Instalado na Fábrica da Baleia funciona desde 2003 o OMA – Observatório do Mar dos Açores, uma associação sem fins lucrativos, para fazer um trabalho complementar ao que se faz na Universidade dos Açores, nomeadamente a divulgação científica e a educação ambiental.
De acordo com João Gonçalves, presidente da direcção do OMA, “o governo regional resolveu, em boa hora, incentivar a criação de vários observatórios nos Açores. Juntámo-nos e criamos o Observatório do Mar em 2003, mas só em 2004 começámos a trabalhar e tem sido um trabalho crescente”.
As crianças têm sido o público alvo privilegiado das campanhas de sensibilização ambiental levada a cabo pelo OMA, “começámos a tentar ligar as ciências à educação, e nada melhor do que os jovens para levarem a mensagem até aos adultos, para além disso, são o nosso futuro”.
Durante o Inverno o OMA está aberto ao público das 09h00 às 17h30 com interrupção para almoço e ao fim de semana. Agora no Verão, o Observatório está aberto todos os dias. “A população local já se começou a aperceber que o OMA está a ser utilizado de uma forma mais efectiva do que no passado, mas o grande público que nos procura é maioritariamente composto por turistas” – sublinha João Gonçalves, que prossegue explicando que “isto também acontece porque começámos a apostar numa campanha de sensibilização e promoção o que faz com que cresçamos passo a passo.”
Quem vai ao OMA pode visitar a Fábrica, com guia, e tem ainda a oportunidade de adquirir alguns produtos num bazar montado para o efeito.
Desde o início do ano que a Ecoteca do Faial funciona sobre a alçada do OMA, conforme já tivemos oportunidade de referir no nosso jornal em reportagem anterior, e tem assegurado a componente de educação ambiental, nomeadamente junto das escolas.
O CIMV – Centro de Interpretação Marinha e Virtual, também é assegurado pelo OMA.
A nível de divulgação científica cabe ao OMA as edições de posters, panfletos, documentos, entre outros materiais pedagógicos que são cedidos às escolas locais e faz parte do bazar.
Em termos organizacionais, em 2006 houve alterações substanciais na actividade do OMA, já que chegou ao fim o 1º mandato trienal dos
órgãos sociais, tendo sido eleita uma nova lista para os órgãos sociais para o 2º mandato trienal, que englobaram grande parte dos membros do mandato anterior. As maiores alterações deram-se ao nível da nova Direcção, que acabou por modificada ao fim de 4 meses de actividade (eleição de nova lista Directiva em função de saídas de 2 membros da lista inicial para funções governamentais e empresariais). Além disso foi aprovada a entrada de 31 novos sócios aderentes, aumentando o
número de sócios (fundadores e aderentes) para 54.
“Os nossos objectivos são atingir os 100 sócios, para pudermos adquirir o estatuto de Organização Não Governamental de Ambiente, porque em termos de intervenção pública passa a ter um papel muito mais preponderante e passa a ser um órgão de consulta pública obrigatória por parte do Governo Regional” – explica João Gonçalves.
O OMA esteve envolvido em cerca de 5 dezenas de eventos (desde palestras pontuais a reuniões de vários dias), que se agruparam em 7 tipos principais, grande parte delas nas instalações da Fábrica da Baleia, o que perfez em média perto de 1 evento semanal, e representa um crescimento de 25% relativamente ao ano anterior. A abertura das instalações para visitas públicas ocorreu durante todo o ano, e de forma alargada durante o horário de Verão (até mais tarde e fins de semana).
A população escolar constituiu uma parcela importante das actividades do OMA, tendo alguns eventos sido dedicados exclusivamente a esta comunidade (totalizaram quase 700
alunos). A este propósito é de salientar a campanha de educação “O que é um Cientista?” que percorreu todas as escolas do Ensino Básico do Faial e também na ilha do Corvo (envolveu cerca de 375 alunos). O material de divulgação científica (posters sobre os “Peixes Comerciais” e “Cetáceos” dos Açores) produzidos nos anos anteriores foi distribuído por várias instituições (escolares e outras) e continuou a ter
boa aceitação. Em termos de utilização, em 2006 as actividades na Fábrica e nas escolas envolveram 5 147 pessoas, representando a duplicação relativamente ao ano anterior (total de 2 500 visitantes).
HISTÓRIA DA FÁBRICA
Em 1941 foi concluída a construção da Fábrica da Baleia, uma estrutura planeada por um engenheiro alemão em plena 2.ª guerra mundial. Tornou-se num dos maiores investimentos privados das empresa local “Reis e Martins, Lda”, armadores reconhecidos no mercado da baleação. No seu auge a fábrica chegou a empregar 35 homens e dispunha de tecnologia avançada para a época.
Em 1974, acompanhando o declínio da indústria baleeira a nível mundial, a fábrica fechou as portas. Em 1980 passou a património do Governo Regional dos Açores.
Em 2000 foi totalmente renovada e passou a ser utilizada pela população faialense como um espaço cultural, educacional e institucional por excelência, denominado por Centro do Mar.
Desde 2004 que reabriu as portas como sede do Observatório do Mar dos Açores.
De acordo com João Gonçalves, presidente da direcção do OMA, “o governo regional resolveu, em boa hora, incentivar a criação de vários observatórios nos Açores. Juntámo-nos e criamos o Observatório do Mar em 2003, mas só em 2004 começámos a trabalhar e tem sido um trabalho crescente”.
As crianças têm sido o público alvo privilegiado das campanhas de sensibilização ambiental levada a cabo pelo OMA, “começámos a tentar ligar as ciências à educação, e nada melhor do que os jovens para levarem a mensagem até aos adultos, para além disso, são o nosso futuro”.
Durante o Inverno o OMA está aberto ao público das 09h00 às 17h30 com interrupção para almoço e ao fim de semana. Agora no Verão, o Observatório está aberto todos os dias. “A população local já se começou a aperceber que o OMA está a ser utilizado de uma forma mais efectiva do que no passado, mas o grande público que nos procura é maioritariamente composto por turistas” – sublinha João Gonçalves, que prossegue explicando que “isto também acontece porque começámos a apostar numa campanha de sensibilização e promoção o que faz com que cresçamos passo a passo.”
Quem vai ao OMA pode visitar a Fábrica, com guia, e tem ainda a oportunidade de adquirir alguns produtos num bazar montado para o efeito.
Desde o início do ano que a Ecoteca do Faial funciona sobre a alçada do OMA, conforme já tivemos oportunidade de referir no nosso jornal em reportagem anterior, e tem assegurado a componente de educação ambiental, nomeadamente junto das escolas.
O CIMV – Centro de Interpretação Marinha e Virtual, também é assegurado pelo OMA.
A nível de divulgação científica cabe ao OMA as edições de posters, panfletos, documentos, entre outros materiais pedagógicos que são cedidos às escolas locais e faz parte do bazar.
Em termos organizacionais, em 2006 houve alterações substanciais na actividade do OMA, já que chegou ao fim o 1º mandato trienal dos
órgãos sociais, tendo sido eleita uma nova lista para os órgãos sociais para o 2º mandato trienal, que englobaram grande parte dos membros do mandato anterior. As maiores alterações deram-se ao nível da nova Direcção, que acabou por modificada ao fim de 4 meses de actividade (eleição de nova lista Directiva em função de saídas de 2 membros da lista inicial para funções governamentais e empresariais). Além disso foi aprovada a entrada de 31 novos sócios aderentes, aumentando o
número de sócios (fundadores e aderentes) para 54.
“Os nossos objectivos são atingir os 100 sócios, para pudermos adquirir o estatuto de Organização Não Governamental de Ambiente, porque em termos de intervenção pública passa a ter um papel muito mais preponderante e passa a ser um órgão de consulta pública obrigatória por parte do Governo Regional” – explica João Gonçalves.
O OMA esteve envolvido em cerca de 5 dezenas de eventos (desde palestras pontuais a reuniões de vários dias), que se agruparam em 7 tipos principais, grande parte delas nas instalações da Fábrica da Baleia, o que perfez em média perto de 1 evento semanal, e representa um crescimento de 25% relativamente ao ano anterior. A abertura das instalações para visitas públicas ocorreu durante todo o ano, e de forma alargada durante o horário de Verão (até mais tarde e fins de semana).
A população escolar constituiu uma parcela importante das actividades do OMA, tendo alguns eventos sido dedicados exclusivamente a esta comunidade (totalizaram quase 700
alunos). A este propósito é de salientar a campanha de educação “O que é um Cientista?” que percorreu todas as escolas do Ensino Básico do Faial e também na ilha do Corvo (envolveu cerca de 375 alunos). O material de divulgação científica (posters sobre os “Peixes Comerciais” e “Cetáceos” dos Açores) produzidos nos anos anteriores foi distribuído por várias instituições (escolares e outras) e continuou a ter
boa aceitação. Em termos de utilização, em 2006 as actividades na Fábrica e nas escolas envolveram 5 147 pessoas, representando a duplicação relativamente ao ano anterior (total de 2 500 visitantes).
HISTÓRIA DA FÁBRICA
Em 1941 foi concluída a construção da Fábrica da Baleia, uma estrutura planeada por um engenheiro alemão em plena 2.ª guerra mundial. Tornou-se num dos maiores investimentos privados das empresa local “Reis e Martins, Lda”, armadores reconhecidos no mercado da baleação. No seu auge a fábrica chegou a empregar 35 homens e dispunha de tecnologia avançada para a época.
Em 1974, acompanhando o declínio da indústria baleeira a nível mundial, a fábrica fechou as portas. Em 1980 passou a património do Governo Regional dos Açores.
Em 2000 foi totalmente renovada e passou a ser utilizada pela população faialense como um espaço cultural, educacional e institucional por excelência, denominado por Centro do Mar.
Desde 2004 que reabriu as portas como sede do Observatório do Mar dos Açores.
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