Vamos de férias

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pois é verdade, o www.noticiasdofaial.blogspot.com vai de férias.
Serão 15 dias para aproveitar para retemperar forças.
Entretanto podem acompanhar alguns dos meus trabalhos de assessoria no www.mjsfrelancer.blogspot.com
Cumprimentos a todos os que nos visitam.
Continuem e comentem!

Dia Europeu da Segurança Rodoviária - PSP e alunos juntos para prevenir



Comemorou-se no passado dia 13 de Outubro, segunda-feira, o Dia Europeu da Segurança Rodoviária.
A Polícia de Segurança Pública levou a efeito, na manhã desse dia, uma acção de sensibilização em conjunto com os alunos do Colégio de Santo António.
Assim sendo, os alunos foram Polícias por um dia, e distribuiriam panfletos alusivos à data. Tiveram ainda oportunidade de visitar a CMH.
O Comandante da PSP da Horta disse ao Tribuna das Ilhas que “esta é mais uma acção de prevenção rodoviária promovida pela PSP e visa essencialmente educar os nossos condutores, quer através dos conselhos de segurança que são distribuídos no folheto por estes jovens policias, quer através da intervenção que estes jovens policias tem junto dos pais”.
A parceria entre a força de segurança pública e as escolas já acontece há dez anos a esta parte, no âmbito do projecto “Escola Segura”, a que fizemos menção recentemente, “este ano temos feito uma intervenção mais intensa junto das escolas, porque há necessidade de ambos os parceiros (PSP e Escolas), para que se consigam melhores resultados”.
O Comissário Carlos Ferreira, disse ainda o Tribuna das Ilhas que “esperamos colher maior empatia da nossa população para com a polícia e maior civismo e respeito pelos outros na condução do dia a dia.”
De acordo com o Comandante, “esta acção está a decorrer em todas as ilhas. Temos previstas outras até ao final do ano e queremos continuar nesta linha de acção que é, essencialmente, pedagógica”.
As crianças envolvidas nesta acção estavam entusiasmadas e mostraram muito interesse e traziam a lição bem estudada. O Afonso, de oito anos, disse-nos que “temos que dizer às pessoas para andarem com cuidado.”


Clube Naval da Horta - Formação é pedra basilar da nova direcção



Tribuna das Ilhas - Hugo Pacheco é o mais recente, senão o mais jovem presidente do Clube Naval da Horta. Como surgiu esta situação?
Hugo Pacheco - Efectivamente julgo ser o mais novo presidente do CNH, mas vem tudo no seguimento de uma linha de mandatos nos quais tenho estado presente. Há três anos a esta parte que faço parte da direcção do CNH, entretanto foi me feita esta proposta, pensei, amadureci a ideia, tratei de tentar arranjar pessoas da minha confiança para formar uma lista capaz de assumir os destinos do Clube. Julgo que temos uma equipa para trabalhar.

T.I. – Num momento em que o associativismo está a cair em desuso, foi fácil reunir os restantes elementos para formar esta equipa directiva?
H.P. – Sim foi muito fácil, até eu pensava que fosse mais difícil. Todos disseram que sim aos primeiros contactos, o que me deixa muito satisfeito.

T.I. – O facto do CNH ser reconhecido internacionalmente pelo seu papel e participação em regatas internacionais não o assusta?
H.P. – A herança é pesada. Quando decidi aceitar o cargo ponderei muito esta situação, mas julgo que, quando os clubes estão numa fase crescente há que continuar. O nosso objectivo não é estagnar, mas sim continuar com os projectos existentes até ao momento. Continuar a apostar na projecção do Clube internacionalmente. A nossa ideia é solidificar o que foi conseguido e, se possível fazer um pouco mais.
Na vela ligeira vamos tentar explorar o campeonato nacional, na vela de cruzeiro já estamos a ultimar novos contactos para novas regatas internacionais. Na canoagem estamos a fomentar entre os clubes dos Açores para impulsionar a modalidade. Temos consciência de que a secção de remo está adormecida mas vamos tentar reactivar esta secção, bem como a secção de jet ski.

T.I. – Já estava por dentro do CNH uma vez que já acompanhava a sua situação há três anos. Como está, presentemente, o CNH?
H.P. – Financeiramente está saudável. Tecnicamente há arestas por limar. É preciso desenvolver o corpo técnico do clube. Estamos num processo de crescimento, mas julgamos ter as ferramentas necessárias, pessoas interessadas em constituir esse corpo técnico. Há secções que já estão altamente qualificadas, mas queremos sempre mais.

T.I. – Anteriormente a grande preocupação do CNH era a formação. Vão seguir essas linhas mestras?
H.P. – A pedra basilar do clube é a formação. Formação na parte dos desportos náuticos, seja vela, canoagem, natação.

T.I. – Para as pessoas da terra os botes baleeiros são a principal atracção. O que vai ser feito nesta secção?
H.P. – O que foi feito nesta secção foi, convenhamos, muito bem conseguidos. E com as pessoas que temos agora penso que vamos continuar a desenvolver esse bom trabalho. Temos no momento 7 botes e vamos promover os campeonatos locais e regionais da modalidade.

T.I. – Qual é a principal dificuldade do CNH?
H.P. – Sem dúvida a exígua sede. Apesar de ser boa já não dá resposta às reais necessidades do Clube. O CNH é composto por dois pavilhões que já não suportam todo o nosso património. Um deles está adstrito á vela ligeira e o outro ao resto, mas há material que está espalhado. Na secretaria temos um espaço diminuto, o arquivo não está criado. Estamos a procurar parcerias externas para conseguir encontrar soluções para isso. De acordo com informações de que dispomos, o Governo Regional está empenhado na construção de uma nova sede, incluída na obra de reordenamento do Porto da Horta, vamos a ver se isso se concretiza.

Mestre da banda desenhada José Ruy no Faial


Publicou a primeira história aos quadradinhos aos 14 anos, mas começou a fazer fanzines aos oito. Simples na forma de estar, mas rigoroso até à exaustão de pormenor no trabalho que executa, é assim que encontramos José Ruy, "um duplo amador" que bem pode dizer-se em actividade há seis décadas e uma das poucas unanimidades da banda desenhada lusitana.
Nasceu na Amadora, em 9 de Maio de 1930, e aqui vive desde sempre, à excepção de um período de poucos anos que passou em Lisboa, onde estudou, em Belas Artes e na António Arroio, onde concluiu o Curso de Artes Gráficas. Tem publicados 46 álbuns de banda desenhada, sem contar com as centenhas de histórias aos quadradinhos que publicou no Papagaio, n'O Mosquito e no Cavaleiro Andante. Tem uma simplicidade do tamanho do mundo e chama-se José Ruy.
Esteve na semana passada no Faial onde ministrou o curso de ilustração sequencial, na Biblioteca Pública João José da Graça, um curso que contou com a participação de 16 formandos, sendo que o mais novo tinha apenas 11 anos de idade.

Tribuna das Ilhas conversou com este grande mestre da banda desenhada em Portugal eu nos disse estar satisfeito com a adesão, “neste curso falamos das origens da banda desenhada e das histórias em quadrinhos. A organização de arquivos, a inspiração, os balões, entre outras coisas, foi tudo abordado neste curso. Não ensinei ninguém a fazer BD, dei lhe as ferramentas, como se lhes desse a cana para irem pescar em vez de lhes dar o peixe no prato”.

Quadrinhos não quadradinhos

Histórias em quadrinhos e não em quadradinhos porque as histórias desenrolam-se em vinhetas que não são todas quadradas. A banda desenhada vem da publicação em jornais no século XIX, e nessa altura eram usadas tiras que depois as pessoas guardavam. Hoje em dia usamos uma prancha com vinhetas de várias formas.
Os brasileiros chamam ao que nós chamamos de banda desenhada, literatura em quadrinhos. Posso parecer presunçoso se disser que faço isso, mas, se transponho para a BD obras como “Os Lusíadas”, Gil Vicente, Alexandre Herculano, Fernando Mendes Pinto, sem dúvida que estamos a fazer literatura” – sublinha Mestre José Ruy.
Mestre José Ruy já viu as suas obras serem traduzidas para várias línguas, de entre as quais, hebraico. Neste caso, e como fez questão de ensinar neste curso, teve que remodelar todas a vinhetas, porque a leitura é feita da direita para a esquerda e não da esquerda para a direita como no nosso caso, “o encaixe da composição gráfica de uma página tem que ser pensado de maneira que aguente as trocas, senão tínhamos que desenhar tudo outra vez”.
O mestre José Ruy é adepto do papel e da caneta, até para as legendas dos seus trabalhos, “uso o computador para fazer powerpoints mas para desenhar não. Faço questão de fazer tudo manualmente.”
Confrontado com a questão sobre se a Banda Desenhada perde com a introdução das novas tecnologias, José Ruy diz que “não… tenho alguns colegas que trabalham muito bem com o computador, e no final da história não têm originais, têm um DVD que fornecem á oficina e automaticamente fazem as chapas e metem na máquina. Os impressores não têm nada para comparar. Fazem trabalhos bons, mas é diferente…”

Talentos no Faial
Depois de uma semana de formação, perguntamos a José Ruy se existem muitos talentos aqui no Faial, com um grande sorriso disse-nos “parece-me que sim. Esta formação foi mais um incentivo para fazerem coisas. O grupo de trabalho é muito diversificado, quer em termos etários quer no sexo, e as revelações são fantásticas. Mas é como tudo na vida… o talento para a BD não nasce com as pessoas… fabrica-se. As pessoas têm é que ter gosto e aplicar-se.”

As obras
De todas as obras já editadas, Mestre José Ruy, diz-nos que “a menina dos meus olhos é sem dúvida “Os Lusíadas”. Deu-me imenso prazer fazer esta obra, quer pela recolha da documentação necessária, pela história em si. Este livro é uma homenagem a todos aqueles que participaram nos Descobrimentos”.
O Mestre José Ruy sente o carinho do público. Continua a vender imensos livros e isso mostra a receptividade. Por exemplo, “Os Lusíadas” já está com 80 mil exemplares editados e, neste momento, está a ser ultimada uma nova edição em português e outra em mirandês.
Quando se prepara para começar numa obra, José Ruy procura ir aos locais e explorá-los, porque como diz “não conseguiria transpor para o papel o que verdadeiramente sinto se não visse, tocasse, sentisse as coisas e os lugares como eles são”.
Veio aos Açores pela primeira vez em 1987. Anos mais tarde, a convite da professora Maria Eduarda Rosa, veio até à escola básica João José de Ávila para conversar com os alunos. Daí a lançar o primeiro livro relacionado com o Faial foi um salto, falamos de “A Ilha do Futuro”. Posteriormente teve oportunidade de visitar o Peter Café Sport, e ficou apaixonado com o museu e editou um livro alusivo a isso mesmo. Um livro futurista que se passa daqui a 50 anos, quando se comemora os 100 anos do Vulcão dos Capelinhos.
O mestre José Ruy está a preparar a edição de uma obra que retrata a história da língua mirandesa e outra falando do filósofo Leonardo Coimbra.

I Workshop do POPA

O Popa recolhe informação essencial à certificação do Dolphin Safe da frota do atum açoriana bem como dados cruciais sobre espécies associadas á pesca. Para além disso, realiza a cobertura de outras pescarias que ocorrem nas nossas águas.
O Programa de Observação para as Pescas dos Açores (POPA) constituiu o tema central de um workshop de dois dias que decorreu no Centro do Mar, na cidade da Horta. O encontro teve como objectivo principal debater o “passado, presente e futuro” deste programa, que foi criado nos Açores em 1998 com o objectivo de possibilitar a certificação “Dolphin safe” do atum capturado pela frota atuneira do arquipélago. Formação dos observadores, metodologias utilizadas na recolha dos dados, informatização e disponibilização de dados e reestruturação e alargamento do programa a outras pescarias foram alguns dos temas em debate neste primeiro workshop sobre o POPA. Como é sabido, o Programa de Observação para as Pescas dos Açores (POPA) surgiu na região em 1998, com o objectivo de possibilitar a certificação “Dolphin safe”do atum capturado pela frota atuneira Açoriana. Desde aí, o POPA tem vindo a evoluir e a revelar-se como uma das principais ferramentas para a adequada monitorização e gestão dos recursos pesqueiros no Arquipélago dos Açores. Depois de uma década de trabalho e de resultados comprovados, tornou-se necessário reflectir sobre o que se fez mas também sobre o que resta fazer no que diz respeito à formação dos observadores, às metodologias utilizadas na recolha dos dados, à informatização e disponibilização dos mesmos, à reestruturação e alargamento do POPA a outras pescarias, entre outros. Ricardo Serrão Santos presidiu à sessão de abertura deste workshop e começou por fazer uma resenha histórica sobre o mesmo, e ressalvar a importância que tem tido ao longo desta década na qualificação e certificação dos nossos atuneiros e do nosso atum. Classificou o momento actual como “um momento essencial para o futuro do programa”. Élio Neves, responsável da APASA, veio demonstrar a satisfação do sector face ao POPA e deixou um desafio aos responsáveis europeus para que continuem a defender a pescaria do atum como arte milenar que é. Miguel Machete, o responsável pela gestão do programa apresentou aos cerca de 40 inscritos no workshop, os resultados destes dez anos de trabalho, e a principal ilação que se retira de toda a sua intervenção é que a captura acidental de golfinhos durante estes dez anos baixou consideravelmente, dai que os atuneiros sejam classificados como Dolphin Safe. O subsecretário regional das Pescas considera que o Programa de Observação para as Pescas dos Açores (POPA) potencia “todas as ferramentas que a ciência tem para melhorar o conhecimento sobre a actividade da pesca do atum”. A posição de Marcelo Pamplona foi expressa no final do workshop que contou com a participação de cientistas dos Açores e de vários países, entre os quais os Estados Unidos da América. Para o governante, “a articulação entre a ciência e a actividade profissional da pesca é fundamental”, designadamente para se “melhorar a captura através de uma maior racionalização da pesca, com recurso a instrumentos científicos de detecção de cardumes por satélite, que o Departamento de Oceanografia e Pescas já dispõe”. Permite, também, que as embarcações pesquem mais em conjunto e forneçam informação mais detalhada aos próprios cientistas, “para que se consiga estudar melhor como é feita a migração” dos tunídeos no arquipélago, acrescentou. Marcelo Pamplona destacou igualmente a circunstância da presença de cientistas norte-americanos neste workshop ter permitido aos investigadores açorianos um contacto com “metodologias diferentes”, uma vez que nos Estados Unidos existem também programas semelhantes ao POPA.

CDS-PP quer programas de incentivo ao comércio tradicional




A Lista de candidatos do CDS-PP pela ilha do Faial defende a criação de um programa regional de incentivos às pequenas e médias empresas “que apoiem os empresários a manter os postos de trabalho e se possível a aumentar estes postos de trabalho”.
Almérico Freitas, cabeça de lista do CDS-PP, durante uma visita ao comércio local frisa, no entanto, “que é fundamental dar uma atenção especial aos empresários que investem fora dos principais centros urbanos da Região, como forma de fixar gente e dar emprego nas freguesias rurais”.
A campanha do CDS-PP na ilha do Faial está a percorrer todas as freguesias da ilha dando a conhecer o seu manifesto eleitoral e apelando ao voto “para evitar maiorias absolutas”.
Segundo a candidatura popular é também “preciso incentivar os jovens a criar as suas empresas, após os estudos, para que se evite a desertificação das freguesias”, nomeadamente criando-se um programa de apoio “que ajude os jovens, não com subsídios, mas com apoios nas taxas de juro”.
Almérico Freitas frisa ainda que “votar a 19 de Outubro no CDS-PP é votar bem”, uma vez que, salientou, “o voto útil desta vez é no CDS-PP, porque todos os votos contam” dada a aplicação da nova lei eleitoral.
Durante o fim-de-semana, Almérico Freitas, cabeça de lista popular, e restante comitiva, para além de irem ao mercado municipal da Horta, foram ao futebol.
No mercado da Horta, os candidatos democratas-cristãos voltaram a apelar ao voto no CDS-PP, dando justificação para tal: “somos a única lista de candidatos que defende a criação de incentivos às pequenas e médias empresas”.
Com o argumento de que “todos os votos contam”, em virtude de estar em vigor, pela primeira vez, a nova Lei Eleitoral, os candidatos do CDS-PP pela ilha do Faial têm pedido aos faialenses que dêem a possibilidade ao CDS-PP de “conseguir o maior Grupo Parlamentar de sempre”.
Na freguesia da Feteira, onde assistiram a uma partida de futebol, os candidatos populares tiveram grande receptividade. Desde logo, porque os habitantes locais tinham conhecimento das várias propostas que o único deputado do CDS-PP na actual Legislatura conseguiu a favor dos açorianos, como o COMPAMID, as tarifas promocionais e as melhores ajudas nas diárias dos doentes deslocados, entre outros.
No futebol, para além do campo, Almérico Freitas visitou as instalações do Clube Desportivo da Feteira com o intuito de se inteirar das dificuldades e preocupações dos dirigentes desportivos locais.
Na manhã de quarta-feira estiveram junto dos comerciantes da cidade da Horta a apresentar o seu manifesto.
De acordo com o cabeça-de-lista, é pretensão do CDS-PP defender a realização de obras no edifício dos Jesuítas que permitam a instalação condigna do Museu da Horta e do Museu de Arte Sacra. Pretendem ainda ver ampliada a pista do aeroporto da Horta bem como a segunda fase da variante e querem uma rápida intervenção na requalificação da rede viária do Faial.
Ainda de acordo com o manifesto importa proceder a uma revisão do serviço e horário de transportes públicos de passageiros e estudantes. Os Populares defendem ainda a construção de uma nova gare marítima de passageiros e novos apoios á diversificação agrícola.
Estão preocupados com a fixação de médicos especialistas no Hospital da Horta, com a conservação do Estabelecimento Prisional da Horta e com a instalação de um aquário real e não virtual na cidade da Horta, sempre em parceria com o DOP.

Conversa com Hugo Pacheco - Novo presidente do Clube Naval da Horta

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Hugo Pacheco conta nos quais os seus objectivos no desempenho das suas novas funções como presidente do Clube Naval da Horta.

Na próxima semana - Entrevista a Mestre José Ruy

Publicou a primeira história aos quadradinhos aos 14 anos, mas começou a fazer fanzines aos oito. Simples na forma de estar, mas rigoroso até à exaustão de pormenor no trabalho que executa, é assim que encontramos José Ruy, "um duplo amador" que bem pode dizer-se em actividade há seis décadas e uma das poucas unanimidades da banda desenhada lusitana.
Nasceu na Amadora, em 9 de Maio de 1930, e aqui vive desde sempre, à excepção de um período de poucos anos que passou em Lisboa, onde estudou, em Belas Artes e na António Arroio, onde concluiu o Curso de Artes Gráficas. Tem publicados 34 álbuns de banda desenhada, sem contar com as centenhas de histórias aos quadradinhos que publicou no Papagaio, n'O Mosquito e no Cavaleiro Andante. Tem uma simplicidade do tamanho do mundo e chama-se José Ruy.

Hugo Pacheco é o novo presidente do Clube Naval da Horta

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Hugo Pacheco é o novo presidente da Direcção do Clube Naval da Horta para o Biénio 2008/2010.
Hugo Pacheco, era o Responsável pela Secção da Vela Ligeira do Clube Naval da Horta no mandato anterior. Desta nova equipa fazem parte nomes como Susana Martins, Marco Sousa, António Costa, Ana Goulart, Rui Campos, Juliana Nóbrega, Victor Alvernaz, Victor Mota, Teles Neves, Pedro Garcia e José António Freitas.


DIRECÇÃO
Presidente: Hugo Pacheco
Vice-Presidente: Susana Martins
Vice-Presidente: Marco Dutra de Sousa
Tesoureiro: António Costa
1º Secretário: Ana Goulart
2º Secretário: Rui Campos
Vogais: Juliana Nóbrega, Vitor Alvernaz, Vitor Mota, Teles Neves, Pedro Garcia e José António Freitas

ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente: Manuel Fernando Vargas
Vice-Presidente: Armando Castro
1º Secretário: Paulo Salvador
2º Secretário: Francisco Gonçalves

CONSELHO FISCAL
Presidente: Luís Paulo Morais
Vice-Presidente: Mário Moniz
Relator: Maria Albertina Silveira

CONSELHO-GERAL
Conselheiros: Luís Decq Mota, José Decq Mota, Carlos Goulart, Genuíno Madruga, Carlos Fontes, Jorge Macedo, Alzira Luís, Tomás Azevedo e João Pedro Garcia

Faltou um… só um…

O Liberty São Bernardo foi o plantel que defrontou e ganhou o Sporting Clube da Horta no passado fim-de-semana, num jogo que correspondia à quinta jornada da Liga Portuguesa de Andebol.
Os aveirenses venceram pelo parco resultado de 29-28 concretizando assim a sua segunda vitória nesta competição.
Os insulares iam motivados, sobretudo depois da vitória na jornada anterior, mas nem isso lhes valeu a supremacia, apesar do equilíbrio entre formações ter sido evidente durante todo o tempo de jogo.
De acordo com a imprensa da especialidade, “os açorianos não entraram bem no encontro e em consequência disso perdiam por 7-4 quando estavam decorridos dez minutos, desvantagem que se manteve até ao intervalo que chegou com 15-12 no marcador. A incerteza quanto ao vencedor reinou até ao fim porque à entrada para os derradeiros cinco minutos as equipas estavam empatadas a 25 golos, mas nos últimos instantes o São Bernardo conseguiu o golo que valeu o triunfo pela diferença mínima.”
A sexta jornada da Liga LPA, jogou-se na 4ª feira, dia 8, devido à realização de jogos das competições europeias, no fim-de-semana, para Benfica, ABC e Os Belenenses. Apenas as duas equipas insulares jogam no sábado, dia 11.
Assim sendo, o Sporting da Horta recebe no Pavilhão Desportivo da Horta o Madeira SAD. Ambas as equipas estão de fora das competições europeias e por isso todas as ambições estão voltadas para as provas nacionais. Neste momento, estão separadas por apenas um ponto, embora na tabela classificativa, a Madeira SAD ocupe o quinto e o SC Horta, o oitavo lugar. O Madeira SAD conseguiu já vitórias importantes frente ao Sporting, em Lisboa, e Os Belenenses, em casa. Os Açorianos, apenas venceram uma vez, frente aos maiatos na quarta jornada.
Entretanto, Carlos Carneiro, do Benfica, continua imbatível na lista dos melhores marcadores desta Liga. O Sporting da Horta tem nos dez primeiros Francisco Bacalhau, em sétimo lugar, com 26 golos.
Ainda a título de curiosidade, decorreu a Gala LPA 2008 e Carlos Carneiro foi eleito o jogador do ano. João Ferreirinho, do SL Benfica, foi eleito guarda-redes do ano. Nuno Grilo, do Liberty São Bernardo recebeu o galardão de jogador jovem do ano. O Melhor Marcador Liga Halcon foi Yuriy Kostestskyy (Madeira ACF) e Aleksander DONNER foi considerado o Treinador do Ano.
Melhor Dupla de Arbitragem: António Goulão e José Macau e Figura Desportiva do Ano: Nelson Évora.

Fernando Horta assume destinos de Capitania e Polícia Marítima


“A sorte dá muito trabalhado”, a afirmação é de Agostinho Ramos da Silva, responsável regional da zona marítima dos Açores, durante a cerimónia em que Raul Dionísio se despede da Horta. Raul Dionísio cuja comissão de serviço ficou marcada, sem dúvida, pelo desastre do CP Valour.



Decorreu na passada semana a cerimónia de rendição e nova tomada de posse na Capitania do Porto da Horta.
Assim sendo, Raul Dionísio cessou as suas funções e Fernando Horta assumiu o cargo de Capitão do Porto e Comandante da Polícia Marítima do Faial e das Flores.
Numa cerimónia presidida pelo Contra-almirante da Zona Marítima, Chefe do Departamento Marítimo e Comandante Regional da Polícia Marítima dos Açores, o novo Capitão do Porto da Horta, Fernando Horta, recebeu as insígnias do curso de formação para capitão do porto que esteve a frequentar.
Registe-se que o capitão-de-fragata Fernando Horta vem substituir o capitão-de-mar-e-guerra Raul Dionísio que, após três anos no Faial vai rumar à Escola Naval para dar formação.
No seu discurso de tomada de posse, Horta deixou expresso que “desempenhar estas funções será um desafio, mas estou convicto de que, se houver uma cooperação entre as instituições e forças vivas destas ilhas, tudo correrá bem.”
Fernando Horta tem ainda a certeza de que esta não será uma tarefa fácil, atendendo ao espaço de jurisdição que lhe foi confinado, “são cinco ilhas e os recursos são limitados, mas vou tentar cumprir os objectivos delineados e isso passa por uma racionalização de recursos, formação e treino e consequente qualificação do pessoal. Para além disso, espero poder melhorar o atendimento às pessoas e aprofundar as relações entre instituições e pessoas, bem como, consolidar a imagem de rigor que a marinha pretende transmitir às pessoas.”
Agostinho Ramos da Silva, Contra-almirante da Zona Marítima, Chefe do Departamento Marítimo e Comandante Regional da Polícia Marítima dos Açores aproveitou a oportunidade para evidenciar no trabalho que tem sido desenvolvido nestas ilhas, e, num tom pessoal, dirigiu-se a Raul Dionísio, capitão agora cessante, para lhe desejar bons ventos nestas suas novas funções como formador na Escola Naval.
“O Capitão do Porto é a figura pública do desempenho da Marinha em cada localidade, exige uma dinâmica de desenvolvimento em tudo o que diz respeito ao mar” – sublinhou o Contra-almirante Agostinho da Silva.
Quanto ao novo capitão do porto, é licenciado em ciências militares navais e tem uma especialização em oficiais de navegação, para além de ter formação em meteorologia aeronáutica e de autoridade marítima. Esteve a bordo dos NRP São Gabriel, João Roby, Bombarda, Alabarda, Sacadura Cabral, Hermenegildo Capelo e Álvares Cabral.
Desempenhou várias funções no Instituto Hidrográfico e na Direcção de Faróis, sendo que neste último se destacou pelo trabalho desenvolvido no comité “Aids to Navigation Management” nomeadamente com a elaboração de vários documentos como manuais, recomendações e guidelines da IALA, que servem de referência aos países de todo o mundo.

O paintball no Faial


Desde o início do ano que surgiu no Faial o Clube de Paintball Ilha Azul. A trabalhar ainda em velocidade cruzeiro, estão a ultimar os preparativos para que este clube possa vingar e marcar a diferença.
O Paintball é um desporto que simula um “combate” entre duas equipas, que disputam por exemplo, a conquista de uma bandeira. Os jogadores usam marcadoras de pressão ( “armas”) que disparam bolas de tinta biodegradável, lavável e não tóxica, que marca o oponente atingido.
Com todos os ingredientes de um desporto de elevada adrenalina, o Paintball ajuda a combater o stress, a rotina, estimula o pensamento rápido e o trabalho em equipa. Para quem procura um desporto de acção “radical” mas tem medo de fazer queda livre, este é o desporto ideal.

Tribuna das Ilhas teve uma breve conversa com Rui Goulart, vice-presidente do clube e ficou a conhecer um pouco mais desta modalidade e das dificuldades que atravessa para se conseguir implementar na ilha azul.


Tribuna das Ilhas - Quando e como surgiu o Clube de Paintball Ilha Azul?
Rui Goulart – O clube tem 8 meses de existência e surgiu depois de conversas que tínhamos no intervalo dos jogos ou treinos que fazíamos.
Inicialmente funcionávamos, eu e o João André mais como uma firma em que éramos sócios e fornecíamos material para quem quisesse praticar paintball, surgiu a ideia do clube e como ninguém se prestou a assumir a rédeas, nós decidimos avançar.


T.I. - Quantos elementos tem?
R.G. - Neste momento só temos os sócios fundadores do clube, sendo um clube recentemente formado ainda estamos a implantar raízes para que seja encarado como um trabalho sério e duradouro. No entanto já temos muitas pessoas que se querem associar a nós.

T.I. - Como é desenvolvida a vossa actividade?
R.G. - A nossa actividade é desenvolvida ao longo de todo o ano, mas com mais intensidade a partir de Setembro. Também promovemos jogos aos fins de semana para grupos de amigos que queiram passar bons momentos de diversão.

T.I. – O paintball é considerado um desporto caro…. O que é necessário para a prática desta modalidade?
R.G. - O paintball é considerado um desporto caro, mas eu penso que não e que esse é um mito que tem que ser queebrado. O paintball já pode ter sido caro mas nos dias de hoje um praticante pode adquirir um kit completo por apenas 100€. Cada kit tem 1 marcador (arma); 1 mascara (sem ela não se joga paintball)1 VL o copo como também e chamado para levar as bolinhas de tinta que são bio-degradáveis não tóxicas, são feitas de gelatina e corantes de culinaria. 1 garrafa de co2 ou de A.C que serve de gás propulsor para disparar as bolas de painball. Com este equipamento estão prontos para jogar paintball.
Claro que existem outros marcadores muito mais caros mas eu aconselho primeiro joguem com um alugado ou emprestado de um amigo se gostarem, aí sim comprem.

T.I. - Costumam organizar muitos torneios?
R.G. - Não tantos como queríamos mas ainda é um desporto recente. Jogar, já se joga no Faial há mais de 5 anos. Temos organizado alguns torneios inseridos nos jogos desportivos culturais das freguesias promovidos pela câmara e INATEL. Tem havido alguma adesão, o que é bom para chamar os jovens que estão muito afastados. Há que inovar e ter ideias novas. Este ano organizamos ainda um torneio durante a semana do mar.


T.I. – As entidades oficiais da ilha são receptivas ao clube ou sentem um afastamento?
R.G. - Bem vamos ver o que as entidades têm a dizer. A nível de freguesia e falo pela minha de Pedro Miguel tanto o presidente anterior como o actual sempre que puderam ajudaram. Neste momento decorrem conversações para se realizar um mini torneio 3vs3 com a colaboração da junta.

T.I. - Acha que esta modalidade está bem incrementada no Faial?
R.G. - Para ser sincero ainda falta fazer muito trabalho e não pode partir só do Clube de Paintball Ilha Azul mas com o tempo lá chegaremos.


"Os Faialenses podem contar comigo" - Carlos César no jantar comicio do PS no Faial

Os socialistas estiveram em peso no Polivalente da freguesia dos Flamengos, na ilha do Faial, para receber, ouvir e aplaudir Carlos César, candidato rosa à presidência do Governo Regional dos Açores. Fernando Menezes é o cabeça de lista pelo Faial, e no seu discurso prometeu mais e melhor. “Podem contar comigo!”, disse Carlos César a mais de quatrocentas pessoas que acorreram ao jantar-comício realizado nos Flamengos, ilha do Faial, recordando que sempre esteve ao lado dos habitantes da ilha, mesmo nos momentos mais difíceis. “Nos momentos de aflição que já vivemos juntos, nos momentos de angústia que partilhámos, sabem que não vacilei na defesa dos interesses dos faialenses, na obra de reconstrução habitacional, mesmo quando o Governo da República – em que estava a Dra. Ferreira Leite, é certo, mas em que também estava o Dr. Costa Neves – cortou o financiamento à reconstrução habitacional no Faial e no Pico”, acrescentou. A obra feita pelo Governo, no Faial, ao longo dos últimos doze anos, é motivo de orgulho dos socialistas – como referiu o presidente do PS/Açores –, mas nem por isso vai, no futuro, abrandar o ritmo de desenvolvimento proporcionado quer pelos investimentos governamentais, quer pelas medidas a adoptar. A propósito de iniciativas do Governo do PS, Carlos César frisou que foi o executivo por si presidido que avançou com várias das que agora são apresentadas por partidos da oposição como sendo suas. Exemplificou com os centros de noite previstos para todas as freguesias da Região e disse que “aí, o dr. Costa Neves copiou muito mal e disse Lar de Idosos. Não ouviu bem o que eu disse e, de facto, cento e cinquenta e tal lares de idosos não pode ser”. Ainda acerca de medidas tomadas ou preconizadas, para breve, pelo Governo Regional, recordou que as taxas do IRS serão mais baixas a partir de Janeiro próximo e frisou que “graças à política fiscal do Governo Regional, graças aos cuidados de saúde gratuitos – não praticando as taxas moderadoras que se praticam por tudo e por nada no continente – graças a um conjunto de despenalizações ao rendimento que nós temos em vigor na nossa região, ficam nas mãos dos açorianos, por ano, mais de 230 milhões de euros”. Como sublinhou Carlos César,”isso quer dizer, numa região com a nossa dimensão, um enorme esforço do Governo Regional do PS a favor das famílias açorianas e a favor das empresas dos Açores”. Por isso, e por todo um conjunto de obras, medidas e acções desenvolvidas ou a desenvolver pelo Governo do PS, Carlos César disse haver boas razões para votar no Partido Socialista, desde logo porque “a inovação mora no PS, a renovação mora no PS, as novas ideias estão aqui. Nós somos mais vezes alternativas a nós mesmos do que a oposição tem sido”. O candidato pelo Faial, Fernando Menezes, foi quem tomou as rédeas deste comício, começando por felicitar todos os membros da sua lista e por reforçar que o mote desta campanha para o Faial é “a convicção da obra feita nos Açores nos últimos 12 anos e no Faial, principalmente nos últimos 4 anos, sobretudo após a conclusão das intervenções adjacentes à reconstrução” “Temos um manifesto com um conjunto de intenções de investimento e vamos trabalhar para ganhar as eleições e temos uma lista equilibrada, diversificada do ponto de vista profissional e composta por 50% homens, 50% mulheres, com uma média de idades de 43 anos” – sublinha Menezes.

Por fim, o cabeça de lista dos socialistas faialenses sublinhou que “vamos trabalhar para ganhar as eleições porque, apesar de convictos da obra feita, só nas urnas tudo será decidido e, neste momento, o nosso grande inimigo é a abstenção. Por tudo isso, cabe-nos a nós, convencer os faialenses a votar”. Menezes pouco falou sobre o manifesto eleitoral para 19 de Outubro, mas referiu-se a ele como “um documento muito completo e sem propostas avulsas. É um manifesto coerente que engloba todas as áreas, desde a educação, passando pela habitação, ciência, obras públicas, desporto, saúde, etc”. O candidato rosa destacou como objectivos: a obra na Escola Básica e Integrada da Horta; o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores; o Estádio Mário Lino; o Bloco C do Hospital da Horta; a Variante à cidade da Horta; o Clube Naval da Horta; o Porto da Horta; a instalação de um Museu do Porto; a ampliação da Pista do Aeroporto da Horta e uma intervenção no Matadouro. “Todos estes objectivos específicos têm como objectivo geral valorizar o Faial para que se viva melhor cá. É, sem sombra para dúvida, uma ambição pelo progresso do Faial”.

PSD apela ao voto e à mudança


O jantar comício do PSD no Faial foi o primeiro de muitos que acontecerão durante esta campanha para as eleições legislativas regionais do próximo dia 19 de Outubro.
Costa Pereira teve a seu lado Costa Neves, líder regional do partido e Manuela Ferreira Leite, naquela que foi mais uma jornada de luta contra o actual governo.



O polivalente dos Flamengos acolheu, na passada semana, o primeiro jantar comício do Partido Social-democrata destas eleições legislativas regionais de 2008.
Manuela Ferreira Leite e Carlos Costa Neves estiveram no Faial para prestar o seu apoio à lista encabeçada, como já foi anunciado, por Jorge Costa Pereira.
Cerca de cinco centenas de pessoas aplaudiram os candidatos sociais-democratas e ouviram os discursos que, de uma forma geral, apontaram armas a Carlos César e ao governo socialista e apelaram ao voto pela mudança.
Costa Pereira, principal candidato pelo Faial foi o primeiro a subir ao palanque para e começou por dizer que “a demagogia, o incumprimento de promessas, a submissão de valores e o pragmatismo vazio marcam o separatismo entre o povo e os políticos e fazem aumentar a abstenção. E essa é uma das nossas maiores preocupações. As eleições são a expressão máxima de uma democracia, não há vitórias nem derrotas antecipadas, o povo é que decide.”
O candidato PSD prosseguiu tecendo criticas ao governo PS, e afirmou perante a vasta assistência que “o Faial é uma ilha vazia, com políticos turistas.”
Acusou Carlos César de faltar à verdade no que concerne, por exemplo, à ampliação da Pista do Aeroporto da Horta, e desafiou-o a “calendarizar a obra”. “A Variante é outro exemplo do mau governo socialista. A obra está parada e a solução é um remendo numa zona residencial. Isto não pode ser. O Faial não pode continuar a ser passado para trás”, frisa Jorge Costa Pereira.
Costa Pereira disse ainda que “em 12 anos o PS tem obra feita, lá isso tem, o problema é que tem feito menos do que prometeu e do que tem sido feito nas outras ilhas. O Porto da Horta vai perder, assim que entrar em vigor o PROTA, o seu papel estratégico no plano da distribuição de mercadorias”, e afirma mesmo convicto que “no Faial, bem como nos Açores, a única alternativa ao PS é o Partido Social Democrata. A CDU coligou-se e comprometeu-se com o PS.”
No final, para além do apelo ao voto, Jorge Costa Pereira sublinhou que o manifesto laranja é “um contributo para o desenvolvimento do Faial. Temos uma campanha centrada nos conteúdos e no contacto com as pessoas”.

Manuela Ferreira Leite, que visitou pela primeira vez a ilha do Faial, criticou o PS por "coarctar a liberdade" dos açorianos e dos portugueses em geral de uma forma "subtil" para se manter no poder.
"O meio que o PS, para se manter no poder, mais utiliza é coarctar a liberdade das pessoas. A nossa democracia, não me canso de dizer, está muito doente, porque existe medo na sociedade de se dizer o que se pensa e são os socialistas que contribuem para esse estado de espírito. Não foi para isso que houve uma Revolução de Abril", afirmou Manuela Ferreira Leite.
A líder nacional do PSD referiu ainda que os objectivos do seu partido passam por fomentar a iniciativa privada como forma de criar riqueza, para que se possam aniquilar as desigualdades sociais que se verificam no nosso país. Outro aspecto que preocupa Manuel Ferreira Leite prende-se com o afastamento que se verifica dos jovens dos Açores para com a sua terra natal, e isso “urge combater a desertificação desta região e para tal é necessário que se mude. O pais, com o projecto socialista, vai afundar-se”.
Por seu turno, o líder do PSD/Açores garantiu quinta-feira que um governo social-democrata vai criar um "pólo de excelência a nível mundial" ligado à investigação marinha na ilha do Faial.
"Do nosso programa eleitoral faz parte a constituição de um parque tecnológico ligado à investigação marinha no Faial", afirmou Costa Neves.
O líder social-democrata e candidato a presidente do governo regional acrescentou que pretende, igualmente, "apoiar a criação [no Faial] de uma escola de formação para todas as áreas ligadas ao mar, desde ao turismo às pescas, passando pela investigação".
Relativamente à protecção da Zona Económica Exclusiva (ZEE) entre as 100 e as 200 milhas, o presidente do PSD/Açores salientou que tal objectivo não se alcança "passando os dias a bater no nosso maior possível aliado, que é a União Europeia".
"É preciso puxar a União Europeia para o nosso lado, considerando que aquilo que está entre as 100 e as 200 milhas e que outros podem vir explorar, é uma área biogeograficamente sensível, que é preciso proteger", defendeu.
Segundo Costa Neves, é necessário mostrar que esta parte da ZEE é uma "reserva da humanidade".

Vão votar?

terça-feira, 7 de outubro de 2008


Na semana passada lancei uma pequena sondagem aqui no blog. Os votantes foram poucos, mas aqui ficam os resultados.

Reunião Técnica de Coordenadores Regionais COASTWATCH

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Tem lugar no próximo dia 4 de Outubro no Centro do Mar, uma reunião técnica de coordenadores regionais Coastwatch.
Esta reunião tem como objectivos: dinamizar o Coastwatch (sempre que possível associá-lo a outros projectos: Perfil de praia, observação de poças de maré, observação/identificação de fauna, flora e geologia local, entre outros…); formar professores, participantes e novos coordenadores para a prática do projecto; aumentar o número de coordenadores regionais e a área a monitorizar; preparar a próxima campanha; partilhar experiências e criar um programa de actividades com vista à sensibilização para a preservação da biodiversidade de cada região.
Esta é uma iniciativa do OMA – Observatório do Mar dos Açores, com coordenação da Ecoteca do Faial e da Azórica.
Os trabalhos iniciam-se pelas 09h30 com a apresentação do projecto Coastwatch e com a preparação da campanha “um olhar sobre a diversidade” e troca de ideias entre coordenadores e participantes sobre a temática da biodiversidade. A saída de campo está agendada para as 11h00.

Projecto Teatral de Infância

O Teatro Faialense vai levar a cabo o Projecto Teatral para a infância, uma iniciativa a desenvolver ao longo do ano lectivo 2008/2009.
Este projecto é, de acordo com nota informativa distribuída à comunicação social, constituído por duas partes distintas complementares.
A primeira parte é constituída por três oficinas que funcionarão durante a época lectiva, em horário pós-escolar, orientadas por Anabela Morais.
A segunda parte, que decorrerá durante os períodos de férias lectivas, será ministrada por formadores convidados.
A primeira parte engloba jogos de expressão dramática, com ateliers denominados “O jogo dramático” e “Leitura de Textos Teatrais”. Contempla ainda “A Hora do Conto” em que Avós convidados contam histórias a crianças de todas as idades.
No último sábado de cada mês, no Mini Auditório do Teatro Faialense, das 11 às 12.30.

PS diz que “grande inimigo é a abstenção”


Longe de grandes olhares, o Partido Socialista apresentou na passada semana a sua lista de candidatos às eleições legislativas regionais. O povo vai às urnas no próximo dia 19 de Outubro e Fernando Menezes é o cabeça de lista rosa. Uma lista composta por 50% homens, 50% mulheres, na sua maioria independentes.

Foi apresentada na passada sexta-feira, a lista dos candidatos do Partido Socialista pelo Faial para as eleições legislativas regionais do próximo dia 19 de Outubro.
Este acto não contou com a presença de Carlos César, por questões de agenda, mas a sede do Partido, sita na freguesia das Angústias, estava cheia para ver aqueles que vão representar os socialistas na ida às urnas.
Ricardo Serrão Santos apresentou-se como sendo o mandatário da lista encabeçada por Fernando Menezes e por Hélder Silva.
Na ocasião, Hélder Silva, secretário coordenador do PS/Faial sublinhou que “esta apresentação decorre com sobriedade e poupança dos dinheiros públicos porque o PS está preocupado com os gastos do dinheiro do povo”, numa reacção às missivas que têm sido publicadas na comunicação social sobre os gastos da campanha eleitoral do Partido Rosa.
Hélder Silva frisou ainda que o mote desta campanha para o Faial é “a convicção da obra feita nos Açores nos últimos 12 anos e no Faial, principalmente nos últimos 4 anos, sobretudo após a conclusão das intervenções adjacentes à reconstrução”
“Temos um manifesto com um conjunto de intenções de investimento e vamos trabalhar para ganhar as eleições” – sublinhou Hélder Silva, que classificou a lista às eleições como “uma lista equilibrada, diversificada do ponto de vista profissional e composta por 50% homens, 50% mulheres, com uma média de idades de 43 anos”.
Por fim, o secretário coordenador dos socialistas faialenses sublinhou que “vamos trabalhar para ganhar as eleições porque, apesar de convictos da obra feita, só nas urnas tudo será decidido e, neste momento, o nosso grande inimigo é a abstenção. Por tudo isso, cabe-nos a nós, convencer os faialenses a votar”.
Fernando Menezes, cabeça de lista do Partido Socialista começou a sua intervenção com uma análise à lista, que considerou “composta por pessoas capazes e disponíveis para o acto cívico que são as eleições. Esta apresentação decorre com tranquilidade porque sabemos o que foi feito, pese embora a necessidade que existe em fazer mais, é bem visível o que tem sido feito. Temos muita energia e ambição”.
Menezes pouco falou sobre o manifesto eleitoral para 19 de Outubro, mas referiu-se a ele como “um documento muito completo e sem propostas avulsas. É um manifesto coerente que engloba todas as áreas, desde a educação, passando pela habitação, ciência, obras públicas, desporto, saúde, etc”.
O candidato rosa destacou como objectivos: a obra na Escola Básica e Integrada da Horta; o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores; o Estádio Mário Lino; o Bloco C do Hospital da Horta; a Variante à cidade da Horta; o Clube Naval da Horta; o Porto da Horta; a instalação de um Museu do Porto; a ampliação da Pista do Aeroporto da Horta e uma intervenção no Matadouro.
“Todos estes objectivos específicos têm como objectivo geral valorizar o Faial para que se viva melhor cá. É, sem sombra para dúvida, uma ambição pelo progresso do Faial”.

A lista:Fernando Menezes, 56 anos, advogado
Hélder Silva, 51 anos, investigador universitário
Ana Luís, 32 anos, administradora de empresas
Alzira Silva, 52 anos, jornalista
João Bettencourt, 34 anos, administrador de empresas
Lúcio Rodrigues, 29 anos, professor (JS)
Sandra Costa, 37 anos, engenheira de informática
Victor Rui Dores, 50 anos, professor
Paula Lemos, 44 anos, redactora
Teresa Silva, 38 anos, técnica superior de economia
Carlos Naia, 58 anos, bancário aposentado
Lúcia Matos, 42 anos, fisioterapeuta

Dia da Infância


Hoje, dia 3 de Outubro comemora-se o Dia da Infância. A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o 11.º ano de vida de uma pessoa.
É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade.
Mais do que isto, é um período onde o ser humano se desenvolve psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na aquisição das bases de sua personalidade.

Transmaçor já tem horário de Inverno


A Transmaçor começou no dia 01 de Outubro a sua operação de inverno.
A partir desta data passarão a haver 4 ligações diárias, de segunda a sábado, (excepto feriados) e 3 aos domingos e feriados, no canal Horta-Madalena.
Relativamente ao triângulo Faial-Pico-São Jorge, passarão a ser realizadas 3 viagens semanais. A Transmaçor chama especial atenção para as sextas-feiras coicidentes com feriados, em que a viagem do triângulo é antecipada para o dia anterior.
As viagens no canal Horta-Madalena serão realizadas com um cruzeiro, enquanto que as ligações do triângulo serão realizadas com um catamaran.