Perseguindo o seu sonho de completar a sua segunda viagem de circum-navegação, Genuíno Madruga segue no Hemingway rumo ao Brasil.
São cerca de 35 dias de viagem e, de acordo com o seu diário de bordo, neste momento o mar está mais calmo e a chuva parou, embora o céu continue pesado.
No passado dia 18 de Setembro Genuíno escrevia “tem vento a soprar com 15-20 nós e chuva intensa durante todo o dia. Navega risado porque o vento por vezes tem "pontas" de 25-30 nós. Mais peixe na linha.”
Neste mesmo dia o velejador rebentou dois aparelhos (provavelmente espadim). Apanhou um bonito que vai servir para o jantar com vinha-de-alhos e batata. Uma curiosidade tem a ver com a forma de fritar o peixe. Quando o mar está agitado, que é o caso de hoje, os fritos são feitos não na frigideira, mas sim numa panela para evitar derrames. Ontem o dourado foi frito desta forma e o bonito de hoje vai pelo mesmo caminho. Tem comida para mais 5 ou 6 pessoas.
No dia 17 apanhou mau tempo de tal forma que os ventos atingiram os 60 nós. Tal foi a velocidade que o aerogerador rebentou o fusível por excesso de velocidade. Mas já está tudo resolvido.
Quem é Genuíno Madruga?
Genuíno Madruga é mais conhecido por ter sido o primeiro açoriano e o segundo português a dar a volta ao mundo em veleiro solitário. No entanto, é muito mais que isso. Durante a sua viagem criou uma nova maneira de estar na navegação, fazendo de ponte de contacto constante entre os portugueses e o mundo. Na senda dos bravos navegadores portugueses, faz constantemente questão de levar Portugal mais longe. Em cada porto realiza palestras, visita locais de interesse histórico-cultural, e, constantemente, transmite as suas sensações para a sua Ilha, para o seu país.
Não esquecendo o seu passado de mestre pescador, em cada novo sítio ausculta os pescadores tentando obter informações sobre as artes tradicionais, as espécies capturadas e outras curiosidades culturais. Simultaneamente, transmite os saberes açorianos e as formas de capturar pescado no nosso arquipélago.
Rota Prevista
Açores - Cabo Verde - Brasil - Uruguai - Argentina - Cabo Horn (Chile) - Chile - Ilha de Páscoa - Polinésia Francesa - Samoa - Fiji - Austrália - Timor - Indonésia - Maurícias - Madagascar - África do Sul - Ilha Sta Helena - Açores
Presidente do Governo agradece apoio disponibilizado pelo Uruguai
Presidente do Governo dos Açores agradeceu a disponibilidade e o apoio que a Marinha do Uruguai e a Casa de Portugal em Montevideu, entre outras entidades, vão prestar ao velejador açoriano Genuíno Madruga, aquando da sua passagem e estadia naquele país sul-americano.
Na carta dirigida ao embaixador do Uruguai em Lisboa, Gastón Lasarte, depois de contactos mantidos anteriormente, Carlos César refere que a viagem de Genuíno Madruga é “uma aventura pessoal que diz respeito a todo o povo açoriano”, pois “transporta pelo mundo inteiro o nosso espírito e a nossa tradicional abertura multicultural”.
“No caso concreto do Uruguai, e como já tive oportunidade de constatar localmente, a história da nossa emigração aproximou-nos e fez-nos partilhar um conjunto de referências e tradições que sai agora simbolicamente reforçado com a viagem de Genuíno Madruga”, salienta ainda o presidente do Governo.
O Uruguai foi país de acolhimento do movimento migratório açoriano para o Brasil, nos séculos XVII e XVIII, e mantém ainda hoje uma forte ligação aos Açores, sobretudo através da cidade de S. Carlos, província de Maldonado, que foi fundada por açorianos.
São cerca de 35 dias de viagem e, de acordo com o seu diário de bordo, neste momento o mar está mais calmo e a chuva parou, embora o céu continue pesado.
No passado dia 18 de Setembro Genuíno escrevia “tem vento a soprar com 15-20 nós e chuva intensa durante todo o dia. Navega risado porque o vento por vezes tem "pontas" de 25-30 nós. Mais peixe na linha.”
Neste mesmo dia o velejador rebentou dois aparelhos (provavelmente espadim). Apanhou um bonito que vai servir para o jantar com vinha-de-alhos e batata. Uma curiosidade tem a ver com a forma de fritar o peixe. Quando o mar está agitado, que é o caso de hoje, os fritos são feitos não na frigideira, mas sim numa panela para evitar derrames. Ontem o dourado foi frito desta forma e o bonito de hoje vai pelo mesmo caminho. Tem comida para mais 5 ou 6 pessoas.
No dia 17 apanhou mau tempo de tal forma que os ventos atingiram os 60 nós. Tal foi a velocidade que o aerogerador rebentou o fusível por excesso de velocidade. Mas já está tudo resolvido.
Quem é Genuíno Madruga?
Genuíno Madruga é mais conhecido por ter sido o primeiro açoriano e o segundo português a dar a volta ao mundo em veleiro solitário. No entanto, é muito mais que isso. Durante a sua viagem criou uma nova maneira de estar na navegação, fazendo de ponte de contacto constante entre os portugueses e o mundo. Na senda dos bravos navegadores portugueses, faz constantemente questão de levar Portugal mais longe. Em cada porto realiza palestras, visita locais de interesse histórico-cultural, e, constantemente, transmite as suas sensações para a sua Ilha, para o seu país.
Não esquecendo o seu passado de mestre pescador, em cada novo sítio ausculta os pescadores tentando obter informações sobre as artes tradicionais, as espécies capturadas e outras curiosidades culturais. Simultaneamente, transmite os saberes açorianos e as formas de capturar pescado no nosso arquipélago.
Rota Prevista
Açores - Cabo Verde - Brasil - Uruguai - Argentina - Cabo Horn (Chile) - Chile - Ilha de Páscoa - Polinésia Francesa - Samoa - Fiji - Austrália - Timor - Indonésia - Maurícias - Madagascar - África do Sul - Ilha Sta Helena - Açores
Presidente do Governo agradece apoio disponibilizado pelo Uruguai
Presidente do Governo dos Açores agradeceu a disponibilidade e o apoio que a Marinha do Uruguai e a Casa de Portugal em Montevideu, entre outras entidades, vão prestar ao velejador açoriano Genuíno Madruga, aquando da sua passagem e estadia naquele país sul-americano.
Na carta dirigida ao embaixador do Uruguai em Lisboa, Gastón Lasarte, depois de contactos mantidos anteriormente, Carlos César refere que a viagem de Genuíno Madruga é “uma aventura pessoal que diz respeito a todo o povo açoriano”, pois “transporta pelo mundo inteiro o nosso espírito e a nossa tradicional abertura multicultural”.
“No caso concreto do Uruguai, e como já tive oportunidade de constatar localmente, a história da nossa emigração aproximou-nos e fez-nos partilhar um conjunto de referências e tradições que sai agora simbolicamente reforçado com a viagem de Genuíno Madruga”, salienta ainda o presidente do Governo.
O Uruguai foi país de acolhimento do movimento migratório açoriano para o Brasil, nos séculos XVII e XVIII, e mantém ainda hoje uma forte ligação aos Açores, sobretudo através da cidade de S. Carlos, província de Maldonado, que foi fundada por açorianos.
0 comentários:
Postar um comentário