PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VAI SER TESTADO

sexta-feira, 14 de março de 2008

O Centro Municipal de Operações de Emergência e Protecção Civil esteve reunido, nos Paços do Concelho, para apreciar a versão final do Plano Municipal de Emergência, aprovado pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, a 3 de Janeiro de 2008.
Da ordem de trabalhos constou igualmente a discussão sobre os moldes em que deverá decorrer o primeiro simulacro que irá testar o Plano Municipal de Emergência, reunindo todas as unidades ligadas à Protecção Civil existentes no Concelho.
O Plano Municipal de Emergência é um documento fundamental em matéria de prevenção de riscos e que reequaciona princípios e normas de actuação que devem orientar todos os organismos, departamentos e instituições que possam estar envolvidos na prevenção e minimização de prejuízos em caso de catástrofes ou calamidades que afectem o concelho.
Este documento procedeu à actualização dos dados referentes aos recursos económicos e às estruturas pertencentes a cada um dos Gabinetes, Grupos de Planeamento e de Conduta Operacional, bem como à criação de um Grupo de Abastecimento e Armazéns, bem como de Gestão de Voluntários e Benévolos.
Para além disso, contempla igualmente a necessidade de existência de bons canais de comunicação em situações de crise e respectivas ligações, dando origem ao Plano Municipal de Telecomunicações e canais de Informação Pública.
Cartograficamente, procedeu-se ao levantamento geo-referenciado da localização das infra-estruturas de salvamento e socorro, saúde, aeroportuárias e portuárias.
Relativamente à analise de riscos e vulnerabilidades relativos às Catástrofes Naturais e no que concerne à caracterização geológica e movimento de massas da ilha do Faial, foi colmatada a inexistência de informação sobre as freguesias que compõem a cidade da Horta, nomeadamente as freguesias da Conceição, Matriz e Angústias.
Ainda neste capítulo, e por não terem sido contempladas na anterior versão do Plano, são criados novos anexos referentes aos incêndios florestais e situações meteorológicas adversas (Capítulo C.8). É igualmente criado um anexo destinado à caracterização de catástrofes provocadas pelo Homem, nomeadamente os acidentes rodoviários, marítimos, aéreos, industriais e urbanos.
No que diz respeito ao Centro Municipal de Operações de Emergências e Protecção Civil e aos organismos de apoio foi efectuada uma actualização dos seus membros, enquanto que, em termos de movimento de populações foi feito um levantamento dos locais de alojamento/acampamento, com uma descrição da sua capacidade e características principais.

0 comentários: