Aos 30 anos é o actual número dois da JS Nacional e conseguiu, num ano, pôr 600 mil pessoas a percorrer os Açores através do cartão inter-ilhas, pelo preço de um ano…nasceu com o PS no berço e como vem escrito na Visão, “em criança dormiu debaixo do palco dos congressos. Sente no pai o maior obstáculo à sua carreira política assim como sente que “jamais” será deputado nacional pelos Açores enquanto for o pai a indicar os nomes dos candidatos. Já é comparado a Jorge Coelho, tal a rede de contactos de que dispõe e o domínio que revela na estrutura.”
Francisco César, 30 anos, é uma das caras novas da bancada socialista no parlamento regional.
“A sensação de estar no parlamento é muito boa, ainda estamos na fase de escolher comissões e definir funções, mas é uma experiência nova, e como tal aliciante. É uma mudança de vida muito grande para mim. Nos últimos dez anos estive em Lisboa a fazer política e agora estou de regresso à nossa terra e tenho cá oportunidade de mostrar o meu trabalho” – começa por nos dizer Francisco César, deputado eleito pelas listas de Ponta Delgada nas eleições de 19 de Outubro.
Integrou o núcleo de Ponta Delgada da Juventude Socialista aos 14 anos de idade. Quando teve que ir para o Continente para prosseguir os seus estudos não se afastou da política, muito pelo contrário começou a trilhar aquele que é um percurso coeso dentro desta área.
Fez parte da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão e daí a integrar um grupo da JS Nacional foi um salto.
“A JS tem que fazer política, não pode servir só para colar cartazes” – sublinha Francisco César que vai mais longe e diz “se formos a ver as coisas, hoje em dia temos um vice-presidente da bancada parlamentar, um secretário, entre outros, cuja escola de bases foi a JS”.
Foi director de campanha de Jorge Coelho, “o homem da máquina do PS”, o que lhe permitiu fazer campanha de rua e integrar a campanha de José Sócrates. De acordo com o jovem, foram dois meses de trabalho extenuante, mas que lhe permitiram contactar com uma realidade muito diferente, “esta campanha trouxe-me uma grande lição: como trabalhar em equipa, como estar em reuniões, como utilizar todos os meios tecnologicamente possíveis nesta área, entre outros. Foi uma campanha que funcionava ao relógio, organizada e metódica.”
Posteriormente trabalhou na campanha de Mário Soares que, como indica, “me deu o conteúdo político e o conteúdo humano. Fez-me ver que as pessoas não são números, em que as nossas ideias e os nossos sentimentos nunca devem ser sobrepostos pelas dinâmicas de campanha e pela vontade de ganhar. Mário Soares sempre defendeu que não se pode ter à frente de um país um tecnocrata, mas sim políticos à séria…”
“Depois deste trabalho vi-me envolvido na campanha da interrupção voluntária da gravidez, uma campanha que me deu sempre a sensação e o agrado de que estava a mudar algo na vida das mulheres do nosso pais” – diz Francisco.
Francisco César é, como se sabe, filho do presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César. Disse ao Tribuna das Ilhas que, “uma das grandes vantagens de estar no continente é que essa pressão não existia e isso permitiu-me nestes últimos dez anos, crescer politicamente e afirmar-me”. Francisco vai mais longe ao dizer que, “se há coisa que eu aprendi na vida é que a política é a coisa mais ingrata que há…. Matei-me a trabalhar em Lisboa nestes anos e o meu trabalho foi reconhecido por todas estas pessoas com quem trabalhei. Lá fora nunca tive necessidade de dizer sou filho de A, B, C. Quando o Berto Messias, presidente da JS me convidou para integrar as listas a estas eleições pensei, se as pessoas reconhecem o meu trabalho a nível nacional, se me convidam para trabalhar em vários gabinetes, porque hei de recusar o convite da organização com quem sempre trabalhei e a quem devo muito por causa do meu nome paterno? Nunca na vida renegarei o meu nome paterno, porque se há pessoa que tem menos culpa de me chamarem “filho de” é ele, porque sempre foi a pessoa que mais me apoiou e que mais exigiu de mim. Portanto se me fazem o convite para deputado e eu até acho que posso ser uma mais valia porque não hei-de aceitar?!”
Francisco César está optimista e confiante de que pode dar um contributo aos Açores. A sua formação académica em economia e gestão faz com que se sinta à vontade para criar políticas de juventude em várias áreas. “Em conjunto com o Berto Messias vamos intervir naquilo que achemos estar menos correcto. Prometemos trabalho e vamos lutar por fazer cumprir as propostas base de todo o governo do Partido Socialista, quer ao nível da juventude, quer do manifesto eleitoral.”
César diz ao Tribuna que “a juventude não pode estar sempre ligada só à educação, a juventude tem que estar junto da presidência e de quem coordena o governo porque todas as áreas da nossa sociedade são transversais à juventude.”
Instado a pronunciar-se sobre a situação política actual que se vive na Região, Francisco César diz à nossa reportagem que “estamos a passar um momento muito peculiar. Politicamente estamos a viver um ciclo com maior representação parlamentar e em que até o próprio sistema se está a adaptar a tudo isto. Estamos a entrar numa altura de alguma instabilidade internacional em termos de crise, o país está melhor do que o que se esperava face à crise internacional, e nós nos Açores temos a Autonomia a funcionar como estabilizador económico. É possível o governo e o nosso sistema político-administrativo atenuar os efeitos da crise, desde que sejam utilizadas as políticas correctas e rigorosas.”
“Neste momento estão precisos milhões de euros para investimento nos Açores, mas temos que ter consciência de que talvez as coisas não vão ser como desejamos…” afirma o deputado socialista que prossegue o seu raciocínio dizendo, “há previsto investimento privado e governamental, mas há coisas que não terão a rentabilidade que se espera…esta não é a melhor altura para investir sem olhar aos meios.”
A questão “Fernando Menezes” veio à baila aquando a conversa entre Francisco César e Tribuna das Ilhas, sobre isso, o jovem diz que “os critérios para a escolha dos nossos governantes não devem ser critérios de ilha mas sim de competência. Não acho que o Faial tenha ficado pior, e com todo o respeito que tenho pelo Dr. Fernando Menezes, acho que ficou com um dos cargos mais importantes e interventivos desta legislatura que é o de líder parlamentar.”
Francisco César, 30 anos, é uma das caras novas da bancada socialista no parlamento regional.
“A sensação de estar no parlamento é muito boa, ainda estamos na fase de escolher comissões e definir funções, mas é uma experiência nova, e como tal aliciante. É uma mudança de vida muito grande para mim. Nos últimos dez anos estive em Lisboa a fazer política e agora estou de regresso à nossa terra e tenho cá oportunidade de mostrar o meu trabalho” – começa por nos dizer Francisco César, deputado eleito pelas listas de Ponta Delgada nas eleições de 19 de Outubro.
Integrou o núcleo de Ponta Delgada da Juventude Socialista aos 14 anos de idade. Quando teve que ir para o Continente para prosseguir os seus estudos não se afastou da política, muito pelo contrário começou a trilhar aquele que é um percurso coeso dentro desta área.
Fez parte da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão e daí a integrar um grupo da JS Nacional foi um salto.
“A JS tem que fazer política, não pode servir só para colar cartazes” – sublinha Francisco César que vai mais longe e diz “se formos a ver as coisas, hoje em dia temos um vice-presidente da bancada parlamentar, um secretário, entre outros, cuja escola de bases foi a JS”.
Foi director de campanha de Jorge Coelho, “o homem da máquina do PS”, o que lhe permitiu fazer campanha de rua e integrar a campanha de José Sócrates. De acordo com o jovem, foram dois meses de trabalho extenuante, mas que lhe permitiram contactar com uma realidade muito diferente, “esta campanha trouxe-me uma grande lição: como trabalhar em equipa, como estar em reuniões, como utilizar todos os meios tecnologicamente possíveis nesta área, entre outros. Foi uma campanha que funcionava ao relógio, organizada e metódica.”
Posteriormente trabalhou na campanha de Mário Soares que, como indica, “me deu o conteúdo político e o conteúdo humano. Fez-me ver que as pessoas não são números, em que as nossas ideias e os nossos sentimentos nunca devem ser sobrepostos pelas dinâmicas de campanha e pela vontade de ganhar. Mário Soares sempre defendeu que não se pode ter à frente de um país um tecnocrata, mas sim políticos à séria…”
“Depois deste trabalho vi-me envolvido na campanha da interrupção voluntária da gravidez, uma campanha que me deu sempre a sensação e o agrado de que estava a mudar algo na vida das mulheres do nosso pais” – diz Francisco.
Francisco César é, como se sabe, filho do presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César. Disse ao Tribuna das Ilhas que, “uma das grandes vantagens de estar no continente é que essa pressão não existia e isso permitiu-me nestes últimos dez anos, crescer politicamente e afirmar-me”. Francisco vai mais longe ao dizer que, “se há coisa que eu aprendi na vida é que a política é a coisa mais ingrata que há…. Matei-me a trabalhar em Lisboa nestes anos e o meu trabalho foi reconhecido por todas estas pessoas com quem trabalhei. Lá fora nunca tive necessidade de dizer sou filho de A, B, C. Quando o Berto Messias, presidente da JS me convidou para integrar as listas a estas eleições pensei, se as pessoas reconhecem o meu trabalho a nível nacional, se me convidam para trabalhar em vários gabinetes, porque hei de recusar o convite da organização com quem sempre trabalhei e a quem devo muito por causa do meu nome paterno? Nunca na vida renegarei o meu nome paterno, porque se há pessoa que tem menos culpa de me chamarem “filho de” é ele, porque sempre foi a pessoa que mais me apoiou e que mais exigiu de mim. Portanto se me fazem o convite para deputado e eu até acho que posso ser uma mais valia porque não hei-de aceitar?!”
Francisco César está optimista e confiante de que pode dar um contributo aos Açores. A sua formação académica em economia e gestão faz com que se sinta à vontade para criar políticas de juventude em várias áreas. “Em conjunto com o Berto Messias vamos intervir naquilo que achemos estar menos correcto. Prometemos trabalho e vamos lutar por fazer cumprir as propostas base de todo o governo do Partido Socialista, quer ao nível da juventude, quer do manifesto eleitoral.”
César diz ao Tribuna que “a juventude não pode estar sempre ligada só à educação, a juventude tem que estar junto da presidência e de quem coordena o governo porque todas as áreas da nossa sociedade são transversais à juventude.”
Instado a pronunciar-se sobre a situação política actual que se vive na Região, Francisco César diz à nossa reportagem que “estamos a passar um momento muito peculiar. Politicamente estamos a viver um ciclo com maior representação parlamentar e em que até o próprio sistema se está a adaptar a tudo isto. Estamos a entrar numa altura de alguma instabilidade internacional em termos de crise, o país está melhor do que o que se esperava face à crise internacional, e nós nos Açores temos a Autonomia a funcionar como estabilizador económico. É possível o governo e o nosso sistema político-administrativo atenuar os efeitos da crise, desde que sejam utilizadas as políticas correctas e rigorosas.”
“Neste momento estão precisos milhões de euros para investimento nos Açores, mas temos que ter consciência de que talvez as coisas não vão ser como desejamos…” afirma o deputado socialista que prossegue o seu raciocínio dizendo, “há previsto investimento privado e governamental, mas há coisas que não terão a rentabilidade que se espera…esta não é a melhor altura para investir sem olhar aos meios.”
A questão “Fernando Menezes” veio à baila aquando a conversa entre Francisco César e Tribuna das Ilhas, sobre isso, o jovem diz que “os critérios para a escolha dos nossos governantes não devem ser critérios de ilha mas sim de competência. Não acho que o Faial tenha ficado pior, e com todo o respeito que tenho pelo Dr. Fernando Menezes, acho que ficou com um dos cargos mais importantes e interventivos desta legislatura que é o de líder parlamentar.”
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