Comemorações do Dia Mundial da Protecção Civil

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


O próximo dia 1 de Março assinala o Dia Mundial da Protecção Civil. A Delegação do Faial vai promover diversas acções, que começam já no próximo dia 27 de Fevereiro, junto da comunidade escolar, no sentido de comemorar a data.


Cerca de 200 crianças vão receber, nas suas escolas, a visita dos homens da Protecção Civil do Faial. Vão ver, ouvir e aprender os recados do AÇOR sobre que medidas e atitudes devem adoptar em caso de catástrofe, seja ela incêndio, sismo, inundação, ou outra de qualquer espécie.
António Fraga, Delegado do Serviço Regional de Protecção Civil, disse ao Tribuna das Ilhas que “as comemorações começam no dia 27 de Fevereiro, na freguesia da Ribeirinha, onde vamos levar a efeito um exercício conjunto com a escola básica. Vamos simular o combate a um incêndio e no final vamos distribuir o nosso saco do AÇOR que tem vária documentação informativa.”
Nos dias 4 e 12 de Março António Fraga desloca-se ao Colégio de Santo António, onde vai proferir uma palestra sobre “Sismos” e “A Protecção Civil e a Escola”.
Nos dias 11 e 12 de Março, serão as crianças do Lar das Criancinhas da Horta, quem vão ouvir este responsável.
No entender de António Fraga, comemorar estas datas junto das crianças assume particular importância porque são elas o vector de comunicação, “é através das crianças que conseguimos fazer com que as pessoas assimilem a informação que queremos transmitir.”
Estas sensibilizações costumam ser feitas ao longo de todo o ano, quer com crianças, quer com idosos, com quem o Serviço de Protecção Civil, tem uma particular preocupação, atendendo a que são pessoas que, passam grande parte do dia sozinhas.
Este ano, e apesar de ainda não haver uma data definida, está planeada uma acção de sensibilização sobre Primeiros Socorros, na Biblioteca Pública João José da Graça.
Sobre o trabalho desenvolvido pró este serviço no Faial, António Fraga sublinha que “funcionamos sem quaisquer problemas ou inquietações. No ano passado promovemos cinco exercícios que envolveram a comunidade civil, e todos decorreram muito bem.”
Instado a pronunciar-se sobre a importância da existência dum serviço deste género na ilha, aquele responsável diz que “primeiro que tudo, é um serviço obrigatório, mas assim nós conseguimos estar organizados para casos de catástrofe. Como exemplo refiro o incêndio do dia 10 de Janeiro. Deste incêndio resultou uma família desalojada, atendendo a isso, os Bombeiros, os primeiros a serem chamados ao local, activaram o Serviço Municipal de Protecção Civil que tratou de realojar estas pessoas.”
Este é um serviço que só é accionado no caso de catástrofe, ou seja, quando há vítimas, “há um encaminhamento muito mais rápido e eficaz das pessoas com a existência deste serviço. Por exemplo, no caso do sismo, naquele dia à noite já tínhamos as pessoas realojadas em aldeamentos, distribuição de comida…”.

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