quinta-feira, 30 de abril de 2009


Portal da Educação e da Juventude

 

Foi apresentado na manhã de quarta-feira, no Teatro Faialense, o Portal da Educação e da Juventude.

Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal da Horta que se desenvolveu através do Conselho Municipal de Juventude, Ciência e Conhecimento.

Disponível no endereço http://juve.cmhorta.pt, este site disponibiliza informação direccionada em dois sentidos: Educação e Juventude.

João Castro, presidente da Câmara Municipal da Horta, falou aos presentes e referiu que este site surgiu após a recente aprovação do Cartão-jovem Inter Municipal, a que já nos reportamos anteriormente, e com o objectivo de organizar a informação educativa e de juventude para que se torne mais expedita e funcional para os jovens.

Um dos aspectos salientados durante esta apresentação que contou com a presença de alunos e parceiros da iniciativa, foi o facto de ter sido criada uma Bolsa de Emprego neste site.

A Câmara Municipal da Horta com a criação da Bolsa de Emprego Municipal pretende potenciar a proximidade entre a procura e a oferta de emprego no Município e complementar desta forma a sua politica de atracção de investimento e de criação de novos postos de trabalho. Este projecto foi criado com o intuito de fomentar a criação de emprego local que permita a fixação de jovens no Concelho e disponibilizar, junto dos potenciais empregadores, um canal privilegiado de recrutamento e selecção de pessoal, com a vantagem de divulgação de grande escala e gratuita das suas ofertas de emprego.

Helena Reis, Vereadora com este Pelouro, mostrou-se muito satisfeita com a página e aprofundou alguns dos links lá existentes, para que os jovens tivessem uma percepção real da ferramenta que têm agora à sua disposição.

De acordo com a Vereadora, “a ideia de compilar toda esta informação, que versa desde o parque escolar do Faial, os programas e actividades educativas municipais, legislação subjacente a todas estas questões, bem como estruturas juvenis, estruturas para jovens por freguesias e/ou apoios municipais, surgiu logo na primeira reunião do Conselho.”

O Conselho Municipal da Juventude tem como objectivos Promover o diálogo com e entre os jovens residentes no Faial analisando os seus problemas, necessidades e expectativas, de forma a permitir à Câmara Municipal a execução sustentada de uma Politica Municipal para a Juventude e estabelecer o primado da Ciência e do Conhecimento como vectores fundamentais para o desenvolvimento da estrutura social do Concelho da Horta.

 


MALTESE FALCON na Horta

 

O maior veleiro particular do mundo esteve na passada segunda-feira na Horta de onde zarpou para Gibraltar.

O Maltese Falcon não é um iate clássico. O seu revolucionário sistema de vela - o Falcon Rig - define um novo marco na história iatismo: 3 mastros de pé de auto-rotação e hospedagem para um total 15 velas vela numa área de 2400 metros quadrados manipulados em Perini Navi  - Vela Controle, que dá uma performance com características inigualáveis de segurança e de maneabilidade.

O interior encontra o seu zénite no átrio quando os três pavimentos são unidos por uma escada circular em torno do mastro principal criando um efeito de espiral, reforçado pela luz natural em cascata a partir do topo para a diminuição de pavimentos através transparente andares.

O convés principal, é um amplo espaço aberto com um salão principal, uma enorme ré-cockpit, 2 áreas e um estúdio separados por uma  majestosa sala de jantar. 


Rotary Club da Horta comemora 28 anos

O Rotary Club da Horta comemorou no passado dia 17 de Abril o seu 28.º aniversário. 
Durante o jantar comemorativo, que serviu ainda para comemorar o terceiro aniversário do Interact Club da Horta, foi atribuído o galardão Paul Harris a Manuel Fernando Vargas e foi sorteado um quadro pintado pelos Utentes do Centro de Actividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia da Horta, cujo produto se destina à aquisição de uma máquina de lavar loiça para aquela instituição, projecto este que se desenvolveu em conjunto com o Rotaract Club da Horta. 
As comemorações do 28.º aniversário do RTY incluíram ainda uma romagem ao cemitério com deposição de flores nas campas dos Companheiros já falecidos e uma missa na Igreja Matriz do Santíssimo Salvador da Horta. 
Para além dos membros rotários, estiveram presentes patrocinadores de bolsas de estudo Rotary.

Na ocasião, a presidente do Rotary Club da Horta, Maria do Carmo Ferreira, no seu discurso, fez alusão à constituição do Clube.

Ao que apurámos, no 17 de Abril de 1981, por iniciativa de Norberto Oliveira Frayão, é constituído o Rotary Club da Horta, o segundo a ser criado na Região, com um quadro social de 22 elementos.

“Ao longo destes anos muitos foram os que saíram e muitos os que entraram numa perspectiva de reconstituição do clube, contando este actualmente com 25 elementos, o último dos quais admitido em 31 de Março. Vinte e oito anos de vida, de promoção do companheirismo, de desenvolvimento e concretização de projectos de âmbito social e humanitário, em prol da comunidade” – frisou Maria do Carmo.

 
 

 


Fernando Guerra satisfeito com seis anos de CCIH

Fernando Guerra foi a cara da Câmara do Comércio e Indústria da Horta por dois mandatos consecutivos, ou seja, seis anos. Presentemente é presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores. Hoje, em entrevista ao Tribuna das Ilhas, diz que os seus objectivos enquanto líder da CCIH foram alcançados. Fechou essa porta, mas abriu a da política.


Findo que está o seu segundo mandato na CCIH, que balanço faz?

Os objectivos e metas possíveis de atingir foram alcançados. Em primeiro lugar, a continuação positiva de um primeiro mandato, onde se preparou terreno para uma organização empresarial mais sólida ao nível territorial, com presença efectiva quer no Faial, mas principalmente na área da sua competência, com a abertura de um espaço na Vila da Madalena do Pico e com a criação do Núcleo Empresarial das Flores.

Em segundo lugar, oferecendo mais serviços aos associados. Para além dos já existentes, reforçámos o gabinete jurídico e o gabinete de gestão dos incentivos, criando de raiz os de higiene e segurança no trabalho e o departamento de feiras.

Sem querer ser fastidioso no desenvolvimento das actividades destes departamentos, apenas destaco as de maior impacto, nomeadamente com a grande adesão dos empresários ao programa Seproqual e Qualimaçores, nas áreas dos estabelecimentos de alimentação e bebidas.

Com o departamento de feiras, realizámos quer a Festa do Mundo Rural, feira generalista, quer as feiras temáticas de Construção Civil e Imobiliário, a Expomar, a Feira Gastronómica. Deste modo, também demos bom uso ao equipamento de tendas adquirido no primeiro mandato. Ainda na área das feiras, foi com grande sucesso que realizámos na ilha das Flores uma exposição de actividades económicas.

Ao nível das mesas sectoriais, a de Construção Civil, a da Panificação e a do Turismo e Comércio congregaram associados que deram um contributo inestimável à classe. Ao nível do Turismo, com a presença em várias feiras de actividades, na BTL- Bolsa de Turismo de Lisboa, na ExpoGalicia, em reuniões sobre a economia do Triângulo, entre muitas outras.

Mais positiva foi igualmente a nossa representação como parceiro económico e social, onde a Câmara do Comércio e Indústria da Horta se fez representar pelos seus melhores associados, o que resultou no posicionamento e no respeito alcançados nesses órgãos; por via dessa representação, foi possível pugnar, nalguns casos intransigentemente, para que determinados investimentos reprodutivos tivessem lugar nas nossas ilhas de abrangência. As mais conhecidas foram, sem dúvida, o Fórum sobre o Porto e a Cidade, em colaboração com a Associação dos Antigos Alunos do Liceu Manuel da Arriaga, que culminou num parecer entregue “à força” ao Secretário Regional da Economia, expressando o que os empresários ligados ao sector e as populações pensavam sobre este assunto de vital importância para o Faial. Não posso deixar de referir ainda o acto de coragem que consistiu em elaborar duas alternativas para a ampliação do aeroporto da Horta, projecto que espero que a nova Direcção não deixe cair, e que através do Conselho de Ilha do Faial, será entregue ao Senhor Presidente do Governo Regional.

Todo este esforço teve obviamente resposta no espírito associativo e no crescimento do número de empresas associadas, aumentando a nossa representatividade e sentido de responsabilidade.

 

O que acha que mudou nestes últimos anos no nosso comércio?

O nosso grande esforço foi no sentido da modernização, qualificação e expansão. Ao nível da modernização, conseguimos que muitas empresas se apetrechassem, quer em infra-estruturas, quer em equipamento moderno, ao abrigo dos diversos sistemas de incentivos - URBCOM e SIDEL. Ao nível da qualificação, promovemos seminários e protocolos de cooperação, que permitiram às empresas evoluir no seu modo de actuação. A expansão também foi um grande objectivo no sentido de incentivar as empresas a alargarem o seu mercado para além da ilha, de modo particular, aproveitando a proximidade das ilhas do Triângulo.

Mas muito mais poderia e deveria ter sido feito, verificamos que determinadas oportunidades que poderiam ser criadas pelo município não avançaram, infelizmente, e outras, que teria mais lógica serem efectuadas em parceria, pura e simplesmente nalguma altura do processo parecia que esta instituição centenária era invisível aos olhos do poder municipal. O facto mais flagrante é a actual zona industrial de Santa Bárbara ter sido quase abandonada. A título de exemplo, note-se que os banhistas da Praia do Almoxarife têm acesso a internet sem fios, medida que poderia ter sido facultada aos empresários mas não foi. A expansão da zona industrial, permitindo mais investimento e mais fundos comunitários, continua pasto. Isto é, o nosso comércio poderia estar muito mais desenvolvido se houvesse uma política virada para o desenvolvimento económico como gerador de emprego e riqueza.

 

Que dificuldades encontrou na prossecução das suas tarefas?

A Câmara do Comércio, como parceiro social que é, conseguiu diversos feitos a nível regional, nomeadamente com diversos departamentos do Governo Regional. Contudo, esta parceria que deveria ser salutar e sinónimo de sinergia e de factores de confiança positiva e de espírito de equipa não foi, em certos casos, conseguida. Nomeadamente no caso da Horta, onde nos foi taxada a derrama, que é um imposto municipal extraordinário, sem qualquer acréscimo de oportunidades visíveis e sustentáveis para os empresários locais. Outra dificuldade prende-se com a lentidão da entrada do quadro de referência estratégico que obrigou a Câmara do Comércio a cumprir o seu plano de actividades sem margens para crescimento.

 

O que faltou fazer?

O objectivo menos atingido foi o da formação de activos. O código do trabalho exige que a entidade empregadora disponibilize trinta horas de formação por ano a, pelo menos 10%, dos seus activos. Para além desta obrigação legal, existe um mercado de formação que a Câmara do Comércio deveria ocupar e oferecer esse serviço aos seus associados, com efeitos na sua produtividade e rentabilidade. Contudo, correram menos bem as parcerias, restando à Câmara do Comércio adoptar uma solução isolada e independente, mas que representava um esforço financeiro difícil de suportar na actual conjuntura. Ainda assim, realizámos diversos seminários, workshops, e sessões de esclarecimentos sobre diversas matérias. Mais importante foi deixar à nova Direcção o processo de acreditação da Câmara do Comércio como entidade formadora ao nível do Fundo Social Europeu, meio caminho andado para um bom desempenho do actual elenco directivo nesta matéria de primordial importância.

 

Como está a situação da sede?

A Câmara do Comércio cresceu muito rapidamente nestes últimos anos e por isso necessita de ampliar o seu espaço sede. Deixámos o projecto de arquitectura pronto, que tem como objectivos concentrar todos os serviços daquela Associação, contempla assim a ampliação, com abertura para o público na rua principal da cidade, tornando-a mais eficiente para os associados, criando mais polivalência.

Outro grande objectivo é o da consolidação do edifício ao nível estrutural, para dar segurança e estabilidade para o futuro num imóvel de elevada beleza arquitectónica da nossa cidade.

 

O que mais preocupa os comerciantes?

Para responder duma forma estruturada à sua pergunta talvez se justificasse, devido à sua complexidade, uma só entrevista. Sintetizando, as grandes preocupações dos nossos comerciantes são a concorrência desleal, a falta de oportunidade oferecida e principalmente um divórcio entre o mundo empresarial e o sector público, que quer ao nível autárquico, quer ao nível governamental, tem privilegiado o gasto público em vez do investimento reprodutivo. Principalmente nestas fases em que economia está em recessão há um sentimento que se não houver os investimentos mais multiplicadores, como é a ampliação do aeroporto da Horta, a confiança no futuro próspero estará comprometida.

 

Porque não ficou para um terceiro mandato? Isso prende-se com o seu futuro político como muito se tem especulado?

É preciso não esquecer que assumi a presidência da Direcção da Câmara do Comércio quando havia um vazio directivo e uma ausência de projectos, isto é numa situação de particular excepcionalidade, em que consegui, com a minha equipa e quadros técnicos, e com o apoio dos associados, colocar a Câmara do Comércio na lista dos parceiros sociais e ser um agente de dinamização económica. Saio com a percepção que esses objectivos foram alcançados com isenção e independência político-partidária.

Obviamente que gostaria de acompanhar, daqui a uns meses, as obras na sede e de ver a formação em curso, mas o mais importante é a obra e é a instituição, a qual está muito bem entregue à nova Direcção, à qual desejo votos de muito sucesso.

Após esta etapa, pretendia dedicar-me às minhas empresas e àquelas de que sou consultor, promovendo a realização de investimentos que iriam gerar mais emprego na nossa ilha. Contudo, o facto de ter sido líder de uma instituição que defendeu o Faial, o de ter formação em gestão de empresas, fez com que muitas pessoas de várias faixas etárias, de diversas profissões e até de quadrantes políticos distintos manifestaram interesse em que continuasse a contribuir para a sociedade. Esse facto tornar-se-á possível com o recente convite do Arquitecto Paulo Oliveira para contribuir para um projecto ambicioso de desenvolvimento económico e social da Ilha do Faial. A minha colaboração marca a minha entrada, pela primeira vez, na vida política, onde pretendo abraçar este projecto como tenho feito com outros, de corpo e alma.

 

 

segunda-feira, 27 de abril de 2009

“O Reiki trouxe mudanças significativas na minha vida”

Hoje em dia já existem profissionais da medicina convencional que utilizam o Reiki como terapia complementar. O Reiki trata o indivíduo em todos os níveis. A medicina convencional, trata os sintomas físicos, actuando de forma directa nos processos bioquímicos do organismo. Assim, pode-se dizer que o Reiki é o complemento perfeito da medicina convencional no alívio de todas as doenças, vitaliza o metabolismo geral, acelera o processo de cura, diminui os efeitos secundários, fortalece o sistema imunológico, melhora a circulação sanguínea, elimina toxinas, e melhora o bem-estar tanto emocional como psicológico.

Braz Teixeira é Professor de Reiki e Facilitador de Reiki e Xamanismo e fala-nos desta terapia natural.


Como surgiu o seu interesse por este Sistema de Terapia Natural?

As sucessivas percas de familiares e pessoas queridas que fui tendo durante a minha juventude, fez-me pensar e acreditar «um saber interior» que por certo seríamos muito mais do que uns seres somente físicos com um início e um fim, e que a vida não se resumia apenas a uma história no espaço físico.

Como curioso que sou, e a vontade de comprovar aquilo em que acredito, mantive sempre o coração e a mente abertos e o facto de estar ligado na parte profissional à internet, fui pesquisando aqui e ali, entrando também na vida por vezes em portas que eu pensava não me terem levado a lado nenhum, o facto é que eu tinha que passar por elas, para percorrer um caminho e chegar aqui.

O certo é que agora percebo porque acreditei que algo mais existia, como também existe uma força Maior, uma Energia tão poderosa, tão cheia de Amor Incondicional e que é simplesmente o que nos alimenta, nos liga e cura a todos os níveis.

O Reiki trouxe mudanças significativas na minha vida, e fez com que me apercebesse de toda a minha existência. Aprendi a ter mais auto-confiança, a ser mais alegre, mais natural e, sobretudo a acreditar que tudo é possível. Aprendi a gostar muito mais de mim, a ser mais independente e que o estado natural do ser humano é a alegria.

Agora, agradeço e aprecio tudo o que o Universo me oferece, ou seja, tudo o que me sorri todos os dias. Alguns pensarão que as minhas preocupações deixaram de existir, mas não, continuo a ter alguns problemas para resolver, só que agora vejo com menos dramatismo e como uma oportunidade de aprendizagem. Também agora, consigo ser mais objectivo dizendo o «sim» e o «não», mas com o respectivo sentimento.

Como tem sido feito o seu percurso no Reiki?

Comecei por obter o Nível 1 (Shoden) do Reiki  Janeiro de 2008, em Fevereiro adquiri o Nível 2 (Okuden) e o Nível 3 (Shinpiden – Mestrado) em Julho do mesmo ano.

Fiz e tenho vindo a fazer em horário pós laboral, terapias Reiki, a pessoas, incluindo amigos, o que para mim tem sido uma honra pelo facto de ter o privilégio de ser um canal da Energia Reiki.

Neste momento, disponibilizo cursos e terapias a quem pretender, e estou também empenhado na minha evolução espiritual, e na busca de melhores formas de ajudar as pessoas. O Reiki é dividido em 3 graus (1º, 2º e 3º Nível) e disponibilizado, com contrapartida de um investimento, a todas as pessoas independentemente das crenças, raças, cor, religiões, nível social e preferência sexual, que possam ter.

Neste meu caminho de evolução e conjuntamente com o Reiki, seguindo uma outra vertente que é o Xamanismo, outro sistema de terapia natural com ferramentas que trabalham directamente áreas mais específicas, como a extracção de energias (externas) obsessivas e possessivas que se alojam no ser humano por diversas razões, originando quase sempre o impedimento da cura.

Quanto à minha vida social, tenho muito bons amigos. Por vezes, embora possa não concordar ou gostar das atitudes de algumas pessoas, mas porque acredito e confio que tudo acontece de forma perfeita, tento não interferir no seu próprio caminho e deixo-as seguir o seu livre arbítrio, respeitando as suas diferenças.

Sinto-me honrado por sentir o apoio de Seres extraordinários, como sejam: amigos, familiares, anjos, arcanjos, professores, alunos, animais e plantas, e agradeço profundamente ao Universo por poder partilhar desta Energia de Luz.

Qual a importância do Reiki para a vida das pessoas?

Na Terapia, quando se transmuta a energia curativa para o receptor (pessoa), esta vai anular bloqueios energéticos adquiridos, restaurando e equilibrando a energia a todos os níveis, dando origem a processos de cura.

No caso da iniciação em Reiki, abre caminho para o desenvolvimento pessoal e espiritual, ajudando-nos a desenvolver as nossas qualidades, talentos e ambições, aproximando-nos do poder ilimitado da nossa força energética.

O Reiki pode actuar e acelerar o processo de cura em doenças tais como:

Constipações, gripes, diabetes, dores de cabeça, dores musculares, fadiga, distúrbios do sono, enxaquecas, alergias, anemia, asma, bronquite, cálculos renais ou vesiculares, cancro, cólicas nos bebés, depressão, epilepsia, insónia, hipertensão, gastrite, problemas intestinais, úlcera, stress, recuperação de cirurgias, ciáticas, fibromialgias, fracturas ósseas, problemas de coluna, e outras tantas enfermidades.

O que é o Reiki?

Definir o Reiki não é uma tarefa fácil e por vezes não se tem uma resposta pronta e objectiva como a maioria das pessoas desejaria, mas posso desde já dizer que é a Fonte de Energia de tudo o que existe. De qualquer forma, tentarei definir resumidamente o que é o Reiki, sendo a melhor resposta e a melhor definição, a que é dada pelo corpo humano quando recebe esta Energia.

Este Sistema nasceu no Japão pela mão do Dr. Mikao Usui(1) em 1922. Desde aí, a sua qualidade, simplicidade e eficácia, tem afirmado em todo o planeta, graças aos resultados que inequivocamente auxilia a concretizar.

Bem, penso que praticamente todos estamos de acordo com a existência de uma Força Suprema de Energia Universal ou Fonte de Energia Vital e que tudo o que existe é Energia vibrante (E=MC2).

O Reiki é uma Energia de Amor Incondicional  pelo facto de beneficiar todos os seres vivos do universo (aves, plantas, animais, assim como todos os seres humanos, sejam jovens ou idosos, pobres ou ricos e tenham ou não religião) .  Este método liga-nos à Energia Universal, o que faz com que possamos harmonizar a nossa própria vida (nossa Energia Vital), bem como de qualquer outro ser.  Chamo-lhe «Reiki» porque a aprendi com esta denominação. 

O Reiki Usui Shiki Ryoho é um sistema de cura energética e desenvolvimento humano. Este método de cura natural funciona através da imposição das mãos do terapeuta (praticante de Reiki) onde aplica a Energia Vital Universal a um receptor (Ser), proporcionando-lhe um equilíbrio energético a todos os Níveis (físico, emocional, mental e espiritual). Esta energia pode ser utilizada para melhorar a nossa saúde, e por consequência, a nossa vida. A palavra REIKI é de origem japonesa, e divide-se em REI e KI. Significando respectivamente Energia Cósmica Universal e Energia Vital Individual.

Todos nós irradiamos calor por todo corpo, e junto com esse calor sai também a Energia Vital a que damos o nome de KI, e que por exemplo outras culturas e outros povos usam nomes como Orenda (Índios Iroqueses Americanos), Energia Bioplasmática (Russos), CHI (Chineses), Mana (Hunas da Polinésia) e na Índia é conhecida por Prana.

A KI é a energia da vida que estimula as funções vitais do nosso corpo, nutrindo as células e os órgãos. A partir do ar, da água, dos alimentos e do Sol, todos os seres vivos produzem a KI.

A KI flui a nível físico nos canais energéticos, ou seja nos meridianos, nadis e chacras.

Na situação em que a KI deixa de fluir com normalidade, surgem bloqueios físicos, mentais, emocionais e espirituais, cristalizando-se em forma de doenças. Da mesma forma que, quando a KI cessa, deixamos de ter vida na dimensão física. Estamos sempre a ser desequilibrados com angústias, depressões, pensamentos, atitudes negativas, preocupações excessivas, falta de auto-estima, de autoconfiança, de alimentação e muitos outros factores, etc.

Por isso é essencial equilibrarmos a nossa energia KI, para que funcionemos perfeitamente. Esse equilíbrio pode ser então harmonizado através da REI (Energia Universal), fazendo com que se processe a melhoria da qualidade de vida do nosso Ser em todos os níveis.

 (1)- Mikao Usui nasceu no Japão em Taniai, Yamagata (1865-1926) e era, entre outros aspectos, um monge budista. Estudou Kiko (versão japonesa do Chi Kung chinês), sistema de cura de outras pessoas em que se utiliza a própria energia vital KI

Quais são os seus objectivos?

Como sendo uma Terapia natural e sistema de desenvolvimento humano, não substitui os cuidados médicos convencionais. Também não é proposto no sentido de contra-indicar ou substituir conselhos ou tratamentos médicos convencionais, pode ser sim um acelerador desses mesmos tratamentos. Hoje em dia já existem profissionais da medicina convencional que utilizam o Reiki como terapia complementar.

O Reiki trata o indivíduo em todos os níveis. A medicina convencional, trata os sintomas físicos, actuando de forma directa nos processos bioquímicos do organismo. Assim, pode-se dizer que o Reiki é o complemento perfeito da medicina convencional no alívio de todas as doenças, vitaliza o metabolismo geral, acelera o processo de cura, diminui os efeitos secundários, fortalece o sistema imunológico, melhora a circulação sanguínea, elimina toxinas, e melhora o bem-estar tanto emocional como psicológico.

O Reiki funciona incondicionalmente sempre a favor da vida. A aplicação de Reiki, no caso de doentes com doenças terminais poderá não impedir a morte. Pode ajudar a vida a tomar o rumo certo, abreviando o processo, e pode ajudar a Alma a aceitar o seu Caminho, visto que a morte faz parte da Vida.

O Reiki preconiza, acima de tudo, que haja cada vez mais Amor sobre a Terra, visto ser o Amor (o alimento, a cura) que ajuda ao bem-estar da alma e é também o aditivo à evolução da nossa consciência.

 

Pode provar que o Reiki funciona?

Basta que a pessoa com dúvidas se deite numa marquesa e deixe que o terapeuta lhe canalize a Energia Reiki. Se entretanto, alguém disser que não sentiu a transmissão de energia, então só poderão existir duas respostas: Quem canalizou a energia não foi iniciado em Reiki (falso terapeuta) ou quem canalizou foi iniciado em Reiki e a pessoa receptora mentiu. Também é muito normal que o receptor durma durante a transmissão de energia (efeito do Reiki) e diga que não sentiu nada, Lógico. Nada misterioso porque a linguagem desta Energia Universal é holográfica e invisível fisicamente ao ser humano comum. No entanto é perceptível e poderá ser medida com aparelhos electrónicos. Logo não é o Terapeuta ou o Mestre que tem que prová-lo.

 

PSD Faial apresenta candidato

terça-feira, 21 de abril de 2009

Fernando Menezes em entrevista ao Tribuna - “Não estou disponível para o exercício de cargos públicos electivos”

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Fernando Menezes foi, durante os últimos oito anos, o presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. Nas últimas eleições regionais muita tinta correu a propósito da sua não permanência na presidência da ALRAA. Hoje, em entrevista ao Tribuna das Ilhas, Fernando Menezes, advogado, fala-nos do seu futuro quer profissional, quer político.

Depois da sua saída da Presidência da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, muitas interrogações têm sido colocadas relativamente ao seu futuro político. O seu nome foi falado como um dos possíveis candidatos às eleições europeias. Confirma-se?

Na verdade os OCS têm-se preocupado muito com o meu futuro político o que é curioso pois enquanto fui presidente do Parlamento pouco se preocuparam comigo ou com o meu trabalho. Embora essa questão já esteja ultrapassada, foi-me realmente perguntado se estaria disponível para o exercício de algum cargo público electivo ou não. A minha resposta foi naturalmente negativa. Não faria sentido renunciar ao cargo de deputado regional e aceitar candidatar-me ao Parlamento Europeu ou Assembleia da República por muito aliciantes que esses lugares fossem em termos pessoais e políticos. Do meu ponto de vista têm que se assumir todas as consequências das atitudes que se tomam.


Em OCS regionais, refere que o seu futuro passará pela Universidade dos Açores e pelo regresso à advocacia. Certo?

Não sei o que me reserva o futuro e muito menos o que me acontecerá em termos políticos pois muitas coisas podem ocorrer.

Para já estou a dar umas aulas de direito, legislação e deontologia no DOP e a regressar com cautela à minha profissão. Muito mudou entretanto nas leis e nos tribunais. O exercício da advocacia exige muitos e actualizados conhecimentos técnicos e implica uma grande responsabilidade.

 

Que balanço faz aos 8 anos em que esteve à frente da ALRAA?

Faço um balanço positivo do trabalho que desenvolvi durante os oito anos em que, honrosamente, presidi ao Parlamento Regional. Procurei sempre dirigir os trabalhos com imparcialidade e rigor, privilegiando o debate livre, com a consciência de que a Assembleia Legislativa é o único órgão verdadeiramente plural da democracia açoriana.

Durante todo esse tempo fizeram-se importantes alterações nos serviços da ALRA, informatizou-se toda a actividade quer administrativa quer política e alterou-se o regimento favorecendo-se o debate. No plano legislativo aprovaram-se diplomas de elevado significado, desde a revisão do Estatuto Autonómico à Lei de Finanças das Regiões Autónomas, passando pela nova Lei Eleitoral, pelo diploma sobre as Insígnias Autonómicas e por muitas dezenas de outras, relacionadas com a actividade económica e com as áreas sociais, todas com grande impacto na vida dos açorianos.

Realizaram-se plenários com jovens, desenvolveu-se um programa de presença de escolas na assembleia, organizaram-se dezenas de eventos políticos e culturais e, dentro do possível, apoiaram-se instituições e iniciativas editoriais.

No plano da representação da Região e protocolo muitos foram os momentos relevantes.

Representei os Açores nas mais diversas instituições e situações quer a nível nacional, quer a nível internacional, designadamente na Conferência dos Presidentes das Assembleias Legislativas da Europa (CALRE) e junto das nossas comunidades. Guardo gratas e sentidas recordações dos contactos que mantive com os açorianos que vivem no Canadá, nos EUA e Brasil. Recebi oficialmente dois Presidentes da República, o Rei de Espanha e privei com muitos responsáveis e dirigentes políticos nacionais e de muitos outros países.

Foram oito anos muito intensos ao serviço do Parlamento e dos Açores

Lamento não ter conseguido projectar mais para o exterior o trabalho e a importância da Assembleia mas, os obstáculos sempre foram muitos.

 

Como vê o futuro do Faial?

Vejo o futuro do Faial integrado no futuro dos Açores enquanto região que luta pelo seu desenvolvimento e pelo bem-estar das suas gentes. Nos últimos anos e apesar de subsistirem dificuldades e constrangimentos vários, os Açores têm melhorado francamente quer no aspecto económico quer ao nível social. Existem hoje melhores condições de vida em todas as ilhas e tem sido feito um esforço importante no apoio ás empresas e à criação de emprego.

Apesar do que muitas vezes se ouve, o Faial tem acompanhado esse desenvolvimento e são visíveis importantes infra-estruturas que podem potenciar um futuro melhor para os faialenses.

É certo que o comércio em geral e a agricultura vivem momentos difíceis na nossa ilha, é certo que alguns investimentos têm demorado a chegar, é certo que temos um mercado de reduzida dimensão que dificulta o investimento e a criação de postos de trabalho mas, não é menos certo, que temos muitas coisas boas e condições, ainda não totalmente potenciadas, para continuarmos a desenvolver esta ilha.

Os faialenses têm de acreditar e empenhar-se colectivamente, sobretudo neste momento que é de maior dificuldade.

 

Que analise faz à situação política regional? Em ano de eleições. Qual a sua opinião sobre os dois actos eleitorais: autárquicas e legislativas, que temos pela frente?

A estabilidade política observada os Açores nos últimos anos tem sido importante e tem permitido um assinalável desenvolvimento económico como é reconhecido por muitos e visível nos principais indicadores.

Politicamente e depois das últimas eleições regionais que conferiram mais uma maioria absoluta ao PS, este ano apresenta-se difícil por causa da crise internacional e marcado pelos três actos eleitorais que se aproximam. Entretanto, o debate político ganha mais vitalidade em virtude do maior pluralismo existente no parlamento regional.

Temo que seja muito significativa a abstenção nas eleições europeias e nas legislativas nacionais. Creio mesmo que os cidadãos cada vez acreditam menos nas instituições, nos políticos e até nos banqueiros que se revelaram em alguns casos corruptos e noutros totalmente incompetentes. O estado da justiça é deplorável vendo-se hoje magistrados responsáveis a prestar declarações públicas inimagináveis, o segredo de justiça varrido dos princípios e os julgamentos a serem feitos na praça pública, nos jornais e televisões.

Tudo isto, aliado ás dificuldades do dia a dia dos cidadãos, conduz inevitavelmente a um descrédito na “causa pública” que não estimula a participação cívica. É pena e é sobretudo muito preocupante.

Resta-me falar das eleições autárquicas que têm características diferentes, designadamente maior proximidade ao eleitor, onde a abstenção será provavelmente menor.

De qualquer forma não se deverá esquecer que a recente actualização automática do recenseamento eleitoral, poderá revelar algumas surpresas.

Quanto a vitórias e derrotas…temos de esperar. 


Campeonato Regional de Botes Baleeiros

Já é conhecido o calendário do Campeonato Regional de Botes Baleeiros.
A primeira prova realiza-se a 17 de Maio, por ocasião dos festejos de Nossa Senhora das Angústias.
Ao todo são onze as provas que compõe este campeonato que, em boa hora, devolveu os botes baleeiros ao mar.
Em tempos utilizados como ganha-pão das gentes desta terra, hoje são um “instrumento” de lazer que mobilizam muitas pessoas.
No Faial quase todas as freguesias têm botes baleeiros que participam no Campeonato de Ilha, juntando várias gerações e proporcionando espectáculos de infinita beleza quando elevam as suas velas e partem à bolina.
De acordo com a Wikipédia, bote baleeiro é um tipo de pequena embarcação, com propulsão mista a remo e à vela, muito rápidas, ligeiras e manobráveis, que foram utilizados na caça à baleia a partir de navios-mãe (como os baleeiros da Nova Inglaterra) ou a partir de estações costeiras (como foi comum nos Açores até 1986). Embora abusivamente, o nome estendeu-se às baleeiras, nome comum porque são conhecidas as embarcações de emergências utilizadas para evacuar um navio em perigo.

 

Devido à necessidade de velocidade e manobrabilidade, os botes baleeiros eram construídos com madeiras leves e tinham um perfil afilado por forma a obter um bom desempenho hidrodinâmico. Em geral usavam companhas de 6 a 8 remadores e eram governados fazendo uso de uma esparrela que era empunhado pelo mestre à popa.

 

2ª Jornada Regional da Taça Açores de Dressage

Realizou-se em São Miguel, o Campeonato Regional dos Açores de Dressage e a Taça Açores de Dressage, nos dias 4/5 e 10/11 de Abril.

Participaram conjuntos de São Miguel, Terceira, Graciosa e Faial. As jornadas regionais da TAD e do CRAD têm a categoria de CDN (Concurso de Dressage Nacional) e contaram para apuramento dos cavaleiros da Região Autónoma dos Açores, com vista à participação respectivamente na Final do Campeonato de Portugal e na Final da Taça de Portugal.

Estas jornadas foram da responsabilidade da Associação Regional do Desporto Equestre dos Açores (ARDEA) e organizadas pela Associação Equestre Micaelense.

Na classe de iniciados Diogo Quadrado e o “Lord Zeus” foi o melhor, seguido de Sofia Melo no seu “Senhor Apolo”.

Em juniores, Gonçalo Rosa no “Wild Dancer” foi primeiro classificado, enquanto que Viviana Rosa no “Ondulado”, foi a segunda melhor atleta em prova.

Paulo Castro, que disputou o Campeonato St. George no “Talismã”, foi primeiro.

Após a segunda jornada, na classe dos cavalos com 7 anos, Cláudia Gonçalves e o cavalo “Vitória” foram os melhores.

António Elias Pinheiro e “Woman”, foi terceiro e Viviana Rosa e o “Ondulado” foi sexta classificada. 

Cursos de Alfabetização e Actualização de Competências de Literacia

quarta-feira, 8 de abril de 2009


São cerca de oito dezenas de pessoas que estão a frequentar os Cursos de Alfabetização e Actualização de Competências de Literacia que estão a decorrer nas freguesias da Feteira, Pedro Miguel e Conceição.
Estes cursos, de acordo com Raquel Raposo e Ana Isabel Campos, monitoras destes cursos e, simultaneamente, formadoras, são uma oferta de educação para adultos que possuam baixos níveis de escolaridade no âmbito da educação extra-escolar.

Destinam-se a cidadãos com mais de 18 anos de idade, não qualificados ou sem qualificação académica adequada para efeitos de inserção no mercado de trabalho e que não tenham concluído a escolaridade básica de quatro, seis ou nove anos.
Estes cursos visam ainda promover uma escolarização de segunda oportunidade, a prática de competências de literacia e a eliminação do analfabetismo funcional em contextos não formais de educação de adultos.
Estão estruturados por áreas de competências-chave, como sejam: linguagem e comunicação; matemática para a vida; cidadania e empregabilidade e tecnologias de informação e comunicação, utilizando como suporte e base de coerência, temáticas de natureza transversal – temas de vida – que sejam mais significativas para os formandos de cada grupo.
Os percursos de Escolaridade Básica 1 (EB1), Escolaridade Básica 2 (EB2) e Escolaridade Básica 3 (EB3) conferem equivalência, respectivamente, aos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico.
As juntas de freguesia são as entidades promotoras dos cursos, mas a entidade financiadora é a Direcção Regional da Educação. Todavia, foram celebrados protocolos de cooperação com as escolas básica e secundária que cederam algumas das suas salas.

Apesar de não ter havido uma divulgação muito grande dos cursos, as monitoras consideram que houve uma grande adesão e, “desde que começaram temos sido contactadas inúmeras vezes por pessoas interessadas em participar, mas, neste momento, já não é possível.”
Face a esta situação, e instadas a pronunciarem-se sobre uma possível repetição do curso, Raquel Raposo diz à nossa reportagem que “de acordo com a Vereadora Maria do Céu Brito, grande impulsionadora deste projecto, está prevista a realização de um curso deste género mesmo para os trabalhadores da CMH. Quanto às juntas de freguesia, não temos conhecimento sobre uma recandidatura a mais cursos”.
“A importância deste tipo de projectos é máxima. Infelizmente ainda há muita gente sem a escolaridade obrigatória, e estamos a falar do nono ano, e em faixas etárias bastante baixas. A faixa etária predominante é entre os 20-30 anos. É importante que estas pessoas recebam formação para que, num futuro, possam ter uma maior e melhor qualificação profissional e possam ser mais bem remuneradas” – frisam as monitoras ao Tribuna das Ilhas.
Ana Isabel e Raquel são unânimes em afirmar que “há um grande esforço e motivação das pessoas que frequentam os cursos. As disciplinas são muito diferentes das que são leccionadas na escola. Há aulas todos os dias e, entendemos que para estas pessoas, que na sua maioria trabalham, tem filhos, casa etc, é complicado conjugar tudo, mas a média de faltas é muito baixa. O programa é muito vocacionado para coisas práticas, com metodologias muito activas e isso motiva muito”.
Estas duas jovens dão formação a pessoas muito mais velhas do que elas mas, “é muito engraçado porque aprendemos muito com eles. São pessoas que têm histórias de vida muito interessantes e que enriquecem muito”.
Importa frisar que este projecto partiu da vereadora municipal Maria do Céu Brito, que apresentou o projecto às juntas de freguesia.

Concerto Sinfónico de Páscoa



A Igreja de São Francisco vai ser palco, no próximo sábado, 11 de Abril, pelas 17h00, do Concerto Sinfónico de Páscoa.
Este concerto vai ser executado pela Horta Camerata, sob a direcção musical e artística de Kurt Spanier e com os solistas Paulo Borges em trompete e Mariana Leka como soprano.
Em declarações ao Tribuna das Ilhas, Kurt Spanier começou por afirmar que “a Igreja de São Francisco é o único local do Faial que tem uma boa acústica para concertos deste género, pelo que penso que esta realização poderá ser mais uma chamada de atenção às entidades responsáveis para que apostem na sua reabilitação”, e vai mais longe ao dizer que “vejo a Igreja de São Francisco como o auditório museu da cidade”.
Este concerto tem o grande apoio da Câmara Municipal da Horta e visa “promover a música como arte e não com uma vertente comercial. Os músicos que cá vêm têm como único ideal a música por si só” – frisa o Maestro.
Com a Chefe de Orquestra Danuska Waskiewicz, (antiga chefe de orquestra de Berlim e solista internacional) em palco estarão músicos da Orquestra do Porto e músicos açorianos: João Andrade, Sara Castro, Vera Alemão, César Nogueira, Luís Gomes, Andreia Vaz Fernandes, Isabel Rafael, Ludovic Afonso, Hélder Sá, David Filipe, Ricardo Antunes, Luís Norberto Silva, Susana Fernandes, Amadeu de Resendes, Oksana Shevts, Svetlana Pustovar, Orest Grytsyuk, Elias Farraíz, Nelson Fernandes, Rodrigo Lima, Jean Michel Garetti, Hugo Ribeiro, Bruno Garetti, Thomas Gomes, Ricardo Lameiro, Ângela Moitoso, Cristina Pinheiro e Márcio Vargas.
O reportório a interpretar foca dois compositores: Haydn e Mozart. Sobre as peças escolhidas, Kurt Spanier explica à nossa reportagem que “atendendo às nossas especificidades e restrições, e ao facto de estarmos a comemorar os 200 anos da morte de Haydn concentramos o programa nele. A Horta Camerata, sob a minha direcção, faz as obras como estão pensadas pelo seu compositor, pelo que se não tenho músicos disponíveis para interpretar outro autor, não vou fazer substituições nem adaptações.”

Haydn e Mozart são compositores consagrados e com poucas diferenças entre si. Haydn é “quem pôs a forma musical da sinfonia como é conhecida hoje em dia, é um compositor mais cerebral enquanto Mozart é mais emotivo. Sai de dentro dele sem que ele saiba. É requintado e cheio de surpresas. Dizia que Mozart era o maior compositor de sempre”.
“Tenho mais obstáculos do que apoios para a prossecução deste concerto” – afirma Kurt Spanier, “a Vereadora Maria do Céu Brito é a grande impulsionadora deste concerto.
Instado a pronunciar-se sobre a possível mudança das instalações do Conservatório Regional da Horta para o edifício da escola, este músico diz que poderá ser uma medida benéfica.
Sobre a música no Faial e a sua evolução, Kurt diz que “há alguns anos atrás não haviam concertos a não ser os da Páscoa, Natal e Ano Novo e hoje em dia já conseguimos fazer mais do que isso, porque importa fazer concertos com regularidade para que as pessoas e os próprios músicos, não perderem o gosto, a sensibilidade.”
Relativamente às notícias vindas a lume sobre a vontade que a Direcção Regional da Cultura, sob a batuta de Gabriela Canavilhas, em fundar uma Orquestra Sinfónica Açoriana, Kurt Spanier diz que “é uma óptima ideia e será uma orquestra para tocar grandes obras. É música profissional, tem uma grande experiência na organização de eventos e um conhecimento de causa indubitável, pelo que será muito benéfico para os Açores.”

SCH mais perto dos Play offs

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Sporting da Horta venceu na noite de sábado o Águas Santas por 33-27, no primeiro jogo do play out que vai apurar a última equipa para o play off final onde se vai discutir o título nacional da Liga Profissional de Andebol.
A importância do jogo exigia um Sporting da Horta de bom nível e determinado. Os encarnados entraram bem no encontro e cedo ganharam vantagem no resultado, com Francisco Bacalhau e David Graça a destacarem-se no plano ofensivo. O Águas Santas revelava dificuldades para concretizar os seus ataques com eficácia, já que a oposição e inspiração de António Campos foram sempre um enorme obstáculo para a equipa comandada por Vladimir Cveticanin. Ao longo do primeiro tempo a vantagem do Sporting manteve-se quase sempre nos 3-4 golos, muito embora depois do desconto de tempo promovido pelo técnico visitante o Águas Santas tenha melhorado substancialmente em termos defensivos. Ao intervalo, o resultado de 15-13 favorável à equipa faialense deixava aínda assim tudo em aberto para a segunda parte, mas os 30 minutos finais não trouxeram nada de muito diferente ao jogo. O Águas Santas mantinha-se a uma distância que lhe permitia manter as aspirações à vitória no jogo, mas a 12 minutos do final viu um dos seus jogadores excluído temporariamente, o que veio a precipitar a derrota. O Sporting da Horta aproveitou esse facto para criar aínda maiores dificuldades a um adversário que nunca apresentou soluções para atacar em inferioridade numérica, e que foi penalizado em contra ataque. Os faialenses venceram o jogo (33-27) e ganham também vantagem neste confronto à melhor de três jogos. O segundo dos quais já na próxima quarta feira, agora no reduto da Associação Atlética de Águas Santas.
Nota final para os marcadores dos golos da equipa faialense. David Graça foi o melhor marcador do jogo com 8 golos apontados. Os restantes foram da autoria de Francisco Bacalhau (6), Milan Vucicevic (5), Pedro Graça (5), Peter Lengyel (3), Albano Lopes (2), Davide Castro (2) e Tiago Rodrigues (2).

Ângelo Duarte é o novo presidente da CCIH

Teve lugar na noite da passada terça-feira o acto eleitoral para eleição do novo presidente da Câmara do Comércio e Indústria da Horta.

Ângelo Duarte encabeçou a única lista a sufrágio, pelo que dos 53 membros votantes, 52 votaram a favor e 1 votou contra, elegendo-o assim para o triénio 2009-2012.

No manifesto que apresentou aos associados, Ângelo Duarte classifica esta sua candidatura como “um acto reflectido e o reconhecimento da importância do associativismo e do normal funcionamento desta centenária estrutura associativa, na defesa dos interesses dos seus associados e na digna representação dos empresários das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo.”

A lista agora eleita pretende prosseguir o trabalho desenvolvido pelos anteriores Órgãos Directivos; assegurar o normal funcionamento da estrutura da CCIH e dos Gabinetes Técnicos de Apoio aos Associados, bem como a representação e participação activa da CCIH nos vários Órgãos e Organismos em que esta estrutura associativa tem representação institucional, tanto a nível Local como Regional.

Outro dos objectivos de Duarte passa por estimular a criação de novas Mesas Sectoriais e alargar os Protocolos de Cooperação e Parcerias com os Municípios e com outras Entidades Publicas e Privadas, para o desenvolvimento local.

Promover o estabelecimento de Parcerias e a realização de Protocolos e Contratos-Programa de Investimento com a Administração Regional, nomeadamente para o desenvolvimento do turismo dos Açores, são outras das metas desta nova direcção.

A sede social e o seu processo de remodelação não podiam ficar de fora neste manifesto, pelo que é pretensão dar continuidade a tudo o que já existe, de forma a dotar aquela associação de infra-estruturas adequadas às necessidades.

Outra das apostas está relacionada com o processo de acreditação de entidade formadora e com o Plano de Formação Profissional para Activos, sem nunca esquecer a conclusão do processo de licenciamento para prestação de serviços nas áreas da Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho;

Desenvolver acções que visem assegurar a continua dinamização do tecido empresarial através da realização e participação em Feiras, Congressos, Seminários, Missões Empresariais, Promoção dos Produtos Locais e outros Eventos, quer de organização própria ou da Câmara do Comércio e Industria dos Açores; continuar a pugnar pela realização de investimentos públicos e privados estruturantes para o desenvolvimento social e económico das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo; reforçar os meios de aproximação e informação aos associados, através de melhores formas de comunicação e, por fim, fortalecer o associativismo e aumentar o número de associados, são as linhas mestras para estes três anos que se avizinham.