sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


A Distância que nos uniu

A Distância que nos uniu é o primeiro livro da jovem jornalista Patrícia Carreiro. Foi lançado no passado mês de Novembro, pelas Edições Macaronésia, em Ponta Delgada. A apresentação esteve a cargo da jornalista da RDP - Açores, Margarida Pereira.

O romance, A distância que nos uniu, pode ser comprado nos Açores, na Madeira, em Cabo Verde e em Portugal Continental.

Patrícia Carreiro tem 23 anos e é formada em Comunicação Social e Cultura pela Universidade dos Açores. Desempenhou funções no jornal semanário "Expresso das Nove" e no "Jornal Diário.com". É colaboradora do jornal mensal "As Flores" e do Tribuna das Ilhas.

Tribuna das Ilhas - O que versa A Distância que nos Uniu?

Patricia Carreiro - A Distância que nos Uniu narra a história de um casal de jovens estudantes que, como todos os casais, se conhecessem por acaso.

Porém, este amor sofre muitas peripécias e sobressaltos no seu percurso. Vive altos e baixos, mas sempre com o mesmo objectivo: encontrar uma forma de superar a distância.

O livro tem como personagens principais a jovem Inês e o Tomás. Ao longo da história, outras personagens, como Maria Leonor, entram na acção para piorar o cenário ou para torná-lo mais complicado.

Todo este trama é narrado por Inês à sua filha, Matilde, com o objectivo de mostrar o poder do amor e a sua capacidade de união.

A principal mensagem que quero transmitir com este livro é que a distância só separa aquilo que o Homem não quer unir, ou seja, por mais barreiras que tenhamos no percurso da nossa vida, se quisermos muito alguma coisa, de certo que vamos conseguir. É a persistência que faz a nossa vida tomar outro rumo.

T.I. - Como surgiu a ideia e a vontade de escrever um livro?

P.C. - Eu sempre gostei muito de ler e de escrever. Escrevia desde há muito tempo pequenos textos, mas nada de relevante. Então, num simples dia, por conselho de uma amiga, comecei a escrever este romance. Isto aconteceu em 2005, quando tinha cerca de 20 anos. É claro que escrevi mais por ‘desporto’, sem pensar que pudesse ser possível um dia lançar um livro, apesar de ser um grande sonho.

No fundo, pensava que editar não fosse assim tão fácil, muito menos nos Açores.

Volvidos alguns anos, a vontade de editar um livro cresceu e foi então que contactei as Edições Macaronésia.

A resposta foi quase imediata. Entreguei o livro à editora para ser avaliado e depois de uma avaliação do mesmo, as Edições Macaronésia aceitaram o meu livro.

A fase seguinte cingiu-se à procura de patrocínios para a impressão da obra. Estes vieram do Governo Regional e da Junta de Freguesia de Covoada, terra que me viu nascer. Aproveito para agradecer os apoios dados, sem os quais este sonho não seria possível.

Pedi apoios a muitas entidades. Porém, de quase todas recebi uma resposta menos positiva, por falta de verba para apoiar projectos desta natureza. Também me aconteceu não receber sequer resposta de algumas entidades, mas, no meu entender, isso só revela a falta de vontade de investir nos talentos açorianos.

Seguidamente, começamos a tratar da capa do livro. Nesta fase tive a sorte de ter a ajuda do Manuel Silva, um fotógrafo amador muito promissor. As fotos são de São Miguel, o que facilita a ligação entre o livro e os leitores açorianos. Espero que, por este motivo e por outros, as pessoas sintam a cumplicidade suficiente com a minha obra para poder lê-la.

Agradeço ainda a toda a minha família, que sempre me apoiou na idealização do meu projecto. Agradeço ao meu pai, Samuel Carreiro, à minha mãe, Fátima Carreiro, ao meu irmão, Henrique Carreiro, e à minha avó, Fernanda Cabral. Agradeço ainda à minha irmã, Cláudia Carreiro, que sempre foi, e será, a minha revisora pessoal. Ela sempre me ajudou na minha escrita e desta vez não foi excepção. Leu o livro e deu a sua opinião sobre o bom e sobre o menos bom, para que eu pudesse melhorar a minha primeira obra. Obrigada irmã.

Mas é claro que não tive apenas o apoio da minha família. Agradeço ainda a alguns amigos que, apesar da distância, sempre se uniram comigo neste projecto. Agradeço à Berta Correia, à Ana Fialho, à Tânia Silva, à Carolina Carreiro, à Ana Rita Neves, ao Jorge Cordeiro e a todas as pessoas que acreditaram em mim, que foram muitas.

Ao professor Machado Pires aqui fica uma palavra de carinho pela frase escrita na contracapa do livro, a qual teve tanto significado para mim.

Logicamente, agradeço às Edições Macaronésia por me terem apoiado neste projecto e por terem acreditado em mim.

T.I. - Como jornalista, esta obra retrata alguma da sua experiência ou é ficção?

P.C. - Acho que na maioria das vezes, os escritores baseiam-se em pequenos factos da sua vida para começar um romance. Este livro contém factos verídicos, mas a maioria da narrativa baseia-se na ficção, no imaginário e no enredo.

Aproveito para dizer que acho que é muito mais favorável basearmo-nos em factos reais, em histórias que nos rodeiam, para escrever romances. E digo isto porque assim, o leitor sentir-se-á muito mais familiarizado com a história do que com alguma narrativa que seja totalmente ficcional.

Quanto mais reais formos nos nossos livros, mais vontade o leitor terá de ler o nosso trabalho.

T.I. - É o primeiro de muitos?

P.C. - Espero que seja. Já tenho mais dois escritos e estou a trabalhar no quarto.

O segundo foi escrito em 2008, com o qual concorri para a edição deste ano do LabJovem, e o terceiro ficou pronto este ano.

Com este, Os Limites do Coração, concorri ao Prémio Gaspar Fructuoso, da Câmara Municipal da Ribeira Grande. Tenho o prazer de dizer que fiquei entre os seis finalistas que irão disputar este prémio, situação que me honra muito e que me deixa muito satisfeita com o meu trabalho.

Escrevo, porque para mim a escrita é quase uma terapia e pretendo manter este hábito por muito tempo.

Sinto-me livre enquanto escrevo e isto porque posso criar mundos só meus, que mais tarde serão partilhados com os meus leitores.

Escrever é mais que uma arte: é uma forma de vida.

T.I. - Como correu a apresentação?

P.C. - A apresentação do livro decorreu no dia 20 de Novembro, no Edifício dos CTT, em Ponta Delgada. O evento foi extraordinário. Correu tudo como imaginei. O discurso da Margarida foi completamente envolvente e aliciante. Até eu própria que, logicamente, já li o livro imensas vezes, senti vontade de o devorar novamente. Escolhi a pessoa certa para a ocasião.

Senti-me realizada e, claro, um pouco emocionada. Na plateia estavam as pessoas que mais gosto, o que facilitou o discurso, apesar dos nervos iniciais. Foi um momento único que, com certeza, marcou a minha vida.

Sempre sonhei com este dia e, agora que ele chegou, parece mentira.

T.I. - Como foi escolhido o título?

P.C. - Esse é um pormenor que não sei narrar muito bem. Sei que o título foi uma das primeiras coisas que defini neste projecto. Toda a essência do livro já estava mais ou menos traçada desde o início, por isso foi mais fácil encontrar o título. Acho que é um título empolgante e até um pouco “poético”, como me disse uma pessoa muito querida quando lhe pedi para ler a obra. É um espelho completamente transparente da narrativa que faço neste primeiro livro e espero que seja um caminho para as pessoas verem a distância como um factor de união e não de separação.

CAMPANHA “UM BRINQUEDO UM SORRISO”


A Juventude Socialista da ilha do Faial promoveu, mais uma vez, a Campanha denominada “Um Brinquedo, Um Sorriso”.

Esta iniciativa consiste na recolha de brinquedos que serão distribuídos nas vésperas de Natal para todas as crianças carenciadas residentes na nossa Ilha.

Esta Campanha, idealizada pela JS Faial, teve inicio no ano 2000 e hoje é realizada em todas as ilha do Arquipélago.

Este ano a Juventude Socialista fez a recolha de brinquedos no Modelo nos dias 9, 10,11 e 12 de Dezembro, bem como no Comercio Tradicional, nomeadamente nas lojas Gameover, Ortins e Duarte, Lda, Mário Brás da Silva e Ourivesaria Reguladora até ao próximo dia 16 de Dezembro.

Todos os interessados em contribuir com um donativo poderão contactar o responsável pela campanha através do número 969008410.

A distribuição das prendas será feita porta a porta pelas freguesias e esta agendada para os dias 19 e 20 do corrente mês.

Campanha “Natal em Segurança”

O Comando Regional dos Açores da Polícia de Segurança Pública entre os dias 08 de Dezembro de 2009 até ao próximo dia 07 de Janeiro de 2010, estará em toda a Região a promover a Operação Natal em segurança, este ano com o lema JUNTOS, PREVENIMOS MAIS!

Este ano, a PSP pretende incrementar as acções de sensibilização no âmbito rodoviário e junto das comunidades mais vulneráveis, incentivando-as a adoptarem comportamentos de segurança.Neste âmbito, dentro desta Operação Regional, a PSP irá incrementar a sua acção de policiamento, aumento da visibilidade policia junto ás áreas comerciais, sistemas de transportes públicos, locais de grande concentração de pessoas (turismo, eventos natalícios, etc.), áreas residenciais, estabelecimentos de diversão nocturna e artérias onde se possa verificar a ocorrência de ilícitos criminais.

A PSP vai igualmente aumentar a acção policial nas principais artérias de entrada e saída dos grandes centros urbanos, fluxo de trânsito em zonas de diversão nocturna, fiscalização rodoviária principalmente nas zonas de acumulação de acidentes e pontos negros.

O Comando Regional dos Açores pretende neste Natal, para além de uma colaboração efectiva de todos os cidadãos, atingir outros objectivos, tais como diminuir os crimes contra o património; diminuir os crimes contra pessoas e diminuir o número de acidentes rodoviários e vítimas daí resultantes.


TI em Bruxelas no dia de entrada em vigor do Tratado de Lisboa


O Tratado de Lisboa, que alguns preferem designar como «tratado Reformador» entrou em vigor no dia 1 de Dezembro de 2009, dois anos depois de ter sido aprovado.

Tribuna das Ilhas esteve em Bruxelas no dia em que entrou em vigor este tratado que pretende, acima de tudo, que União Europeia se torne mais «democrática, mais transparente e mais eficaz», ideais políticos e jurídicos que se tornaram num objectivo formal desde o início da década com a Declaração de Laeken.

Um grupo que integrou jovens de todas as ilhas dos Açores e jornalistas esteve de visita ao Parlamento Europeu, numa organização da eurodeputada social-democrata Maria Patrão Neves.
Os deputados europeus promovem, ao longo dos respectivos mandatos, visitas ao órgão legislativo da União Europeia (UE), nas quais costumam incluir representantes dos mais diversos grupos com intervenção na comunidade.
Maria Patrão Neves que está a cumprir o seu primeiro mandato e proporcionou aos jovens açorianos uma visita ao centro político da UE porque os considera “os cidadãos mais exigentes e os mais dinâmicos construtores da Europa”, conforme referenciou na ocasião.

O convite a jornalistas baseou-se no facto de constituírem “um sector profissional da sociedade indispensável para que a necessária comunicação entre as instituições europeias e nomeadamente entre os deputados e os cidadãos se efective”.

Durante a visita a Bruxelas, os jornalistas assistiram à apresentação do Livro Verde da PAC, apresentação essa que esteve a cargo da relatora eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves e que foi marcada por um episódio polémico entre esta e o eurodeputado socialista e anterior ministro da Agricultura, Capoulas dos Santos.

O socialista quebrou a posição de consenso relativa ao documento, manifestada por todas as famílias políticas representadas na Comissão de Pescas, ao defender que as propostas de Patrão Neves contradizem o princípio da estabilidade relativa. Capoulas dos Santos referia-se concretamente à questão das quotas, argumentando que o facto destas deixarem de ser trocadas e passarem a poder ser alvo de venda beneficia os países mais ricos, onde não se inclui Portugal.

Capoulas dos Santos abandonou a sala onde era debatido o projecto de relatório logo após proferir estas críticas, facto que foi visto com maus olhos por Patrão Neves, que considera que este nem lhe deu oportunidade para responder.

“Fiquei surpreendida mas satisfeita por ver Capoulas dos Santos, que é um deputado suplente do grupo socialista na Comissão das Pescas, porque nunca o costumo ver na Comissão das Pescas. Agora, face ao que sucedeu, pode ser ingenuidade política, mas prefiro ser acusada de ingenuidade política toda a vida do que ter uma atitude aberta de crítica frontal a um colega mas depois virar as costas. Isso não quero aprender”, disse aos jornalistas, no final de uma visita à REPER:

No projecto de relatório a eurodeputada defende a descentralização e regionalização da gestão das pescas, frisando que o modelo “vertical e hegemónico em vigor” não satisfaz. “Não podemos ter um modelo único para todos os mares, para todas as regiões”, disse, em declarações a jornalistas do arquipélago, que participaram, ontem, numa visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas. “O princípio da estabilidade relativa como está não serve, tem de ser repensado. É o que acontece também com o sistema de táxi- quotas. Sem abandoná-lo é preciso estudar alternativas. Todos os pescadores dizem e mesmo quem não percebe muito de pescas sabe que este sistema é prejudicial para a maior parte das pescas, com excepção apenas de alguns casos pontuais, como o da captura de goraz”, concluiu.

Patrão Neves defendeu ainda no projecto de relatório que se deve ter em especial conta as especificidades das Regiões Ultraperiféricas (RUPs), promovendo uma discriminação positiva destas face à reforma da Política Comum das Pescas.

Tratado de Lisboa

Entre as novidades introduzidas pelo Tratado de Lisboa destacam-se a substituição da unanimidade pela maioria qualificada na adopção de novos acordos e regras para a Europa, o aumento das competências do Parlamento Europeu e a criação de novos cargos institucionais.

Aprovado em Outubro de 2007, o Tratado de Lisboa adopta grande parte do articulado que esteve vertido no projecto de Constituição para a UE, um instrumento jurídico que chegou a ser impresso e distribuído aos cidadãos em 2004, mas que nunca entrou em vigor.

O Tratado de Lisboa altera, sem os substituir, os tratados da União Europeia e da Comunidade Europeia actualmente em vigor. O Tratado confere à União o quadro jurídico e os instrumentos necessários para fazer face a desafios futuros e responder às expectativas dos cidadãos.

As dez mudanças do Tratado de Lisboa

1. Regra de cálculo da maioria qualificada

A ponderação do Tratado de Nice prevê para o Conselho 345 votos. A Alemanha tem 29, o mesmo que a França, enquanto Portugal tem 12. No futuro, a maioria exige acordo de 55% dos países somando 65% da população.

2. Presidência fixa do Conselho Europeu

Actualmente, em cada semestre há presidências rotativas. No futuro, haverá um presidente escolhido pelo Conselho Europeu, com mandato renovável de dois anos e meio. Tony Blair é o candidato mais forte até agora.

3. Manutenção do número de comissários

Após negociadas as garantias para a Irlanda, o Tratado de Lisboa permite que cada país mantenha o seu comissário europeu.

O Tratado de Nice obrigava a fazer uma redução e um sistema rotativo.

4. Direito de petição

Quando o tratado entrar em vigor, bastará um milhão de cidadãos de países da UE para fazer uma petição.

5. Novo Parlamento Europeu

O tratado obriga o PE a reduzir-se para 750 deputados (mais o presidente).

6. Carta dos Direitos Fundamentais

A Carta dos Direitos Fundamentais da UE fica de fora do tratado. Mas mantém todo o seu valor jurídico.

7. Reforço da componente externa

Criação do cargo do alto-representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.

8. Regra da unanimidade

Os Estados membros deixam de poder usar o direito de veto em mais de 30 áreas. Uma delas passa a ser a da energia.

9. Cooperação reforçada

Estas formações já existem: o exemplo mais famoso é o da moeda única. Mas será mais fácil organizar uma.

10. Cláusula de saída da UE

Os países passarão, pela primeira vez, a poder sair voluntariamente da UE.

Açores premiados na VI Gala Nacional do Desporto Escolar

Uma aluna, uma professora, uma escola e uma autarquia dos Açores foram distinguidas, quinta-feira, em Lisboa, no âmbito da VI Gala Nacional do Desporto Escolar, uma homenagem que deixa o Governo açoriano muito satisfeito.

A Gala Nacional do Desporto Escolar, organizada pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação, atribui anualmente prémios a entidades que se distingam no âmbito do Desporto Escolar. Em causa estão seis categorias: “Aluno”, “Professor”, “Escola”, “Internacional” e “Autarquia”, que são atribuídas ao nível de cada uma das cinco Direcções Regionais de Educação (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve) e da Região Autónoma dos Açores e, ainda, uma categorial “Especial”, a ser atribuída a nível nacional.

Por se ter notabilizado pela dedicação e empenho em prol do Desporto na Escola, a aluna da Escola Secundária Vitorino Nemésio, Joana Lopes, será distinguida na categoria “Aluno”.

No prémio “Professor” a escolha açoriana recaiu sobre a docente Marta Freitas e Sá, da Escola Básica Integrada dos Biscoitos, na ilha Terceira, por se ter evidenciado ao nível do empenho e dedicação na organização de todas as actividades desportivas escolares.

A Escola Básica Integrada de Arrifes, na ilha de São Miguel, vence a categoria “Escola”, uma vez que tem participado regularmente nos Jogos Desportivos Escolares, obtendo bons resultados, e organizado com excelência as diferentes fases dos jogos que acolhe nas suas instalações.

A Direcção Regional do Desporto entendeu, ainda, nomear para a categoria “Autarquia” a Câmara Municipal da Praia da Vitória, pelo apoio que tem dado às actividades do Desporto Escolar no concelho.

Para Lina Mendes a distinção açoriana na Gala Nacional do Desporto Escolar “é o reconhecimento do esforço que tem sido desenvolvido no arquipélago”, pela Direcção Regional do Desporto e escolas, “para promover a actividade física e hábitos de vida saudáveis”.

“Estamos a atravessar uma época de grande promoção do desporto”, afirmou a governante, recordando que os Açores vão ser palco, em Maio de 2010, dos Jogos das Ilhas, um evento desportivo que vai reunir cerca de 1.500 participantes.