sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Na Horta

Dia Europeu Sem Carros


Comemorou-se no passado dia 22 de Setembro, terça-feira, o Dia Europeu sem Carros e, apesar do município faialense não se ter associado a esta iniciativa, qual não foi o nosso espanto quando nos deparámos com cerca de meia centena de crianças a passear alegremente pelas ruas da cidade, escoltadas, claro está, da Polícia de Segurança Pública.

Porque “é de pequenino que se torce o pepino” os alunos do Colégio de Santo António fizeram uma caminhada desde o seu estabelecimento de ensino até à Rua Cônsul Dabney a distribuir panfletos e conselhos aos mais velhos.

No merecido descanso a cara não era de cansaço mas sim se satisfação e sentimento de missão cumprida.

Tribuna das Ilhas ouviu, para além da música alusiva à data interpretada pelos jovens, as declarações do Sub-Comissário Raimundo Dias relativamente às comemorações em curso.

“Procuramos em mais uma iniciativa em parceria com os estabelecimentos de ensino incutir alguma responsabilidade e dar-lhes uma noção da importância da segurança automóvel” – explica o Sub-Comissário.

Antes do passeio os agentes da PSP da Horta conversaram com as crianças no sentido de as alertar para o civismo e as atitudes a ter, até porque, no entender de Raimundo Dias, “as crianças são os produtores dos bons comportamentos dos pais. As crianças são muito receptivas e interessadas nestas iniciativas. A equipa da Escola Segura confere uma aproximação da escola à Polícia que importa registar”.

É intenção da PSP da Horta alargar esta iniciativa a outras escolas.

Registe-se que a campanha “Na Cidade sem o meu Carro” teve início em França, em 1998 e a Comissão Europeia passou a adoptá-la a partir de 2000, através da criação do “Dia Europeu sem Carros” com o objectivo de apoiar o desenvolvimento de cidades limpas, onde os transportes públicos satisfaçam as necessidades individuais dos cidadãos.

Os principais objectivos do Dia Europeu sem Carros consistem em sensibilizar as pessoas para optarem pelos Transportes Públicos ou por outro modo de transporte alternativo ao automóvel particular; criar uma oportunidade para experimentar essa mudança e para viver a cidade ou a vila de forma diferente; demonstrar que menos carros nas zonas urbanas é sinónimo de maior qualidade de vida para os seus cidadãos.

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