Direcção Regional das Comunidades comemora 10 anos

sexta-feira, 30 de maio de 2008


Sob a alçada de Alzira Silva, jornalista de profissão, a Direcção Regional das Comunidades surgiu e, uma década depois, está de boa saúde.
Tribuna das Ilhas conversou com esta responsável política sobre objectivos, planos, dificuldades…


Tribuna das Ilhas - 10 anos é uma data digna de ser assinalada... Que balanço se faz a este período de funcionamento?
Alzira Silva - Após 10 anos de serviço às nossas Comunidades Açorianas, como direcção regional, e mais recentemente aos imigrantes residentes na Região este é, sem dúvida, um momento de reflexão. Esta reflexão assenta nas nossas opções de aproximação ao nosso público-alvo. Uma aproximação que tem vindo a estreitar-se ao longo dos anos e que continuaremos a estimular através de diferentes acções e eventos, seguindo uma coerência assente numa busca constante de aperfeiçoamento.
Ao longo desta década temos sempre auscultado os destinatários do nosso trabalho, indo ao encontro das necessidades e expectativas dos nossos emigrantes, imigrantes e emigrantes regressados.
A evolução dos Açores também ocorreu nas nossas Comunidades e acompanhamos esta evolução, incentivando os nossos emigrantes a terem uma maior participação nas sociedades de acolhimento, bem como a criarem espaços onde a preservação da nossa cultura seja enriquecedora para estas sociedades.
De igual modo, o mais recente fenómeno da Imigração, que a partir de 2004 passou a ser competência desta Direcção Regional, abriu mais uma porta a uma maior compreensão dos fenómenos migratórios, possibilitando novos projectos direccionados para esta realidade.
Temos fomentado o diálogo e criado mecanismos e estratégias de trabalho personalizado. Como exemplo: os nossos serviço de atendimento público adoptaram um horário mais flexível e adaptado às necessidades e começaram a ir ao encontro do utente, regularmente e em todas as ilhas.
Também democratizamos as nossas regras de apoio, tornando-as transparentes e eficazes, permitindo um maior numero de actividades a serem desenvolvidas quer nas Comunidades quer na Região.
Em 10 anos de actividade muito se fez, mas também temos a noção que muito nos falta fazer! E é nesta linha de pensamento que iremos sempre trabalhar e orientar os nossos objectivos no apoio e na promoção das diferentes culturas de quem vive no mundo das Migrações.


T.I. - O que levou à criação deste departamento governamental?
A.S. - A Direcção Regional das Comunidades foi criada a 13 de Maio de 1998, através do Decreto Regulamentar Regional nº 14/98/A, de 13 de Maio, sendo um departamento dependente directamente da Presidencia do Governo Regional dos Açores. Anteriormente existia um Gabinete de Emigração e Apoio às Comunidades Açorianas.
A decisão de se criar uma estrutura maior e com mais competências foi do Senhor Presidente do Governo Regional, que se preocupou em definir políticas programáticas que permitissem o aprofundamento entre as comunidades e a sua terra natal. Neste sentido, coube à Direcção Regional das Comunidades o estudo, a coordenação, o apoio técnico, e a execução de acções que contribuíssem para uma melhor integração ou reintegração e promovessem a preservação da Identidade cultural.
Em 2004, aditou-se a competência da Imigração à já existente da Emigração.
Actualmente, promover a integração, alargar a tolerância, estimular a criação artística, transversalizar a cidadania dos emigrantes e dos imigrantes e enriquecer o nosso património cultural são alguns dos objectivos desta Direcção Regional, traduzindo em prática as acções baseadas na dupla vertente de trabalho, nomeadamente Integração e Preservação da Identidade Cultural.

T.I. - Alzira Silva é a cara da DRC... Como é liderar este departamento?
A.S. - É um estímulo diário e um exercício constante de nos superarmos em cada iniciativa. Sou uma líder feliz e devo isso a três factores: a comunicação extraordinária com o meu superior hierárquico – o Senhor Presidente, com quem aprendi muito ao longo destes anos; a equipa – quase toda ela excelente; os destinatários do nosso trabalho – que nos dão tanta energia positiva! Acreditamos no que fazemos e trabalhamos com gosto, encontrando soluções criativas para dificuldades, com o contributo de todos os que pensam no bem comum e não no seu próprio interesse.


T.I. - O que mudou em dez anos na Imigração/Emigração?
A.S. - Não querendo entrar no conceito de Globalização, o certo é que a Globalização vivida nesta ultima década tem permitido uma grande aproximação de povos e culturas. Os meios de comunicação cada vez mais velozes e eficazes e a crescente procura de uma identidade pessoal permitiram que questões até então adormecidas fossem palco do diálogo público e político.
O mundo percebeu a importância das migrações, na sua tripla vertente de emigração, imigração e migrações internas, em todos os segmentos das sociedades. As migrações são responsáveis por muitas modificações políticas, sociais, culturais, económicas, demográficas e até geográficas.
A mobilidade humana (migrações) é um fenómeno que nasceu com o aparecimento do Homem. A busca do desconhecido ou de mais favoráveis condições de vida impulsionou milhões e milhões de pessoas a deslocarem-se no Mundo. Estas movimentações ao longo destes anos obrigaram a uma reconfiguração do discurso público e político, criando formas de enquadramento deste fenómeno na esfera social.
A nossa Região passou de uma região emigratória para imigratória. O certo é que não podemos circunscrever este fenómeno a uma simples regra aritmética. Estes fenómenos assumem um papel considerável a médio e longo prazo e é neste sentido que vamos trabalhando, nunca, claro, esquecendo o presente.
Actualmente os nossos migrantes partem e chegam já bem informados. A informação é uma peça fundamental no processo de integração de uma nova sociedade. Esta é, sem dúvida, uma grande mudança nas migrações. E a DRC acompanha esta mudança, através de recursos humanos formados e informados para prestarem apoio.


T.I. - Quais são os principais projectos da DRC?
A.S. - Sendo este ano o Ano Europeu do Diálogo Intercultural queremos convergir todas as Comunidades, emigradas e imigradas, com os açorianos, dar a conhecer ao povo açoriano as potencialidades das nossas gentes, que, longe e diariamente, veiculam a sua açorianidade.
De igual modo, queremos que os nossos emigrantes se sintam orgulhosos da nossa Região. Uma Região aberta, moderna, que preserva a sua genuinidade cultural, preparada para os receber e acolher.
Com estes objectivos, elaborámos projectos destinados à reflexão dos jovens, à homenagem aos mais idosos, ao diálogo intercultural, ao estímulo à criação artística. Mas o maior projecto deste ano, pelo impacto que terá em todo o mundo ligado ao conhecimento, é a divulgação dos estudos ligados à açorianidade e às migrações.

T.I. - Livros, revistas, concursos, formação, palestras, convívios... tudo isto faz parte do plano de actividades da DRC. Como tem sido a receptividade das pessoas a estas iniciativas?
A.S. - As actividades que a Direcção Regional das Comunidades realiza visam atingir o maior número de pessoas possível, tentando dinamiza-las e incentivando na participação.
Estamos na era da informação. É necessário, e cada vez mais, dotarmo-nos de instrumentos que promovam o conhecimento da realidade dos Açores e das Comunidades Emigradas e Imigradas. É através destas actividades que divulgamos o trabalho nas mais diversas áreas (social, académico, artístico, cultural, entre outras), na Emigração e Imigração. A receptividade tem sido óptima, o que nos motiva cada vez mais. Informar, desenvolver, dinamizar, promover o ser humano migrante é o nosso lema.









Actividade sísmica no Faial continua acima do normal

O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores afirmou, que o número de sismos de fraca magnitude (inferior a grau 2 na escala de Richter) registados no Faial verificou uma diminuição nas últimas 24 horas, mas mantém-se acima da média normal.
A actividade sísmica em causa desenvolve-se há sete dias, localizando-se a sua zona epicentral na Graben de Pedro Miguel.
Citando o Observatório Vulcanológico e Sismológico da Universidade dos Açores, a Protecção Civil acrescenta que face à localização dos epicentros dos sismos poderão registar-se eventos sentidos pela população.

Apresentação da Semana do Mar 2008

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Apesar de encontrar no festival náutico a sua principal razão de ser, a Semana do Mar alarga-se a terra, com os concertos dos grupos musicais, a actuação de ranchos folclóricos e grupos etnográficos, as exposições, a venda de artesanato, a gastronomia, tudo isto num ambiente de festa e diversão.


Já é conhecido o programa da 33.ª edição da Semana do Mar. o maior festival náutico do país e a maior festa de verão do Faial, uma das mais importantes do arquipélago, assumindo até, na sua dimensão marítimo-desportiva, uma projecção internacional cada vez mais digna de registo.
Numa conferência de imprensa que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal da Horta, entidade organizadora, João Castro, presidente da Edilidade, apresentou o programa e a página da internet do evento (www.semanadomar.net).
Com início marcado para 3 de Agosto, este festival prolongar-se-á até ao dia 10, numa semana de actividades de cariz cultural e entretenimento. Atlantis Cup, Regata Les Sables/Açores/Les Sables, Festival Internacional de Vela Ligeira, Expomar; Feira Regional de Artesanato, Centro de Exposições, Feira Gastronómica, Festival de Folclore com grupos locais e da Dinamarca; Botes Baleeiros, Rumo ao Abismo, Pesca Desportiva; Corso Horta 175 anos e claro os artistas: Anjos, Da Weasel, Asher Lane, Tributo a Bryan Adams, Banda.com, Canta Bahia, One Love Family e Orquestra da CMH.
De acordo com informação disponibilizada na página da internet, “actualmente organizada pela Câmara Municipal da Horta, embora com o contributo de outras entidades ligadas aos desportos náuticos e ao turismo, entre as quais assume particular destaque o Clube Naval da Horta, o evento abarca diversas provas desportivas de diferentes modalidades, enchendo e embelezando a Baía da Horta, o Canal entre o Faial e o Pico e a Baía de Porto Pim. É extenso e rico o conjunto de acontecimentos, contando com regatas de vela ligeira, de cruzeiro e de botes baleeiros, provas de remo, canoagem, jet-ski, natação, pólo aquático e pesca desportiva, entre muitos outros.”
João Castro sublinhou a ideia de que “Semana do Mar oferece o mais importante Festival Náutico do país, organizado pelo Clube Naval da Horta, não só pelo número de provas e atletas que envolve em competição, mas também pelas diversas propostas de diversão e entretenimento.”
O cartaz deste ano foi produzido pela empresa Sigma – Agência de Publicidade, Lda. Apresentado com o pseudónimo “Tabarly”, o cartaz foi seleccionado pelo júri de acordo com os requisitos previstos no regulamento específico para este tipo de eventos.
A marcha oficial da Semana do Mar 2007 também já é conhecida. Tem letra de Victor Rui Dores e música de Fernando Goulart e é interpretada por Teresa Natália Luís.
O Parque Juventude, instalado este ano no Parque da Alagoa, tem sido mais uma inovação da Semana do Mar, com sucesso absoluto. Diariamente, encontram-se diversos equipamentos de diversão para a juventude que, naquele local, pode ainda usufruir de um espaço para campismo.




Destaques
XX Regata “Atlantis Cup”
A “Atlantis Cup – Regata da Autonomia ” une anualmente as cidades Açorianas de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo à cidade da Horta, constituindo o maior evento desportivo a nível regional, em vela de cruzeiro.
Este evento, com duração aproximada de uma semana, terá início este ano a 31 de Julho, com a largada de Ponta Delgada e chegada à Horta a 3 de Agosto, com uma paragem na cidade de Angra do Heroísmo. Com uma participação estimada de 30 embarcações locais e 20 embarcações exteriores envolve mais de 150 velejadores.

II Les Sables/Açores/Les Sables
Esta Regata da Classe 6.5, irá unir a cidade francesa de Sables d´Olonne à Horta, pela segunda vez, numa regata de projecção mundial e onde estão pré inscritos 120 embarcações, representando onze nacionalidades.
Este evento inicia-se no dia 31 de Julho na cidade de Sables d´Olonne e tem chegada prevista à Horta a partir de 7 de Agosto, estando a largada para a 2.ª etapa, rumo a França, prevista para o dia 15 de Agosto.

Festival Náutico da Semana do Mar
A 33.ª edição deste certame terá como destaque a realização do III Festival Internacional de Vela Ligeira, com a presença de todos os clubes navais da Região, do Funchal, de Tenerife, de Vigo, Ceuta, Sables d´Olonne, dos Estados Unidos, de Madrid e de Portimão.
Este evento traduz-se num forte veículo de promoção turística pela sua crescente expressão mediática e pelo acompanhamento dado pelos encarregados de educação que acompanham os filhos aos Açores aproveitando o facto da realização do festival para escolher os Açores como destino de férias.
O projecto “Rumo ao Abismo”, com os apneístas do Clube Naval da Horta, desafia as profundidades do Atlântico em busca de novos recordes de mergulho livre em apneia.

IV Regata Internacional de Botes Baleeiros
Realiza-se na cidade da Horta de 4 a 6 de Julho, tem a participação de velejadores e remadores das ilhas do Faial, Pico e New Bedford e mais que um projecto desportivo é um projecto de âmbito turístico, direccionado para os emigrantes de 2.ª e 3.ª geração, estando mesmo prevista a deslocação aos Açores de mais de cem pessoas, na sua maioria norte americanos e que irão visitar as ilhas de São Miguel, Terceira, Faial e Pico.


Marcha da Semana do Mar

Ai meu porto de toda a hora
Bela senhora do meu bem-querer!
Rosa-dos-ventos, clara madrugada,
Decote de água do entardecer...
Ranger de amarras, regata bravia
Uma alegria que tens no olhar
Janela aberta do meu pensamento
Um barco de vento que me faz sonhar.

Refrão

Cá vai a Horta que canta de novo
E viva a Horta, amante do povo!
Pedra, pintura de felicidade
O mundo inteiro cabe na cidade.
Cá vai a Horta, Marina trigueira
E viva a Horta, a mais marinheira!
Apetecida Semana do Mar
De vela erguida sempre a navegar.

II
Ó minha melhor aguarela
Verdura bela, hortênsia de amor!
És do Faial, a minha ilha amada
De todas outras a mais fina flor!
Horta vaidosa, tens fama e proveito
Curva do peito, pura tentação...
E mais gin e mais uma rodada
Pois é tudo ou nada no meu coração.

Refrão

III
Ai rainha da maresia
Tua baía é universal!
És a partida p’ró largo oceano
Em cada ano mais um festival!
Pãozinho quente a sair do forno
Por ser adorno o mar do teu rosto!
Venha mais vinho, venha mais cerveja
E bendito seja mais um mês de Agosto.




Professor Jorge Picado mostra que a matemática é fácil


“Se experimentar prazer com a matemática, não a esquecerá facilmente e haverá, entoa, uma grande probabilidade de que ela se torne alguma coisa mais: uma ocupação favorita, uma ferramenta profissional, a própria profissão, ou uma grande ambição”. George Pólya





O Departamento de Matemática da Universidade dos Açores, pelo seu Centro de Matemática Aplicada e Tecnologias de Informação (CMATI), e com financiamento da Direcção Regional da Ciência e Tecnologia, organizou o evento “Um passeio pela Ciência: a Matemática na nossa vida”.
O projecto “Um passeio pela Ciência” pretende divulgar junto das Escolas Secundárias áreas do conhecimento decisivas para o progresso do País, e em particular da Região, desenvolvendo nos estudantes do Ensino Secundário o gosto pela Ciência e pela Tecnologia.
No âmbito deste projecto, o Professor Jorge Picado, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, esteve no Faial onde proferiu uma palestra na Escola Secundária Manuel de Arriaga.

Durante esta palestra Jorge Picado esclareceu coisas como: Sabe o que representa o algarismo suplementar à direita do seu número de BI? Não, não indica o número de Portugueses cujo nome é igual ao seu. Esse tal dígito, chamado algarismo de controlo, está presente no dia-a-dia de todos nós. Utilizado em cartões de utilizador ou cliente (biblioteca, pontos), em códigos de barras, em bilhetes de avião, no ISBN dos livros, na Via Verde, nos cartões de crédito, passaportes e NIB, entre muitos outros, tem por função detectar se os números de identificação estão correctamente escritos ou não.
Já viu os aborrecimentos que teria se um simples engano na escrita do seu NIB fizesse com que estivesse a transferir dinheiro para uma pessoa desconhecida?
E se um erro semelhante na leitura do código de barras no supermercado, o fizesse pagar uma lata de atum ao preço de uma televisão? São os algarismos de controlo que permitem que esses erros sejam facilmente detectáveis.
Em conversa com o Tribuna das Ilhas este professor disse que “a ideia destas palestras surge no sentido de mostrar aos alunos como a matemática sem a maioria das pessoas dar por ela está no nosso dia-a-dia.”
Jorge Picado disse a nossa reportagem que “na minha palestra mostro uma série de exemplos com as quais lidamos todos os dias e sem as quais não podemos viver, dependem da matemática. E nestes temas mais simples a matemática utilizada não é nada complicada e consigo explicá-la a alunos do décimo ano… as ideias são muito simples mas muito úteis.”
Instado a pronunciar-se sobre a adesão e a receptividade dos alunos a estas palestras, Jorge Picado diz que “os auditórios têm estado cheios até porque este é um tema que funciona muito bem, dada a sua simplicidade. Em Coimbra temos a tradição de promover acções deste género para divulgar a matemática e já temos desenvolvido palestras destas de norte a sul do País.”
Esta é também uma forma de desmistificar o mito de que a matemática é um “bicho-de-sete-cabeças”, “para já transmitimos a ideia de que a matemática é útil. Se não houvesse a matemática as pessoas perderiam imenso tempo nas filas dos supermercados… falar ao telemóvel seria impossível… hoje em dia toda a tecnologia é baseada em sistemas matemáticos e é isso mesmo que tentou mostrar. A matemática é uma coisa bonita. É preciso algum esforço para se perceber e aprender a matemática. É preciso treino, tal como um desporto, não se pode ter um papel passivo, é necessário experimentar para ver se funciona ou não. Este tipo de temas ajuda muito nisto.”
Tribuna das Ilhas quis ainda saber se já há resultados práticos destas palestras, isto é, se os resultados escolares têm registado melhorias, “muitos departamentos de matemática das várias universidades têm feito palestras deste género para atrair mais jovens para as licenciaturas de ciências. Por questões demográficas o número de alunos nas universidades têm vindo a descer porque há um pavor em relação à matemática e o que estamos a verificar é que estamos a conseguir inverter essa situação, e é só com esse esforço que conseguimos. Em Coimbra promovemos ateliers de matemática ao fim-de-semana e os alunos das Secundárias têm participado.”


Curriculum Vitae
Professor associado do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, licenciado em Matemática pela Universidade de Coimbra em 1985, doutorado em Matemática Pura (Álgebra) pela Universidade de Coimbra em 1995.
É investigador do Centro de Matemática da Universidade de Coimbra sendo membro da sua Comissão Directiva e membro do grupo de investigação em Álgebra, Lógica e Topologia.
Tem feito inúmeras palestras de divulgação pelo País em escolas secundárias e centros culturais.Fez parte da Comissão de Problemas das Olimpíadas Portuguesas de Matemática entre 1990 e 2000. Chefiou a delegação portuguesa às Olimpíadas Internacionais de Matemática nas duas primeiras participações de Portugal (1989 e 1990). É autor (em conjunto com Paulo Oliveira) de 4 livros sobre problemas das Olimpíadas Portuguesas

Veteranos de Florianópolis no Faial


A Secção de Veteranos do Angústias Atlético Clube recebeu no passado fim-de-semana a equipa de Veteranos do Estado de Florianópolis, no âmbito da deslocação denominada Manézinhos da Ilha – Associação Figueirense, adeptos do “Figueirense Futebol Clube”, que disputa a 1.ª Divisão de Futebol do Brasil.
Os “Manézinhos da Ilha” como são conhecidos, termo popularmente utilizado para designar os nativos de Florianópolis, capital de Santa Catarina, Brasil, são 64 pessoas nas quais se encontram, Juízes, Magistrados, Promotores de Justiça, Advogados, Empresários Liberais, Ex. Jogadores de sucesso de Futebol, Jornalistas, Agentes de Viagens entre outros.
Têm por lema “utilizar a magia do futebol para fazer amigos pelo mundo” e nos últimos 10 anos efectuaram 20 viagens visitando mais de 30 Países.
Durante o jantar de encerramento, promovido pela Câmara do Comércio e Indústria da Horta, Luís Silva, em representação de Fernando Guerra, disse que “este grupo de pessoas têm uma natural afinidade connosco por também serem ilhéus, partilharem a nossa cultura e falarem a nossa língua, traços comuns que mais nos identificam e unem.”
Ficou ainda no ar a vontade por parte da CCIH de que “se pudessem estabelecer parcerias empresariais para investimentos nas nossas ilhas e regiões, reforçando o que já nos une e que pode, ainda, ser mais enriquecido.”

62ª. Conferência do Distrito Rotário 1960


“Devemos perguntar a nós próprios: O que é Rotary? Porque estamos em Rotary? Quando encontrarem a resposta vão ver que o Rotary é incrível, é magia, é amor vivo!!! (...) A Magia do Rotary está em permitir que pessoas comuns façam coisas extraordinárias. O Rotary é amor vivo entre seres humanos, seja lá quem for e onde estiver. O Rotary permite-nos Compartilhar este Amor. (...)”

Maria José Silva *


O Faial foi palco da 62.ª Conferência do Distrito Rotário 1960 do Rotay International. Esta conferência é considerada como o evento mais importante de cada ano rotário.
De acordo com Eduardo Caetano de Sousa, “é o encontro de sócios e familiares, que se realiza anualmente, com o objectivo de fomentar o companheirismo da Família Rotária, bem como de ouvir e participar na discussão de assuntos relacionados com o Rotary.”
Antes da conferência foi inaugurado na Praça da República o primeiro marco açoriano desta conferência distrital. Um monumento com desenho arquitectónico de Martins Naia, numa junção do basalto açoriano com o calcário e o mármore.
Cerca de 150 rotários estiveram reunidos na Sociedade Amor da Pátria na presença ainda de Serge Gouteryon e Geneviéve, representantes do Rotary International, numa conferência que apresentou as principais acções dos clubes e da Governadoria, em que demonstraram como “Rotary Compartilha porque os rotários sabem das necessidades do mundo e “Dão de si Antes de Pensar em Si”, na construção de um Mundo melhor, mais justo e humano”.
A sessão solene de abertura da conferência teve início com um bonito bailado da responsabilidade da professora Aline Déspres. Seguiu-se o desfile das bandeiras e a execução dos Hinos pela Sociedade Filarmónica Unânime Praiense. Depois das intervenções protocolares usou da palavra Ricardo Serrão Santos, com a palestra “O mar e as suas potencialidades”.
Ao Governador Eduardo Caetano de Sousa, que está em fim de mandato, coube a divulgação da acção rotária dos clubes do Distrito 1960 desenvolvida nas vertentes do Programa de Acção 2007-2008. Os Rotaract, Interact e Rotakid também fizeram uma apresentação das suas actividades. Antes da sessão de encerramento procedeu-se à entrega do certificado à Associação dos Ex-Participantes de Rotary Foundation do DI 1960 “Alumni Association of DI 1960, RFAC da Zona 10B e 12 Franco Kettmeir”.
Esta conferência terminou com um jantar no restaurante Barão Palace, precedido de um Pôr-do-Sol no terraço do mesmo recinto.
Durante este jantar foram entregues medalhas e certificados a vários rotários do Rotary Clube da Horta e saudou os presentes o grupo de música tradicional “Margens”.
A 62ª. Conferência do Distrito Rotário 1960 teve continuidade na Terceira na sexta-feira, dia 16, com uma sessão de trabalhos realizada no Anfiteatro da U.A., em que foi orador o Prof. Maduro Dias que desenvolveu o tema “Açores, Arquipélago Transatlântico”, tendo terminado a visita da embaixada rotária à ilha com um jantar regional na Casa do Povo do Cabo da Praia.
A terceira sessão da Conferência decorreu em São Miguel, no dia 17, sábado, no Auditório da Biblioteca Pública, com o desenvolvimento do tema “Ética – sua importância no desenvolvimento sustentado”, pela Prof. Maria do Céu Neves (U.A.). Uma sessão em que também foi apresentado o IGE, grupo de intercâmbio de Santa Catarina (Brasil) e em que participaram entidades regionais, nomeadamente o Secretário da Economia em representação do Presidente do Governo e a Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada. A noite foi preenchida com um jantar de gala no Coliseu Micaelense. No domingo, dia 18, teve lugar a cerimónia de colocação de uma lápide comemorativa da realização da Conferência em Ponta Delgada, encerrando-se o programa com um passeio dos rotários visitantes às Furnas, onde lhes foi oferecido um almoço.

2ª etapa da Taça de Portugal de Down-Hill - Pedro Correia em 85.º lugar

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Realizou-se em Fafe, nos dias 26 e 27 de Abril a 2ª etapa da Taça de Portugal de Down-Hill.
Pedro Correia, jovem faialense, esteve presente nesta competição e alcançou um brilhante 85.º lugar, atendendo aos cerca de 400 atletas presentes.
Para poder deslocar-se até Fafe Pedro Correia contou com o apoio da CMH mas, de acordo com declarações ao Tribuna das Ilhas, “estou a equacionar a próxima participação uma vez que a minha bicicleta já está muito obsoleta para estes campeonatos e para a exigência do mesmo.”
Para se preparar para esta prova Pedro Correia faz treinos de mota, com o objectivo de treinar a técnica e ciclismo de estrada. Neste momento é o único faialense a integrar estes campeonatos de downhill e fá-lo por ser uma paixão antiga.
Durante esta prova o atleta contraiu uma hemorragia interna muscular grave e está a fazer tratamentos.

Equipa de Futebol de Veteranos do Estado de Florianópolis vem ao Faial

A Secção de Veteranos do Angústias Atlético Clube recebe nos próximos dias 17, 18 e 19 do corrente mês a Equipa de Futebol de Veteranos do Estado de Florianópolis, no âmbito da deslocação que a equipa de Futebol de Veteranos, denominada Manézinhos da Ilha – Associação Figueirense, adeptos do “Figueirense Futebol Clube”, que disputa a 1.ª Divisão de Futebol do Brasil.
Os “Manézinhos da Ilha” como são conhecidos, termo popularmente utilizado para designar os nativos de Florianópolis, capital de Santa Catarina, Brasil, é composto por 64 pessoas nas quais se encontram, Juízes, Magistrados, Promotores de Justiça, Advogados, Empresários Liberais, Ex. Jogadores de sucesso de Futebol, Jornalistas, Agentes de Viagens entre outros.
Têm por lema “utilizar a magia do futebol para fazer amigos pelo mundo” e nos últimos 10 anos efectuaram 20 viagens visitando mais de 30 Países.
Este contacto surgiu aquando da vinda o ano passado do escritor Francisco Amante a convite da Direcção Regional das Comunidades às Ilhas do Faial e das Flores.
Os Manezinhos chegam ao Faial no sábado e, nesse mesmo dia, vão visitar os principais pontos Turísticos da Ilha do Faial, seguido de Jantar Regional na Sede do A.A.C. numa oferta da Câmara Municipal da Horta.
No domingo, pelas 10H00 há Jogo de Futebol Veteranos AAC – Manézinhos da Ilha, depois a comitiva ruma à Ilha do Pico, onde almoçam na Madalena numa oferta da Direcção Regional das Comunidades. O jantar será no Barão Palace sendo uma oferta da Câmara do Comércio e Industria da Horta.
A comitiva regressa a casa no dia 19 de Maio, segunda-feira.

X Festival da Canção Infantil Baleia de Marfim

Realiza-se na ilha do Pico no próximo dia 31 de Maio, a décima edição do Festival de Canção Infantil Baleia de Marfim.
Estão inscritas onze canções para este evento que é organizado pelo Município das Lajes do Pico e Associação Cultural Terra Baleeira. A direcção musical estará a cargo do Maestro Floriberto Ferreira e a direcção do coro é da responsabilidade de Sandra Catarina Ferreira.
Com cenografia de Nelson Pereira, sobem ao palco os músicos António Silveira, Fernando Cardoso, Hugo Cardoso, João Azevedo, Júlio Carias e Bárbara Azevedo.
Sabrina Lima, de 7 anos, cantará “Uma Orquestra Famosa”, Ana Costa, de 7 anos, tem “A Minha amiga cagarra”. Beatriz Rosa (7anos) canta “Menina Beija-Flor”; Bianca Moniz é a cantora de “Livro de Histórias” e Filipa Medeiros (7 anos) “As Cores”.
Gonçalo Nascimento de 8 anos leva ao palco a música “Era uma vez” e Juliana Pereira, com 10 anos, canta “Um sonho de menina”.
“Às escondidas” é o nome da música que Mariana Madruga de 8 anos vai interpretar. Melanie Almeida, de 10 anos, canta “Em busca da Primavera”. José Pedro Lopes, com 10 anos, canta “A Sinfonia dos Metais” e Catarina Miguel, de 5 anos, a mais jovem concorrente, vai interpretar “No meu quintal”.

DRC promove sessão de esclarecimento para imigrantes no Faial

A Direcção Regional das Comunidades (DRC) realizou na passada sexta-feira, no Faial, uma sessão de esclarecimento destinada aos imigrantes residentes naquela ilha.
Coordenada pelos juristas da DRC, em colaboração com os funcionários do atendimento ao público do mesmo departamento, a acção foi constituída por uma breve apresentação dos serviços e posterior elucidação de dúvidas relacionadas com procedimentos específicos a adoptar pelos imigrantes.
Idênticas sessões decorreram em Março, nas ilhas Terceira, São Jorge, Graciosa, São Miguel e Santa Maria, encontrando-se em fase de programação as acções a desenvolver no Pico, Flores e Corvo.

Novo Livro de Dias de Melo lançado na Horta


A VerAçor vai lançar no próximo dia 16, pelas 20H00, na Biblioteca Pública João José da Graça, uma nova narrativa de Dias de Melo “A Montanha Cobria-se de Negro”.
Dias de Melo ficará para sempre ligado à história heróica da baleação nos Açores, especialmente na sua ilha do Pico. Mas ele não é apenas o cronista dos baleeiros. Pela sua obra perpassam todas as grandes causas, nem sempre ganhas, do povo que faz estas ilhas terem vida e razão de existir. Muitas vezes não é reconhecido o mérito dessa gente, de ela sustentar o melhor da riqueza material e moral dos Açores. Tire-se o povo à História e não há História. Tire-se o povo às narrativas de Dias de Melo, e não haverá personagens.
Pela qualidade da sua escrita, pela convicção e autenticidade com que sempre se apresentou como defensor dos humildes, pelo modo como tornou universais dramas humanos confinados à pequenez de uma ilha e ao mar que a rodeia, Dias de Melo foi o primeiro escritor açoriano que, sem sair das ilhas, alcançou nome e fama a nível nacional. A sua escrita vigorosa e sentida, medida, muitas vezes como que soletrada, tem a cadência dos ritmos da vida e dos seus conflitos.

Dia da Europa com comemorações regionais na Horta

A equipa representante das escolas da ilha do Pico ficou em primeiro lugar no concurso “Trivial sobre a União Europeia”, disputado, na fase final, entre as oito seleccionadas numa iniciativa destinada a promover dissertações sobre o Ano Europeu do Diálogo Intercultural.
Nos lugares imediatos ficaram as equipas das ilhas Terceira e do Faial, sendo os prémios respectivos entregues hoje numa cerimónia comemorativa do Dia da Europa a que presidiu o presidente do Governo dos Açores.
As celebrações, que decorreram na Escola Secundária Manuel de Arriaga, integraram ainda um momento de declamação e ballet a cargo do Clube de Teatro “Sortes à Ventura” e uma representação teatral pelo Clube Europeu da Escola Básica Integrada da Horta.
Nesta sessão evocativa do Dia da Europa, que se celebrou a 9 de Maio, os hinos da Europa, Nacional e da Região foram executados pelo Grupo de Flautas da Escola Secundária da Madalena, o primeiro, e os outros dois pela Orquestra da Escola Secundária Manuel de Arriaga.

Cruzeiro ARQDAÇO

Teve início na terça-feira, dia 6 de Maio, mais uma campanha anual de monitorização das espécies de peixes demersais dos Açores (ARQDAÇO-29-P08) a bordo do NI "Arquipélago".
Durante este cruzeiro estão previstos 34 lances de pesca (24 lances até aos 800m e 10 até aos 1200m de profundidade), cobrindo todas as ilhas do arquipélago dos Açores assim como os bancos Princesa Alice, Açores e Mar da Prata.
Durante a campanha será recolhida informação para estimar o esforço de pesca e será efectuada marcação dupla de algumas espécies e amostragem biológica (comprimento, peso, sexo, estado de maturação, otólitos e genética) de alguns milhares de peixes de diversas espécies.
A equipa científica que se encontra neste momento a bordo do cruzeiro é formada por: Diana Catarino, Íris Sampaio, Vanda do Carmo, Hugo Parra, Fréderic Vandeperre e Nuno São João.

DIA MUNDIAL DA CRUZ VERMELHA E DO CRESCENTE VERMELHO

No dia 08 de Maio comemorou-se o 145º Aniversário da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que marca o aniversário do seu fundador, Henry Dunant. A instituição, constituída basicamente por voluntários e presente em todo o mundo, vem prestando inúmeros serviços à humanidade, assistência aos feridos de guerra e vítimas de catástrofes naturais além de promover os Direitos Humanos.

Movimento Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho
O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é a maior rede humanitária do mundo, composta pela Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e pelas Sociedades Nacionais, mobiliza anualmente uma rede incomparável de mais de 90 milhões de voluntários dedicados a prestar apoio e assistência vitais para mais de 275 milhões de pessoas em todo o mundo.
Os presidentes do CICV e da Federação Internacional sublinharam em um comunicado conjunto a importância da solidariedade e do trabalho em parceria para responder aos complexos desafios humanitários da actualidade, como o deslocamento humano, a violência armada e a migração internacional.
Encontrar na sociedade os problemas que precisam de intervenção prioritária e prestar serviços, a quem precisa, através do voluntariado, são algumas das metas da Cruz Vermelha.
Esta é uma instituição muito digna, por isso tem que ser bem representada. Os objectivos devem ser sempre bem pensados e levados até ao fim. Os passos dados têm que ser firmes e só se deve avançar consoante as possibilidades. Não basta fazer parte da Cruz Vermelha é necessário aparecer e colaborar porque se as pessoas não se empenharem não se consegue chegar a lado nenhum.
O resultado do trabalho em cooperação é muito mais importante que o da soma das actividades individuais. A cooperação é um dos pilares do trabalho.
Um pouco por todo o mundo vão decorrer actividades que demonstram a importância do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido para tornar as comunidades vulneráveis mais seguras e melhor preparadas face aos riscos, perigos e desafios que se colocam. A Cruz Vermelha Portuguesa vai assinalar esta data com um Seminário Nacional que integra Acções de Formação, a decorrer nos dias 9 e 10 de Maio, em Lisboa.

Comemoração dos 150 anos do nascimento de Florêncio Terra


“Vê e admira, contempla e adora, nas obras da criação, a força que as criou, cria, conserva e destina. Contempla Deus nas suas obras que te estão de todos os lados patentes. Está Deus em tudo que nos cerca; tudo grande; tudo maravilhoso; tudo omnipotente e omnisciente; tudo Deus. Se és um crente nada precisas que te digam acerca de Deus, que trazes no coração; mas se não és religiosamente crente, crente és decerto nas maravilhas que se te oferecem e sobre que não podes fechar os olhos, ainda que quisesses. Admira, pois, e adora, porque a admiração leva a adoração como os olhos levam ao amor."


Escritor, jornalista, professor, reitor e presidente de câmara… comemoraria 150 anos a 18 de Maio, falamos claro de Florêncio Terra, Ignotus, Máscara Verde, X ou Ri…cardo, estes últimos os seus pseudónimos.
O programa comemorativo desta importante data teve início hoje, na Casa dos Açores de Lisboa, com uma evocação de Florêncio Terra como antigo professor e reitor do Liceu da Horta e uma conferência de análise da sua obra literária por António Soares, responsável pelo projecto "Linhas de Leitura".
No domingo, dia 18 de Maio, dia do seu aniversário, pelas 10h00, celebrar-se-á uma missa em memória de Florêncio Terra seguida de romagem ao cemitério do Carmo com deposição de uma coroa de flores e colocação de uma placa na campa de Florêncio Terra, em cumprimento da deliberação da Câmara Municipal, tomada em 30 de Abril de 1958.
Pelas 15h30 haverá o descerramento de uma placa alusiva aos 150 anos do nascimento de Florêncio Terra e um concerto de música clássica pelo Conservatório Regional da Horta, com interpretação do tema "As Quatro Estações" de Piazzola no Jardim Florêncio Terra.
Mais tarde, a 20 de Junho, na Sociedade Amor da Pátria haverá a cerimónia de entrega do prémio literário "Florêncio Terra".
A 25 de Novembro serão lançados contos inéditos do escritor Florêncio Terra.

De acordo com informação disponibilizada junto da página da internet da Associação Florêncio Terra (http://www.florencioterra.com); “Florêncio Terra nasceu na Horta, ilha do Faial, a 18 de Maio de 1858, filho do conhecido capitão da marinha mercante Florêncio José Terra Brum e de Maria dos Anjos da Silva Mariz Sarmento. Pelo lado paterno pertencia à família do barão de Alagoa, uma das mais distintas e influentes do seu tempo.
Cursou com distinção o Liceu da Horta, aí começando, em 14 de Outubro de 1888, a reger interinamente a cadeira de Introdução à História Natural.
Pretendendo seguir a carreira do magistério liceal, prestou, de seguida, brilhantes provas em Lisboa, ficando aprovado. Foi nomeado a 8 de Novembro de 1896 professor vitalício, iniciando uma carreira que manteria toda a vida. Ensinou Matemática e Ciências Naturais.
Exerceu em duas ocasiões (1907-1911 e 1928-1929) o cargo de reitor do Liceu da Horta (Liceu Manuel de Arriaga), distinguindo-se como professor e administrador.
Para além da sua actividade como professor liceal, exerceu diversos cargos públicos na administração distrital e local, entre os quais os de vereador e vice-presidente da Câmara.
Foi sócio fundador do Grémio Literário Artista Faialense em 1874.
Pertenceu a uma geração de valores notáveis naquele centro citadino, embora nem todos naturais de lá, conhecendo outras figuras de relevo cultural, da geração anterior. Conviveu com António Lourenço da Silveira Macedo, autor da História das Quatro Ilhas que Formam o Distrito da Horta, com João José da Graça, Garcia Monteiro, Manuel Joaquim Dias, os contistas Nunes da Rosa e Rodrigo Guerra e diversos intelectuais que por aqueles anos viveram na Horta.
Como jornalista, dirigiu, com Luís Barcelos, o semanário literário A Pátria (que inicou publicação a 13 de Dezembro de 1876) e, com Manuel Zerbone, o semanário literário intitulado Biscuit (iniciou publicação a 5 de Julho de 1878). A sua maior actividade como jornalista exerceu-a no diário O Açoreano ( na 2.ª série, iniciada a 1 de Março de 1895) e no semanário literário e noticioso O Faialense, cuja 2.ª série iniciou a 5 de Novembro de 1901, de parceria com Marcelino Lima e Rodrigo Guerra.
Colaborou ainda nas publicações do Grémio Literário Artista Faialense, n’O Telégrafo, no Correio da Horta e em diversas revistas e jornais de Lisboa, nomeadamente no Ocidente, na Ilustração Portuguesa, no Branco e Negro e na revista literária de O Século.
Assinava os seus artigos e contos usando, geralmente, os pseudónimos de "Ri…Cardo", "X", "XXX", "Y", "Máscara Verde", "Nemo", "Zague" e "Ignotus".
Cedo revelou dotes de contista. Em 1897, na colectânea Seara Alheia, organizada por Alfredo Mesquita, figura o seu conto A Debulha, a par de contos de Fialho de Almeida, Trindade Coelho, Ficalho, Abel Botelho e alguns mais.
Outros contos de Florêncio Terra foram publicados em vida do autor, dispersamente, por jornais e revistas portuguesas. Mas a maior parte ficou inédita.
Como apreciável cultor do conto idílico e prosador fluente, foi sempre destacado por autorizados críticos. Nunes da Rosa, em O Telégrafo, de 18 de Maio de 1942, considera-o uma glória nacional, pelo nível artístico do seu estilo. Júlio de Castilho, o segundo Visconde de Castilho, que foi governador civil da Horta, refere-se também apreciativamente ao seu estilo e qualidades de artista da linguagem. Como excelente prosador o classifica Vitorino Nemésio.
Escritor regionalizante, mas não regionalizante apenas, e na vida do povo, do Faial e do Pico, que encontra a temática para sua obra de ficcionista. Criou personagens de certo realismo e vigor psicológico, observadas na vida social rural, talvez sem atingir, em realismo e vigor, o grau de intensidade que podemos auscultar nesse outro notável contista, Nunes da Rosa.
Tentou o romance e o teatro. Não logrou, porém, essa obra teatral impor-se a uma vasta audiência. O seu drama Helena de Savignac foi representado na Horta em 1888. Luísa, outro drama de colaboração com Manuel Zerbone, lá se representara dois anos antes.
No género romance salientam-se O Enjeitado, Vingança da Noviça e As Duas Primas (incompleto), os dois últimos escritos, sob o pseudónimo "Zigue e Zague", em co-autoria com Zerbone.
Postumamente, em 1942, com prefácio de Osório Goulart, foi editado o 1.º volume de Contos e Narrativas, sendo depositária a Parceria António Maria Pereira. Destes se faz uma apreciação crítica na História Ilustrada das Grandes Literaturas (Literatura Portuguesa, vol. II), por Óscar Lopes.
Júlio Martins, em Contos Escolhidos de Autores Portugueses, manual para o antigo 3.º ano liceal, inclui dois contos de Florêncio Terra, retirados da História Ilustrada das Grandes Literaturas editada por Óscar Lopes.
Em 1949, saiu a lume na Horta um pequeno livro de 47 páginas, Natal Açoreano: cinco contos, entre eles Corações Simples, já incluído em Contos e Narrativas.
A par de Nunes da Rosa, Florêncio Terra é um escritor açoriano digno de ser conhecido não apenas localmente, mas no plano da literatura lusófona.
Faleceu na cidade da Horta a 25 de Novembro de 1941, deixando inédita boa parte da sua produção literária.
A 30 de Abril de 1958, a Câmara Municipal da Horta, por proposta do presidente Dr. Sebastião Goulart, deliberou que fosse colocada uma lápide na sepultura de Florêncio Terra e dado o seu nome ao Jardim Público da cidade.
A 21 de Novembro de 1987, a mesma Câmara, então presidida por Herberto Dart, voltou a homenagear Florêncio Terra, mandando cunhar uma medalha evocativa e colocar uma fotografia sua no Salão Nobre dos Paços do Concelho.


"Os seus contos, na maior parte, são quadros campesinos. O amor e a dor encontram em Florêncio Terra, o mais cintilante intérprete da sua psicologia. Esses dois sentimentos, irmãos gêmeos, criaram o fundo luminoso dos quadros encantadores, flagrantes de realidade, que o exímio contista pintou inimitavelmente.
Na verdade, raros são os contos de Florêncio Terra que se não inspiram nesse encantamento do amor, nas suas multimodas facetas, desde o amor da terra, que nos dá o pão, ate ao amor de Deus, que nos dá a vida: o amor das crianças, das flores, dos animais, das aves, das estrelas, da juventude e da velhice. Tudo é amor duma doçura inspirativa, mas quantas vezes lacerado pela dor, porque ela é tambem inseparável do amor.
Nunca, porem, a jaca duma paixáo ignobil transparece na pureza lilácea dos mais deliciosos afectos com que Florêncio Terra soube colorir os seus formosos quadros. A sua alma de artista voava sempre nas mais altas regiôes do pensamento.

Junta de Freguesia do Capelo não se manifesta

Na edição da passada semana levamos a lume uma notícia intitulada Empresários do Capelo insatisfeitos com Junta.
Perante as declarações do empresário, Tribuna das Ilhas conversou informalmente com o presidente da Junta de Freguesia, Luís Paulo Garcia, que optou por “não dar resposta, e estamos com a consciência tranquila, porque todo o trabalho desenvolvido desde a nossa tomada de posse tem sido direccionado de forma a captar mais desenvolvimento no Capelo.”
Entretanto, Adriano Comba contactou a nossa redacção, para rectificar a sua declaração relativa à Feira do Mel, dizendo que “fui contactado para participar na Feira, mas não achei por bem fechar o meu restaurante para ir lá para diante. No entanto, aquando a entrega da casa de aprestos aos pescadores, não fui contactado e o almoço foi serviço no Polivalente e servido pelo Victor dos Leitões”.

Candelária do Pico com centro de acolhimento de emergência para 11 jovens

A Candelária do Pico dispõe, desde quinta-feira, de um Centro de Acolhimento Temporário e de Emergência (CATE), dimensionado para receber 11 jovens com idades entre os 12 e 18 anos.
As obras de construção do novo equipamento, propriedade da Obra Social Madre Maria Clara, foram financiadas pelo Governo dos Açores em 433 mil euros.
Ao congratular-se como trabalho desenvolvido pela Obra Social Madre Maria Clara, realçou Domingos Cunha a importância da criação de novas valências sociais de apoio à infância e juventude, da diversificação do tipo de resposta e da adaptação dos equipamentos já existentes.
Em Dia Nacional da Segurança Social o governante salientou que a rede regional de equipamentos de apoio à infância conta, actualmente, com 52 creches, 55 jardins de infância, 118 centros de actividades de tempos livres e 40 CATES com capacidade de resposta para cerca de 11.600 crianças.
O secretário regional dos Assuntos Sociais referiu-se, também, ao plano regional de apoio e desenvolvimento de equipamentos para a primeira infância que tem vindo a ser implementado pelo executivo açoriano e destacou uma medida recentemente anunciada, o Programa Regional de Formação de Parentalidade Positiva.
Trata-se de um programa de formação dirigido a todas as famílias açorianas sobretudo as mais vulneráveis com o objectivo de promover “um relacionamento saudável que estabeleça vínculos emocionais positivos e que potencie o tempo com os filhos”, acrescentou.

O Culto ao Divino Espírito Santo

Decorreram este fim-de-semana as tradicionais festas em honra do Espírito Santo trazidas do continente pelos primeiros povoadores portugueses dos Açores, tiveram a sua implementação em Portugal nos tempos da Rainha Santa Isabel, com aprovação do Rei Dom Dinis, em Alenquer devido a uma prolongada doença de um seu habitante. Aí, o Culto ao Divino Espírito Santo nunca mais parou de ser celebrado. Mas mais tarde, com o passar dos anos, no continente português, a sua forma tradicional foi ficando esquecida, enquanto que nas ilhas açorianas o culto das festas do Espírito Santo ainda prevalece com muita fé e devoção.
As nossas gentes têm muita fé e apego às suas crenças religiosas, particularmente com as grandiosas festas e mordomias em honra do Divino.
De acordo com uma pesquisa que efectuámos, o Espírito da Santo é simbolizado por uma coroa imperial e um estandarte, a festa é precedida pela dádiva de esmolas, prossegue com um cortejo da casa do organizador da festa - mordomo, em direcção à igreja, onde é, frequentemente, invocado o Espírito para protecção através da imposição da coroa sobre o mordomo ou familiar.
Terminada a cerimónia religiosa segue o cortejo novamente para o local sede da irmandade. No império a coroa é colocada no altar e o mordomo serve uma refeição a todos os membros da irmandade e convidados em louvor do Divino, com Sopas do Espírito Santo.
A Segunda-feira de Pentecostes coincide com o Feriado da Região Autónoma dos Açores para a celebração do DIA DOS AÇORES, talvez o único feriado de origem civil em Portugal com uma data móvel função de um calendário religioso, contudo a importância dos festejos em louvor do Espírito Santo em todas as ilhas justificam a escolha deste dia para a identidade da região, cultura e povo Açoriano.

AIPA comemora 5 anos

A Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA) comemorar o seu 5º aniversário no próximo dia 17 de Maio, sendo que a data irá ser, também, de parabéns para o programa radiofónico “O Mundo Aqui”, que completa 3 anos de existência.
No sábado, dia 17 de Maio as Portas da Cidade, em Ponta Delgada, serão palco de uma tarde cultural abrilhantada pelos artistas locais e estrangeiros e com a transmissão em directo na Antena 1, através do programa o “Mundo Aqui”. Álvaro Pimentel, a Banda CVA, Emanuel Bettencourt, Jaime Goth, Ciro Costa, Maninho, Michael Oliveira serão alguns dos artistas convidados.
A Associação dos Imigrantes nos Açores foi fundada em Maio de 2005 e, de acordo com nota informativa enviada à nossa redacção, “orgulha-se de ser, hoje, um parceiro importante na promoção de integração dos imigrantes na sociedade açoriana e portuguesa, sendo certo que ainda existe um longo caminho a percorrer, enquanto organização da sociedade civil e genuinamente comprometido com a promoção de uma sociedade mais integradora e mais justa, onde os imigrantes possam ser parte integrantes de um nós muito mais amplo que é necessário construir.”
O programa “O Mundo Aqui”, é emitido semanalmente RTP-Açores, e conta o apoio da Direcção Regional das Comunidades e visa valorizar os aspectos positivos do fenómeno migratório, criando pontes entre pessoas e culturas. A partir de Junho, o programa será retransmitido em Cabo Verde, através de uma parceria com a Rádio Televisão de Cabo Verde (RTC).
O programa ANIMA da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Direcção Regional das Comunidades e ACIDI apoiam a Associação neste evento.

Abono de Família vai ter um complemento açoriano de 12 euros

O presidente do Governo dos Açores anunciou que o seu executivo vai instituir o Complemento Açoriano ao Abono de Família.
Esse complemento será, no primeiro escalão, inicialmente, de 12 euros, para os filhos até um ano – o que permitirá que os abonos de família passem, nesse escalão, de 130 para 142 euros –, prevendo-se que essa medida provoque um impacto previsível, no Orçamento da Região, no próximo ano de 2009, de cerca de 2,6 milhões de euros.
Carlos César anunciou, também, que o Governo irá aumentando, anualmente, o referido Complemento Açoriano ao Abono de Família, tal com tem vindo a aumentar, todos os anos, em média, 5% o complemento de apoio aos idosos e às pensões.
E outro apoio, também anunciado pelo presidente do Governo, será o de – face ao crescimento dos juros nos empréstimos à habitação – fazer o acompanhamento, através do Instituto de Acção Social, de um conjunto de famílias com esse tipo de encargo, no sentido de verificar os seus planos de pagamento e de as acompanhar, tecnicamente, nas negociações com a Banca para o alargamento dos prazos de amortização das dívidas.
Para os próximos meses ficou prometido o anúncio de formas controladas de ajuda às famílias que prestam apoio a familiares dependentes, recompensando-as por essa função social e reforçando, dessa forma, o grande objectivo de fazer permanecer no seio da família, no tempo máximo possível, aqueles que, sendo idosos e apesar da sua dependência, estão em condições de ficar nas casas onde sempre viveram ou nas casas dos seus familiares mais próximos.

Comemorações do Dia dos Açores

Quinze minutos de fogo de artifício emprestaram ao casario da Vila das Velas cores bem diferentes das que se podiam descortinar na noite escura.
Os desenhos de luz e o ribombar dos foguetes ficaram a marcar, de forma festiva, o encerramento das comemorações do Dia dos Açores numa ilha de S. Jorge que se entregou, por completo – a exemplo das outras oito ilhas – à celebração do culto ao Espírito Santo, na popularmente chamada Segunda-Feira da Pombinha.
O presidente do Governo Regional, que, no discurso proferido na sessão solene comemorativa do Dia dos Açores, afirmou estarem os açorianos a festejar “partilhando as sopas do Espírito Santo, as sopas do novo ânimo – o alimento com o sentido da pertença e da fraternidade comunitária que só está ao alcance de gente que se assegura como um Povo”, fez questão de participar em alguns dos festejos.
Assim, esteve na Escola Básica e Secundária das Velas, onde professores, alunos e encarregados de educação festejaram o Divino Espírito Santo, numa iniciativa que registou a adesão de quase mil pessoas e que mereceu, de Carlos César, palavras de elogio e de incentivo, já que constituía exemplo de integração da escola na comunidade.
Em alguns outros locais de S. Jorge, como a Beira, os Rosais e a Calheta, o presidente do Governo teve o ensejo de participar em rituais de celebração do Divino Espírito Santo que sobreviveram à passagem dos séculos e se mantêm fiéis à tradição, de que são exemplo os foliões ou os carros de bois.
Aliás, os carros de bois, tão típicos da Festa do Divino Espírito Santo, estiveram representados no desfile que ocorreu logo após a sessão solene, desfile em que participaram igualmente várias bandas de música, o grupo de escuteiros locais e os Bombeiros da Praia da Vitória.
E se S. Jorge foi, com estas comemorações, o centro das atenções do arquipélago, o ensejo foi aproveitado pelo Governo Regional para homenagear um dos seus mais ilustres filhos, o maestro Francisco de Lacerda.
Em cerimónia presidida por Carlos César foi descerrada uma lápide que confere ao Museu de S. Jorge o nome do “jorgense europeu” e inaugurada uma exposição de fotografias, cartas, partituras e diversos objectos – alguns deles pessoais – de Francisco Lacerda, um pioneiro no panorama musical português e um açoriano que é, hoje, motivo de orgulho.
O presidente do Governo dos Açores fez uma analogia entre o espírito de partilha muito próprio das Festas do Espírito Santo e a Identidade Açoriana para dizer que esse sentido de pertença e de fraternidade comunitária só está ao alcance de gente que se assegura como um Povo.
“Ora, um Povo não é coisa que passe a ser porque os outros a reconheçam, mas tão só condição de quem se conhece a si mesmo. Reafirmemos, pois, contra a escuridade e a ignorância dos catalogadores, que somos o “Povo Açoriano”! Basta nos conhecermos. Basta sabermos. Basta querermos”, afirmou Carlos César.
Aludindo à homenagem que iria ser prestada, como em anos anteriores, a diversas personalidades, nomeadamente os membros da Junta Regional dos Açores – o último órgão político executivo nomeado, em 1975, pelo Governo Central que, sendo, embora, o primeiro órgão de governo regional, não poderia ser, nem o foi, verdadeiramente, por escassez de competências e carência de legitimidade democrática, um órgão de autogoverno – saudou todos os que o integraram, por terem participado na História dos açores, independentemente dos resultados da sua acção individual e colectiva.
“Esse foi um tempo de apaixonados pelos Açores, que se agitaram buliçosos nas suas diferenças, que se combateram vigorosamente por causa dos seus ideais, que se arreliaram porque acharam que tinham razão. Hoje, são tantos os desavindos de então que se abraçam como hão-de ser alguns os correligionários de então que se separaram”, frisou Carlos César.





Porto da Horta na rota do “Earthrace”

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Três milhões de dólares foi quanto custou o “Earthrace”, o primeiro barco movido a biodiesel que escolheu o Porto da Horta para primeira escala.



A Marina da Horta foi a única escala dos Açores do barco “Earthrace”, uma embarcação de carbono e movida a biodiesel. Na passada quarta-feira, esta embarcação chegou ao nosso porto pelas 08h00 para reabastecer e seguir, de imediato, para Porto Rico.
O “Earthrace” arrancou no passado dia 27 de Abril da cidade espanhola de Sagunto, para uma viagem de circum-navegação, onde tentará bater o recorde de velocidade à volta do mundo para embarcações a motor, recorrendo para tal apenas a combustíveis biológicos.
De acordo com informação disponibilizada na conferência de imprensa de apresentação do projecto, este, nasceu no seio da família Bethune que, para conseguir as verbas necessárias para a construção do barco teve que hipotecar a sua casa e vender tudo o quer tinham.
Na ocasião Pete Bethune, o skipper desta embarcação referiu que “queremos deste modo mostrar que se podem fazer coisas interessantes e agradáveis sem prejudicar o ambiente. No final da nossa viagem pretendemos, quem sabe ainda durante o mês de Agosto, voltar ao Faial e abrir o barco à população nomeadamente às crianças das escolas”.
Este é um barco considerado como “amigo do ambiente” e que vai tentar completar, conforme já referimos, uma viagem de circum-navegação em 65 dias com apenas 12 escalas técnicas – Horta, Porto Rico, Panamá, México, San Diego, Hawai, Marshall Islands, Palau, Singapura, Índia, Oman e Egipto. A embarcação foi construída na Nova Zelândia pela “Calibre Boats”, uma empresa especializada na construção de barcos de alta tecnologia.
Este trimaran, que foi lançado à água pela primeira vez em 2006, leva a bordo 4 tripulantes, tem 24 metros de comprimento e 8 de largura. Pesa 13 toneladas e pode atingir uma velocidade máxima de 40 nós. Já tentou bater este recorde em Maio do ano passado, mas, devido a danos causados por uma tempestade, tal não foi possível.
Recorde-se que o actual recorde de4 velocidade numa embarcação à volta do mundo é de 74 dias, 23 horas e 53 minutos e foi estabelecido pelo barco britânico “Cable & Wireless Adventures”, em 1998.
De registar que esta escala na Horta foi possível devido ao empenho da Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental S.A. (Apto) e do Clube Naval da Horta, sendo que o grupo de trabalho foi coordenado por Armando Castro.




Parcerias científicas com a República de Cabo Verde

O Fundo Regional da Ciência e Tecnologia abriu concurso para a atribuição de duas bolsas de doutoramento nas áreas da Vulcanologia e Riscos Geológicos e da Oceanografia e Pescas, no quadro do protocolo assinado, a 12 de Abril, entre os governos dos Açores e República de Cabo Verde.

A iniciativa integra-se no Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, o instrumento estratégico do Governo dos Açores para o desenvolvimento e a implementação de vários programas e medidas de apoio para incentivar a investigação científica e promover a Sociedade do Conhecimento.

Workshop de fruticultura biológica

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O director regional do Ambiente considerou, na Horta, que a agricultura biológica “é uma mais-valia para os Açores, não só em termos de produção mas também ao nível da utilização adaptada dos diferentes tipos de solo”.
Frederico Cardigos, que falava na abertura de um workshop de quatro dias sobre fruticultura biológica, promovido pela Ecoteca do Faial, “é com extraordinário agrado que se vê que as culturas que foram iniciadas o ano passado, no âmbito de uma acção sobre horticultura biológica, continuam este ano”.
Segundo referiu, isto significa que da “enorme curiosidade inicial, as pessoas passaram depois à implementação das diferentes propostas que são feitas durante os cursos”.
Disse também que esta actividade, para além de ser cativante, é pelos seus praticantes como tendo bons resultados, já que os produtos “com origem na agricultura biológica têm outro valor nutritivo e sabor que, se calhar, já estava meio perdido com a industrialização recente da agricultura”.
Além do mais, concluiu o director regional, trata-se também de uma actividade “boa para o ambiente sob muitos pontos de vista”, seja por aumentar a diversidade, com a utilização de maior número de espécies, seja pelo relacionamento que tem com os solos, seja ainda pela inerente educação ambiental.
Ministrado por José Carlos Ferreira, da Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO), este workshop teve a participação de 25 agricultores e foi apoiado pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e pelo Observatório do Mar dos Açores.
Com esta iniciativa, pretende-se proporcionar aos formandos conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam implementar uma produção frutícola em ambiente biológico.
Na ocasião, foram também entregues os certificados aos 20 formandos que, em Outubro do ano passado, participaram num workshop sobre horticultura biológica.

Rui Câncio venceu pela terceira vez Triatlo Peter

A décima-quarta edição do Triatlo Peter Café Sport realizou-se no feriado dia 25 de Abril e foi ganha pelo atleta do Alhandra, Rui Câncio.
Devido às condições meteorológicas no dia anterior à prova, bem como às previsões para o dia desta, a Organização optou por montar uma prova alternativa – disputada apenas no Faial – em vez do tradicional percurso que liga a ilha de São Jorge, Pico e Faial.
A organização montou o percurso para as provas de Windsurf e Kayak, no Canal Faial-Pico, com distâncias equivalentes aos percursos tradicionais, o mesmo aconteceu com a prova de BTT, com o objectivo de manter o grau de dificuldade da prova.
Na edição deste ano participaram 17 atletas, vindos de Espanha, Portugal Continental, São Miguel e Pico.
Rui Câncio – vencedor de 3 edições da prova – realizou o tempo de 4h30m15s, seguido de Bruno Bértolo com 4h44m53s e o espanhol, Toni Torres, foi o terceiro com o tempo de 4h54m35s.
Mario Medeiros (Sabão) foi quarto classificado com o tempo 4h56m09s.


Projecto Espaço de Proximidade

A P.S.P. lançou a nível nacional o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade, consubstanciado nesta primeira fase na implementação de um projecto-piloto numa área ou bairros com necessidades especiais de acompanhamento, mediante a afectação de uma equipa de elementos em exclusividade a essas zonas, numa filosofia de direccionamento e personalização do policiamento, proximidade com as populações e instituições locais, identificação conjunta de problemas e estabelecimento de parcerias para a sua resolução.
Na ilha do Faial, para além do projecto indicado no ponto anterior, que passaremos a designar por Polícia de Bairro, pretende esta Polícia consolidar e alargar o âmbito do programa, mediante: a manutenção e aperfeiçoamento do funcionamento do Programa Escola Segura, dirigido à comunidade escolar; a implementação de um projecto direccionado para as freguesias (Projecto Freguesia Segura), através das respectivas juntas, assente na premissa de que os autarcas locais são elementos de ligação privilegiados com as populações e conhecem os problemas e as preocupações dos cidadãos, pelo que é fundamental que a Polícia os ausculte, por forma a identificar em conjunto os problemas de cada freguesia, no sentido de direccionar os meios existentes e congregar recursos para a resolução dos problemas detectados; e a criação, a partir do próximo mês de Maio, de um espaço de proactividade policial na imprensa local, designado Espaço de Proximidade.
Esta iniciativa – ESPAÇO DE PROXIMIDADE – assenta numa parceria entre a PSP e os media faialenses e fundamenta-se numa perspectiva de prevenção de ilícitos e incentivo à segurança, em especial na vertente rodoviária.
Assim Às sextas-feiras, no jornal Incentivo, a PSP indica a matéria que vai fiscalizar com especial incidência na semana seguinte (segunda-feira a domingo), esclarecendo os cidadãos sobre as normas de segurança estipuladas legalmente e as sanções para os incumpridores, acrescentando um incentivo ao civismo e segurança. Na sexta-feira seguinte, no semanário Tribuna das Ilhas, também no Espaço de Proximidade, é efectuado o balanço da fiscalização da semana anterior.
Com a implementação do Espaço de Proximidade, pretende a PSP demonstrar também que está em sintonia e mais próxima dos cidadãos, que a fiscalização rodoviária não é um fim em si mesmo mas um contributo para a segurança, e que - sem abdicar da sua obrigação legal e social de fiscalizar e responsabilizar os infractores - tem plena noção de que a componente preventiva constitui um instrumento fundamental para a qualidade de vida das pessoas.

Ricardo Serrão Santos distinguido com Prémio Rotary

Ricardo Serrão Santos foi um dos profissionais distinguidos com o Prémio ROTARY 2007/2008 durante um jantar que decorreu no Convento do Beato em Lisboa, no dia 19 de Abril.
O projecto “Prémios ROTARY” tem como principal finalidade distinguir os profissionais, que nas mais variadas áreas de actuação, se tenham distinguido na sua ocupação, respeitando e incentivando a ética profissional.
Além de Ricardo Serrão Santos que foi distinguido com o prémio na área da educação, foram também distinguidos, em diferentes categorias: Eng. Manuel Ferreira de Oliveira (Prémio Carreira), Prof. João Lobo Antunes (Prémio Profissional Liberal), Luís Portela (Prémio Empresário), Mariana Rey Monteiro (Prémio Arte), Fátima Campos Ferreira (Prémio Comunicação Social) e Isabel Jonet (Prémio Solidariedade Social). Durão Barroso recebeu o “Prémio Rotary da Paz”.
O “Prémios ROTARY” tem como principal finalidade distinguir os profissionais que nas mais variadas áreas de actuação, se tenham distinguido na sua ocupação, respeitando e incentivando a ética profissional, bem como possibilitar divulgar os princípios rotários e a imagem de Rotary na comunidade portuguesa.

Monumento da Espalamaca vandalizado

O Monumento da Espalamaca é constantemente vandalizado. A acusação é de Fernanda Morais, uma cidadã da freguesia da Conceição que, desde o sismo de 9 de Julho de 1998, tem a seu cargo a tarefa de ornamentar aquele espaço.
Fernanda Morais está triste e desmotivada com tudo o que se tem passado naquele monumento que, mais do que um miradouro, é um monumento religioso.
“Fiz uma promessa aquando o sismo de que trataria de Nossa Senhora enquanto fosse viva, mas estou farta de gastar dinheiro a comprar flores, vasos e tudo mais, perder tempo e depois chegar lá e ver que roubam tudo” – diz desanimada esta senhora que continua explicando ao Tribuna, “desde cuecas, lenços, pensos higiénicos, preservativos, garrafas… deixam tudo ali.”
Fernanda Morais deixou um apelo ao civismo de todos, pois “aquele é um espaço bonito para os nossos turistas, mas também para nós. É preciso zelar pelo que é nosso e se continuarem a portarem-se como animais eu desisto de lá ir”.

Dia da Mãe

“Mãe é o título que se dá à genitora de alguém. É a pessoa do sexo feminino que gera uma vida em seu útero como consequência de fertilização ou que adopta uma criança, que por alguma razão não pôde ficar com seus pais. É também o equivalente feminino do pai. “ Wikipédia


No próximo domingo é comemorado o Dia da Mãe. É dia de homenagear aquela que nos deu vida, nos criou, educou e deu amor.
Os mais pequenos preparam os seus presentes com todo o amor e carinho, orientados pelas Educadoras e os mais velhos escolhem com atenção e minúcia a prenda ideal.
Ser mãe é… indescritível… é estar em constante sobressalto, mas é receber um abraço sentido e um beijo sincero quando menos se espera… a todas as mãe desejamos um feliz dia.

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
De acordo com uma pesquisa “hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás. Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.”
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1.º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.





Formação dos observadores do POPA já começou

A safra de atum nos Açores está quase a começar. Para monitorizar a pescaria e como já vem acontecendo desde 1998, o Programa de Observação para as Pescas dos Açores (POPA) estrutura uma equipa de observadores que irá permanecer embarcada até finais de Outubro, altura em que a faina termina.
De acordo com informação colhida junto do sitio da internet do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, para que possam desenvolver o trabalho de forma adequada e com conhecimento da área geográfica onde se encontram, os observadores recebem formação específica ministrada por membros do DOP/IMAR incluindo: histórico, objectivos e regras do Programa, biologia, ecologia e identificação de espécies de atum, cetáceos, tartarugas e aves marinhas, biogeografia e biodiversidade, conservação marinha/áreas protegidas, pesca de atum, segurança no mar e preenchimento de formulários.
No final da década de 90 tornou-se claro que a indústria atuneira dos Açores seria penalizada se não conseguisse garantir o estatuto “Dolphin safe” para os seus produtos e derivados. Tornou-se por isso urgente encontrar uma solução. O Programa de Observação para as Pescas dos Açores (POPA) surgiu como resposta a essa necessidade em 1998, assegurando que as capturas de atum nos Açores não provocavam mortalidade ou molestação intencional de cetáceos. Este estatuto, atribuído a nível internacional pela ONG EII, é desde então concedido à frota e produtos da pesca do atum Açorianos com base nos resultados do Programa.
O POPA, para além de possibilitar este certificação, revelou-se também crucial na obtenção de outro estatuto - Friend of the Sea – que certifica a pescaria nos Açores como uma actividade sustentável e amiga do ambiente, onde não ocorre sobrexploração de recursos nem danificação dos ecossistemas a eles associados. Esta, foi a primeira pescaria de atum a nível mundial, a usufruir de tal estatuto.
O POPA resulta de um acordo entre a Administração Regional, através da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas, pela Direcção Regional das Pescas (SRAPA/DRP); o “Earth Island Institute”; a Indústria Conserveira Açoreana, através da Associação de Indústrias de Conserva de Peixe dos Açores (AICPA); os Armadores do atum, através da Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores (APASA); o serviço de lotas e vendagens de peixe dos Açores, através da LOTAÇOR E.P. (actualmente já não é signatário) e o Instituto do Mar, através do Centro do IMAR da Universidade dos Açores (IMAR-DOP/UAç). Até 2003, o Programa foi financiado pela região e pelas associações AICPA e APASA e a partir desse ano passou a ser co-financiado pelo programa comunitário INTERREG IIIb ao abrigo do projecto ORPAM.

Empresários do Capelo insatisfeitos com a Junta

Os empresários do ramo da restauração da freguesia do Capelo estão insatisfeitos com a Junta de Freguesia.
Em conversa com o Tribuna das Ilhas, Adriano Comba, proprietário do restaurante Bela Vista afirma que “a junta de freguesia está a falhar no apoio aos restaurantes da freguesia, pois canaliza todas as suas actividades para a cidade e para os empresários da cidade”.
Este empresário citou vários exemplos tais como a Feira do Mel, cujo restaurante foi adjudicado a um empresário de fora da freguesia; os almoços convívios dos Idosos que passaram a ser feitos no restaurante o Barão e no Centro Hípico, cujo snack-bar é explorado pela Câmara Municipal.
Adriano Comba está preocupado e diz que a crise tem afectado os estabelecimentos comerciais da freguesia e a Junta não está a dar atenção a este pormenor.

Concursos para agentes da PSP

Está aberto concurso para agente da PSP, num total de 1000 (mil) vagas, para os candidatos que preencham os requisitos estipulados, de entre os quais se pode referir a titularidade do 11º ano de escolaridade ou ter idade compreendida entre os 21 e os 25 anos.Os candidatos serão posteriormente convocados para a prestação de provas e os mil candidatos admitidos frequentarão um curso com a duração de um ano lectivo, no decurso do qual auferem já uma remuneração.
A PSP é actualmente uma instituição moderna e que continua a desenvolver-se, apresentando uma capacidade de intervenção elevada e transversal. No seio da PSP dos Açores, os elementos podem exercer funções nas esquadras territoriais ou de segurança aeroportuária, nas equipas de intervenção rápida, nas equipas cinotécnicas, na área de trânsito e segurança rodoviária, nas vertentes de segurança pessoal ou de inactivação de explosivos, ou ainda nas estruturas de negociação de incidentes tácticos ou de investigação criminal, podendo também oferecer-se para missões internacionais de manutenção de paz. No dispositivo do continente, para além destas valências, podem concorrer também ao Corpo de intervenção ou ao Grupo de Operações Especiais. Para além das missões já referidas, os titulares do 12º ano de escolaridade ou aqueles que mais tarde o venham a concluir, podem ainda candidatar-se à licenciatura em ciências policiais e, após a conclusão da mesma, ingressar na carreira de oficial de polícia."Os interessados poderão obter informação no sítio oficial da PSP na internet, em www.psp.pt e em qualquer esquadra de Polícia, mas podem também telefonar para a PSP ou ainda, no caso das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo, solicitar informações por e-mail para o endereço cphorta@psp.pt.
Esta acção coordenada de divulgação e apelo aos jovens destas ilhas, tem por base uma dupla perspectiva: por um lado, garantir o reforço dos quadros da Polícia de Segurança Pública, com elementos da maior qualidade possível, após a devida selecção; por outro lado, assumir o papel da PSP como instituição fulcral da nossa sociedade e, percebendo as circunstâncias actuais de oferta de emprego, oferecer aos jovens com perfil adequado a oportunidade de ingressar numa carreira com múltiplas perspectivas de futuro.

Amor da Pátria já tem nova Direcção

O dia 21 de Abril do corrente ano foi decisivo para a Sociedade Amor da Pátria que, depois de mais de um ano a sofrer de uma grave crise directiva que até impossibilitou os tradicionais bailes de Reveilon e de Carnaval, viu ser eleita a mais jovem direcção de sempre.
João Bettencourt, Ruben Simas, Ana Decq Mota, Luís Lourenço e Paulo Medeiros, jovens na casa dos 30 anos, abraçaram este projecto com uma vontade comum: “fazer parte activa do presente e futuro da instituição, honrando o seu notável passado”.
De acordo com o plano de actividades apresentado na reunião de Assembleia-geral e que foi votado favoravelmente por 44 dos 49 elementos presentes, “os cinco elementos efectivos da Direcção são membros activos da comunidade faialense que sabem a responsabilidade que terão nos próximos meses, face ao prestígio do Amor da Pátria e a necessidade imperiosa de dignificar o seu nome. A vontade de dinamizar esta sociedade e adaptá-la aos novos tempos é enorme, no entanto, sem mudar a sua natureza e finalidade; pretende-se melhorar o bem-estar de todos os que frequentam o clube e, igualmente, proporcionar condições que engrandeçam a lista de associados”.

Tribuna das Ilhas – Como surgiu este desafio de presidir a Direcção da Sociedade Amor da Pátria?
João Bettencourt – Já há longos anos que frequento o Amor da Pátria. Desde os meus tempos de infância que vou aos bailes e às festas. Ia com os meus pais, na minha adolescência comecei a ir sozinho e agora, adulto, não deixei de ir. Tive conhecimento e tenho acompanhado as notícias de que as coisas não andariam muito bem uma vez que faltava uma lista para vos novos órgãos sociais, em conversa com alguns amigos achámos que seria a altura ideal para formalizar um projecto e apresentar à Assembleia-geral.

T.I. – Os elementos que compõe esta nova Direcção estão todos na casa dos 30 anos. Quer isto dizer que haverá uma “lufada de ar fresco” na Sociedade Amor da Pátria?
J.B. – A nossa ideia é, em primeiro lugar, dignificar o nome da Sociedade e dinamizá-la, uma vez que entendemos que tem imensas potencialidades e tem estado um pouco aquém daquilo que pode oferecer aos sócios e à comunidade faialense. Queremos tentar adaptar a Sociedade Amor da Pátria aos novos tempos sem, no entanto, mudar a sua natureza e finalidade, conforme dizem os seus Estatutos. A Sociedade tem determinadas regras e não iremos alterar os estatutos. Vamos sim tentar adaptá-la aos novos tempos.

T.I. – Menos de uma semana depois de terem tomado posse já dinamizaram dois eventos musicais…
J.B. – Sim organizámos dois serões musicais e o que queremos é fazer com que os sócios voltem a frequentar a sociedade com uma oferta cultural mais diversificada e possibilitar o interesse de que outras pessoas se associem a nós.

T.I. – A ideia que a maior parte das pessoas tem é que a Sociedade Amor da Pátria só é acessível à classe média-alta. Vão tentar mudar esse pensamento?
J.B. – Os estatutos do Amor da Pátria sofreram algumas alterações ao longo dos últimos anos, sendo que a última alteração estatutária aconteceu em 1999. A Sociedade pautou-se sempre por ter regras com alguma rigidez, no entanto, a impressão que a maioria das pessoas tem é que o Amor da Pátria está de portas fechadas a acolher novos sócios e isso não corresponde à realidade. Quem pretende ser sócio do Amor da Pátria pode ser e obviamente que estamos a tentar, com a maior oferta cultural e lúdica, atrair os jovens porque temos imensas potencialidades: uma sala de jogos, sala de televisão, entre outras coisas. Estamos a ultimar um projecto que implica ter uma sala para crianças, para que os pais possam assistir aos eventos e levar as suas crianças.

T.I. – Para além da angariação de novos sócios e da dinamização do espaço, que outros objectivos tem esta nova direcção?
J.B. – O nosso plano de actividades engloba por uma série de iniciativas que se podem dividir em duas vertentes: interna e externa. Assim sendo, internamente vamos tentar aprofundar a comunicação entre órgãos sociais, sócios e população em geral, quer através de correspondência regular, nomeadamente e-mails, quer através da página da internet a criar. Vamos implementar novamente o cargo do Director da Semana, envolvendo assim todos os sócios efectivos nas decisões a tomar; melhorar o sistema de cobrança de quotas; criar o cartão de sócios, organizar a contabilidade de clube através da contratação de um contabilista; manutenção do património, incluindo inventariação, conservação e reparações necessárias. A modernização de alguns espaços do clube, bem como a reorganização do bar e a disponibilização do espaço para eventos culturais, artísticos e filantrópicos são outros objectivos.
Por outro lado queremos manter os bailes tradicionais do clube, apostando sempre num nível elevado de qualidade e calendarizar para dia 31 de Maio um novo baile, denominado de “Baile da Primavera”. Vamos ainda promover saraus musicais no Jardim de Inverno, aulas de dança de salão, entre outras manifestações culturais e recreativas nas instalações do clube.

T.I. – Em Novembro próximo a Sociedade Amor da Pátria comemora 150 anos. Está prevista alguma iniciativa?
J.B. – Na próxima assembleia-geral vai ser constituída uma comissão para organizar as comemorações dos 150 anos. Mas, apesar de ainda não estar nada definido, deveremos ter a edição de um livro e outros eventos de cariz cultural.

T.I. – Com o está a situação financeira da Sociedade Amor da Pátria?

J.B. – A situação financeira está estável. Temos cerca de 400 sócios pagantes, o que a nível de quotas é uma boa fonte de receitas. O bar também nos dá boas receitas. Face a tudo isto, o clube está numa situação financeira bastante positiva.

Novos Órgãos Sociais
Assembleia-geral
Presidente: Fernando Menezes
Vice-Presidente: Guilherme Pinto
Primeiro Secretário: Manuel Lemos
Segundo Secretário: Norberto Oliveira

Direcção
Presidente: João Bettencourt
Vice-Presidente: Ruben Simas
Primeiro Secretário: Ana Decq Mota
Segundo Secretário: Luís Lourenço
Tesoureiro: Paulo Medeiros

Conselho fiscal
Presidente: Luís Bruno
Vogal: Augusto Medeiros
Vogal: João Bettencourt

Situada na Rua D. Pedro IV, a Sociedade Amor da Pátria reflecte a altivez da arquitectura do século XIX, que revela traços de “Art Deco”, e deixa muitos dos visitantes com curiosidade de conhecer mais acerca desta “Sociedade”. Diante do edifício, a escadaria, o pormenor das barras com hortênsias e as colunas acima da heráldica da República e da cidade da Horta são os traços mais relevantes desta “Sociedade” que marcou uma época. Subindo a escadaria principal surge um “Salvé” maçónico, que lembra as raízes da “loja” onde era praticado o rito maçónico do Grande Oriente Lusitano. Ao entrar pelas grandes portas de madeira, a imponência do exterior transporta-se para dentro daquele edifício secular classificado como Imóvel de Interesse Público. No átrio, móveis antigos e portas enriquecidas com motivos “Art dDeco” que caracterizam toda aquela casa. Tectos altos e trabalhados a gesso e ricos candelabros decoram o extenso corredor.
O Jardim de Inverno fica situado a meio caminho no corredor e é local de convívio para os cerca de 400 associados. Ao fundo, surge uma pequena biblioteca onde um grande armário denuncia encadernações do “The Illustrated London Magazine”, do século XIX. Verdadeiras raridades levadas pelos ingleses que, durante as suas passagens pela cidade, quando o mau tempo não permitia seguir viagem marítima, frequentavam aquela Sociedade.
O salão principal da Sociedade é, sem dúvida, o espaço dos tradicionais e bastante concorridos bailes de Carnaval e de aniversário da Sociedade, que se realiza em Novembro. A grande sala, bastante iluminada, apenas ostenta nas paredes um secular e enorme espelho, assim como um rendilhado candelabro piramidal que alegra a sala.
Atravessando o átrio da entrada, no lado esquerdo do edifício está uma pequena sala, onde se realizam vários encontros e eventos, contígua a uma pequena sala de jogos destinada aos mais novos. Ao fundo do corredor fica uma outra sala de jogo, mas para os mais crescidos. Ao lado, um escritório com mobiliário antigo e igualmente antipeças de jogo, onde a direcção se reúne e onde uma das paredes ostenta a Ordem de Mérito -Membro Honorário, com que o Presidente da República agraciou em 2001 a Sociedade.
No edifício, com assinatura do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior, um maçon que na altura era dos galardoados com o Prémio Valmor, o maior galardão nacional de arquitectura, teve lugar o acto inaugural da I Legislatura do Governo Regional, a 4 de Setembro de 1976, que contou com a presença do Presidente da República, General Ramalho Eanes, e do primeiro-ministro, Mário Soares. Foi também neste edifício, onde funcionou durante largos anos a Assembleia Regional dos Açores, que foram apresentados, com algum conflito à mistura, o Hino dos Açores - na altura em cassete e sem partituras - e os actuais símbolos heráldicos da Região.

175 anos da elevação da vila a cidade

“Recordar o passado para perspectivar o futuro”

Legenda: MONTE DA GUIA O cenário perfeito para a apresentação do programa

Com mais de cinco séculos de existência, o núcleo urbano da Horta contribuiu de forma muito significativa para a história do Arquipélago. Com uma vivência ancestral conseguiu, desde os primórdios do povoamento, aglutinar um conjunto de influências que lhe conferiram uma identidade própria e à qual é indissociável a natureza do seu porto e a sua localização geográfica. A Horta foi cidade em 1833 e continuou a crescer como porto de comércio, de estacionamento de frotas baleeiras e sobretudo em escala de navegação do Atlântico.


Maria José Silva

A Câmara Municipal da Horta apresentou na tarde da passada segunda-feira, no cenário pitoresco do Monte da Guia, o programa comemorativo dos 175 anos da elevação de vila a cidade da Horta.
As comemorações terão início no dia 5 de Maio, dia em que ser assinala o Voto Municipal de Pentecostes, e estende-se até 4 de Julho próximo.
Recorde-se que o Voto Municipal de Pentecostes, um reconhecimento do Município com carácter perpétuo, associado à erupção vulcânica de 1672, na Praia do Norte, trata-se de um voto em honra do Divino Espírito Santo, protector e padroeiro da ilha do Faial, que este ano tem como principais novidades, o facto de recuperar a antiga tradição do terço ao Divino Espírito Santo, que num dos dias terá mesmo lugar no Império dos Nobres - o mais antigo dos Açores construído em alvenaria -, e a realização de tapetes de flores em todo o trajecto do cortejo processional do Domingo de Pentecostes.
Ainda no decorrer do mês de Maio, realiza-se, no dia 16, um simulacro ao Plano Municipal de Emergência, desta feita incluído no 7.º Dia Municipal do Bombeiro.
Importa salientar que o Plano municipal de Emergência foi aprovado pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores a 3 de Janeiro de 2008 e é considerado um documento fundamental em matéria de prevenção de riscos e que reequaciona princípios e normas de actuação que devem orientar todos os organismos, departamentos e instituições que possam estar envolvidos na prevenção e minimização de prejuízos em casos de catástrofes ou calamidades que afectem o concelho.
Outro dos momentos mais marcantes destas comemorações é, sem dúvida, o programa que visa assinalar os 150 anos de nascimento do escritor Florêncio Terra. Nasceu em 18 de Maio de 1858 na Horta, cidade onde faleceu em 25 de Novembro de 1941. Filho de Florêncio José Terra e de Maria dos Anjos Sarmento, Florêncio Terra distinguiu-se no conto, no jornalismo e, ainda, como notável professor e Reitor do ex-liceu da Horta. Foi, além disso, vice-presidente e presidente da Câmara Municipal. Tendo cursado com distinção o Liceu da Horta, aí começou, em 14-10-1888, a reger interinamente a cadeira de Introdução à História Natural. Prestando, de seguida, brilhantes provas em Lisboa, foi em 8-11-1896 nomeado professor vitalício e, posteriormente, Reitor, cargo este que exerceu em duas ocasiões (1907-1911 e 1928-1929). Como jornalista, dirigiu, com Luís Barcelos, o semanário literário A Pátria (13 de Dezembro de 1876) e, com Manuel Zerbone, publicou posteriormente um novo semanário literário intitulado Biscuit (5 de Julho de 1878). Onde, porém, a sua personalidade de jornalista mais se vincou foi no diário O Açoreano (2ª série, iniciada em 1-3-1895) e no semanário literário e noticioso O Faialense (2ª série, 5-11-1901), este último de parceria com Marcelino Lima e Rodrigo Guerra. Colaborou ainda no Grémio Literário Faialense, em O Telégrafo, no Correio da Horta e em diversas revistas e jornais do Continente (Ocidente, Branco e Negro, Revista Literária de "O Século", etc.). Assinava os seus artigos e contos usando, geralmente, os seguintes pseudónimos: "Ri…Cardo", "X", "XXX", "Y", "Máscara Verde", "Nemo", "Zague" e "Ignotus". Destacam-se, da obra literária de Florêncio Terra", três livros póstumos: Contos e Narrativas (1942 e, em 2ª edição, 1981), Munhecas (1979) e Água de Verão (segundo volume de Contos e Narrativas, 1987). Para Teatro escreveu a comédia Helena de Savignac e, em colaboração com o seu amigo Manuel Zerbone, o drama Luísa. No Romance salientam-se O Engeitado, Vingança da Noviça e As Duas Primas (incompleto), os dois últimos escritos, sob o pseudónimo "Zigue e Zague", em co-autoria com Zerbone. A 30 de Abril de 1958, a Câmara Municipal da Horta, por proposta do presidente Dr. Sebastião Goulart, deliberou que fosse colocada uma lápide na sepultura de Florêncio Terra e dado o seu nome ao Jardim Público da cidade. A 21 de Novembro de 1987, a edilidade, então presidida por Herberto Dart, voltou a homenagear Florêncio Terra, mandando cunhar uma medalha evocativa e colocar uma fotografia sua no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
O programa dos 150 anos de Florêncio Terra incluirá a realização de uma sessão evocativa na Casa dos Açores de Lisboa, promovida pela Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta, uma missa solene na Igreja Matriz, com romagem ao Cemitério do Carmo onde a Câmara depositará uma coroa de flores e colocará uma placa referida na deliberação de 1958, bem como o descerramento de uma placa comemorativa no Jardim Florêncio Terra, seguida de concerto, uma leitura encenada do conto “A debulha” na Biblioteca Pública, a cerimónia de entrega do prémio literário “Florêncio Terra” e o lançamento de contos inéditos do autor.
A Câmara Municipal inclui ainda nestas comemorações, a realização da Festa do Mundo Rural, de 5 a 8 de Junho, um evento que tem a particularidade de permitir, por um lado dinamizar o sector empresarial da ilha e, por outro lado, a promoção de produtos e serviços existentes localmente.
A par destes eventos, decorrerá ainda a Festa de São João da Caldeira, de 22 a 24 de Junho, que inclui o feriado municipal de 24 de Junho, sendo esta uma das mais antigas romarias existentes na ilha do Faial, que inclui a exibição de marchas populares, grupos de danças e cantares e a sempre apreciada presença da gastronomia local.
A 27 de Junho arrancará um extenso Festival náutico, denominado “175 anos – Horta cidade Mar”, que incluirá a realização da IV Regata Internacional de Botes Baleeiros, o Campeonato Nacional de Atuns, um Encontro Regional de Escolas de Vela e as sempre apreciadas regatas em vela de cruzeiro.
Nesse fim-de-semana, mais concretamente a 28 de Junho realizar-se-à um concerto da Banda da Força Aérea Portuguesa, na Praça da República, sendo inauguradas as exposições colectivas de fotografia e pintura, organizadas pelo Município e que resultam de uma proposta aos artistas locais para apresentarem ao público faialense os seus trabalhos que terão a cidade da Horta como fonte de inspiração.
Marcará inevitavelmente estes 175 anos de cidade, o lançamento do I volume do livro “História da ilha do Faial – Património Histórico e Literário”, a 1 de Julho, um projecto que constitui um marco histórico para a ilha do Faial, no sentido em que a procura dotar de uma obra representativa da memória e da identidade das suas gentes e enriquecedora do seu património cultural, tendo surgido no âmbito de um protocolo assinado com a Universidade dos Açores através do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso.
De 4 a 6 de Julho decorrerão as tradicionais Festas do Mercado Municipal, parte integrante dos festejos da cidade e destacando-se não só pelo seu cunho de arraial popular, mas também pela presença de grupos de música tradicional e dos sempre apreciados bailes.
O dia 4 de Julho será um dos momentos mais importantes destas comemorações, reforçando o respeito pelas antigas tradições deste concelho, perspectivando o seu desenvolvimento e integrando um conjunto de homenagens a entidades e personalidades que mais se distinguiram na vida do concelho. Precede a sessão solene, a realização de eventos que visam, simultaneamente, assinalar os 232 anos da independência dos Estados Unidos da América, cujas comemorações decorrem no mesmo dia e num gesto simbólico que recorda as boas relações entre os Açores e aquele país para onde emigraram muitos portugueses.
Neste dia, a Câmara vai inaugurar as novas instalações da Assembleia Municipal, que permitirá aproveitar a antiga casa dos magistrados existentes na cidade da Horta, e dotar de melhores condições de funcionamento os diferentes grupos municipais.
A 6 de Julho está prevista a realização de uma serenata à cidade da Horta, com vários artistas, entre os quais da cidade de Coimbra e a 9 de Julho a actuação de uma banda filarmónica de São José, dos Estados Unidos da América, sem contar com vários outros eventos que marcarão os 10 anos do Sismo que abalou a ilha do Faial a 9 de Julho de 1998.
De 9 a 11 de Julho teremos um dos momentos mais expressivos destas comemorações, com a recreação do desembarque dos primeiros povoadores flamengos, na Baía de Porto Pim. Este projecto constitui por si só um cartaz de animação cultural e turística ao evocar, de forma inédita, um passado histórico com mais de quinhentos anos. Para esta recreação recorrer-se-à a réplicas de embarcações da época, a trajes e brasões das principais famílias flamengas devidamente identificadas, a grupos de teatro e de música erudita. Depois de um desfile engalanado até à Igreja Matriz seguir-se-à uma ceia medieval no Castelo de São Sebastião, que contará com gastronomia e animação próprias.