segunda-feira, 9 de novembro de 2009

GNR sem os meios navais prometidos


O barco Alportel da Guarda Nacional Republicana (GNR) está parado na Marina da Horta, praticamente, desde o primeiro trimestre deste ano a aguardar a reparação no motor da embarcação, com cerca de duas décadas.

A embarcação chegou aos Açores no final de 2007, tendo sido indicado que seria a primeira de cinco embarcações da GNR a serem deslocadas para os Açores.

Inicialmente, o projecto previa que fossem distribuídas quatro embarcações pelas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial e Flores, ficando uma embarcação de reserva que deveria ser utilizada quando houvesse alguma avaria nos quatro barcos operacionais.

No entanto, passados três anos apenas foi colocada uma embarcação na Região, que ainda por cima apresentava diversos problemas com a sua manutenção, contando com muito poucas horas de navegação.

Estas embarcações da GNR deveriam actuar no âmbito da recém criada Unidade de Controle Costeiro da GNR, com “competências específicas de vigilância, patrulhamento e intercepção naval ou terrestre em toda a costa do continente e das Regiões Autónomas, competindo-lhe, ainda, gerir e operar o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVCC), distribuído ao longo da orla marítima”.

O Comando Territorial dos Açores formou diversos militares com um curso semelhante ao ministrado aos elementos da Guarda Costeira dos Estados Unidos da América, para desenvolver acções fiscalização e abordagem a embarcações em alto-mar, mas pelo facto do barco Alportel estar em reparações os militares com a especialidade para fazer patrulhamento marítimo apenas abordam as embarcações que entram na Marina da Horta.

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