“Palavras, Sons e Movimento – O Uruguai nos Açores”

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A Direcção Regional das Comunidades, da Presidência do Governo Regional dos Açores promoveu entre 15 e 20 de Novembro o evento “ Palavras, Sons e Movimento – o Uruguai nos Açores, nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Pico e Faial.
Esta iniciativa inseriu-se no âmbito de acção deste departamento do Governo Regional na diáspora e na divulgação dos laços históricos e culturais que unem os Açores ao Uruguai.
Com a realização deste evento, de acordo com informação da DRC, pretendeu-se dar a conhecer à sociedade açoriana o trabalho desenvolvido no Uruguai a nível cultural e académico, e em áreas como a história, a música e a dança.
Do programa deste iniciativa constaram conferências e espectáculos de dança com folclore uruguaiano e tango da Associatiacion Civil Los Azoreños.
"A Saga da Gente dos Açores na América do Sul" foi o nome de uma conferência proferida por Raquel Domínguez de Minetti e Manuela Techera Cardozo e abordou, sobretudo, a saga dos açorianos em procura de terras para trabalhar e viver, na América do sul, do Maranhão (Brasil), às terras da Coroa Espanhola (Uruguai e Argentina).
Manuela Techera Cardozo e Raquel Domínguez de Minetti apresentaram ainda "Os Descendentes daqueles Açorianos no Uruguai de Hoje", uma conversa sobre os descendentes de açorianos galgaram fronteiras e escreveram uma história de mestiçagem étnica.O Uruguai de hoje, uma mistura de muitos povos: os símbolos, a produção, a educação, etc.
“Os açoriano-descendentes que colonizaram o Sul do Rio Grande do Sul brasileiro e os territórios fronteiriços com o Uruguai” foi o nome da palestra de Washington Batista.
O Uruguai é um dos países mais pequenos do continente americano. Outrora, era apelidado a Suiça da América do Sul devido à prosperidade e à neutralidade que usufruía.
Durante a maior parte do séc. XX teve governos democráticos, um Estado-Providência generoso e um elevado nível de vida. Contudo, nestas últimas décadas, o Uruguai não tem sido excepção entre a generalidade das nações latino-americanas, com uma economia periclitante, greves, guerrilha urbana, governo militar, hiperinflação e violações dos direitos do Homem.
A prosperidade foi o resultado da riqueza do solo do Uruguai e do seu clima temperado. Nove décimos do território do país são propícios à agricultura, mas só 10% são cultivados. No resto das suas onduladas terras pastam manadas de gado bovino e rebanhos de ovinos.
Em 1903, José Batlle y Ordoñez assumiu a presidência deste país devastado pela guerra civil, por várias invasões – antes de se tornar independente da Espanha, em 1828 – e por uma guerra com o Paraguai. Durante o seu governo as exportações aumentaram muito, enriquecendo o país. Elas financiaram a instauração da democracia e a edificação do primeiro Estado-Providência do continente.
Esta prosperidade atraiu ao Uruguai numerosos imigrantes, principais responsáveis pela verdadeira revolução demográfica sofrida pelo país durante o séc. XIX. Até 1850, vieram sobretudo da Espanha, da Itália e da França. Em 1830, o Uruguai contava com 70 000 habitantes; em 1875, possuía 450 000 e, em 1900, tinha um milhão de habitantes; mas só durou até meados do séc. passado, altura em que se instalou a recessão. As receitas das exportações da carne, lã e couros começaram a diminuir a partir de 1945 e de 1960 em diante, foram poucos os anos em que se registou crescimento económico. Na década de 1960, a inflação atingiu a taxa anual de 50%, o nível de vida desceu e os Uruguaios deixaram de poder pagar as importações a que se tinham acostumado nos tempos de prosperidade.
O descontentamento provocou greves generalizadas e o aparecimento de um movimento de guerrilheiros urbanos, os Tupamaros, recrutados entre a juventude da classe média de Montevideu. Este movimento esquerdista, perfilhando ideias anarquistas, foi responsável, entre outros actos, por raptos de políticos e industriais para obtenção de resgates. A incapacidade demonstrada pelo Governo na luta contra os Tupamaros levou os militares a tomarem o poder em 1973.
O Uruguai ganhou nova fama como o país com o maior número de presos políticos per capita. Com efeito, em 1976, havia no país 4700 presos políticos.
Porém, o governo militar não conseguiu resolver a crise económica que foi, ainda, agravada pela recessão mundial. Em 1984, a inflação subira em flecha, o desemprego atingia mais de 15% e a dívida externa elevava-se a 5500 milhões de dólares.
Os militares, face a uma oposição generalizada, “lavaram as mãos” dos problemas do país. No meio de grande regozijo geral, 2 milhões de uruguaios foram às urnas em 1984, pondo termo a dois anos de ditadura militar e restauram a democracia no país. No entanto, poucos meses depois de terem entregue o poder ao presidente Júlio Sanguinetti (que governou entre 1985 e 1990), dirigente do Partido Colorado, de feição liberal, os militares faziam já ameaças veladas de um novo golpe, caso o governo civil perdesse o controle do país.
O Uruguai já foi comparado à Atenas antiga pelo flagrante paralelismo com uma cidade-Estado – uma grande urbe rodeada por um vasto rancho. Na realidade, metade dos mais de três milhões de habitantes do país vive na capital, Montevideu.
Os cerca de 200 mil agricultores do país alimentam esses mais de milhão e meio de habitantes de Montevideu, cultivando vinhas, pomares, arrozais, olivais e pomares de citrinos. O resto do país está entregue aos gaúchos (vaqueiros) que trabalham nas grandes estâncias (ranchos).
O Uruguai não tem ouro nem prata e, actualmente, dada a inexistência de jazidas de petróleo e gás natural, as outras fontes de energia assumiram grande importância, nomeadamente, as centrais hidroeléctricas em Palmar e Salto Grande.
Em 1991, o Uruguai foi país fundador e passou a integrar o Mercosul, mercado económico e aduaneiro do qual fazem parte também o Brasil, a Argentina e o Paraguai.
A qualidade de vida da maioria dos Uruguaios é uma das mais altas da América Latina.

Última prova do Regional de Motocross

A Pista do Capelo recebe no próximo sábado, apartir das 14h00, a última prova do Campeonato Regional de Motocross dos Açores.
Sandro Marques, Campeão Nacional de 2007 e o seu mecânico Pedro Almeida vão estar presentes no Faial, bem como o iniciado João Piloto.
Para além de ser a última prova do campeonato regional também é a última prova que a pista do Capelo recebe atendendo à sua localização dentro da Rede Natura. “A nova pista ainda não está pronta por isso a título excepcional vai ser no Capelo. Não se recorreu à pista da Caldeira porque não se consegue andar lá devido às características do terreno” – disse ao nosso jornal o piloto campeão regional em título Marco Garcia.
As inscrições à hora de fecho do nosso jornal ainda não tinham fechado, mas já estavam inscritos 12 pilotos de elite e 7 de iniciados.
Espera-se uma luta renhida entre Marco Garcia e Luís Raposo, e na classe de iniciados vai ser giro assistir à consagração de Bruno Serra e à última corrida de Micaela Benevides. M.J.S.

E já cá cantam os três pontos

O Fayal Sport venceu o Angrense por 3-2 no jogo deste fim-de-semana, no estádio da Alagoa.
O jogo ficou marcado logo nos vinte minutos iniciais que renderam três golos, e pelo derradeiro quarto-de-hora, em que foram apontados dois golos.
O Fayal Sport colocou-se em vantagem no primeiro lance ofensivo, quando aos três minutos Carlos Barbosa solicitou Sandro Paz que não desperdiçou.
Pedro Rodrigues foi o segundo a marcar, desta feita, volvidos que eram 14 minutos de jogo.
À passagem do minuto 19 foi a vez de Vitória, em jogada individual, reduzir a vantagem.
Só no final do segundo tempo a partida ganhou novo fôlego, e aos 85 minutos, na sequência de um contra-ataque, Carlos Silveira entrou pela esquerda e cruzou rasteiro para a emenda vitoriosa de Márcio.
Ao cair do pano o capitão Paulo Fraga aproveitou um ressalto e visou com êxito a baliza do Angrense, colocando o estádio da Alagoa em festa.


Ficha técnica
Árbitro: Rui Cabral (AF Ponta Delgada).
Auxiliares: Luís Cabral e Vasco Almeida.
Fayal Sport: Renato Capaz; Marco Anselmo, Paulo Fraga, Nelson Bettencourt e João Céu (Fernando Pacheco, 77); Orlando, Álvaro Silveira, João Pinhal e Sandro Paz (Cádio Dias, 80); Carlos Barbosa (Tiago Oliveira, 73) e Pedro Rodrigues.
Treinador: Manuel Monteiro.
Angrense: Delmindo; João Silveira, Gilberto, Ricardo e Nelson (Ivo, 79); Rui (Carlos Silveira, 65), Vitória, Ruben e Márcio; Magina e Tiago.
Treinador: Lino Inocêncio.
Ao intervalo: 2-1.
Marcador: Sandro Paz (3), Pedro Rodrigues (14), Vitória (19), Márcio (85) e Paulo Fraga (90+3).
Disciplina: cartão amarelo para Pedro Rodrigues (18), Marco Anselmo (29), Ricardo (89) e Paulo Fraga (90+3).

Restauro e/ou construção de dez botes e de uma lancha baleeira

O Governo dos Açores adjudicou a três construtores das ilhas Terceira e Pico o restauro e ou construção de 10 botes e de uma lancha baleeira, num investimento global de 355 mil euros comparticipado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu.
O recuperação do património associado à caça à baleia, uma actividade que durante décadas constitui importante fonte de rendimento nos Açores, integra-se no programa do Executivo de Carlos César de defesa e valorização do património arquitectónico e cultural da Região.
As intervenções agora adjudicadas fazem parte do projecto “Baleiaçor”, aprovado em Junho pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu.
Prevê-se a sua conclusão até meados de 2009, sendo os encargos respeitantes à execução do projecto repartidos pelos próximos dois anos.

Andebol - Faltou o quase…

O Sporting da Horta esteve quase, quase a levar de vencido o Sporting Clube de Portugal… mas faltou o quase, ou melhor… faltou um golo.
O início da segunda volta do campeonato da Liga de andebol não começou de feição para os faialenses que no confronto caseiro com os “leões” perderam por 28-29.
A falta de felicidade ajuda a explicar a sétima derrota dos comandados de Filipe Duque na prova, pois o Sporting da Horta até rubricou uma exibição interessante e em várias fases do encontro esteve perto de conseguir uma vantagem confortável.
No entanto, a maior experiência da turma de Alvalade foi valendo alguns pontos e, depois, a sorte que os da casa não tiveram acabou por levar os forasteiros ao triunfo.


Wolfgang não continua
O guarda-redes internacional Austríaco que treinava com equipa sénior de andebol desde o princípio deste mês, regressou ao seu país.
Face à impossibilidade de obtenção do certificado internacional para inscrição na LPA, o Sporting da Horta prescindiu dos serviços do guarda-redes Austríaco Wolfgang Filzwieser.

Novos cartões de informação de interesse turístico


Decorreu na passada segunda-feira a apresentação de Minicards direccionada para Hoteis, Residenciais e empreendimentos de Turismo em Espaço Rural, pela empresa MiniCards Maximum Azores.
Esta apresentação decorreu na Câmara do Comércio e Indústria da Horta, sob orientação de Carlos Armando Costa, proprietário da empresa.
Os Mini-Cards são cartões de informação de interesse turístico de pequena dimensão, tipo cartão de crédito, que os torna muito fáceis de transportar comparativamente com os volumosos folhetos tradicionais de informação turística.Este produto é hoje muito utilizado nos principais mercados turísticos como meio eficaz de promoção das empresas.De acordo com informações disponibilizadas durante esta sessão, este foi um projecto que nasceu nos Açores há menos de um ano, e que tem assumido especial relevo na Ilha Terceira.
Carlos Costa quer agora implementar este sistema publicitário nas ilhas do Triângulo e, posteriormente em São Miguel.
Este projecto é originário da Holanda e já está presente em mais de 35 países. Todas as empresas, quer publicitárias, quer as que acolhem os respectivos expositores, estão anunciadas na página internacional http://www.minicards.com/. Segundo o pioneiro, serão celebrados com as empresas interessadas contratos mensais (120 euros), semestrais (550 euros) ou anuais (850 euros) e a Minicards Maximum Azores compromete-se a conceber graficamente o cartão e a imprimir 10 mil exemplares.
Depois deste primeiro contacto com os empresários Carlos Costa vai visitar as várias empresas da ilha e as várias unidades hoteleiras para começar a alinhavar contractos por forma a que em Abril de 2008 no Faial já existam os expositores.
Os minicards têm um visual colorido e atractivo e são de fácil manuseamento devido às suas dimensões, tipo cartão de crédito.

“Mar interior” – o novo álbum de Fernando Goulart


“Na solidão comprazida do seu estúdio à Cônsul Dabney, Fernando Goulart entrega-se à música sem horário fixo e em permanente desassossego criativo. Homem de agudíssima sensibilidade, músico de exigência e do bom gosto, trabalha, de forma quase monástica, a gravação, a pós produção, a mistura e a masterização e, deste modo, vai acrescentando ao nosso pequeno mercado discográfico produtos de inegável qualidade” – Victor Rui Dores.
Fernando Goulart apresenta hoje, no Bar do Teatro, o seu primeiro álbum de instrumentais, intitulado de “Mar Interior”.
Nascido a 29 de Janeiro de 1954, na Calheta do Nesquim, na ilha do Pico, herdou de seu pai o talento musical e da mãe a sensibilidade artística.
Fez a sua iniciação musical no seio da Filarmónica Lira Fraternal Calhetense, tendo integrado também vários agrupamentos de baile. Corria o ano de 1980 quando começou a compor e a escrever letras, altura em que a sua canção “Horizonte de Mar” foi seleccionada a integrar o LP de antologia musical “Na Rota das Ilhas II”.
Foi um dos responsáveis pela Rádio Canal, a primeira rádio local na Ilha do Faial. Com os amigos Luís Neves, José Mário Lopes, João Luís Andrade e Luís Fraga forma o grupo Fernando Goulart e Amigos.
Já produziu mais de 30 projectos discográficos, e, de acordo ainda com o texto da capa escrito por Victor Rui Dores, “é com todos este percurso de vida e de música que Fernando Goulart chega ao ano de 2007 com este projecto discográfico sui generis e sem precedentes entre nós. Mar Interior é uma viagem musical íntima e intimista, através da qual se exprimem sentimentos, emoções e afectos e estados de alma. Entre a ilha e a viagem, o compositor navega sonhos e memórias porque sabe que só o sonho dá sentido à vida. O fio condutor destas manobras orquestrais é sempre viagem interior. Há aqui um imaginário, uma vibração, uma memória telúrica e uma capacidade evocativa que me agradam sobremaneira. E o resultado aí está: sonorizações impressionistas, atmosferas visuais, melodias autênticas, harmonias cavas e profundas, ritmos de marés e do bater do coração, toada intemporal e universal, ou seja, música de todos os tempos e de todos os lugares” – remata.
Tribuna das Ilhas conversou com o autor que nos referiu que “este álbum é fruto de uma ideia que já vinha sendo amadurecida há muito tempo. Tenho uma série de escritos que tinha pensado pôr em CD, as circunstâncias alteraram-se e acabei por fazer um CD de instrumentais.”
Instado a pronunciar-se sobre o significado que este CD assume, Fernando Goulart diz à nossa reportagem que “é a necessidade de dizer coisas, falar de sentimentos, de estados de alma, sem palavras…é um CD para quem o souber ouvir, não é uma descoberta imediata.””’Mar Interior’ porque no fundo todos temos um oceano lá dentro que não é fácil de descobrir, e eu parti à descoberta desse mar… que às vezes é calmo, outras vezes revolto e tempestuoso. Tem de tudo um pouco...”
Vão ser editados 500 CDS e “tenho escritos desde há cerca de 20 anos que numa fase posterior poderão eventualmente vir a ser editados”.

Derrama

De acordo com a lei n.º2 de 2007, datada de 15 de Janeiro, os municípios podem lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1.5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC). Sempre que os sujeitos passivos tenham estabelecimentos estáveis ou representações locais em mais de um município e matéria colectável superior a 5000€, o lucro tributável imputável à circunscrição de cada município é determinado pela proporção entre a massa salarial correspondente aos estabelecimentos que o sujeito passivo nele possua e a correspondente totalidade dos seus estabelecimentos situados em território nacional. A assembleia municipal pode deliberar lançar uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse os 150.000€.
A derrama como imposto acessório ou adicional segue o imposto principal ou base, daí que obedece ao mesmo regime que o imposto principal – IRC – por isso, não constitui um custo para efeitos fiscais.
Lucro tributável (prejuízo fiscal) é a quantia a pagar correntemente de impostos respectivamente ao lucro tributável de um período.

Maria José Silva

A Câmara Municipal da Horta deliberou iniciar a aplicação da Derrama e da Taxa de Protecção Civil no ano de 2008 sobre os lucros de 2007.
Depois de contestações por parte da Oposição e da Câmara do Comércio e Indústria da Horta, João Castro recuou na reunião de assembleia municipal da passada semana e decidiu apresentar em Dezembro próximo uma nova proposta relativa a estes dois impostos.
O PSD Faial acusou, conforme referimos na ocasião, a CMH de estar a dar aos faialenses como prenda de natal mais impostos. Sobre a derrama os sociais-democratas consideram que “o tecido económico faialense é reconhecidamente frágil e debate-se com os constrangimentos próprios das características do mercado onde está implementado e da conjuntura global e dificuldades com que o pais se depara. Assim a criação de mais um imposto é mais uma dificuldade que a Câmara Municipal cria às nossas empresas”.
A CCIH, por seu turno, reuniu com os empresários da ilha do Faial e, no final da reunião manifestou o seu descontentamento pela posição assumida pelo órgão executivo camarário. “Posição ainda mais preocupante, na medida em que foi tomada sem que a Associação representativa do sector empresarial, isto é, a Câmara do Comércio e Indústria da Horta tivesse sido auscultada” – frisou na ocasião Fernando Guerra.
A Câmara do Comércio frisa ainda que “a argumentação invocada pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal para aplicação deste imposto ­ “ajudar a realizar o investimento no Parque Empresarial da Horta” ­ não tolhe, na medida em que a aplicação desse imposto incidirá sobre todos os empresários da Ilha sujeitos a IRC, muitos dos quais não terão a sua localização no futuro Parque Empresarial da Horta.”
Na quarta-feira, dia 28 de Novembro, houve uma reunião alusiva ao DERRAMA na sede da CCIH, reunião essa que contou com a presença de cerca de cinco dezenas de empresários, presidente da Câmara Municipal e da Câmara do Comércio.
João Fernando Castro começou por assumir que efectivamente houve uma falta de comunicação entre CMH e CCIH, daí a sua intenção de promover essa reunião para dar a conhecer as missivas da autarquia.
De acordo com o presidente da Edilidade a aplicação desta derrama tem como principais objectivos aumentar as receitas do Município em cerca de 150 mil euros, que serão aplicados no: parque empresarial, Semana do Mar, Dezembro em Festa, Festa do Mundo Rural, Urbcom, Modernização Administrativa; Rede Viária, Ninho de Empresas, entre outros. ”Esta é uma medida legal, e que esperamos que o tecido empresarial tenha a percepção de que financiará totó um plano e orçamento e não em exclusivo o parque empresarial” – frisou João Castro.
Em termos práticos: 1500 euros de Derrama possibilitarão ao Município um investimento na ordem dos 46.000 euros e, seguindo a lógica das ideias; se a CMH auferir de 150 mil euros deste imposto, poderá ter um investimento no Concelho de cerca de 4.600.000 euros.
João Castro mostrou ainda que em cada 100 euros de lucro tributável (LT) as empresas pagarão 1,5 euros de derrama (no caso dos empresário que apresentem mais de 150mil euros de LT), ou 0.5 (as empresas com LT abaixo de 150 mil euros).
Os empresários tiveram ainda oportunidade de usar da palavra e de questionar o presidente sobre esta questão. E, daquilo que ouvimos, a opinião é unânime, a DERRAMA será positiva para o concelho, no entanto restam sempre algumas preocupações, nomeadamente no que concerne ao aumento de todas as outras despesas que têm subjacentes à sua actividade.
José Pedro, proprietário da ATRANS, frisou que “tudo isto podia ter sido evitado se tivessem começado por explicar a que se destinava este imposto. Não tenho nada contra, só não concordava com o fim a que se destinava a DERRAMA”.
Carlos Goulart da firma Teófilo SA focou também o factor surpresa com que a DERRAMA foi anunciada “devia ter havido uma comunicação à CCIH de que havia essa intenção. É um imposto legítimo que não vai obrigar ninguém a fechar a porta, mas os empresários têm dificuldades e esta é mais uma agravante.”
Tomás Duarte, da empresa Costa & Martins afirmou estar “satisfeito por serem os empresários a juntar sinergias para fomentar o parque empresarial na ilha do Faial, no entanto, como gerir todos esses aumentos é que nos preocupa. Será que aumentando os nossos preços, no final o preço do “bolo” também vai aumentar?”.
Fernando Guerra frisou também que “os empresários também são capazes de multiplicar os seus negócios através dos vários programas de incentivo existentes, o que há que estanhar é que não se faça uma análise da realidade, como seja o aumento das taxas de juro, do petróleo, entre outros aspectos. Por que a mim, enquanto empresário, o 1.5% da DERRAMA faz me falta, porque, convenhamos, ninguém abre um negócio para ter lucro de 1000 euros.”
Depois desta reunião com a Autarquia os empresários reuniram para uma tomada de posição que será dada a conhecer antes da Assembleia-geral da CMH do próximo mês de Dezembro.










Rotary Club da Horta - Homenagem ao profissional

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Integrado no seu programa de actividades para o presente ano rotário, vai o Rotary Club da Horta homenagear, hoje, sexta-feira, dia 23 de Outubro pelas 21:00 Horas no Centro do Mar, o Departamento de Oceanografia e Pescas, pelos serviços prestados em prol da investigação e divulgação cientificas.
A sessão pública está aberta a toda a população em geral. Consta de uma palestra e da entrega de um objecto com os símbolos do Rotary como testemunho desta homenagem.
A sessão encerrará com um momento musical composto pelo Duo Hugo e Duarte.

“CÂMARA DÁ PRENDA DE NATAL AOS FAIALENSES – MAIS IMPOSTOS”

de estar a dar aos faialenses mais dois impostos para pagarem – a taxa municipal de protecção civil e a derrama.
De acordo com comunicado emitido por aquela entidade “a possibilidade das Autarquias locais criarem a taxa de protecção civil foi dada pelo Governo da República para as compensar dos custos que terão para suportar a criação das equipas de primeira intervenção previstas para o Continente. Ora, no Faial e segundo informações dadas em sede de Câmara, não se prevê criar nenhuma equipa daquela natureza. Por isso, a criação daquela taxa carece de uma justificação rigorosa. E quem vai pagar essa taxa tem o direito de saber onde vão ser aplicados as receitas resultantes da mesma. Não se cria mais uma taxa só porque é possível; é preciso fundamentá-la com um verdadeiro estudo técnico; é preciso especificar bem as razões de tal criação bem como demonstrar onde é que as receitas vão ser aplicadas. Para além disso, as taxas das autarquias locais só podem ser legalmente criadas após o respectivo regulamento ser aprovado pela Assembleia Municipal.”
No documento a que Tribuna das Ilhas teve acesso, o PSD faz referência ainda à derrama sobre as empresas sedeadas no Concelho que a CMH pretende implementar.
No entender daquela força política, “o tecido económico faialense é reconhecidamente frágil e debate-se com os constrangimentos próprios das características do mercado onde está implantado e da conjuntura global de dificuldades com que o país se depara. O desenvolvimento sustentado do Faial faz-se com empresas vivas, actuantes, dinamizadoras da economia, geradoras de riqueza e de emprego. Por isso, as políticas regionais e municipais devem procurar incentivar e apoiar, ou pelo menos não criar dificuldades ao tecido empresarial, para que ele cumpra cabalmente o seu papel numa sociedade que acredita na iniciativa privada. E se este é um princípio geral para qualquer contexto, muito mais verdadeiro é no contexto presente de dificuldades conjunturais acrescidas. Assim, a criação de mais um imposto – a derrama – é mais uma dificuldade que a Câmara Municipal cria às nossas empresas.”
Os sociais-democratas vão mais longe, afirmando que “consideramos mesmo esta medida para além de nefasta, imprudente e de efeitos que poderão ser perversos e dissuasores do investimento. Em primeiro lugar é aplicada numa altura em que se inicia um novo quadro comunitário de apoio onde se devia incentivar o investimento e não desmotivá-lo e retirar-lhe disponibilidade financeira para o reinvestimento. Em segundo lugar, como os Concelhos vizinhos, nomeadamente do Pico, não aplicam este imposto facilmente algumas empresas poderão alterar o seu domicílio fiscal para um Concelho onde não existe essa derrama. Bastará para tanto apenas algumas empresas alterarem o seu domicílio fiscal para anular o montante que a Câmara prevê arrecadar com esta derrama. Finalmente, é estranha a argumentação de que este imposto é o sobre o rendimento, logo não terá reflexos directos na actividade empresarial. Nada mais errado, pois é com empresas que têm rendimento que se cria riqueza e emprego e se promove em desenvolvimento sustentado. Usar também como fundamento para a criação deste imposto a construção do parque empresarial da Horta na zona industrial quando ainda não está pronto e nem todas as empresas irão para aquele espaço e as que vão pagarão (e ao que tudo indica bem) pelos respectivos lotes não nos parece adequado nem sequer respeitador do princípio do utilizador / pagador.”

Proposta sobre IMI

Os vereadores do Partido Social Democrata da Ilha do Faial entregaram na Câmara Municipal da Horta uma proposta relativa à ao Imposto Municipal de Imóveis.
De acordo com os sociais-democratas “existem algumas freguesias com grandes dificuldades para fixar novos agregados familiares e o centro urbano e histórico da cidade da Horta assiste a uma desertificação crescente e preocupante.”
“Compete também à Câmara Municipal da Horta encetar políticas capazes de contrariar aqueles fenómenos. Tem para isso diversos instrumentos colocados à sua disposição pela legislação e outros que pode criar. O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é um desses instrumentos que pode e deve ser utilizado” – sublinha o PSD.
Os Vereadores do PSD propuseram uma diminuição da taxa do IMI em 20% para as famílias que residam no centro urbano e histórico da cidade como incentivo para que lá permaneçam.
Diminuir a taxa do IMI em 30% para as famílias que adquiram casa para se fixarem no centro urbano e histórico da cidade. Aumentar a taxa de IMI em 30% para os prédios devolutos situados no centro urbano e histórico da cidade. Diminuir a taxa do IMI em 30% para os novos agregados familiares que optem por se fixar nas freguesias da Ribeirinha, Salão, Cedros, Praia do Norte e Capelo (excluindo o Varadouro), foram outras das propostas apresentadas.


ENCONTRO DE PROFESSORES DE PORTUGUÊS DOS EUA E CANADÁ

O Presidente da Câmara Municipal da Horta em audiência, o Presidente e Vice-Presidente da Associação de Professores de Português dos Estados Unidos da América e Canadá, Dinis Borges e António Oliveira, e a Directora Regional das Comunidades, Alzira Silva.
Os representantes da associação apresentaram ao Presidente da Câmara o programa provisório do XVI Encontro de Professores de Português dos Estados Unidos e Canadá, previsto para 21 a 25 de Julho de 2008, na ilha do Faial, estendendo-se simultaneamente às ilhas do Pico e de São Jorge.
Este evento reunirá cerca de uma centena de docentes de língua e cultura portuguesas de vários níveis de ensino e professores de origem portuguesa que leccionam no ensino oficial americano.


A Gestão de Resíduos em Regiões Ultraperiféricas Insulares:

Decorre nos dias 3 e 4 de Dezembro próximos, no Barão Palace um workshop subordinado ao tema “A Gestão de Resíduos em Regiões Ultraperiféricas Insulares:
O desafio para os Açores”.
A promoção de uma política de gestão de resíduos eficaz e consentânea com os desafios que a Região Autónoma dos Açores enfrenta, requer a convergência dos interesses da Administração Regional, da Administração Local, das empresas públicas e privadas, das associações e organizações não governamentais.
Nesse sentido, foi elaborado o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA) que constituirá o instrumento normativo de referência para a gestão de resíduos nos Açores. Neste sentido, o Workshop “A gestão de resíduos regiões ultra-periféricas insulares: um desafio para os Açores”, que se realiza no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia, pretende constituir um fórum de reflexão sobre a temática da gestão de resíduos.
Este evento tem como principais objectivos específicos: Discutir a problemática e as políticas da gestão de resíduos no quadro das especificidades das ilhas e particularmente das Regiões Ultra-Periféricas; Debater aspectos económico-financeiros, de regulamentação e regime jurídico associados às actividades de gestão de resíduos; Apresentar conhecimentos e desenvolvimentos científicos, inovações, tecnologias e recursos disponíveis no âmbito da gestão de resíduos e promover o intercâmbio de experiências entre os profissionais do sector.
Este workshop destina-se a todos os profissionais do sector dos resíduos bem como a todos os interessados nesta matéria, como por exemplo, Administração Regional e Local, intervenientes ao nível da produção, planeamento, gestão e fiscalização de resíduos, profissionais da agricultura, pesca, indústria, comércio e serviços, professores, estudantes, etc.
De acordo com o programa, a primeira sessão será moderada pelo Director Regional do Ambiente, Frederico Cardigos, e intitula-se “A gestão de resíduos: Políticas e estratégias”.
De seguida falar-se-á de “A politica nacional para a gestão de resíduos”, pela Eng.ª Lurdes Carreira da Agência Portuguesa de Ambiente.
Joana Rodrigues (Valorambiente) apresenta “A gestão de resíduos na Região Autónoma da Madeira” e António Brito, da Universidade do Minho vem mostrar “O Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores”.
Depois do intervalo falar-se-á da “A gestão de resíduos na Comunidade Autónoma das Baleares” e “A gestão de resíduos na Comunidade Autónoma das Canárias”
O holandês Gé Groenenboom da Gicom - Composting Systems, vem demonstrar “Os sistemas de compostagem”.
A segunda sessão é denominada “ A gestão de resíduo: Experiências e perspectivas” e tem início com Dulce Pássaro, do Instituto Regulador de Águas e Resíduos, com a palestra “A defesa do interesse público e o sistema de regulação”.
Seguem-se António Branco (EGF) e Fernando Leite (LIPOR) que vem falar da “A experiência dos sistemas multimunicipais”, enquanto João Levy (Ecoserviços) fala sobre “ A experiência dos sistemas privados”. ”As oportunidades para a gestão de resíduos” é o título da terceira sessão deste workshop. Sob a moderação de António Brito, discutir-se-á “O sistema regional de incentivos”.
Sobre “O financiamento de projectos” vem falar Nuno Gil (Banco BES) e Pedro Santos (Agencia de Energia do Vale do Sousa) abordará “A aplicação de tarifários progressivos”.
O segundo dia de trabalhos será preenchido com “As tecnologias perante os desafios das zonas insulares”, moderado por Margarida Patrão Costa da Direcção Regional do Ambiente.
“ Valorização energética de resíduos, hidrogénio e combustíveis renováveis” por Mário Alves (Universidade dos Açores); “Inovação e valorização energética por biocombustiveis” por Pablo Kroff (Simbiente-AdP, Universidade do Minho); “Novos sistemas por vermicompostagem” com Pedro Mestre e João Completo (Lavoisier) e “A experiência de gestão de um tecnossistema de resíduos em São Miguel” de Luís Marinheiro (Hidurbe), são alguns dos temas a apresentar, bem como, “A evolução e tendência nos sistemas de contentorização de resíduos” por Rui Mão de Ferro (OTTO); “O Centro de processamento e valorização orgânica da ilha das Flores” de João Levy (Instituto Superior Técnico); “Os tecnossistemas no caso da ilha do Pico” por Paulo Monteiro (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto).
O workshop termina com uma Mesa-redonda e debate: “a implementação nos Açores: oportunidades e desafios”.

8.ª Assembleia do PCP Faial

Realizou-se no passado sábado a 8.ª Assembleia da Organização da Ilha do Faial do PCP.
De acordo com nota informativa enviada à nossa redacção, foi apreciado e discutido o documento preparatório da Conferência Nacional do PCP sobre Questões Económicas e Sociais que se realiza a 24 e 25 de Novembro no Seixal.
Para participarem, em representação da Organização do Faial na referida Conferência foi eleito como Delegado Efectivo Mário Serpa e como Delegado suplente Fernando Decq Motta.
A 8ª Assembleia discutiu a situação organizativa tendo aprovado uma Resolução sobre o trabalho organizativo, na qual se programa para além de muitos outros pontos, a renovação dos órgãos executivos de Direcção.
Foi ainda aprovada por unanimidade uma Moção sobre a situação política local actual na qual, entre outros aspectos, se encarrega a Comissão de Ilha do Faial de solicitar ao PS local uma reunião de balanço dos dois primeiros anos de mandato da gestão PS-CDU da Câmara da Horta.
Nesta Assembleia foi apresentada e aprovada uma Moção sobre as eleições 2008 para a ALRAA tendo definido como objectivo central a recuperação pela CDU do lugar de deputado pela ilha do Faial.
Finalmente a Assembleia elegeu os Órgãos de Direcção (Comissão de Ilha, Executivo,
Secretariado e Coordenador), em que foi eleito como Coordenador: Luís Bruno.
Encerrou os trabalhos o Coordenador Regional do PCP, Aníbal Pires que se congratulou com a forma participativa e construtiva como a Assembleia decorreu.

CÂMARA REALIZA GRANDE INTERVENÇÃO EM VIAS PÚBLI-CAS NOS FLAMENGOS

A Câmara Municipal da Horta está a realizar uma grande intervenção na rua do Farrobo, na freguesia dos Flamengos, que mudará, inevitavelmente, a circulação entre a rua do Atafoneiro e a Ponte dos Flamengos.
De acordo com nota informativa enviada à nossa redacção, o Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal da Horta visitaram na passada quarta-feira as obras actualmente em execução, acompanhadas pelos membros da Junta de Freguesia dos Flamengos.
A escavação, desaterro e suporte da estrada, no referido troço deu lugar, simultaneamente, ao seu realinhamento, só possível graças à deslocalização do Posto de Transformação eléctrica ali existente.
Esta intervenção, que incluiu igualmente a substituição da rede de águas, inclui a construção de passeios e a repavimentação do troço. Aproveitou-se a intervenção naquela zona para proceder também à limpeza do aqueduto que recolhe as águas do rua do Atafoneiro bem como para, através de delegação de competências, reconstruir muros que entestam com a via pública.
Na visita à freguesia dos Flamengos, o Presidente e Vice-Presidente da Câmara aproveitaram ainda para ver, no local, o andamento dos trabalhos de intervenção na rua da Praça, que, neste momento, já se estenderam até à Cruz do Bravo.
Na rua da Praça, a Câmara remodelou a rede de abastecimento de água e executou nova rede de drenagem de águas pluviais. Prevê igualmente a repavimentação e construção de passeios.

Novo livro de José Cunha de Lacerda – “Corolário Dramático Faialense”

Recebemos na nossa redacção a nova obra literária de José Cunha de Lacerda, intitulada “Corolário Dramático Faialense”.
De acordo com a dedicatória “este segundo livro vai pôr a claro a actividade do teatro nos Açores em que foram executantes os amadores faialenses no século passado, uma vez que nada se tinha escrito sobre o assunto”.
José Cunha de Lacerda nasceu em 1918 na freguesia da Conceição. Foi funcionário da Repartição de Finanças e da Direcção das Obras Públicas, mas ficou conhecido pelas suas funções no Hospital da Horta e, posteriormente na então Secretaria Regional do Turismo.
Em 2005 publicou o livro “Radiografias dos tempos e das pessoas”.

VULCÃO DOS CAPELINHOS NA HISTÓRIA DA RTP

A RTP lançou no passado dia 7 de Novembro, um livro intitulado “RTP 50 anos de história”, escrito pelo jornalista Vasco Hogan Teves que, no início da erupção do Vulcão dos Capelinhos, foi destacado para o Faial para cobrir os acontecimentos.
Esta obra, constituída por 431 páginas, não tem venda prevista, mas está disponível em versão integral, com o triplo da dimensão, em CD e em site criado na internet, através do portal do canal público.
No capítulo reservado às “emissões regulares”, Vasco Hogan Teves recorda a primeira grande reportagem exterior da RTP realizada junto aos Capelinhos. Para o jornalista, quer ele próprio quer o operador de imagem Carlos Tudela “foram os primeiros repórteres da RTP a jogarem a vida ao serviço da sua profissão, Carlos Tudela mais do que qualquer outro, na medida em que com a sua câmara de filmar desembarcou na ilha recém-nascida formada por escórias vulcânicas”.
Vasco Hogan Teves, que esteve em Setembro último na ilha do Faial, recorda a dificuldade no envio dos trabalhos realizados no Faial para Lisboa e o impacto que foi sobrevoar os Capelinhos a bordo de um PV2 da Força Aérea: “A câmara do Carlos Tudela recolheu, então, as primeiras imagens aéreas, impressionantes, se atendermos a que o piloto “furou”, com arrojo, a nuvem de vapor de água e de gazes (...)”.
Da Terceira atingiram o Faial por via marítima, a bordo de um patrulheiro da Marinha de Guerra “sob permanente temporal”, tendo encontrado já o farol parcialmente destruído e casas semi-soterradas pelas cinzas.
No ano seguinte, em 1958, a RTP destacou ainda uma equipa constituída por José António Ribeiro e Adriano Nazareth que permaneceram ao largo do Faial a captar o fenómeno. Essas imagens, acrescenta o autor, deram origem a um programa denominado “Um vulcão não pára a vida”.



Faltaram dois ao Sporting da Horta

Os bracarenses do ISAVE foram mais fortes que o Sporting Clube da Horta, tendo vencido o jogo por 25-23.
Na classificação, liderada pelo ABC, com 25 pontos, seguido do FC Porto, também com 25, do Belenenses, com 23, e do Benfica e do Madeira SAD, ambos com 22, o São Bernardo é sexto, com 21, e o Sporting sétimo, com 20.

Resultados (11.ª jornada):
- Quarta-feira (14 Nov):
Madeira SAD - Benfica, 31-29
FC Porto - Águas Santas, 30-21
- Sábado (17 Nov):
Sporting de Espinho - Belenenses, 18-38
ISAVE - Sporting da Horta, 25-23
- Domingo (18 Nov:
Sporting - São Bernardo, 25-28
Folga: ABC

Classificação:
1. ABC, 10 jogos/25 pontos
2. FC Porto, 10/25
3. Belenenses, 10/23
4. Benfica, 10/22
5. Madeira SAD, 10/22
6. S. Bernardo, 10/21
7. Sporting, 10/20
8. ISAVE, 10/17
9. Águas Santas, 10/17
10. Sp. Horta, 10/16
11. Sp. Espinho, 10/12

Programa da 12.ª jornada:
- Quarta-feira (21 Nov):
Sporting - Belenenses, 19:00
ISAVE - ABC, 21:00
- Sábado (24 Nov):
Sporting Espinho - São Bernardo, 17:00
Sporting - Sporting Horta, 21:30
- Domingo (25 Nov):
Madeira SAD - Águas Santas, 16:05
Folga: Benfica

DUQUE DE ÁVILA E BOLAMA HOMENAGEADO

A Academia das Ciências de Lisboa promoveu, no passado dia 5 de Novembro, uma sessão solene comemorativa do II centenário do nascimento do Duque de Ávila e Bolama, faialense que se notabilizou pelo exercício de cargos públicos e políticos no século XIX.
O Presidente da Câmara Municipal da Horta não pode estar presente em Lisboa, todavia, fez chegar, junto do Presidente da Academia, a sua satisfação pela realização da referida sessão, que engrandece, ainda mais as comemorações que tiveram início a 8 de Março, na ilha do Faial.
A sessão promovida pela Academia contou com a presença do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, sendo oradores o professor José Miguel Sardica, que versou “Os usos da Diplomacia. O Duque de Ávila e Bolama na Europa Cultural e Política do Século XIX”, José Luís Cardoso, que recordou “O contributo de António José de Ávila nos domínios da Estatística e das Finanças” e o jornalista António Valdemar, que versou a sua intervenção sobre “A presença de António José de Ávila na Academia de Ciências”.

Para além das comemorações que tiveram lugar este ano na cidade da Horta, teve ainda lugar, também em Março, na Casa dos Açores de Lisboa, uma sessão, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Horta. Na altura, José Miguel Sardica proferiu uma conferência, precedida do descerramento de um quadro do Duque de Ávila e Bolama, oferta do Município da Horta àquela instituição.
António José de Ávila, conde, marquês e Duque, foi um ilustre faialense que se destacou como Conselheiro de Estado Efectivo, Ministro de Estado, Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário ás cortes de Paris e Madrid e Par do Reino. Acumulou inúmeros cargos, sendo que, no âmbito da Academia de Ciências de Lisboa foi seu vice-presidente e presidente.
A Academia de Ciências de Lisboa é uma instituição portuguesa científica, de utilidade pública, cujo objectivo principal é o incentivo à investigação científica e à divulgação da cultura portuguesa.

Francisco Bacalhau tem mesmo que parar


Confirmou-se, através de exames médicos específicos, a lesão de Francisco Bacalhau ao joelho.
A lesão é ao nível do joelho direito, com rotura do ligamento cruzado anterior. Terá que ser sujeito a intervenção cirúrgica, prevendo-se um longo tempo recuperação.
Bacalhau, que se aleijou no jogo com o ABC, tem o joelho esquerdo em mau estado, mas como na Horta não existem serviços especializados em alguns serviços de saúde, teve de se deslocar ainda esta semana a Lisboa para fazer uma ressonância magnética.
Recorde-se que já no jogo em casa frente ao Porto o jogador se tinha lesionado, daí que esta lesão tenha vindo complicar as coisas.
Francisco Bacalhau, Lateral esquerdo, já foi várias vezes chamado à selecção nacional, foi considerado o melhor marcador na Liga - Época 2004/2005.
O lateral será operado no próximo dia 10 de Dezembro, no Porto, por José Carlos Noronha, seguindo-se um período de recuperação, dificilmente inferior a seis meses.

FESTA DE SANTA CECILIA

Realizou-se no passado dia 18 de Novembro na igreja Matriz do Santíssimo Salvador, cidade da Horta, a festa em honra de Santa Cecília, Padroeira dos Músicos.
Festivais de bandas filarmónicas, grupos folclóricos e corais marcaram a semana de festividades que culminou com uma missa solenizada com sacerdotes de toda a ilha.
A cidade da Horta encheu-se com os sons das bandas filarmónicas e grupos folclóricos da ilha, bem como a Igreja Matriz vibrou com as vozes harmoniosas do grande grupo coral formado para esta celebração.

Junta da Feteira cria Dia da Freguesia

A Junta de Freguesia da Feteira, presidida pelo social-democrata Eduardo Pereira já tem instituído o Dia da Freguesia, que será celebrado pela primeira vez em 2008.
A data escolhida foi a segunda-feira anterior ao domingo da festa de Nossa Senhora de Lourdes, que ocorre no último fim-de-semana de Agosto.
De acordo com um comunicado enviado à nossa redacção, a proposta foi aprovada por unanimidade na reunião da Assembleia de Freguesia, realizada no dia 28 de Setembro último.
O Dia da Feteira foi escolhido com base na heráldica, que representa o que de mais importante há na Freguesia: Nossa Senhora de Lourdes, padroeira, e o orago, dedicado ao Divino Espírito Santo. Atendendo a esse facto, esta data teria de estar relacionada com os dois, pelo que a melhor é sem dúvida a segunda-feira anterior ao domingo da festa da Senhora de Lourdes, já que no domingo precedente ocorre a festividade do último império da freguesia e no domingo seguinte realiza-se a solenidade da padroeira.
Registe-se que a Feteira tem sete impérios dedicados ao Espírito Santo, o que significa que o orago é invocado outras tantas vezes por ano nesta localidade.
Este é um Dia que a Junta considera de suma importância na medida em que permite falar sobre a Feteira em todas as suas vertentes, elevando o nome da freguesia. Além disso, constituirá um momento único para homenagear pessoas ou instituições que se tenham distinguido pelo seu percurso e/ou engrandecimento desta localidade.
O Dia da Freguesia é, também, uma oportunidade para a população local se unir à volta dos problemas e anseios da sua localidade, participando activamente nas actividades a realizar.
O facto de se realizar no Verão permite que muitos dos nossos emigrantes se possam associar às comemorações, contribuindo para o brilhantismo de uma festa que é dos feteirenses e para os feteirenses.


Subsecretário regional das Pescas defende utilização sustentável do mar


Na sessão de lançamento, na Horta, do carimbo filatélico alusivo ao Dia Nacional do Mar, a que presidiu em representação do presidente do Governo dos Açores, Marcelo Pamplona felicitou os CTT-Portugal pelo facto da empresa ter associado a Região à "valorização deste Dia Nacional do Mar, com a evocação do bote baleeiro que constitui um marco de identificação da nossa açorianidade".
"A utilização do Mar deve ser feita de um modo sustentável, através de uma política integrada que tenha em conta o crescimento económico, a competitividade, o emprego, a protecção do ambiente e a segurança", afirmou, o subsecretário regional das Pescas.
O governante enalteceu a importância que a caça à baleia teve para os açorianos, saudando a decisão de lançamento de um carimbo comemorativo que evoca o nosso bote baleeiro, um tipo de embarcação que, “ano após ano, ganha uma importância primordial no panorama desportivo, turístico e cultural da Região e que se constitui como um autêntico monumento da arte de balear e a imagem viva da baleação na nossa Região".
Marcelo Pamplona aproveitou o momento para lembrar que "os Açores foram das primeiras regiões a cumprirem a moratória que instituiu a proibição da caça comercial da baleia, que vigora em Portugal desde 1986, tendo colocado um ponto final numa actividade secular que contribuiu de forma enriquecedora para a história das ilhas e para a relação destas com o mar e com o exterior".
O governante sublinhou que "a aposta do Executivo na recuperação das antigas fábricas que serviram de pólos de desenvolvimento económico da Região, como foi o caso do Centro do Mar, onde decorreu esta cerimónia, permitiu perpetuar a memória de uma actividade que faz parte da nossa história marítima e que nos permite testemunhar a ligação profunda que os açorianos sempre tiveram com o mar".
Destacou o empenho do Governo no apoio concedido à perpetuação destas memórias, através, nomeadamente, do financiamento à reconstrução dos botes baleeiros e da recuperação de todo este património marítimo e cultural impar no mundo.

Clube Naval da Horta - Plano e Orçamento para 2008 aprovado por unanimidade

Foram aprovados o Plano e Orçamento para o ano de 2008 por unanimidade na assembleia-geral realizada na passada semana no Salão/bar do Clube Naval da Horta.

De acordo com informação disponibilizada junto da página oficial do clube, a actual Direcção cumpre em 2008 o ultimo ano de mandato à frente dos destinos do Clube, situação que leva o elenco a apresentar um plano e orçamento de consolidação dos investimentos feitos nos últimos três anos.
“Esta consolidação passa naturalmente por criar mecanismos que garantam a continuidade dos projectos desenvolvidos até aqui de uma forma equilibrada, quer ao nível desportivo quer ao nível material. A sustentação do modelo preconizado pela actual Direcção até a esta data tem se revelado positivo, na medida em que se tem conseguido, apesar das deficientes e precárias instalações, introduzir inovação e aumento da prática desportivo” – frisam.
Neste particular, e como a Direcção do Clube tem vindo a referir, não se conhece qualquer desenvolvimento sobre a nova sede, situação que o elenco directivo estranha atendendo aos compromissos assumidos em 2005.
O Plano e Orçamento para o ano de 2008 volta a revelar um elevado numero de actividades nos vários âmbitos de actuação do Clube Naval da Horta, situação que se enquadra em projectos credíveis, já apresentados a diversas entidades, e que revelam preparação atempada das actividades a desenvolver no próximo ano.
Em traços gerais os objectivos para o ano de 2008, são objectivamente, o Clube Naval da Horta continuar a defender a importância de uma nova sede ou a remodelação da actual.
O aumento da prática desportiva na Vela Ligeira, é com este intuito que continuarão a desenvolver projectos que permitam captação de jovens, tais como o programa Nautiférias e diversas acções de divulgação.
Na recuperação do património baleeiro, o Clube Naval da Horta vai continuar a ser o principal dinamizador na recuperação deste património, tendo como base a candidatura aprovada em conjunto com a Direcção Regional da Cultura, a fundos do Governo Norueguês, pretendendo durante o ano de 2008, prevendo a conclusão integral da recuperação proposta, bem como a organização da 4ª Regata Internacional de Botes Baleeiros.
Ainda fazem parte do plano para o próximo ano e como não poderia deixar de ser a organização do Festival Náutico da Semana do Mar, da 20ª edição da Regata Atlantis Cup e das várias regatas internacionais programadas para o ano de 2008.
Um dos pontos altos também do próximo ano é a organização do Campeonato Nacional de Atuns em conjunto com a Associação Regional de Pesca Desportiva.
No mergulho, a organização do 4º Indoor de Apneia, 2º FaialSub e o 2º Campeonato Regional de Apneia.

BCA sorteia viagem às Seychelles

Este Natal, o BCA decidiu brindar os seus Clientes com duas promoções associadas aos seus cartões de crédito.
Assim, de 15 de Novembro a 31 de Dezembro de 2007, ao utilizarem os cartões de crédito Classic e Excellence, os Clientes do BCA habilitam-se a ganhar uma viagem às Seychelles, para duas pessoas, com estadia no luxuoso Le Meridien Barbarons Hotel, na idílica costa oeste de Mahé. O programa inclui passagem aérea Lisboa – Mahé – Lisboa, com a Air Seychelles, em classe económica (S), transfer, e 7 noites de alojamento no hotel Le Meridien Barbarons, em quarto duplo standard Garden View, em regime de alojamento e pequeno-almoço.
Para além disso, em Dezembro, todas as compras efectuadas com os Cartões de Crédito BCA valem milhas a dobrar no programa de passageiro frequente do Clube SATA. Ou seja, cada euro em compras passa a corresponder a duas milhas, ao contrário do que é habitual, ao longo do ano (1 euro=1 milha).

Açores isentos do preenchimento antecipado de documento de captura do atum

A Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT) decidiu isentar as embarcações dos Açores do preenchimento a bordo de documento de captura para o atum rabillo.
A decisão, assumida na vigésima reunião ordinária da organização que decorreu em Antaya, Turquia, acolhe uma proposta dos Açores, que estiveram representados no encontro pelo director regional das Pescas.
A captura do rabillo no Atlântico Leste e no Mediterrâneo constituiu o tema dominante da reunião, tendo a ICCAT adoptado a decisão de impor o preenchimento antecipado a bordo de um documento de captura em todas as embarcações licenciadas ou autorizadas a pescarem a espécie, de forma a que nenhum peixe, ou nenhum contingente de peixe, seja desembarcado sem este impresso devidamente preenchido e validado pelas autoridades.
Com esta medida, a organização pretende garantir uma rastreabilidade das capturas de rabillo, da pesca ao consumidor final.
No que respeita às embarcações dos Açores, e dado que a Região não dispõe de nenhuma embarcação licenciada para capturar especificamente o atum rabillo, dispondo, apenas, de licença para pescar a espécie como captura acessória, foi decidido isentar o arquipélago do preenchimento desse documento antecipadamente, tarefa que pode ser feira “à posteriori” e para capturas inferiores a uma tonelada ou a três peixes.
A proposta açoriana com esse objectivo recebeu, logo de início, o apoio da Grécia e do Chipre.
O encontro da ICCAT decidiu, também, agendar para o início do próximo ano, no Japão, uma reunião alargada a todos os parceiros da fileira do atum - comerciantes, armadores, proprietários de jaulas e administração - afim de sensibilizar todos os intervenientes sobre a forma de se implementar o plano de recuperação do rabillo.

Clube Naval da Horta no 46º Salão Náutico de Barcelona


Decorreu de 03 a 11 de Novembro em Barcelona o 46º Salão Náutico Internacional de Barcelona.
Mais uma vez o Clube Naval da Horta esteve presente neste certame que decorre no Recinto Gran Via com uma área total de 115.000 metros quadrados em exposições.
Neste espaço estiveram representados mais de 32 países com mais de 680 expositores bem como mais de 2100 embarcações dos vários tipos em exposição. A delegação do Clube Naval da Horta foi composta pelo vice-presidente e responsável pela Secção de Vela de Cruzeiro, Jorge Macedo e Altino Goulart o único português que participou na 1ª Edição da Regata Transatlântica Madrid - Ceuta - Horta, que se realizou no passado mês de Agosto.
Nesta presença no 46º Salão Náutico Internacional de Barcelona e com espaço próprio, estavão previstas várias reuniões de trabalho entre as quais com o presidente da Real Federação Madrilena de Vela.

NOVA PADARIA E PASTELARIA TRADICIONAL

Abriu no passado dia 01 de Outubro do corrente ano, a Padaria e Pastelaria Tradicional, situada na Canada D. Catarina, Salão, cujo proprietário é Marco Garcia, saloense que tem representado o Faial nas competições regionais e nacionais de MotoCross e Enduro, dedicando-se agora também à gestão e distribuição dos produtos confeccionados na padaria.
De acordo com informações a que tivemos acesso, este ramo despertou interesse a Marco Garcia porque, “para além de ser uma oportunidade de negócio, é uma área na qual a minha mãe possui alguma experiência e é reconhecida na freguesia e não só pela sua grande qualidade na confecção, desde há muitos anos, de diversos produtos de pastelaria, nomeadamente bolos de aniversário e casamentos, entre outros”.
Apesar do espaço já estar pronto desde o final do ano de 2005, só agora se reuniu todas as condições para da melhor forma responder a todos os novos clientes, que procuram um produto diferente.


Nesta padaria são produzidas carcaças, pão trigo caseiro grande, bolo de milho, pão de milho e massa sovada no tradicional forno a lenha.
A aceitação neste primeiro mês têm sido dentro das expectativas, para além da distribuição a nível de balcão a mesma foi alargada a outros pontos de venda tais como: Padaria Popular, Bico Doce e Casa do Triângulo, e encontra-se devidamente identificada, sempre que solicitada a distribuição também pode ser feita ao domicilio.
Os produtos mais procurados são o bolo de milho e a massa sovada, esta última apenas é produzida duas vezes por semana, embora possa ser confeccionada um maior número de vezes desde que haja encomendas suficientes, todos os outros produtos são produzidos diariamente.
Neste momento, para confeccionar estes produtos Marco Garcia conta com o apoio do padeiro César Moura e ajudante Maria Fátima Castro.
Marco Garcia tem como objectivo continuar a produzir um bom produto, que marque a diferença, e crescer de forma gradual para puder responder sempre às solicitações e aprender a fazer cada vez melhor. No futuro pretende crescer o espaço, para desta forma aumentar e diversificar a produção sempre numa vertente de produtos tradicionais.

A “Padaria e Pastelaria Tradicional” encontra-se aberta de segunda-feira a sábado das 08h00m às 20h00m. Aos feriados encontram-se abertos ao público das 08h00m às 13h00m.

Casa de Infância de Santo António - Uma casa de todos e para todos

Internato, creche, Jardim-de-infância, ensino básico, são as valências da Casa de Infância que tem como patrono Santo António. “Banco de talentos”, “Madrinha/Padrinho do coração”, e muitos mais são os projectos duma instituição centenária na nossa terra.

A Casa de Infância de Santo António lançou, recentemente, um projecto de voluntariado, intitulado de “Banco de Talentos”.
Este projecto, de acordo com Catarina Soares, presidente em exercício da Casa de Infância de Santo António, “pretende organizar as disponibilidades dos encarregados de educação e agregados familiares dos utentes da instituição, numa perspectiva de ser alargado a toda a comunidade.”
Em conversa com o Tribuna das Ilhas, a Direcção da Casa de Infância de Santo António, representada por Catarina Soares, Maria Elvira Naia e Carlos Serpa, disse-nos que “pretende-se que cada cidadão possa dizer à Casa de Infância que disponibilidade é que tem de oferecer um talento/competência e em que altura é que pode disponibilizar esse mesmo talento.”
Depois de recebidas as inscrições será feita uma compilação das mesmas para que quando houver necessidade delas sejam contactadas as pessoas.
De acordo com a Direcção, este projecto surge porque “sendo a Casa de Infância uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), depende para o seu funcionamento de acordos de cooperação que tem celebrados com o Instituto de Acção Social para as diversas valências e, infelizmente as verbas disponibilizadas não são suficientes para dinamizar todas as actividades que pretendemos.”
Aquela responsável prossegue dizendo “muitas vezes os pais dirigiam-se a nós a oferecer ajuda, e o que fizemos no fundo foi organizar essa disponibilidade”.
Este projecto foi dado a conhecer à comunidade no dia 11 de Outubro, e até à data já existiam 2 inscrições efectivadas e muitos pedidos de esclarecimento/informação.
Este é um voluntariado aberto à comunidade que engloba ainda uma “assessoria técnica aos órgãos de gestão da casa em áreas específicas”, complementa Maria Elvira Naia, que prossegue explicando que “já houve assessorias técnicas nas áreas jurídica, arquitectura e engenharia. Ora isso é benéfico porque os membros da direcção não tem formação em todas as áreas, nem a CISA tem disponibilidade financeira para poder contratar técnicos nessas áreas.”
A política seguida pela direcção da Casa de Infância de Santo António, bem como o seu projecto educativo, foram elaborados a pensar numa interacção com a comunidade.

Balanço ao mandato
A actual direcção termina o seu mandado agora no mês de Dezembro. Instados a pronunciar-se sobre estes três anos de actividade, os elementos da direcção fazem “um balanço muito positivo daquilo que se passou. Começámos com cinco elementos, infelizmente o presidente da direcção teve que sair por razões pessoais e de saúde. O secretário da direcção também teve que abandonar o cargo, volvidos que eram poucos meses de actividade” – explicam, e prosseguem dizendo “as coisas não acontecem num mês, tudo começou em Janeiro de 2005. Estas instituições, com a dinâmica e estrutura que temos faz falta que seja contemplado no quadro de pessoal que é acordado com o Instituto de Acção Social, a existência de um técnico coordenador, pois as direcções são constituídas por pessoas que têm os seus trabalhos, pelo que, o voluntariado começa aqui.”
A Direcção disse ainda que “no final de quase 3 anos de mandato a instituição está mais responsável em todas as suas valências”.
Carlos Serpa acrescentou que “ Sentia particular gosto em verificar o actual empenho dos funcionários no trabalho desenvolvido para a Instituição”
Questionados sobre uma possível recandidatura, os elementos da direcção são unânimes em afirmar que isso não deverá acontecer pois, “sendo este um trabalho de voluntariado, só possível com o apoio das entidades patronais de cada um, está na hora de virem outras pessoas continuar o trabalho iniciado. É também a forma de haver uma lufada de ar fresco. Mas não temos dúvidas de que os projectos vão continuar, até porque a Casa precisa deles para andar.”

Internato não vai terminar
Este mandato ficou marcado por várias adversidades que, com a colaboração do pessoal não docente, ficaram resolvidas, como é o exemplo da extinção da vaga de motorista e da saída da Congregação Religiosa que dava apoio à instituição na valência do lar. O pessoal civil assegurava o funcionamento diurno do internato e era a congregação que assegurava o funcionamento nocturno em regime de voluntariado. “Face a tudo isto tivemos que proceder a uma reestruturação do pessoal e, neste momento, temos ajudantes de lar a assegurar o funcionamento do internato durante 365 dias por ano, 24horas por dia” – explicam aqueles responsáveis, frisando ainda à nossa reportagem que “esta mudança tão grande só foi possível com a adaptação e sentido de responsabilidade das nossas funcionárias. Os elementos da direcção também estão a ajudar nesse sentido.”
Encerrar o Lar, como já aconteceu por exemplo com a Casa dos Gaiatos, nunca esteve em causa, como afirma a Direcção da Casa de Infância de Santo António, “o internato corresponde a uma necessidade da comunidade, pretendemos sim, reformular o conceito do actual sistema de internato. Desde Abril que temos mantido conversas com o Instituto de Acção Social no sentido reestruturar o internado. As instituições sem fins lucrativos têm que corresponder às necessidades da comunidade e nesta perspectiva do internato, às necessidades da região e até mesmo do país. Nós tínhamos um regulamento que correspondia a essas necessidades, designadamente no tipo de jovens que podiam entrar para a instituição, entretanto foram-se verificando outras lacunas, como seja a necessidade de acolher crianças com idades inferiores a 3 anos. Nós já fizemos esse acolhimento e por termos disponível uma casa que não está a ser ocupada com a capacidade máxima de dez crianças, vamos preparar-nos para acolher crianças de ambos os sexos até uma determinada idade”.
Com a saída da Congregação equaciona-se um projecto visando a autonomia das jovens, isto é, “atendendo a que algumas já atingiram a maioridade e outras estão quase, e tendo em conta que o seu projecto de vida é a autonomização, a ideia é haver um regulamento que permita uma fase de transição, durante a qual lhe serão atribuídas maiores responsabilidades para que quando saírem efectivamente da instituição estejam melhor preparadas para receber o mundo lá fora” – frisa Catarina Soares.

Verbas
Outra situação que foi focada na nossa entrevista prendeu-se com o rigor orçamental que, no entender da Direcção continuou o trabalho que tinha sido iniciado no final do mandato da anterior direcção, mas de uma forma mais premente e transparente, “que permite que se tenha regularizado a questão do pagamento das obras e por outro lado permite também que se possa avançar com a obra de recuperação do ginásio.”
A Casa de Infância de Santo António subsiste, como já referimos, com os apoios do Instituto de Acção Social. Para além disso tem sócios que ajudam com as suas quotas. No entanto, a Direcção apela a todos quantos queiram dar donativos, pois os mesmos são acompanhados de recibo para deduzir nos impostos. A tradicional festa de Santo António é outra das formas de angariar verbas, “os acordos de cooperação não contemplam algumas despesas que a Casa tem para funcionamento e são esses donativos e contribuições que se faz face a essas despesas que não são sequer elegíveis”.
Outro dos projectos que esta Casa tem está relacionado com o Banco Comercial dos Açores. Este projecto permite, com a abertura de contas bancárias para crianças, que o BCA se comprometa a adquirir material didáctico para a instituição no mesmo valor que foi utilizado na abertura da mesma.

Projecto educativo 2006/2009
O projecto educativo da Instituição denomina-se “Ser cidadão”.

De acordo com aquele documento, “as necessidades de articular princípios e conceitos, planificar acções e concretizar planos implica que se identifiquem os problemas e se definam objectivos e metas a atingir”.
Os objectivos deste projecto englobam várias áreas, e visam: consciencializar a Comunidade Educativa para a conservação e preservação do meio ambiente e recursos naturais com vista a formar cidadãos ecológicos. Com o intuito final de formar cidadãos democráticos e diminuir a conflituosidade entre alunos procurou-se estabelecer regras para uma melhor conduta social, isto também por forma a levar as crianças a saber distinguir o bom e o mau uso da liberdade, sempre tendo em conta relações de respeito, partilha, cooperação e civismo.
No âmbito da participação política e com a meta de formar cidadãos conscientes e responsáveis, este projecto educativo tem em linha de conta o estímulo na criança do respeito, amizade e solidariedade pelo outro. Conhecer as regras de intervenção durante um plenário, bem como, promover valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação de cidadãos conscientes e participativos na vida social, são outros dos objectivos. Dentro da mesma linha vão ser adoptadas estratégias no sentido de alertar as crianças para os perigos que a circulação rodoviária apresenta; incutir comportamentos defensivos enquanto peão; conhecer as regras de segurança dos passageiros e sensibilizar para as precauções especiais relacionadas com o transporte de crianças.
Por fim, o projecto educativo dá enfoque ao conhecimento sobre a forma de actuar perante uma catástrofe natural dentro da instituição e para isso vão dar a conhecer as regras de segurança do Plano de Emergência bem como do plano de evacuação da instituição.
Para que tudo isto se torne exequível foram delineadas linhas gerais de acção, que tem como estratégia a identificação e integração dos problemas, interesses e saberes da comunidade educativa no processo de desenvolvimento e gestão curricular; propostas de animação e intercâmbio local; animação pedagógica e educativa dos espaços envolventes; sensibilização para os problemas locais; abordagem de problemas actuais dos alunos e promoção de sessões de informação/formação para o desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional.

Creche - dos 3 meses aos 2 anos – 40 utentes
Jardim-de-infância - dos 3 aos 5 anos – 75 utentes
Escola Básica de 1.º ciclo – 6 aos 9 anos – 48 utentes
Lar Feminino – 1 aos 18 anos – 7 utentes
Associados pagantes – 299

Resgate leiteiro para promover “acentuada reestruturação” do sector

sexta-feira, 16 de novembro de 2007


Realizou-se na freguesia dos Cedros no passado dia 8 de Novembro, o Conselho Regional de Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
O secretário regional da Agricultura e Florestas anunciou que o Governo dos Açores aposta no próximo resgate leiteiro para promover uma “acentuada reestruturação” do sector nas ilhas.
Falando à margem da reunião do Conselho Regional de Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Noé Rodrigues disse que essa reestruturação é essencial para trazer às explorações “uma dimensão que lhes permita ser mais competitivas”.
A implementação dessa reestruturação possibilitará, ainda, que o Governo possa ser mais racional no investimento que traz ao sector, adiantou o governante.
Para Noé Rodrigues, “o paradigma que hoje se coloca ao sector leiteiro é o do seu reajustamento à evolução que se verifica no mercado”, sendo certo que “precisamos de ter as nossas explorações melhor redimensionadas e mais competitivas”.
Segundo referiu, o Governo dos Açores continua a acreditar que, mesmo num eventual cenário do desmantelamento do regime de quotas, a Região continuará a “ter vantagens comparativas na cadeia de valor do leite”.
O resgate leiteiro é um “empurrão” para que tudo isso se possa concretizar de uma forma mais rápida, disse Noé Rodrigues, adiantando que tal permitirá, também, retirar da fileira do leite as explorações que não têm grandes condições para produzir com rentabilidade, “permitindo que esses agricultores possam sair dessa actividade de forma digna e socialmente aceitável”.
O secretário regional da Agricultura e Florestas adiantou, igualmente, que no âmbito da Política Agrícola Comum, é pretensão da Região ver reforçada a quota leiteira regional e que na distribuição efectiva da quota pelos produtores sejam incluídas as 23 mil toneladas que os Açores ainda têm por conta do auto-consumo.
Pretendemos também uma “maior transparência do envelope de apoio ao prémio aos produtos lácteos no POSEI., por achamos que assim melhoramos a base jurídica de atribuição desse prémio”, avançou também o governante.
Quanto ao Programa PRORURAL, Noé Rodrigues disse ter expectativas que o mesmo venha a ter nos Açores “uma óptima execução”, a exemplo do que já sucedeu no anterior Quadro Comunitário de Apoio, “onde esgotamos a totalidade das verbas que foram alocadas à Região”.

CONCURSO DE ARTES PLÁSTICAS

O Concurso de Artes Plásticas alusivo ao Vulcão dos Capelinhos já foi lançado, no passado mês de Setembro, em todas as escolas do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico dos Açores.
Promovido pela Comissão Executiva do 50.º aniversário do Vulcão dos Capelinhos, o concurso contempla as modalidades de desenho, pintura e escultura, podendo os trabalhos ser apresentados a título individual ou em grupos de três elementos, até ao dia 30 de Março, na Escola Básica Integrada da Horta.
Segundo nota informativa, a avaliação dos trabalhos será feita por um júri constituído por um representante da Comissão Executiva e dois artistas plásticos de reconhecido nome, sendo os resultados anunciados a 28 de Abril, na Escola Básica Integrada da Horta, pelas 10 horas.
Os vencedores terão direito a uma viagem às Canárias e, no caso de uma participação colectiva, cada um dos membros terá igual direito.

CÂMARA PEDE ESCLARECIMENTOS URGENTES SOBRE

A Câmara Municipal da Horta, em reunião realizada na passada semana, no edifício dos Paços do Concelho, deliberou, por unanimidade, remeter ao Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC), aos Conselhos de Administração da NAV, EP, da SATA e da TAP, um pedido de resposta urgente às recentes notícias que dão conta de alegados problemas de operacionalidade no Aeroporto da Horta.
Numa moção apresentada pela maioria, a Câmara Municipal defende que, “enquanto órgão representativo dos faialenses e dos seus interesses”, não pode deixar de questionar os organismos e empresas que operam no Aeroporto da Horta sobre as preocupações vindas a público, relacionadas com “a segurança do Aeroporto da Horta para operações feitas em condições meteorológicas que incluem chuva com alguma intensidade”.
Nesta medida, a Câmara Municipal da Horta questiona o INAC e a ANA, SA sobre a existência ou não de “eventuais problemas de drenagem de águas pluviais quando existe precipitação de alguma intensidade”, se os airbus A320 que realizam as ligações Horta-Lisboa “correm riscos a aterrar no Aeroporto da Horta em tempo de chuva com alguma intensidade” e se “é verdade ou não que a não existência de alguns equipamentos de ajuda à aproximação penalizam a utilização da pista da Horta com tempo desfavorável”.
Por outro lado, à NAV, EP, a autarquia pede que esclareça se os serviços daquela empresa, nomeadamente a torre de controlo, tem “alguma indicação concreta para não permitir a aterragem de algum tipo de avião, em condições de visibilidade mas com chuva recente acumulada na pista do Aeroporto da Horta”.
No que toca à SATA e à TAP, o Município pretende ser informado sobre se possuem ou não conhecimento “de eventuais situações em que os seus aviões na carreira Lisboa-Horta são impedidos de aterrar por longos períodos, por deficiência da drenagem da pista, ou que os respectivos comandantes optam por ordenar o desembarque ou não embarque de bagagens por forma a poderem transportar mais combustível nos voos para a Horta quando a meteorologia prevê chuva”.
Na moção apresentada e aprovada, de acordo com nota informativa enviada à nossa redacção, a Câmara Municipal reitera ainda a defesa “assumida da necessidade urgente de haver um acentuado crescimento da pista do Aeroporto da Horta”.
Cópia da moção será remetida igualmente aos Presidentes da República, da Assembleia da República, da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e do Governo Regional, ao Primeiro-Ministro e ao Secretário Regional da Economia.

II Edição do “Construir Cultura” no Faial

A Direcção Regional das Comunidades promoveu de 27 a 31 de Outubro, na ilha do Faial, a II Edição do projecto “Construir Cultura”, este ano sobre a temática do Vulcão dos Capelinhos.
A realização desta iniciativa, teve como pressupostos estreitar os laços culturais entre os Açores e a diáspora, estimular a criatividade, divulgar algum do imenso potencial artístico das comunidades, nos Açores, e despertar nos visitantes os sentidos locais, perpetuando-os através da escrita e da fotografia.
A edição deste ano, reuniu os escritores Eduardo Bettencourt Pinto, da British Columbia, no Canadá, Álamo de Oliveira, da ilha Terceira, Vítor Rui Dores, do Faial e o fotógrafo Marcelo Correa, do Rio de Janeiro, no Brasil, que fizeram uma alusão ao Vulcão dos Capelinhos, vivenciando alguns aspectos culturais dos Açores, bem como tentaram estabelecer pontes de sustentação para o conhecimento e celebração de um fenómeno que tem contribuído para a modelagem contínua da identidade açoriana.

Sporting da Horta empata com o ABC de Braga

O Sporting da Horta empatou Sábado com o Campeão Nacional em título, ABC Braga por 20 -20.
Mais um importante ponto conquistado frente a uma das melhores equipas nacionais. O bom desempenho defensivo do Sporting Clube da Horta aliado a uma excelente actuação do guarda-redes António Campos, fez com que a equipa andasse na frente do marcar grande parte do jogo.
Empatar com o bi-campeão nacional de andebol e actual líder do campeonato pode ser um bom tónico para o Sporting da Horta que ainda procura acertar o passo na Liga profissional.
melhor que o ABC conseguiu foi estar a ganhar por dois golos, mas os pupilos de Filipe Duque responderam bem à diferença e chegaram ao derradeiro minuto a vencer por 20-19, não conseguindo contudo segurar a magra diferença.
Há que prosseguir a série positiva de resultados no próximo jogo com ISAVE, Sábado, em Braga.

Sporting da Horta
António Campos gr
Bruno Goulart gr
Ricardo Pereira
Gustavo Castro - 1
Albano Lopes - 4
Davide Castro
Tiago Rodrigues
Vladimir Zelic
Francisco Bacalhau - 2
Pedro Graça - 4
David Graça - 4
Marin Knez - 5
Ricardo Gonçalves
José Sousa



ABC Braga
Carlos Ferreira gr
Ivo Silva gr
Jorge Rodrigues
Tiago Pereira - 1
Vladimir Zelenovic - 2
Alberto Basto
Dario Andrade - 4
José Costa - 5
Luis Bogas - 2
Hugo Rocha - 2
Eduardo Ferreira
Fábio Magalhães
Eduardo Gaifém - 4

Festival Santa Cecília 2007

Castelo Branco encheu-se de festa para celebrar Santa Cecília, a padroeira dos músicos.
No sábado actuou a Filarmónica União Faialense, Filarmónica Lira Feteirense, Unânime Praiense e Artista Faialense.
No domingo as festividades iniciaram-se com a actuação da Nova Artista Flamenguense, seguida da Lira Campesina Cedrense. Encerrou com chave de ouro este festival de bandas, a Filarmónica Euterpe de Castelo Branco.

114º Aniversário da CCIH - Casa das Casimiras, Barão Palace e CALF homenageados em dia de festa

A Câmara do Comércio e Industria da Horta - Associação dos Comerciantes, Industriais, Importadores e Exportadores, das Ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo, fundada em 9 de Novembro de 1893, celebrou, na passada semana, o seu 114º Aniversário.
Ao longo dos seus 114 anos de existência esta estrutura associativa tem pautado a sua acção pela defesa empenhada e intransigente dos legítimos interesses dos empresários das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo.
Na cerimónia comemorativa foram homenageadas as empresas: Casa das Casimiras, Barão Palace e Cooperativa de Lacticínios da Ilha do Faial, pelo trabalho desenvolvido em prol da economia da Ilha do Faial.
Nos últimos anos, de acordo com nota informativa distribuída à comunicação social, a actual Direcção tem desenvolvido um grande esforço na dinamização do espírito associativo e na criação de estruturas que aproximem a centenária instituição dos seus associados, o que se revela, por exemplo, pela abertura do Núcleo Empresarial das Ilhas das Flores e Corvo, na Vila de Santa Cruz, e brevemente do Núcleo Empresarial do Pico, na Vila da Madalena.
Por outro lado, dispõe de Gabinetes Técnicos nas áreas da Segurança e Qualidade Alimentar, de Análise de Projectos, de Feiras e Eventos, de Apoio Jurídico, e em preparação o de Medicina no Trabalho.
Tem, ainda, em funções as Mesas Sectoriais do Turismo, da Construção Civil, do Comércio e da Panificação.
Uma das actuais preocupações do executivo desta Câmara do Comércio é a acentuada degradação do edifício da sua sede social, estando a Direcção a desenvolver esforços para a reabilitação do referido imóvel.
As comemorações deste 114.º aniversário iniciaram-se com a Participação na Missão Empresarial dos Açores à ExpoGalaecia. No dia 7 realizou-se uma conferência intitulada “Investigação e Inovação: Um Rumo para o Desenvolvimento dos Açores”, pelo Prof. Doutor Emídio Gomes, no Hotel Caravelas na Madalena do Pico. No dia 8 houve Reunião da Mesa do Turismo e a Conferência “Investigação e Inovação: Um Rumo para o Desenvolvimento dos Açores”, pelo Prof. Doutor Emídio Gomes, no Hotel do Canal na Cidade da Horta.
No dia 9 de Novembro, na Escola Profissional do Pico, decorreu uma sessão de informação sobre Impermeabilização e Colagens em obras de construção civil, pelo Eng. Victor Lopes e Eng. Nelson Moreira. Esta sessão realizou-se na Horta no dia 10.
A 12 de Novembro a Direcção da CCIH reuniu com a Mesa do Comércio e no dia 17 haverá um Encontro das Mesas do Turismo do Triângulo, no Salão Nobre da Câmara do Comércio e Indústria da Horta.
Importa referir que de 19 a 23 de Novembro decorrerá Formação Profissional para activos, no Faial e Pico.

Empresas açorianas devem apostar na qualificação dos seus produtos e serviços

O secretário regional da Agricultura e Florestas alertou, na ocasião, para a necessidade dos empresários açorianos continuarem a apostar na inovação, no desenvolvimento tecnológico, na formação e qualificação dos seus recursos humanos de modo a reforçarem a oferta de serviços e bens de qualidade.
Noé Rodrigues, que falava em representação do presidente do Governo no jantar comemorativo dos 114 anos da Câmara do Comércio e Indústria da Horta, sublinhou que o Executivo "tem vindo a disponibilizar um conjunto de estímulos destinados ao reforço do tecido empresarial açoriano e à sua capacidade de preservar os Açores como Região de qualidade, laboriosa e produtiva”, adoptando, nomeadamente, uma política de incentivos ao investimento específica que tem sido definida e partilhada com os diversos agentes económicos e sociais.
O governante destacou, a este propósito, a recente aprovação de novos sistemas de incentivos aos empresários regionais, orientados por um novo paradigma de certificação da qualidade e da inovação.
Para Noé Rodrigues, é de central importância que as empresas regionais sejam reconhecidas pela sua singular qualidade, quer dos recursos humanos e dos serviços que prestam, quer dos produtos que oferecem ou comercializam, quer, ainda, dos seus comportamentos e metodologias organizacionais.
“Só assim se consegue vencer os crescentes níveis de competitividade, só assim se conseguem ganhar os desafios do futuro”, sublinhou.
Com as organizações empresariais e com os empresários, bem como com todos os parceiros sociais, o Governo tem sabido conceber e promover um enquadramento favorável ao desenvolvimento dos vários sectores de actividade económica, da produção, da transformação industrial, do comércio, do turismo, dos serviços e da construção, abrindo à iniciativa privada novos sectores de actividade e criando novas oportunidades, considerou.
Segundo o secretário regional da Agricultura e Florestas “a participação das organizações representativas na definição e execução dos nossos desígnios assume-se, também, de fulcral importância para a mobilização dos agentes económicos, para a sensibilização e formação dos empresários regionais e para criar a dinâmica empreendedora com que se vencem os sucessivos desafios.
Noé Rodrigues garantiu, ainda, que Governo está e estará sempre disponível para, em conjunto com os empresários, “aperfeiçoar as acções e medidas de apoio, executar objectivos e aproveitar as sinergias que as parcerias potenciam, a fim de ganharmos o desenvolvimento e o progresso económico que todos desejamos para os Açores”.