PS concentra competências na CMH
Realizou-se na tarde de quarta-feira a primeira reunião da Câmara Municipal da Horta, depois da instalação do novo elenco autárquico.
A distribuição dos pelouros esteve na ordem do dia e, depois do último mandato ter sido marcado pela dispersão de competências, neste legislatura acontece precisamente o oposto.
José Leonardo e Rui Santos assumem a vereação a tempo inteiro e Alzira Silva terá 32 horas para o trabalho no município.
No respeitante aos pelouros; João Castro fica com a pasta das finanças; José Leonardo coordena os resíduos e as águas e Rui Santos as obras, a cultura e o desporto. Alzira Silva tem em si os pelouros do Turismo e a Agenda 21.
Sobre estas atribuições, Paulo Oliveira disse ao Tribuna das Ilhas que “o Partido Socialista tem essa prerrogativa como ganhou as eleições e tem maioria absoluta. Agora parece-nos menos positivo para o Faial que tenham reduzido o número de pessoas do elenco camarário de 5 para
Oliveira disse ainda a este semanário que “esta é uma atitude de Menos Faial, uma vez que menos pessoas fazem menos trabalho”.
Quando questionado sobre a importância de serem atribuídos pelouros aos elementos da bancada laranja, Paulo Oliveira diz que “os programas eleitorais e a forma de encarar o desenvolvimento do concelho do PS e do PSD são muito diferentes, pelo que, nessa perspectiva dificilmente poderíamos aceitar um pelouro. Também, reafirmo, não estamos à procura de cargos, mas sim de políticas para o desenvolvimento a Horta, e essas são, claramente diferentes.”
O líder do movimento Mais Faial sublinhou ainda que “o nosso trabalho enquanto oposição será feito numa posição construtiva para o Faial. Queremos e vamos estar alerta para quando os destinos da nossa ilha estiverem em causa lutarmos por eles e denunciarmos as situações quando e sempre que necessário”.
Oliveira diz se ainda “motivado para exercer o mandato que o povo nos deu nas eleições de 11 de Outubro”.
João Castro, presidente reeleito, disse ao Tribuna das Ilhas que a atribuição dos pelouros foi “nada mais nada menos do que a resposta à vontade do povo que sufragou o nosso manifesto eleitoral. Para além disso, não sentimos abertura no sentido de fazer qualquer outro tipo de distribuição. Pensamos que estão reunidas as condições para completar o nosso programa eleitoral e assumir os compromissos para com a população”.
No entender do Presidente da CMH, “não há concentração de pelouros, há sim toda uma estratégia e um programa para cumprir. Os pelouros foram atribuídos de acordo com as aptidões de cada um e sempre com um sentido de optimização dos recursos e, claro está, da aplicação de uma gestão centrada nos resultados.”
Castro não põe em causa nem a competência nem a qualidade dos elementos da Oposição e sublinha isso mesmo nas declarações que proferiu ao Tribuna, “tem a ver sim com a leitura dos resultados das eleições de 11 de Outubro, pelo que a vontade das pessoas deve ser respeitada”.
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