A convite do eurodeputado Duarte Freitas, a Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu visitou, pela primeira vez, o Arquipélago dos Açores e trouxe à nossa Região os principais responsáveis pela área da Agricultura do Parlamento Europeu.
Esta foi uma oportunidade única para dar a conhecer realidade aaçroriana de forma a poder de certa forma, influenciar estes decisores políticos.
A realização desta visita nesta altura, coincide com um dos períodos mais importantes na agenda da política agrícola europeia nesta legislatura.
Segundo o comunicado enviado pelo deputado Duarte Freitas à nossa Redacção, “no primeiro trimestre deste ano está a ser preparada uma primeira reacção do Parlamento Europeu à Comunicação da Comissão sobre o Health Check (exame de saúde) da Política Agrícola Comum. Esta primeira reacção consubstancia-se num Relatório que está neste momento em análise e que será aprovado em Abril pelo Plenário do Parlamento Europeu, definindo a postura global do PE em relação aos caminhos futuros da PAC. Por seu lado, a proposta legislativa será apresentada apenas em Maio próximo, para ser analisada durante o segundo semestre, sendo que a Presidência Francesa da segunda metade deste ano faz da sua aprovação um dos grandes temas do seu consulado, razão pela qual o tema vai estar ao rubro aquando da visita da Comissão de Agricultura aos Açores”, explica o Eurodeputado.
“Neste exame estão em cima da mesa questões como a dissociação e o plafonamento das ajudas directas, o aumento da modulação obrigatória, mais verbas para o desenvolvimento rural, ajudas específicas para as zonas desprotegidas ou o sistema de quotas leiteiras, salienta Duarte Freitas acrescentando que, “pela importância do momento, pela dimensão política da discussão e pelas matérias de interesses específico para os Açores, esta será uma oportunidade única para participarmos neste debate e para influir nas suas conclusões que vão moldar a PAC no médio prazo”.
Com esta vsita e numa altura em que há cada vez mais pressões para alterar o sistema de quotas leiteiras, iniciando o seu desmantelamento ainda mais depressa do que se temia o Eurodeputado espera poder vir a tirar proveitos futuros aquando da reflexão sobre as reformas estruturais,numa altura em o problema não é mais a limitação das quotas, mas as consequências do seu fim.
No seu comunicado, Duarte Freitas faz um balanço da situação referindo que “estudos recentes indicam que, com o aumento proposto de quotas em 2% para todos os países, já a partir de 1 de Abril, e com a previsível diminuição das multas depois do Health Check , poderemos ter um aumento de 5% de produção leiteira na UE, mas uma diminuição de 10% no preço” e explica “sucede que apesar do ano excepcional de 2007, nem a Europa, nem Portugal vão atingir nesta campanha os seus limites de produção. Acresce que apenas 7% da produção de leite da União Europeia é para exportação, o que significa que nem o mercado internacional nem as limitações de quota justificam esta pressa de alguns em destruir o sistema de quotas da União Europeia”.
“Por outro lado, os aumentos recentes do preço do leite não compensam o crescimento dos factores produtivos como os fertilizantes ou as rações e não será certamente com menores preços pagos aos produtores, por via de um mercado mais concorrencial, que o leite diminuirá aos consumidores de modo a contrariar as tendências inflacionistas dos bens essenciais. Contudo, é com este cenário institucional e de mercado que nos teremos de confrontar, exigindo o cumprimento integral do acordo que mantinha o actual sistema de quotas até 2015 e construindo um capital de queixa que possa ser jogado no caso das alterações nos serem muito prejudiciais”, salienta o Eurodeputado.
E termina referindo que “não será fácil, mas há que aproveitar todas as oportunidades para marcar a nossa posição e esta visita da Comissão de Agricultura de certo constituíu um momento importante”.
Esta Comissão estará de novo nos Açores já no próximo mês de Julho.
Esta foi uma oportunidade única para dar a conhecer realidade aaçroriana de forma a poder de certa forma, influenciar estes decisores políticos.
A realização desta visita nesta altura, coincide com um dos períodos mais importantes na agenda da política agrícola europeia nesta legislatura.
Segundo o comunicado enviado pelo deputado Duarte Freitas à nossa Redacção, “no primeiro trimestre deste ano está a ser preparada uma primeira reacção do Parlamento Europeu à Comunicação da Comissão sobre o Health Check (exame de saúde) da Política Agrícola Comum. Esta primeira reacção consubstancia-se num Relatório que está neste momento em análise e que será aprovado em Abril pelo Plenário do Parlamento Europeu, definindo a postura global do PE em relação aos caminhos futuros da PAC. Por seu lado, a proposta legislativa será apresentada apenas em Maio próximo, para ser analisada durante o segundo semestre, sendo que a Presidência Francesa da segunda metade deste ano faz da sua aprovação um dos grandes temas do seu consulado, razão pela qual o tema vai estar ao rubro aquando da visita da Comissão de Agricultura aos Açores”, explica o Eurodeputado.
“Neste exame estão em cima da mesa questões como a dissociação e o plafonamento das ajudas directas, o aumento da modulação obrigatória, mais verbas para o desenvolvimento rural, ajudas específicas para as zonas desprotegidas ou o sistema de quotas leiteiras, salienta Duarte Freitas acrescentando que, “pela importância do momento, pela dimensão política da discussão e pelas matérias de interesses específico para os Açores, esta será uma oportunidade única para participarmos neste debate e para influir nas suas conclusões que vão moldar a PAC no médio prazo”.
Com esta vsita e numa altura em que há cada vez mais pressões para alterar o sistema de quotas leiteiras, iniciando o seu desmantelamento ainda mais depressa do que se temia o Eurodeputado espera poder vir a tirar proveitos futuros aquando da reflexão sobre as reformas estruturais,numa altura em o problema não é mais a limitação das quotas, mas as consequências do seu fim.
No seu comunicado, Duarte Freitas faz um balanço da situação referindo que “estudos recentes indicam que, com o aumento proposto de quotas em 2% para todos os países, já a partir de 1 de Abril, e com a previsível diminuição das multas depois do Health Check , poderemos ter um aumento de 5% de produção leiteira na UE, mas uma diminuição de 10% no preço” e explica “sucede que apesar do ano excepcional de 2007, nem a Europa, nem Portugal vão atingir nesta campanha os seus limites de produção. Acresce que apenas 7% da produção de leite da União Europeia é para exportação, o que significa que nem o mercado internacional nem as limitações de quota justificam esta pressa de alguns em destruir o sistema de quotas da União Europeia”.
“Por outro lado, os aumentos recentes do preço do leite não compensam o crescimento dos factores produtivos como os fertilizantes ou as rações e não será certamente com menores preços pagos aos produtores, por via de um mercado mais concorrencial, que o leite diminuirá aos consumidores de modo a contrariar as tendências inflacionistas dos bens essenciais. Contudo, é com este cenário institucional e de mercado que nos teremos de confrontar, exigindo o cumprimento integral do acordo que mantinha o actual sistema de quotas até 2015 e construindo um capital de queixa que possa ser jogado no caso das alterações nos serem muito prejudiciais”, salienta o Eurodeputado.
E termina referindo que “não será fácil, mas há que aproveitar todas as oportunidades para marcar a nossa posição e esta visita da Comissão de Agricultura de certo constituíu um momento importante”.
Esta Comissão estará de novo nos Açores já no próximo mês de Julho.
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