sexta-feira, 26 de junho de 2009

Paulo Oliveira quer promover comércio tradicional na Matriz

Paulo Oliveira, candidato do PSD/Açores à presidência da câmara da Horta apresentou terça-feira o Plano Estratégico para a freguesia da Matriz, cujo objectivo é “inverter o declínio” do comércio tradicional e aproveitar o “grande potencial” do sector.


“Estamos perante um grande potencial, que carece de um Plano Estratégico, que inverta o declínio que regista, com acções imediatas no terreno, que contribuam para novas oportunidades de negócio, criando mais postos de trabalho, mais animação, dirigida a residentes e a passantes”, afirmou Paulo Oliveira, em declarações aos jornalistas.

Oliveira defende que importa vencer os constrangimentos dos transportes aéreos e marítimos, por forma a ficarmos mais acessíveis, quer do exterior, quer das restantes ilhas dos Açores, designadamente, das ilhas do Triângulo – São Jorge e Pico, transformando, desde logo, o nosso mercado potencial, de 16 para 40 mil pessoas.
O plano apresentado pelo candidato social-democrata prevê uma candidatura conjunta da câmara municipal com a Câmara do Comércio, “no sentido de um novo programa de requalificação urbana, devidamente articulado e equilibrado, por forma a atingirmos uma verdadeira parceria comercial urbana”.
Paulo Oliveira propôs também uma aposta na requalificação urbana, “com novo design urbano, redefinindo as áreas viárias, pedonais e de estacionamento, consequência e benefício maior da obra do saneamento básico”.
O candidato do PSD/Açores à presidência da câmara da Horta defendeu, igualmente, a “profunda remodelação” dos espaços físicos comuns e lojas comerciais do mercado municipal.
O documento prevê, ainda, a criação de bolsas de estacionamento para “beneficiar e fidelizar” os clientes do comércio tradicional, a pedonalização por troços de algumas das principais artérias urbanas e o alargamento de passeios, em articulação com os bombeiros, de forma a “aumentar a sua operacionalidade enquanto o quartel se mantiver instalado no centro da cidade”.

sexta-feira, 19 de junho de 2009


Campeonato Regional de Juvenis
CIAIA com boas marcas


O Clube Independente de Atletismo Ilha Azul esteve presente no Campeonato Regional de Juvenis de Atletismo que se realizou na Pista de Atletismo das Laranjeiras, em São Miguel no passado fim-de-semana.


O CIAIA foi campeão regional de juvenis masculinos sendo a equipa constituída pelos seguintes atletas: Guilherme Soares, João Cunha, Eduardo Freitas e André Vargas, os quais trouxerem muitas medalhas individuais o que veio contribuir para o recuperar de um título ganho algumas épocas atrás. A comitiva foi acompanhada pela dirigente Rute Cabral.
No mesmo fim de semana mas na pista do Seixal o CIAIA travou uma batalha épica pelo titulo da 3ª divisão nacional masculina com a experiente equipa do Grecas-Vagos, que já militou em escalões superiores, sendo que no final estavam as duas empatadas.
O CIAIA tornou-se bi-campeão da 3ª divisão nacional seniores mas venceu as duas últimas finais da mesma e consequente 17ª posição final a nível nacional entre as mais de quarenta equipas que iniciaram o apuramento.
Os atletas que participaram são: Carlos Saias, Dionísio Ventura, Flávio Azevedo, Paulo Galego, Pedro Menezes, José Saraiva, Hamilton Cabral, Artur Paulino, Celio Khibo, Ricardo Ventura, Márcio Lima e Cláudio Morais. Liderando a equipa esteve o Treinador Nelson Andrade.

Regata Les Sables/Horta/Les Sables

Iates Class’40 transformam Horta como Porto de excelência na náutica

Foi apresentada na tarde de terça-feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Horta aquela que é considerada a mais importante regata do ano em Portugal e na França.

Das várias regatas internacionais que a Horta acolhe este Verão, esta será sem dúvida a cereja no topo do bolo: unirá a cidade francesa de Sables d'Olonne à Horta, e será disputada em embarcações de 12 metros, assumindo-se como o principal evento náutico do país em 2009.

A Regata Les Sables/Horta/Les Sables começa a chegar à ilha do Faial no próximo dia 11 de Julho, inserido nas comemorações dos 176 anos de elevação da Horta de vila a cidade.

Para o Clube Naval da Horta “a Regata Les Sables/Horta/Les Sables, Classe 40’, será um dos mais importantes eventos náuticos alguma vez realizados nos Açores, tendo sido inclusive considerado como o mais importante evento desta índole a realizar em França e em Portugal no ano de

st="on">2009.”

De acordo com o presidente Hugo Pacheco, “considerando o enquadramento desportivo desta regata, não poderia este Clube Naval, membro da Comissão Municipal Náutica da Horta, deixar de se aliar a mais este importante acontecimento que, escalando o Porto da Horta, irá trazer a esta cidade alguns dos mais experientes velejadores europeus e mundiais”.

O presidente do Naval sublinhou também que “nesta importante jornada de vela estarão reunidas as condições necessárias para a projecção da náutica faialense, bem como dos Açores como destino turístico e náutico de excelência”.

Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal, João Castro, relevou a importância desta ligação encetada em 2006 com a cidade francesa de Sables d’Olonne e consolidada no ano transacto, com a realização de uma regata transatlântica para embarcações de 6,5 metros.

O autarca destacou ainda a importância deste evento náutico para o desenvolvimento da modalidade no Faial e para a promoção do destino Açores, opinião corroborada pelo Director Regional do Turismo, Miguel Cymbron, que mostrou a sua satisfação pela realização de mais este evento náutico que consolida a ilha do Faial e a Marina da Horta como pólo de excelência para captação do iatismo e da náutica nos Açores.

A Les Sables/ Horta/ Les Sables é uma regata da classe 40, uma prova considerada de topo no domínio da náutica, destinada a equipas de dois tripulantes e que conta, para já com cerca de 25 inscritos.

De facto, e como explicou Armando Castro aos jornalistas, o objectivo é manter uma ligação anual com Sables, sendo que nos anos ímpares essa ligação se faria com embarcações de 40 pés (12 metros) e nos anos pares com embarcações de 6,5 metros.

A prova é encarada pela comitiva francesa e portuguesa com grande expectativa, trazendo até à Horta uma televisão e rádio francesas, que partilharão na sua estadia os meios da RTP na ilha do Faial, bem como uma das mais conceituadas revistas de iatismo a nível mundial.

A largada decorrerá no dia 5 de Julho, pelas 16h02 da cidade de Sables d’Olonne, chegando à Horta a 9 de Julho a comitiva francesa, altura em que abrirá o secretariado oficial da prova, que ficará instalado junto à Marina. Para este efeito, a organização da prova coloca ao dispor dos órgãos de comunicação social, uma embarcação para acompanhar a chegada e largada da regata.

Com o primeiro concorrente a chegar por volta do dia 11 de Julho, está prevista a realização de um programa social, na ilha do Faial, de onde se destaca uma volta à ilha com almoço no Parque do Capelo, uma cerimónia de entrega de prémios, e uma saída de mar com escolas do Clube Naval da Horta.

Esta será também uma oportunidade de ouro para a Vela faialense, já que os jovens das escolas de Vela do Naval da Horta terão oportunidade de velejar nestas embarcações, acompanhados pelos seus skippers.


PSD atribui ao PS a “responsabilidade” da abstenção nas Europeias



O PSD/Açores considerou na manhã de quarta-feira, em conferência de imprensa “não haver dúvidas de que o único responsável pelo elevado nível de abstenção, atingido nos Açores nas recentes eleições europeias, é o PS”.
Berta Cabral, líder do Partido Social Democrata falou aos jornalistas depois de ter estado reunida a Comissão Política Regional e disse que “a desilusão crescente na sociedade açoriana criou um manifesto afastamento do acto eleitoral”, sendo essa “a única conclusão possível da leitura, com honestidade, dos resultados eleitorais de há pouco mais de uma semana”.
“Os portugueses em geral e os açorianos em particular já perceberam que o PSD que ganhou pode voltar a ganhar e que o PS que perdeu pode voltar a perder. No País, na Região, nos Concelhos e nas Freguesias, tudo está em aberto e o PSD vai voltar a ganhar” – afirmou a líder laranja.
De olhos postos no futuro, Berta Cabral sublinha que “o PSD já não ganhava as eleições europeias nos Açores há 15 anos” e que “os eleitores deram um voto de protesto a José Sócrates. Um voto de protesto pelo desemprego, pela insegurança, pela falta de autoridade, pela arrogância de governação, pela política de cosmética, pelas promessas não cumpridas”, e prossegue dizendo que “os eleitores preferiram um projecto político com honestidade, humildade e credibilidade. Estes são os valores do PSD e os fundamentos da alternativa que estamos a construir”.
No final a presidente do PSD Açores deixou o seu apoio a Durão Barroso e a Maria do Céu Patrão Neves.





Rally Ilha Azul - Ricardo Moura domina pódio

Ricardo Moura e Sancho Eiró foram os grandes vencedores da vigésima edição do Rali Ilha Azul. Aos comandos de um Mitsubishi Lancer EVO IX, a dupla micaelense do Team Além Mar, venceu todas as provas especiais de classificação com o tempo total de 01:00:34,2.


Na segunda posição da geral ficou Gustavo Louro/Tiago Azevedo, em Subaru Impreza N11, com o total de 01:01:41,8, realizando mais 00:01:07,6 que o primeiro.

Em terceiro classificou-se Rui Torres/Marco Martins em Mitsubishi Lancer EVO IX. Depois de terem assumido esta posição nas etapas matinais, perderam para a dupla terceirense Ricardo Carmo/Justino Reis, também em Mitsubishi Lancer EVO IX mas, a sorte foi madrasta para estes na PEC 7 a segunda passagem pela Jaime Melo/Ribeira do Cabo. Carmo foi forçado a abandonar por avaria mecânica.

Sérgio Silva/Nélson Cordeiro foram os vencedores da Formula 3 pilotando um Peugeot 206 Gti com o tempo de 01:06:38,6, mais 00:06:04,4 que Ricardo Moura.

Já na Formula 2 o vencedor foi Olavo Esteves/Ricardo Coelho que aos comandos do seu Renault Clio RS realizaram 01:09:54,5 a 00:09:20,3 do líder.



Correndo em casa, a dupla João Borges/Élio Medeiros, foram dignos representantes da ilha azul, nesta que foi a XX edição do Rali com o mesmo nome.

Os faialenses em Subaru Impreza WRX STI mostraram o seu valor apesar da pouca rodagem que têm assumindo o quinto posto da geral com o tempo total de 01:05:40,6, a 00:05:06,4 do campeão regional em titulo Ricardo Moura.

Foi a conquista de uma posição que deixou a dupla da casa muito agradada, especialmente quando à partida o seu desejo para este XX Rali Ilha Azul era ficar nos dez primeiros.

Mostraram assim que, numa ilha onde os desportos náuticos são “reis”, há gente que nos motores pode dignificar a ilha, desde que apareçam os tão desejados apoios.


Shakedown

A dupla Ricardo Carmo/Justino Reis em Mitsubishi Lancer Evo IX efectuaram o melhor tempo no Shakedown realizado no troço Espalhafatos/Ribeirinha com um tempo de 01:11,7".

Nos lugares imediatos classificaram-se Luís Pimentel/Bruno Pimentel em Subaru Impreza Spec C, com o tempo de 01:13,9", seguidos de Carlos Costa/Fernando Nunes em Citroën C2 R2 GT com 01:15,4".

De um total de 16 pilotos que efectuaram o Shakedown participaram ainda Luis Rego/Pedro Rodrigues em Mitsubishi Carisma GT com um tempo de 01:15,9 obtendo desta forma o quarto melhor tempo, a dupla Gustavo Louro/Tiago Azevedo em Subaru Impenza N11 que obteve o quinto melhor tempo com 01:16,0".

A dupla Ricardo Moura/Sancho Eiró em Mitsubishi Lancer Evo IX com 01:23,4 obteve o oitavo tempo.


Super Especial

A dupla Milton Resendes/Filipe Tavares vindos da ilha de São Miguel, em Peugeot 205 GTI foram os mais rápidos na Super Especial no que aos pilotos do Campeonato Regional de Ralis diz respeito com um tempo de 01:45,4".

José Paula/Dércio Melo em VW Golf foram os segundos mais rápidos com um tempo de 01:46,1", sendo a outra dupla da ilha do Pico a terceira mais rápida com um tempo de 01:50,1".

A dupla faialense mais rápida nesta Super Especial foi o Paulo Costa/Pedro Capela em Suzuki Swift com um tempo de 01:56,4".

Ricardo Moura/Sancho Eiró em Mitsubishi Lancer Evo IX foram os melhores na Super Especial realizada hoje ao final da tarde na Praia do Almoxarife com um tempo de 01:28,9".




A dupla Ricardo Carmo/Justino Reis em Mitsubishi Lancer Evo IX com 01:32,9" fizeram o segundo melhor tempo, tendo a dupla Gustavo Louro/Tiago Azevedo em Subaru Imprenza N11 feito o terceiro melhor tempo com 01:34,2".

A dupla faialense João Borges/Élio Medeiros em Subaru Imprenza Wrx STI fez o décimo tempo com 01:37,9", a outra dupla faialense Nuno Oliveira/Claudia Silveira em Toyota Starlet feito o décimo oitavo tempo com 01:42,9", tendo a outra dupla originária da ilha do Faial, Marco Silva/Hugo Goulart em Citroën Saxo Cup feito o vigésimo terceiro tempo com 01:46,9".

Esta foi uma Super Especial que levou muitas pessoas à Praia do Almoxarife dando um colorido e uma moldura humana a este espectáculo que superou em muito os números de assistência tidos o ano passado.


Ricardo Moura mais rápido na 2ª Prova Especial

Ricardo Moura foi o mais rápido na 2ª Prova Especial Caldeira/Chão Frio com 07:47s5, a dupla micaelense em Mitsubishi Lancer Evo IX do Team Além Mar está neste momento na liderança do Rali Ilha Azul.

O Gustavo Louro foi o segundo mais rápido nesta PE encontrando-se neste momento a 07s2 da liderança ao volante de um Subaru Imprenza N11, o terceiro mais rápido foi o Rui Torres em Mitsubishi Lancer Evo IX.

O piloto failense João Borges em Subaru Imprenza WRX STI fez o sétimo melhor tempo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009


O regresso do guerreiro ao Faial

“A chegada à Marina da Horta é efectivamente, a chegada à minha casa. Depois de uma viagem destas, com as coisas boas e com as coisas menos boas que aconteceram, chegar é o mais importante. Chegar ao fim de uma viagem, de um projecto é a coisa mais gratificante que aconteceu na minha vida” – foram as primeiras palavras de Genuíno Madruga domingo de manhã à chegada ao Porto da Horta.

 

O Clube Naval da Horta preparou uma homenagem ao navegador solitário Genuíno Madruga que foi recebido em mar e em terra por centenas de pessoas.

 

Já no pontão F da Marina da Horta foi presenteado com uma bandeira da CMH e com uma garrafa de champanhe. Das mãos do Bispo de Angra e Ilhas dos Açores recebeu um terço missionário - um momento cheio de emoção e simbolismo, ou não fosse Genuíno muito devoto.

 

Seguidamente foi brindado pelo Hino da Autonomia tocado pela União Faialense para, acompanhado pelo presidente Hugo Pacheco, descerrar a placa que o CNH colocou por debaixo da placa já existente na sede desde a primeira viagem de volta ao mundo.

 

No átrio do Naval da Horta foi convidado a ser o primeiro ilustre a assinar o Livro de Honra do Clube. Foi ainda agraciado com uma pequena lembrança.

 

Na ocasião, o presidente do Clube Naval da Horta, Hugo Pacheco disse aos presentes que “Genuíno espalhou o nome do Clube Naval da Horta por todo o mundo. Fiquei muito sensibilizado ao ver a bandeira do CNH no que resta do mastro do Hemingway. Foi o CNH que também ficou conhecido pelos quatro cantos do Mundo.”

 

João Castro, presidente da Câmara Municipal da Horta reforçou a ideia de que “o Genuíno ligou-nos ao mundo, com sentimentos, com afectos, com uma tónica de saber estar, saber encontrar e reencontrar pessoas, com memórias que ficarão para todos nós.”

 

A manhã terminou com Genuíno, de olhar cansado mas satisfeito e emocionado, a relatar a sua viagem que durou 21 meses.

 

“Foi na Horta que se passaram as coisas mais importantes da minha vida. Foi aqui que os meus filhos nasceram, que me tornei pescador, que construí a minha casa e vi este porto crescer. Foi aqui também que conheci grandes nomes da navegação, como por exemplo Marcel Bardiaux , Jacques Brell, Eric Tabarly, entre outros. A propósito, foi do Peter Café Sport que levei uma placa para deixar na campa de Jacques Brell na Polinésia Francesa.”

 

Sob o olhar atento da assistência, Genuíno Madruga afirmou que “ao sair do Pico o meu grande objectivo era passar o Cabo Horn seguindo o que fez Bardiaux. Em 2002, quando terminei a primeira viagem já tinha a passagem toda estudada, isto porque eu, na qualidade de pescador, nunca me senti inferior a quem quer que fosse e se os outros conseguiram eu também ia conseguir.”

 

Pelo mundo fora Genuíno procurou açorianos e pelos seus antepassados.

Pelos inúmeros presentes foi aplaudido, uns com lágrimas no olho, outros de sorriso rasgado, mas todos com admiração e respeito por este homem do mar.

 

Este “Lobo do Mar” levou na sua bagagem a bandeira dos Açores, “os Açores ficaram mais perto do mundo e o mundo ficou mais perto dos Açores com esta minha viagem, para além disso o programa “Na rota dos Aventureiros”, levou o nosso nome muito longe.” 

 

 

 

61 Agentes Policiais na Segurança do Rally

 

Este fim-de-semana será tudo menos pouco agitado no Faial. Um peddy-papper, a Feira Agrícola e o Rally Ilha Azul.

São eventos que por si só atraem aglutinados de pessoas e, com a agravante de acontecerem no mesmo dia deixa as autoridades responsáveis pela segurança de todos nós, de sobre alerta.

Tribuna das Ilhas, à semelhança de anos anteriores, foi ouvir o Comandante da Polícia de Segurança Pública da Horta para saber o que vai ser feito.

“Em relação ao Rally Ilha Azul, a PSP reuniu com o CAF e definiu parâmetros de intervenção. Paralelamente foram feitos alguns reconhecimentos aos trajectos da prova” – explica o comandante.

Ao todo vão estar envolvidos 61 elementos policiais, “ou seja, todo o efectivo disponível da ilha do Faial e oito agentes do Pico.”

Atendendo a este cenário, Carlos Ferreira diz ao Tribuna que “são precisos mais efectivos para o nosso Comando”.

A maior preocupação da PSP da Horta é abrangente, no descrever do Comissário Carlos Ferreira, “queremos garantir que em todas as componentes a segurança funciona. Sabemos ainda que há coisas que não dependem só de nós porque o cidadão pode ter um acto tresloucado, isto é, pode decidir por exemplo, “levado pela onda do rally”, fazer uma aceleração na avenida marginal e ter um despiste. Daí a PSP queira garantir que a população vai ter uma conduta assertiva e moderada. Relativamente às provas, vamos tentar garantir que nenhuma viatura entre no circuito sem ser detectada para que, pilotos, organizadores e assistentes não tenham qualquer problema”.

Importa que os pilotos não se esqueçam que “na estrada, fora dos troços, são condutores iguais aos outros” – sublinha o responsável policial.

Relativamente à Feira, não foi solicitada nenhuma operação de segurança especial à PSP da Horta pelo que o trabalho a desenvolver vai ser sobretudo de prevenção. Vão estar alguns efectivos mobilizados para o efeito, até porque podem ocorrer alguns desacatos derivados do consumo excessivo de álcool que tende a acontecer nestas festas. 

sexta-feira, 5 de junho de 2009

FSC condecorado no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades 

Vai ser comemorado no próximo dia 10 de Junho, na ilha Terceira, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

O 10 de Junho será comemorado na Região Autónoma dos Açores pelo Gabinete do Representante da República, em Angra do Heroísmo.

Do programa das comemorações destaca-se a imposição de condecorações atribuídas por Sua Excelência o Presidente da República, que este ano decidiu agraciar o Fayal Sport Club como Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique. Igualmente condecorado será o Monsenhor Weber Machado, como Comendador da Ordem do Mérito e João Ângelo de Oliveira Vieira receberá a Medalha da Ordem do Mérito

 

IIª Semana da Astronomia da cidade da Horta

De 8 a 12 de Junho realiza-se a IIª Semana da Astronomia da cidade da Horta, uma organização da Câmara Municipal da Horta em colaboração estreita com a Comissão Regional para as Comemorações do Ano Internacional da Astronomia.

Num programa com actividades para a comunidade escolar e público em geral destacam-se a sessão de observação nocturna na Praça do Infante no dia 10 de Junho pelas 22h00, a Palestra de Nuno Peixinho "Os últimos calhaus a contar do Sol" no dia 9 de Junho pelas 21h00 no Teatro Faialense e sessões em planetário portátil no Centro de Ciência.


Celebrações do Dia dos Açores 2009

Jornada de Açorianidade em Toronto

A cidade canadiana de Toronto, onde reside uma vasta comunidade açoriana, acolheu domingo à tarde, em celebração antecipada, a sessão solene do Dia dos Açores. Foi a segunda vez que a comemoração dos Dia dos Açores, instituído em1980, tem lugar no estrangeiro, depois desta data já ter sido celebrada em Fall River, nos Estados Unidos, em 2001.

 A cidade de Toronto foi palco, conforme já noticiámos, das comemorações do Dia dos Açores.

Tribuna das Ilhas esteve presente nas cerimónias no Canadá que tiveram vários momentos de relevo.

A College Street foi o local escolhido para um festival de rua que contou com a presença de autoridades e individualidades açorianas e canadianas.

As festividades arrancaram com o desfile e actuação da Banda do Sagrado Coração de Jesus, da Music Society of St. Helens, ao longo da College Street, núcleo central da comunidade açoriana em Toronto.

 

Mostra de Artesanato

Patente a todos os presentes esteve uma Mostra de Artesanato. Desde os terços tradicionais dos romeiros até aos trabalhos em olaria, tecelagem e bordados, a mostra foi visitada pelo presidente do Governo, e respectiva comitiva, seguida por centenas de interessados da comunidade açoriana e gentes de outras origens.

Maria de Lurdes Amaral foi uma das artesãs que esteve presente na Mostra de Artesanato realizada em Toronto. À nossa reportagem disse que “vim de propósito para este evento, para poder mostrar os nossos trabalhos a esta comunidade. A receptividade da população tem sido muito boa.”

Instada a pronunciar-se sobre a importância desta iniciativa, a artesã micaelense diz que “as pessoas que visitam o nosso stand matam saudades da sua terra. Ao nos verem sentem-se um bocadinho na sua ilha. O propósito principal não é, sem dúvida, as vendas.”

Sopas do Espírito Santo

Da rua, a festa deslocou-se para o parque da Escola Santa Helena, ainda na College Street, onde, depois da bênção do Bispo de Angra, D. António Sousa Braga, se serviram as famosas sopas do Espírito Santo.

Preparadas por Fátima Pires e Francisco Menezes, ambos nascidos na Terceira e radicados no Canadá, há várias décadas, foram servidas por uma vasta equipa de voluntários, a cerca de cinco mil pessoas. Foram utilizados 2500kg de carne, mais de mil pães e vários bolos de massa sovada. A refeição prosseguiu, ao longo da tarde, acompanhada pela actuação de artistas locais. 

Paula Sousa foi uma das mulheres a participar na confecção das Sopas do Espírito Santo. A residir há 20 anos no Canadá, para esta emigrante a realização destas comemorações foi algo muito significativo.

A labuta começou às cinco da manhã mas já há uma semana a esta parte que vários emigrantes se juntavam para preparar as Sopas que foram confeccionadas à moda da Terceira.

“Esta é uma festa muito bonita e muito tradicional dos nossos pais e dos nossos avós e é algo que eu adoro. Nunca esquecemos as nossas origens e, ver tantos açorianos reunidos é algo que me choca que me emociona.”

Paula Sousa é sócia da Casa dos Açores de Ontário e “costumo frequentar e participar nas suas actividades pelo que a cerimónia de hoje tem um sabor especial. É o nosso espaço, onde a nossa comunidade, os nossos filhos, recordam os Açores. É tudo para nós.”

Insígnias

Durante a sessão solene de domingo foram entregues insígnias autonómicas de Valor (1), de Reconhecimento (8), de Mérito (23) e de Dedicação (3) a 28 personalidades e a sete pessoas colectivas.

Com a  sua atribuição, o Parlamento açoriano pretendeu traduzir o “reconhecimento público para com os cidadãos ou instituições que, ao longo dos anos, contribuíram de forma expressiva para consolidar a identidade histórica, cultural e politica do povo açoriano”.

Fernando Menezes, que foi presidente do Parlamento nas duas anteriores legislaturas, recebe a Insígnia Autonómica de Valor.  

Com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico foi o Fayal Sport Club, que este ano celebrou 100 anos de existência e que se fez representar por Fernando Amorim.

As insígnias honoríficas açorianas foram instituídas pelo Decreto Legislativo Regional n.º 36/2002/A, de 28 de Novembro, com o objectivo de prestar homenagem a pessoas singulares ou colectivas que, em múltiplas vertentes da sua actuação e em actos com os mais diversos enquadramentos, se hajam distinguido em beneficio da comunidade e na valorização dos Açores.

 

 Dia da Região

O Dia da Região Autónoma dos Açores foi instituído pelo Parlamento açoriano em 1980.

A data, que é observada em todo o arquipélago como feriado regional, celebra a “afirmação da identidade dos açorianos, da sua filosofia de vida e da sua unidade regional”, consideradas “base e justificação da autonomia política que lhes foi reconhecida e que orgulhosamente exercitam”.

Ao criar o Dia dos Açores, o Decreto Regional n.º 13/89/A, de 21 de Agosto, justificou a escolha da segunda-feira do Espírito Santo por este ser “o mais popular dos dias de repouso e recreio em toda a Região”. 

Em 1997, o Dia da Região foi assinalado, em Ponta Delgada. A partir de então, as celebrações do Dia dos Açores têm tido como ponto alto sessões solenes que tiveram lugar em Angra do Heroísmo (1998), Horta (1999 e 2006), Santa Cruz das Flores (2000), Fall River, Estados Unidos (2001), Ribeira Grande (2002), Ponta Delgada (2003), Santa Cruz da Graciosa (2004), Vila do Porto (2005), S. Roque do Pico (2007) e Velas (2008).


Carlos César inaugurou em Toronto, o primeiro posto da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão fora de Portugal, iniciativa que considerou ter, simultaneamente, “um valor simbólico e real”.

O simbolismo deriva precisamente, explicou Carlos César, do facto de ser este posto o primeiro fora de Portugal, seguindo-se outro em Fall River, nos Estados Unidos e estando em estudo mais um, na Bermuda para “suprir as insuficiências da estrutura consular portuguesa local”.

Iniciativas como estas “marcam a modernidade dos Açores”, acrescentou o chefe do executivo açoriano, e “transmitem outra proximidade dos seus serviços e das suas autoridades às populações locais e às instituições políticas dos lugares onde existem comunidades emigradas dos Açores”.

Cerimónia solene do Dia da Região Autónoma dos Açores

A cerimónia oficial do Dia da Região foi, sem sombra de dúvidas, o ponto alto de toda esta visita a Toronto.

A abertura musical esteve a cargo de Remigio Pereira, um luso-canadiado de origem açoriana que integra o conceituado grupo "The Canadian Tenors", é um artista multifacetado que se tem afirmado, internacionalmente, como cantor, guitarrista, compositor e autor de canções.

Este luso-canadiano foi acompanhado ao piano pela grande música e Directora Regional da Cultura, Gabriela Canavilhas e conseguiu, registe-se, pôr o presidente do Governo Regional a cantar o “La sole mio”.

Na altura dos discursos, saltou à vista o “recado” que César deixou a Lisboa ao afirmar que “os Açores europeus são um valor acrescentado, sem par, na comunidade nacional e igualmente numa perspectiva de qualificação da afirmação portuguesa no Atlântico. Foi assim e continua a ser. Por exemplo, o território nacional será ampliado proximamente e sairá avolumada a sua massa crítica, geográfica e estratégica com a fixação pelas Nações Unidas dos novos e muito mais latos limites da plataforma continental portuguesa. E na sua maior parte, isso acontecerá por via dos Açores. É, por isso, e não só, uma urgência a compreensão, pelos políticos nacionais, da evidência da qualidade estratégica do investimento e da valorização dos territórios portugueses insulares atlânticos. Sem estes, sem a correcta consideração dos Açores e da Madeira, a afirmação portuguesa no processo de construção europeia, e no Mundo, ficaria drasticamente diminuída.”

César prosseguiu dizendo que “o país político não deve esquecer o capital multiplicador do enquadramento geoestratégico dos Açores, nem muito menos esquecer que a dimensão portuguesa está para além da sua insuficiente faixa continental. Aliás, em vários aspectos, a relevância açoriana é evidente. Uns por ignorância, outros por preconceito forjado na babugem centralista, não compreendem o país assim. Desconsideram-nos, é certo, mas, pior, desbaratam o sentido mais útil da dimensão nacional. Compete-nos lembrar-lhes tudo isso em todos os momentos. É o que lhes lembramos, uma vez mais, neste Dia.”

 

 Para além disso o Chefe do Executivo deixou um apelo ao voto ao sufrágio europeu que se avizinha.

“A Autonomia reestruturou-nos nessas dimensões que referi, mas também no plano nacional, de forma recentemente revigorada pela aprovação do Estatuto Político-Administrativo dos Açores por quase todos os partidos na Assembleia da República, como também na nossa inserção como região com poderes legislativos e estatuto especial ultraperiférico na União Europeia, donde têm provindo inúmeros benefícios. Podemos, sem dúvida, vir a desfrutar de uma melhor Autonomia e de uma melhor Europa, e essa ambição é incessante, mas a verdade é que a Autonomia que temos e que teremos não teria sido construída com suficiência de meios sem a filiação e o apoio europeus que tivemos e ainda temos.

Atentemos, pois, às eleições europeias do próximo domingo, em consequência das quais teremos, decerto e de novo, no Parlamento Europeu, representantes dos Açores, o que muito nos ajudará particularmente na resolução de problemas complexos que se colocarão em sectores como o da agricultura. É fundamental ir votar nessas eleições: votar para reafirmar a nossa pertença, reclamando, é certo, uma Europa mais justa, mais solidária e mais segura e também mais empenhada no diálogo transatlântico que inclui o Canadá, os Estados Unidos da América e o Brasil. Para os que podem votar, não o fazer será uma vergonha e uma destituição cívica injustificada.”

 

 


João Borges/Élio Medeiros a dupla faialense do Rally

 

No ano passado João Borges foi considerado o melhor piloto faialense no Ilha Azul ao atingir a 13.ª posição.

Aos volantes do  Subaru Impreza WRX STI, com Élio Medeiros, este ano o piloto vai tentar subir na tabela.

  

 João Borges já é um "habitué" no Rally Ilha Azul. Quais os objectivos para a edição de 2009?
Como nos anos anteriores o objectivo principal é não ter problemas no decorrer da prova, problemas esses que infelizmente nos últimos anos parecem ter uma "atracção magnética" à nossa equipa; a nível de classificação o nosso objectivo pessoal é rodar entre os 10 primeiros, o que já consideramos bastante ambicioso tendo em conta a rodagem que temos, que este ano é zero uma vez que não participámos em nenhum rally.

 

Este ano novamente ao volante do Subaru Impreza. Como tem sido a preparação do carro?
A preparação tem sido difícil, morosa e acima de tudo muito dispendiosa.  A JANTE 18" efectuou uma "revisão" geral e completa na viatura, com o objectivo de melhorar a sua fiabilidade ,o que infelizmente obrigou à substituição de muitas peças, e contratou a ARC Sport para melhorar alguns "pormenores muito importantes" no que diz respeito a alinhamentos, alturas e afinação de diferenciais.


 A seu lado vai Élio Medeiros. Os troços já estão fixados ou ainda há muito a fazer?
O rally deste ano tem um percurso em tudo idêntico ao do ano passado, no entanto o estado dos pisos e do tempo, pode alterar muita coisa no que diz respeito a "notas", mas tudo isso só poderá ser alterado nos dias designados para os reconhecimentos que são na 4ª e 5ª feira anteriores ao dia da prova.

 

 

Que análise faz à evolução do RIA ao longo dos anos?
Penso que é positiva, o formato da prova foi alterado no ano passado, na minha opinião para melhor, especialmente se tivermos em conta as limitações com que o CAF se deve ter deparado, uma vez que muitas das nossas estradas de terra estão a ser invadidas pelo asfalto, que é bom para tudo e todos, excepto quando se está a organizar um rally de terra.

 

O que gostava que acontecesse?
Gostava que existissem mais iniciativas locais, (à semelhança do que se faz no Pico 3 provas por ano) no sentido da realização de mais provas "tipo rally", o que aliás já se verificou no inicio deste ano, com a realização de um circuito de terra no Chão Frio,  de forma a permitir a iniciação de novos pilotos locais, bem como a rodagem dos existentes.  
Existem na nossa ilha muitos pilotos com o gosto pelo rally, e até com aptidão para isso, mas, facilmente se desmotivam perante os elevadíssimos custos de participação, num rally como o ILHA AZUL, e consequentemente muito difíceis de rentabilizar, uma vez que no Faial só existe um rally por ano, ou seja investir num carro, equipamento, licenças etc. são despesas que, caso existam mais provas, se conseguem "diluir" com maior facilidade. Estas provas também contribuiriam para que o público em geral vivesse, e visse com outros olhos o mundo do desporto automóvel.

 

A FPAK introduziu algumas alterações que exigem um acréscimo de investimento. Como vê essas alterações?

Do ponto de vista da nossa segurança pessoal acho óptimo, porque nestas coisas a segurança nunca é de mais, do ponto de vista financeiro já não é tão "agradável", são investimentos que rondam os 1.500,00€ por cada tripulante da viatura, e que caem em cima de todas as outras despesas já conhecidas.

 

 Tem alguns apoios que suportem a sua participação?

A nível de apoios, este ano mais uma vez a JANTE 18" é o nosso principal patrocinador, tendo para isso, adquirido o Subaru com que corremos no ano passado por aluguer, e efectuado de sua conta quase todas as reparações necessárias à boa preparação da viatura, não descurando no entanto os outros apoios que temos, como nos anos anteriores, tais como a Mutualista Açoreana, Venancio Costa, Lda, Azoria,  muitos amigos e apoiantes, sem os quais a nossa participação não seria possível.

 



Rally Ilha Azul 2009

São 41 os pilotos inscritos para a edição de 2009 do Rally Ilha Azul. 34 fazem parte do campeonato regional e 7 vão estar aos volantes dos VSH. Seis do total desta lista são faialenses. Este ano a principal novidade é a existência de um Comissário do Ambiente.

A vigésima edição do Rally Ilha Azul vai para a estrada nos próximos dias 12 e 13 de Junho.

Numa organização do CAF – Clube Automóvel da Ilha do Faial, esta prova é uma das oito que integra o campeonato regional de ralis dos Açores.

De acordo com o programa na próxima quarta-feira, dia 10 de Junho, começam os reconhecimentos das etapas do Ilha Azul.

O shakedown que se realiza entre a Ribeirinha e os Espalhafatos está agendado para a sexta-feira dia 12 de Junho para as 08h00 e, das 12h às 15h, na Marina da Horta, vai se proceder às verificações técnicas.

Na sexta-feira realiza-se, à semelhança do ano passado a Especial na Praia do Almoxarife, um etapa mais rápida e que atrai sempre muita gente. A largada está agendada para as 18h45, com partida do Largo Duque D’Ávila e Bolama.

Sábado, os motores vão se fazer ouvir a partir das 10h00, altura em que tem início a segunda etapa desta vigésima edição do Ilha Azul que percorrerá as nossas estradas durante todo o dia. O momento da consagração dos vencedores está previsto ser às 17h05.

Na conferência de imprensa de apresentação da prova, Bento Leonardo, vice-presidente do CAF destacou a realização da Super Especial na Praia do Almoxarife sem deixar de parte o traçado que é semelhante ao ano passado. 

Bento Leonardo regozijou-se ainda com o número de inscritos para este rally, “o facto de termos seis equipas faialenses em prova excede em muito as nossas expectativas”.

As explicações mais técnicas estiveram a cargo do Director de Prova, Mário Paulo Silva.

“Ao mantermos este figurino está a dar-se passos seguros no sentido de melhorar o nível e a solidez deste rally” – começou por afirmar o responsável.

Este ano há uma preocupação acrescida com a Segurança. Área que foi reforçada, isto é, “houve um aumento de comissários de estrada, aumento do número de jeeps para primeira intervenção no caso de haver algum bloqueio de troço e aumento de inters. Tudo isto faz parte da segurança e são meios que nos permitem ter mais confiança para que a prova seja um sucesso” – frisa.

A edição de 2009 do Rally Ilha Azul conta, e registe-se que é algo pioneiro nos Açores, com um Comissário do Ambiente, “relevante da nossa preocupação para com o meio que nos rodeia. Houve um levantamento exaustivo de todo o traçado e foi feita, posteriormente, uma análise a todo o impacto que a prova poderia provocar.”

A super especial da Praia do Almoxarife, no entender de Mário Paulo Silva, “vai ter espectáculo garantido tendo em conta que os carros vão ter que usar pneus iguais aos do resto da prova, ou seja, pneus de terra, que em cima de asfalto provoca um grande ânimo.  No sábado, o facto dos troços serem 4 em linha dá outra dinâmica e mais interesse à prova. O rally fica mais compacto.”

Nesta organização estão envolvidas cerca de 300 pessoas.