sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Paulo Oliveira propõe ao Governo dos Açores que assuma a ampliação do Aeroporto da Horta

O candidato Mais Faial à câmara municipal da Horta, Paulo Oliveira, considerou esta tarde que "a única solução certa e segura para a ampliação da pista do aeroporto da Horta é a mesma ser assumida pelo Governo Regional, dando sequência ao que repetidamente prometeu aos faialenses nos últimos cinco anos", referiu.

Segundo explicou, e reagindo a declarações feitas ontem pelo vice-presidente do governo, em resposta a uma intervenção do deputado do PSD Costa Pereira, "temos de discordar relativamente a um executivo que agora assume a ampliação da pista do aeroporto como uma tarefa para a empresa privada que vier a adquirir a ANA, referindo que essa condição constará da cláusula da privatização", disse Paulo Oliveira.

Segundo o candidato, a solução "é idêntica à que o governo regional usou para a construção do campo de golfe do Faial, e que resultou, após a falência da empresa responsável, em não se ter construído o campo. Estamos no mesmo e passaram os anos e as oportunidades", referiu.

"A solução ontem apresentada baseia-se no pressuposto de que a ANA vai ser privatizada", acrescentou Paulo Oliveira, recordando não ser essa "a vontade do PS a nível nacional, uma vez que o presidente do seu grupo parlamentar na Assembleia da República - Alberto Martins - declarou no passado dia 8, à RTP-N, que "o partido socialista não vai privatizar a ANA. O partido socialista e o seu Governo não vão privatizar a ANA", lembrou.

"A nossa candidatura assume, na plenitude, que o Faial está sempre primeiro, e que, pela sua defesa estaremos sempre na primeira linha", dai que "só podemos criticar um governo que troca os compromissos directos assumidos com os Faialenses por uma solução cujo desfecho não se sabe quando, como, ou sequer virá a ocorrer", salientou.

Para Paulo Oliveira, "esta não é, para nós, uma solução, mas apenas mais um adiamento à promessa feita em 2004, que o governo regional, uma vez mais, não assume", concluiu.

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