Novo programa de Apoio à Comunicação Social privada

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O Governo dos Açores vai iniciar, no próximo ano, o processo de criação de um novo Programa Regional de Apoio à Comunicação Social Privada dos Açores, designado PROMEDIA II, anunciou o secretário regional da Presidência.
Vasco Cordeiro, que falava terça-feira no debate do Plano e Orçamento para 2008, referiu que a proposta a apresentar terá por base a avaliação positiva que é feita dos apoios à comunicação social privada actualmente em vigor e que já permitiram um investimento global de 1,3 milhões de euros, nas áreas da modernização tecnológica, da difusão e das iniciativas de relevante interesse.
O futuro PROMEDIA II vai reforçar as verbas disponíveis para a qualificação profissional e para os incentivos à utilização de novas tecnologias por parte dos órgãos de comunicação social sedeados nas Ilhas da Coesão, indicou.
O PROMEDIA foi criado na sequência de uma reformulação da estratégia que presidia às políticas de apoios para a comunicação social privada do arquipélago, de forma a acompanhar a nova realidade social e económica da Região.
Nesse sentido, foram substituídos os apoios concedidos para suportar as despesas de funcionamento das empresas privadas de comunicação social por incentivos a projectos de modernização tecnológica, difusão de produtos informativos no arquipélago e valorização profissional dos agentes da comunicação social do arquipélago.
No âmbito desta nova estratégia, tem sido apoiado o desenvolvimento de novos produtos multimédia ou a requalificação dos já existentes, a aquisição de equipamentos e programas informáticos e o desenvolvimento de redacções multimédia.
Também a circulação dos produtos das entidades beneficiárias dentro e fora da Região podem candidatar-se aos incentivos disponibilizados pelo PROMEDIA.

Projecto de solidariedade - Sonho de Natal

Foi recentemente criada uma comissão que está a desenvolver um projecto de solidariedade, para angariar cabazes de Natal para entregar às crianças e famílias mais desfavorecidas da Ilha do Faial.
Esta ideia partiu da empresa “Universo da Festa”, que arranjou uma comissão para angariar fundos e géneros, não só para os cabazes, mas também para a compra de material didáctico para a pediatria do Hospital da Horta e para o Colégio de Santo António que passa por dificuldades financeiras.Para tal, haverá dia 8 no Largo do Bispo um porco no espeto das 17h às 23h,sendo que nesse mesmo dia, abre a “Tenda dos Traquinas”, onde na qual terá artes plásticas, expressão corporal, oficina de ambiente, cafetaria, insufláveis, jogos didácticos, hora do conto, dança, teatro, Pai Natal, enfim, uma série de actividades para as crianças que funcionará de dia 8 a 30 de Dezembro das 10h às 20h.

Câmara do Comércio diz não a mais impostos

A DERRAMA volta a estar na ordem do dia. Desta feita foram os jornalistas convocados para uma conferência de imprensa promovida pela Câmara do Comércio e Indústria da Horta para dar a conhecer o seu ponto de vista sobre este tema.
Fernando Guerra fez uma retrospectiva dos acontecimentos que se tem desenrolado desde que a Câmara Municipal resolveu instituir este imposto e no final frisou que “mais impostos não, queremos é mais benefícios fiscais para nos podermos instalar no novo parque empresarial”.
Ora vejamos, de acordo com a CCIH; no dia 22 de Novembro pediram à Assembleia Municipal que não aprovasse a aplicação da DERRAMA por não ter sido auscultada na matéria; por não ter sido analisada a situação económica e financeira das empresas e do concelho e, em terceiro lugar, por que não concordavam que essa verba fosse aplicada na construção do Parque Empresarial da Horta.
A 26 de Novembro CCIH e CMH reuniram e ficou deliberado que fosse promovida uma reunião com os empresários de forma a esclarecer os reais fundamentos para a aplicação da Derrama, reunião essa que se realizou a 28 de Novembro p.p.
No decorrer dessa última reunião João Castro, conforme já publicámos neste jornal, explicou que as verbas decorrentes da aplicação da Derrama seriam destinadas ao financiamento do Plano e Orçamento do Município para 2008 onde se inserem acções destinadas ao tecido empresarial, nomeadamente: Semana do Mar, Festa do Mundo Rural; Expomar; Ninho de Empresas, Parque Empresarial; Estradas Municipais e Modernização Administrativa da Edilidade. A CCIH não concorda com essa aplicação pois “não são inovadoras, são rubricas e acções que se realizaram no passado e que, certamente, não dependerão do montante proveniente da Derrama para a sua realização no futuro”.
Fernando Guerra sublinhou ainda que a posição da CMH é “inflexível” pois não foi feita uma “análise sócio-económica e financeira da economia faialense e do seu enquadramento na economia regional e global”, e prossegue dizendo que “não se aceita porque nesta fase do novo quadro de referência os empresários faialenses necessitam de todas as verbas disponíveis para reinvestir, para atrair mais investimento para o Faial e, consequentemente, maior riqueza e mais emprego”.
O presidente da CCIH crê que “os novos investimentos que poderiam ser implementados na ilha do Faial, perante o crescente aumento de impostos, poderão ser desviados para outros concelhos e ilhas da Região onde a DERRAMA não é aplicada, como por exemplo na ilha Terceira e na ilha do Pico”.
Os empresários também consideram errada a oportunidade encontrada pelo município em aplicar este imposto e em adoptar a taxa máxima prevista na lei.
Em suma, a CCIH espera que a CMH seja flexível na sua decisão. Caso isso não aconteça não vão adoptar formas de luta mas esperam que a ter que ser aplicada que sejam uma mais valia.

“Capelinhos – Erupções – 2 poemas para gente pequenina + 6 poemas para gente grande”


Teve lugar no passado dia 2 de Dezembro, no Bar XF, o lançamento do livro “Capelinhos – Erupções – 2 poemas para gente pequenina + 6 poemas para gente grande”.
Da autoria de Leandro Vale, este lançamento surgiu pela batuta da Faialentejo, e é, nada mais nada menos do que, de acordo com Maria Eduarda Rosa, “um livro dedicado ao povo do Faial e que, como o nome indica, é sobre os Capelinhos, e na verdade não é “arte pela arte”. José Guilherme Teixeira Machado de S. Jorge, assina o prefácio e faz notar a capacidade de Leandro de captar a alma açoriana com o seu olhar de cidadão do mundo, afirmando que “Capelinhos, de Leandro Vale, irá ficar para sempre na literatura açoriana como um ponto de referência por ter sido escrito por um continental, que é mais açoriano do que a maioria dos que aqui vivem.”
O livro contém oito poemas: dois para os mais pequenos e seis para os adultos, em verso branco, sem rima, mas onde prevalecem os versos de redondilha maior e redondilha menor misturados, dando-lhe uma certa cadência popular. Nos dois poemas para os mais pequenos, o vulcão é monstro; nos outros poemas, além de monstro, é gigante.
Leandro Vale nasceu em 1940, no lugar de Travanca de Lagos, na Serra da Estrela. É um apaixonado pelo teatro e pela rádio.
Constam no seu currículo cerca de três centenas de encenações, 148 peças representadas e 118 recitais de poesia, distribuídos por 59 grupos de teatro amador e 13 companhias profissionais. Esteve na formação de 20 grupos de teatro e de sete Companhias Profissionais. Criou também vários Festivais de Teatro em Évora, Pombal, Carrazeda de Ansiães, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Velas e Moncorvo.

Futebol Clube dos Flamengos comemora 33 anos

O Futebol Clube dos Flamengos comemorou no passado dia 1 de Dezembro o seu 33.º aniversário.
As comemorações começaram no dia 24 de Novembro, com um jogo de futebol em escolas entre o FCF e o FSC, bem como o jogo de escola azul entre o FCF e o Atlético.
No dia 25 realizou-se o confronto em seniores do FCF e o Atlético. Sábado, dia 1 foi a vez dos infantis defrontarem o Sporting, e, em veteranos houve um torneio envolvendo as equipas dos Flamengos, Atlético, Fayal Sport e Sporting.
No que concerne à vertente religiosa, no dia do aniversário, houve uma romagem de saúde aos cemitérios dos Flamengos e do Carmo seguida de missa com altares acessos e pregação por alma de todos os sócios, dirigentes e atletas já falecidos.
À noite houve uma sessão solene pública no polivalente e um beberete convívio.

Campanha do Comércio Tradicional

A Câmara do Comércio e Industria da Horta, como vem sendo hábito nos últimos anos, nesta quadra, com o objectivo de animar as ruas, publicitar e dinamizar o comércio local, promove a Campanha do Comércio Tradicional, desenvolvendo também várias actividades em parceria com a Câmara Municipal da Horta, no âmbito do programa Dezembro em Festa.
A Campanha do Comércio Tradicional, apresenta-se em 2007 mais dinâmica e com uma imagem nova e mais apelativa, onde sobressai o logótipo do Comércio Tradicional.
A Campanha do Comércio Tradicional, estende-se às ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo, existindo o mesmo número de prémios para todos os Conselhos.
Os prémios são em vales de compras que os contemplados terão de trocar, obrigatoriamente, nas Lojas Aderentes à Campanha do Comércio Tradicional.
Para cada Conselho são três os prémios, no valor monetário de 600€, 500€ e 400€, para o da Horta, e de 400€, 300€ e 200€, para o da Madalena, de São Roque e das Lajes do Pico, de Santa Cruz e das Lajes das Flores e de Vila Nova do Corvo.
As senhas que habilitam aos prémios da Campanha do Comércio Tradicional, são entregues aos clientes das Lojas Aderentes (sem qualquer custo para as empresas), por cada 10€ de compras, e depositadas em tômbolas identificadas com o logótipo do Comércio Tradicional existentes nos estabelecimentos comerciais.
As lojas aderentes estarão identificadas com um cartaz com o logótipo do Comércio Tradicional.
No âmbito da Campanha haverá também, no dia 8 de Dezembro, o já tradicional Concurso de Montras na cidade da Horta, cuja classificação será por voto popular, e os prémios a atribuir serão no valor monetário de 250€, 150€ e 100€, correspondendo ao 1º, 2º e 3º prémio.
A Campanha do Comércio Tradicional contempla ainda Animação de Rua que inclui a distribuição de Balões e Bombons pelas crianças e o desfile de Bandas Filarmónicas e Grupos Folclóricos pelas ruas da cidade.
Haverá ainda a distribuição pelas caixas do correio das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo de um folheto publicitário das empresas locais.

SCH voltou às vitórias

O Sporting Clube da Horta recebeu e venceu no passado sábado o Espinho por 36-29
Terceiro triunfo do Sporting da Horta na Liga de andebol faz a equipa subir um lugar e aproximar-se das posições que dão acesso ao play-off.
No confronto com o último classificado, os faialenses não deram hipóteses e dominaram o encontro por absoluto, conciliando a exibição com um desfecho amplo e moralizador.
A soma dos três pontos permitiu aos comandados de Filipe Duque ultrapassar o ISAVE, situando-se agora no nono lugar a apenas um ponto do Águas Santas, a primeira equipa que se apresenta como a próxima a ultrapassar para os insulares se recolocarem no grupo dos oito primeiros, posições que dão acesso ao play-off e garantem de imediato a manutenção. Saliente-se que o Espinho é a equipa que tem o plantel com uma médica de idades das mais baixas do campeonato profissional desta Liga Halcon.

Indoor regional de Apneia
Realiza-se nos dias 8 e 9 de Dezembro na piscina municipal da Horta o 3º Indoor Regional de Apneia.
Em competição estarão três disciplinas. Apneia Estática, Apneia Dinâmica com e sem Barbatanas.

Canoagem – 1º Controlo Nacional
Foi positiva a presença do atleta Clife Pedro no 1º Controlo Nacional de Canoagem em kayak de mar que decorreu no passado fim-de-semana em Montemor-o-Velho.
O vice - campeão nacional de kayak de Mar na categoria de cadetes competiu com 35 atletas, o atleta do Clube Naval da Horta classificou-se na 16ª posição na prova de 2000 metros. O 2º Controlo Nacional de K1 está agendado para Fevereiro de 2008.

Milan Ognjanovic reforça SCH
É o nome do novo atleta do Sporting da Horta. É Sérvio, tem 27 anos e jogava no seu país no ORK Nis.
Depois do infortúnio de Francisco Bacalhau, a Direcção do Clube chegou a acordo com um novo atleta, Sérvio, lateral esquerdo, de forma a dar mais condições para que Filipe Duque e os seus atletas possam concretizar os objectivos traçados no início da época – apuramento para o Play-off da Liga Halcon.

Já desapareceram 4 indivíduos no Faial este ano


Nos últimos anos vários foram os casos de pessoas desaparecidas na nossa ilha. Que se tenha conhecimento só uma foi encontrada, já sem vida, infelizmente, mas a família pode chorar a sua morte convenientemente. Outros há que, passados muitos anos, nunca foram encontrados, nem sequer existem pistas sobre o seu paradeiro.
Todos os anos, imensos parentes ou conhecidos pura e simplesmente não regressam a casa. Voluntários ou não, fugazes ou prolongados, os desaparecimentos levam muitas vezes ao desespero dos que aguardam impacientemente pelo toque do telefone. Só em 2006, a Direcção Nacional da Polícia Judiciária contabilizou 1628 participações de desaparecimentos, das quais 217 continuam por resolver. Em relação a 2005, verificou-se um aumento de 709 a par de um pormenor curioso: são os menores quem mais desaparece.
Depois de várias abordagens por parte da população, Tribuna das Ilhas procurou junto da Polícia de Segurança Pública da Horta, alguns esclarecimentos sobre o assunto.

O Comandante da PSP, Comissário Carlos Ferreira, disse à nossa reportagem que “quando há a comunicação de um desaparecimento, o procedimento habitual é a PSP comunicar a todas as outras entidades que integram o sistema de protecção civil, sendo iniciadas as buscas. O primeiro local a ser investigado é aquele onde se deu o desaparecimento ou onde o cidadão em causa foi visto pela última vez”.

Os procedimentos de busca de um desaparecido dependem de cada situação em concreto, como explica o responsável policial, “há que apurar se há ou não indícios da prática de crime; se houve intempéries que motivem o desaparecimento, entre outros elementos importantes para a actuação. A abordagem ao desaparecimento e a orientação das operações de busca dependem, fundamentalmente, das informações fornecidas e de outros dados ou vestígios que possam ser recolhidos no decurso da intervenção.”
Deste modo, os antecedentes do desaparecido são aspectos importantes, uma vez que tentativas anteriores de suicídio ou problemas graves de relacionamento com vizinhos ou pessoas suspeitas poderão ditar diferentes abordagens ao desaparecimento.
Em termos práticos, as operações de busca são orientadas de acordo com as informações que vão sendo disponibilizados pela família, amigos, vizinhos ou por outra pessoa. Como refere o nosso interlocutor, “se os dados disponíveis apontarem para causas não criminais, como nos casos de catástrofe natural, a procura das pessoas realiza-se numa lógica de coordenação no âmbito do sistema de protecção civil. Por outro lado, se os indícios apontarem para outro tipo de causas, o enquadramento tem por base uma vertente policial de investigação, embora se possa contar com a colaboração de outras entidades, em especial da Associação de Bombeiros Voluntários, que colaboram permanentemente com a PSP de forma abnegada.”
A acção de busca deve ser metódica e devidamente planeada, se bem que pode sofrer ajustes, de acordo com as informações que entretanto surjam. “Depois de serem executadas todas as acções destinadas a encontrar as pessoas, há que avaliar tudo o que foi feito e ver o que ainda se pode fazer” – sublinha o comissário que continua, explicando que “se nada mais se puder fazer, os relatórios são remetidos ao Ministério Público, competindo ao respectivo magistrado decidir as medidas subsequentes, incluindo a realização de novas diligências ou o envio do processo para a Polícia Judiciária”.
Nos grandes meios, as buscas são normalmente iniciadas entre 24 a 48 horas depois do desaparecimento, mas no Faial, atendendo a que somos uma ilha com uma área pequena, geralmente as buscas iniciam-se mal é dada a informação, desde que a mesma seja verosímil.
Relativamente à inexistência de binómios cinotécnicos na ilha, que obriga a que estes tenham que vir do exterior, o Comandante Carlos Ferreira esclareceu que “a PSP está a terminar a construção do respectivo canil, tendo contado para o efeito com o apoio da Câmara Municipal da Horta, por forma a constituir uma brigada cinotécnica com as quatro vertentes existentes em Portugal: estupefacientes, ordem pública, busca e salvamento e explosivos.”

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Conselhos:
1. As pessoas mais próximas devem estar atentas a alterações de comportamento e quebra de rotinas.
2. A comunicação do desaparecimento às autoridades deve ser feito imediatamente após se terem frustrado as tentativas de localização baseadas nas rotinas pessoais, quer de locais frequentados quer de horários habituais.
3. Entregar, quando da comunicação do desaparecimento uma fotografia do desaparecido tão actualizado quanto possível, destacar na participação todo e qualquer sinal particular, e detalhar o mais possível:
a) Amigos próximos.
b) Prováveis causas do desaparecimento.
c) Locais de repouso ou distracção favoritos.
d) Passatempos preferidos.
e) Interesses pessoais.
f) Eventual surgimento anterior de algumas das alterações elencadas no item 1
g) Roupa que provavelmente vestia e outra que tenha também desaparecido.
h) Meios de transporte preferencialmente utilizados.
4. No decurso da investigação deve ser comunicado de imediato à Polícia toda e qualquer informação superveniente que chegue ao conhecimento do participante, independentemente do grau de relevância que este lhe atribua.

Convirá, ainda, ter em conta que:
- Um “desaparecimento” não constitui um crime, pelo que sempre que exista uma fundada suspeita de que tal situação seja consequência da prática de um acto criminoso, o caso concreto é classificado de acordo com o crime presumivelmente cometido e em tal âmbito investigado.
- E não sendo o desaparecimento um crime, não se encontra obviamente sujeito aos prazos de prescrição de procedimento criminal, pelo que até que seja resolvida definitivamente, qualquer investigação de desaparecimento pode ser trabalhada, independentemente do tempo decorrido desde o evento, sendo correcta a afirmação de que “um desaparecimento nunca se arquiva”.

Finalmente:
Apela-se a todos os comunicantes de casos de desaparecimento que sendo o desaparecido encontrado por instituição ou pessoa diversa desta Polícia Judiciária, tal acontecimento nos seja comunicado no mais curto espaço de tempo, permitindo-se desse modo alocar, sem delongas, meios humanos e materiais até aí empenhados na resolução desse caso, a outros ainda por concluir.

SALÃO NÁUTICO INTERNACIONAL DE PARIS


O Presidente da Câmara Municipal da Horta esteve no passado fim-de-semana em França, no Salão Náutico Internacional de Paris, para apresentar publicamente a edição 2008 da regata oceânica Les Sables-Açores-Les Sables, uma organização do Clube Naval da Horta e da Administração do Porto da Horta.
A primeira etapa da regata deverá chegar logo nos primeiros dias da Semana do Mar, em 2008, sendo considerada uma das mais importantes provas do mundo do iatismo já que movimenta, do ponto de vista turístico, não só velejadores, mas também equipas de apoio e comunicação social de vários países. Na verdade, trata-se de um dos maiores eventos náuticos que se realiza a nível mundial, assim considerado por reunir um número considerável de inscritos provenientes de um vasto leque de países. O Presidente da Câmara Municipal da Horta aproveitou ainda a ida a França para realizar mais alguns contactos com o intuito de promover a Horta enquanto centro privilegiado do iatismo mundial.
O Salão Náutico Internacional de Paris decorre até ao próximo dia 10 de Dezembro, recebendo anualmente cerca de 300 mil amantes e profissionais ligados ao desporto e diversão náutica. Este certame reúne mais de 1200 expositores, com representação de cerca de 1400 marcas mundiais e três dezenas de países, estando dividido em cinco áreas temáticas: barcos à vela, barcos a motor; ambiente, equipamento e juventude.
Pela dimensão deste evento se depreende a pertinência da data para apresentação da Les Sables-Açores-Les Sables, regata oceânica destinada a embarcações da classe 6.5 (ou classe mini). Trata-se de uma regata já com tradição e que veio recuperar a já extinta Vannes-Açores-Vannes, que se realizou até meados da década de 90.

ALUNOS ESTUDAM PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

O Presidente da Câmara Municipal da Horta recebeu na passada segunda-feira, uma turma do 10.º ano da Escola Secundária Manuel de Arriaga, que, no âmbito da disciplina de Técnicas de Ordenamento do Território, vieram aprofundar com os técnicos da Autarquia, os seus conhecimentos relativos à utilidade do Plano Director Municipal (PDM).
O PDM actualmente em vigor define o regime de ocupação, uso e transformação do território municipal, estando disponível para consulta no portal institucional da Câmara ou no Geoportal, com a mais valia de permitir aferir as normas em vigor em cada área do concelho, os equipamentos existentes, a cartografia ou os condicionamento existentes.
Reforçar a cidade da Horta como polo comercial e de serviços, promover o desenvolvimento da actividade industrial e turística, bem como melhorar o nível de funcionalidade das infra-estruturas existentes, as condições de atracção e fixação dos recursos humanos no concelho e valorizar o património e suas actividades culturais são os principais objectivos do PDM.

Alunos da CISA visitam Edilidade



Os alunos da sala dos 5 anos da Casa de Infância de Santo António estiveram na passada semana nos Paços do Concelho, numa visita de estudo realizada no contexto da aprendizagem das profissões.
As 24 crianças foram recebidas pelo Presidente da Câmara, João Fernando Castro, que explicou qual a importância de uma autarquia e as áreas em que intervém, entregando-lhes no final uma lembrança do Município.
Acompanhadas por quatro educadoras, as crianças visitaram o gabinete da Presidência bem como os gabinetes de quatro funcionários da Câmara Municipal que possuem educandos a frequentar a referida sala. Em cada um desses momentos, foi-lhes explicada, na primeira pessoa, a profissão desempenhada por estes encarregados de educação e as tarefas que lhe são inerentes.
Trata-se de uma iniciativa da sala dos 5 anos da Casa de Infância de Santo António que se tem realizado com todos os encarregados de educação das 24 crianças e que lhes tem permitido, através destas visitas de estudo aos locais de trabalho dos pais, compreender melhor o conceito de profissão.

Curtas

Rua da Leonarda mais segura
A Câmara Municipal da Horta está a concluir as obras de construção de um muro de suporte à estrada na rua da Leonarda, zona das Grotas, na freguesia da Feteira, confinante com a ribeira de São Pedro. As obras tiveram início no passado dia 21 de Novembro e deverão estar concluídas no início da próxima semana.
O Presidente da Câmara Municipal da Horta esteve na passada semana no local a acompanhar o andamento dos trabalhos, iniciados depois de João Fernando Castro ter estado em Outubro em visita à freguesia da Feteira, altura em que constatou a ausência de um meio de protecção da estrada face à ribeira.

Açores, Nove ilhas – uma viagem intima
Foi lançado no passado dia 3 de Dezembro, no Teatro Faialense, o documentário “Açores, Nove ilhas – Uma viagem Intima.”.
Uma iniciativa da RTP Açores e da autoria de Teresa Tomé que é, nada mais nada menos do que o resultado da viagem pessoal e intima de uma jornalista de televisão que há vinte anos viaja em trabalho pelas nove Ilhas Açorianas.
ENCONTRO DE PROFESSORES DE PORTUGUÊS DOS EUA E CANADÁ
O Presidente da Câmara Municipal da Horta em audiência, o Presidente e Vice-Presidente da Associação de Professores de Português dos Estados Unidos da América e Canadá, Dinis Borges e António Oliveira, e a Directora Regional das Comunidades, Alzira Silva.
Os representantes da associação apresentaram ao Presidente da Câmara o programa provisório do XVI Encontro de Professores de Português dos Estados Unidos e Canadá, previsto para 21 a 25 de Julho de 2008, na ilha do Faial, estendendo-se simultaneamente às ilhas do Pico e de São Jorge.
Este evento reunirá cerca de uma centena de docentes de língua e cultura portuguesas de vários níveis de ensino e professores de origem portuguesa que leccionam no ensino oficial americano.

Alteração nas viagens da Transmaçor
A TRANSMAÇOR a partir do próximo dia 09 de Dezembro, inclusive, a viagem das 09:00 horas Horta - Madalena 09:45 Madalena - Horta, aos domingos e feriados, será antecipada para as 07:45 e 08:30 horas, respectivamente.
Esta alteração deve-se ao facto da TAP ter alterado o horário do voo Horta – Lisboa.

Natal todos os dias
Integrado no programa Dezembro em Festa decorre amanhã, dia 15 de Dezembro, no Estabelecimento Prisional da Horta, uma actividade alusiva ao natal intitulada “Natal todos os dias”.
Assim sendo, os reclusos daquele estabelecimento poderão assistir a uma missa cantada e às actuações do grupo Maresias e Ilha Azul.

Cânticos de Natal
No Centro Paroquial de Pedro Miguel realiza-se um encontro de Cânticos de Natal.
O encontro está agendado para sábado a partir das 20h30.

Comemorações do Vulcão
Realiza-se no Hotel do Canal um colóquio denominado “Sociedade, Cultura e Risco: da memória dos Capelinhos à crise sísmica de 1998”.
Este colóquio surge integrado nas comemorações do cinquentenário do Vulcão dos Capelinhos.
Paralelamente a isso, no teatro faialense, decorre o lançamento do livro infanto-juvenil “A Teodora e o mistério do vulcão”, da autoria de Luísa Cunha. Neste mesmo dia haverá a apresentação do bailado alusivo ao Vulcão e um espectáculo musical por Luís Alberto Bettencourt.

Conselho Económico e Social do CDS-PP com vários independentes

Economia, Educação, Saúde, Pescas, Ambiente e Cultura serão as áreas onde se integrarão os novos membros do Conselho Económico e Social do CDS-PP Açores. Reunida na cidade da Horta, ilha do Faial, no passado fim-de-semana, a Comissão Política Regional dos populares açorianos nomeou seis novos membros para este órgão.
Lisete Bruges, Sílvio Lourenço, Carlos Ferreira, João Manuel Barcelos, Francisco Cota Rodrigues e Eduarda Borba, foram nomeados para Vogais do Conselho Económico e Social do CDS-PP, órgão que será presidida por Alvarino Pinheiro, que terá como Vice-Presidentes Paulo Monjardino e Augusto Cymbron.
Com esta composição, o CDS-PP Açores abre a porta a caras novas e independentes ficando o órgão composto por quadros de São Miguel e Terceira.
O Conselho Económico e Social Regional é o órgão consultivo do Partido na Região e tem como funções elaborar pareceres e estudos sobre matérias sociais, económicas, culturais e políticas, nomeadamente colaborando na elaboração de programas eleitorais do CDS-PP.
O Presidente Regional do Partido tem direito a participar nas reuniões do Conselho, mas sem direito a voto. O Conselho reúne ordinariamente uma vez por ano e extraordinariamente a pedido do Presidente Regional do Partido, Artur Lima.
Entre outras matérias que estiveram em análise na Comissão Política Regional, os populares criticaram a postura assumida pelo Presidente do PSD/Açores que considerou em declarações públicas que o “CDS-PP não existia”, aliás à semelhança do que já havia sido feito pela Comissão Directiva Regional, e congratularam-se com “a excelente prestação do Deputado Regional na discussão do Plano e Orçamento para 2008”, uma vez que Artur Lima conseguiu fazer aprovar quatro propostas da autoria do CDS-PP que “em muito vão beneficiar a vida dos açorianos”, nomeadamente o Cheque Medicamento, as tarifas promocionais na SATA Air Açores, as alterações nos apoios ao combate às térmitas e uma verba de 100 mil euros para as novas instalações do Centro de Oncologia dos Açores.


WORKSHOP: A GESTÃO DE RESÍDUOS EM REGIÕES INSULARES: O DESAFIO PARA OS AÇORES


Resíduos deixaram de ser um problema para passarem a ser uma oportunidade de negócio


A secretária regional do Ambiente e do Mar assegurou na Horta, que muitos dos resíduos produzidos nos Açores já “deixaram de ser um problema e passaram a ser uma oportunidade de negócio”.
Falando na cerimónia de abertura do workshop “A Gestão de Resíduos em Zonas Insulares: Um Desafio para os Açores”, Ana Paula Marques disse que entre esses materiais contam-se hoje lixos tão diversos como pneus e óleos usados, baterias, resíduos de equipamento eléctrico e electrónico, veículos em fim de vida ou até produtos fitofarmacêuticos.
Segundo referiu, graças ao envolvimento de privados, já temos “centros de recepção de resíduos perigosos e especiais na maioria das ilhas e, por força das disposições do próprio licenciamento, em breve haverá soluções em todas as ilhas”.
Lembrou, ainda, que o problema dos resíduos abandonados é actualmente nas ilhas uma questão quase “totalmente resolvida”, por força do grande investimento feito pelo Governo na exportação desses lixos para o Continente.
A secretária regional sublinhou também que para que o sistema funcione é “absolutamente necessário que todos cumpram as regras estabelecidas”, adiantando que o Governo “não vai pactuar com crimes ambientais”, para os quais “estão previstas penalizações fortes”.
Admitiu, contudo, que a resolução do problema dos resíduos nos Açores – seja pela descontinuidade geográfica, seja também pelo enorme contraste entre as necessidades de cada uma das ilhas – “não é uma tarefa fácil”, o que obriga o Governo a ter, a este nível, “uma acção permanente e incisiva”.
Quanto ao Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA), aprovado em Novembro último pelo Conselho do Governo, Ana Paula Marques disse tratar-se de um plano “extraordinariamente inovador” e que vem igualmente clarificar o âmbito de intervenção das entidades públicas, separando as funções de planeamento, inspecção e fiscalização”.
Como explicou, o PEGRA contempla, ainda, a instalação de “estruturas tecnológicas que assegurem a qualidade do tratamento de resíduos e a protecção ambiental”, bem como o enquadramento legal para a “entrada de promotores privados nesta nova área de actividades”.
A partir de agora, continuou Ana Paula Marques, as operações de gestão de resíduos podem ser realizadas por entidades com experiência na matéria, do sector público ou por empresas do sector privado, “visando, sempre que possível, a reintrodução dos resíduos no ciclo económico”.
A titular da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar revelou ainda, face ao envolvimento da Administração Pública e do sector privado, “numa política convergente de criação de riqueza e sustentabilidade ambiental”, vai ser necessário criar uma entidade pública com funções de regulação, “de modo a garantir o funcionamento do mercado regional de resíduos”.

Francisco Hegídio Amante apresenta 2 obras

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007


Francisco Hegídio Amante, nosso estimado colaborador, apresentou no passado dia 29 de Novembro as suas duas últimas obras “Somos todos Manezinhos II” e “Ser Manezinho”.
Em Julho do corrente ano Francisco Amante veio aos Açores realizar um sonho antigo: o de poder colocar os seus passos sobre os passos dos seus antepassados e conhecer ao vivo as nossas tradições e a gente que nós somos. Conheceu as Flores, a Terceira, o Corvo, o Faial e o Pico e privou com muitas pessoas que guardam dele as melhores recordações e uma imensa saudade, porque, no entender de Regina Meireles “conhecer este manezinho é um privilégio muito grande que nunca se esquece.

É inevitável gostar do Francisco. É um marido, pai, avô e amigo exemplar. É inteligente. Perspicaz, sereno. Transporta uma alma enorme que se espelha num sorriso de menino que nos chega a nós em forma de ternura.”