Decorreram este fim-de-semana as tradicionais festas em honra do Espírito Santo trazidas do continente pelos primeiros povoadores portugueses dos Açores, tiveram a sua implementação em Portugal nos tempos da Rainha Santa Isabel, com aprovação do Rei Dom Dinis, em Alenquer devido a uma prolongada doença de um seu habitante. Aí, o Culto ao Divino Espírito Santo nunca mais parou de ser celebrado. Mas mais tarde, com o passar dos anos, no continente português, a sua forma tradicional foi ficando esquecida, enquanto que nas ilhas açorianas o culto das festas do Espírito Santo ainda prevalece com muita fé e devoção.
As nossas gentes têm muita fé e apego às suas crenças religiosas, particularmente com as grandiosas festas e mordomias em honra do Divino.
De acordo com uma pesquisa que efectuámos, o Espírito da Santo é simbolizado por uma coroa imperial e um estandarte, a festa é precedida pela dádiva de esmolas, prossegue com um cortejo da casa do organizador da festa - mordomo, em direcção à igreja, onde é, frequentemente, invocado o Espírito para protecção através da imposição da coroa sobre o mordomo ou familiar.
Terminada a cerimónia religiosa segue o cortejo novamente para o local sede da irmandade. No império a coroa é colocada no altar e o mordomo serve uma refeição a todos os membros da irmandade e convidados em louvor do Divino, com Sopas do Espírito Santo.
A Segunda-feira de Pentecostes coincide com o Feriado da Região Autónoma dos Açores para a celebração do DIA DOS AÇORES, talvez o único feriado de origem civil em Portugal com uma data móvel função de um calendário religioso, contudo a importância dos festejos em louvor do Espírito Santo em todas as ilhas justificam a escolha deste dia para a identidade da região, cultura e povo Açoriano.
Da blogosfera para o papel
Há 13 anos
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