturais da cidade da Horta, e receber grupos turísticos, foi premiada com o Primeiro Prémio, no Concurso Distrital de Tunas realizado na cidade da Horta, pela ex-Junta Geral do Distrito, em 1962.
Em 1977, acompanhou a Filarmónica na sua deslocação aos Estados Unidos da América, sendo também integrada, com várias actuações no Estado da Califórnia, na “Semana das Comunidades”.
Em 1982 e 1993, abrilhantou o “Dia dos Açores” no Festival Gastronómico de Santarém, a convite da Secretaria Regional do Turismo, tendo feito várias actuações com relevo para os serões culturais na Casa dos Açores em Lisboa.
Em 1991, participou nas Festividades da Semana Académica da Universidade dos Açores , em Angra do Heroísmo e Praia da Vitória.
Em 1995, foi integrada na Temporada Musical da D.R.A.C. dando concertos no Faial e Pico.

Condecorações:
Membro Honorário da Ordem de Benemerência, por Alvará de Sua Excelência o Presidente da República, em 27 de Outubro de 1981.
Membro Honorário da “Sociedade Filarmónica Amizade de Alcácer do Sal”, por deliberação a 27.08.60, da Direcção desta Sociedade.
Membro Honorário da “Sociedade Filarmónica Lira Fraternal Calhetense” da Calheta do Nesquim, Pico, por deliberação a 20.09.93, da Direcção desta Sociedade.
Em Outubro de 1985, assume a regência da “Unânime Praiense” José Amorim Faria de Carvalho, terminando as mesmas funções por vontade do próprio, em 28 de Maio de 2001.
Sobre a sua direcção foram reorganizadas as Escolas de Música, sopros e cordas.
Abalada pelo sismo de 9 de Julho de 1998, que destruiu parte da Ilha do Faial, estão os Praienses empenhados na reconstrução da sua sede, que projectam ser ainda um espaço mais aberto a toda a freguesia, com melhores condições para todos aqueles que, após o seu dia de trabalho encontram disposição e vontade para dedicar o seu tempo à arte e à cultura.
Em Agosto de 1999 a Unânime Praiense faz um intercâmbio com a banda “Musikverein” de Waldstetten, Alemanha, onde as duas em conjunto actuaram nas festas da Semana do Mar e também na ilha do Pico efectuando um concerto nas festividades do Senhor Bom Jesus.
Em Agosto de 2000 a Unânime Praiense desloca-se a Waldstetten, Alemanha, onde efectuou alguns concertos em conjunto com a banda “Musikverein”.
Em Maio de 2001 assume a direcção artística da Unânime Praiense o jovem Ruben Manuel Sousa da Silva tendo a seu cargo a regência da filarmónica, hoje frequentada por cerca de 70 executantes.




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