Comissão Regional da JS Açores reuniu no Faial

quarta-feira, 24 de outubro de 2007


“Uma escola de vida” – é assim que Berto Messias classifica a Juventude Socialista açoriana que, no passado fim-de-semana definiu e aprovou por unanimidade a sua linha de acção para este primeiro ano de mandato.



A Comissão Regional da Juventude Socialista/Açores reuniu no passado dia 20 de Outubro no Hotel Horta, na ilha do Faial, naquela que foi a primeira reunião deste órgão desde o VIII Congresso Regional.
Nesta reunião para além da análise da situação política actual, foram discutidas e votadas as moções sectoriais remetidas pelo congresso para este Órgão, bem como a análise e discussão do Plano de Acção da Juventude Socialista/Açores para 2007-2009.
O plano de acção foi aprovado por unanimidade, segundo afirmou ao Tribuna das Ilhas o presidente da JS Açores, o terceirense Berto Messias.
De acordo com este jovem, “a reunião correu muito bem e ficaram limadas as arestas com que vamos desenvolver o nosso trabalho”, e prossegue explicando que “até às eleições regionais vamos focar o nosso trabalho na execução do projecto “Juventude em movimento, novos desafios”. Como tal, todos os meses teremos um tema em debate.”
Os trabalhos começaram logo com o debate sobre a educação, e vão ser focados temas como: inclusão social, prevenção, emprego, habitação, fixação de jovens, empreendedorismo e capital de risco.
Instado a pronunciar-se sobre a pertinência destes debates, Berto Messias diz a este semanário que “se os jovens estão afastados da vida política, nós temos obrigação de mudar isso, e estes modelos de acção, com debate e com um papel activo no terreno pretende incentivar a isso mesmo. A JS não pode estar distraída com as grandes questões estratégicas regionais, tem que estar disposta a discutir os problemas de cada um dos seus militantes tendo em conta todas as valências de que dispõe”.
Berto Messias foi eleito Presidente da JS Açores no VIII Congresso Regional que Tribuna das Ilhas fez cobertura. Integrou a JS aos 18 anos, quando chegou a Coimbra porque “considero me um homem de esquerda e penso que o projecto de esquerda é o melhor porque dá primazia ao individuo, olha para ele como o principal motor do desenvolvimento. Por outro lado, mais do que a ideologia de esquerda, concordo que o Estado deve ter um papel preponderante enquanto entidade reguladora, mas nunca ser considerado o supra sumo.”
“A Juventude Socialista é uma escola de vida, tenho grandes amigos na JS, e espero vir a ter muitos mais. É uma escola de cidadania, de vida e de participação activa na nossa sociedade” – afirma Berto Messias.

DEBATE SOBRE EDUCAÇÃO
No âmbito do Programa Juventude em Movimento – Novos Desafios, realizou-se nesse mesmo dia um debate sobre Educação.
O debate contou com a presença do Secretário Regional da Educação e Ciência, Álamo de Meneses, com o Presidente da Juventude Socialista/Açores, Berto Messias e com o Secretário-Geral da Juventude Socialista Nacional, Pedro Nuno Santos.
Este debate foi o primeiro de muitos inseridos no Programa Juventude em Movimento – Novos Desafios, apresentado na passada segunda-feira, o qual pretende direccionar a acção política da Jota Socialista Açoriana.
Berto Messias disse ao Tribuna das Ilhas que “em Agosto visitámos todas as ilhas em acordámos com a JS Faial ser cá o primeiro debate sobre educação, atendendo a que já se perspectivava a inauguração da nova escola secundária.”
Neste debate foram focadas diversas questões que, durante este mês serão aprofundadas com a realização de outras acções. O Presidente da JS Açores disse ainda à nossa reportagem que “era importante que fosse criada uma directriz regional que estipulasse aulas de educação sexual nas escolas. Para além disso é importante que seja implementado um plano de inclusão tecnológico nas escolas que assente no rácio de um para um, ou seja, um computador um aluno. A Secretaria Regional da tutela tem feito um bom trabalho, mas a JS quer mais e quer ir mais longe. Defendemos que uma sociedade desenvolvida se mede pelos níveis de qualificação dos seus cidadãos, pelo que nunca se poderá descurar a educação para a cidadania nos nossos estabelecimentos de ensino”.
Outra das propostas que a JS apresentou a Álamo Menezes prende-se com o aumento da idade do ensino obrigatório nos Açores para os 18 anos, “quanto mais tempo os jovens estiverem na escola maior será a sua qualificação, formação e contributo para o desenvolvimento da sociedade em que estão inseridos”.

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