Enciclopédia Açoriana concluída

quinta-feira, 3 de abril de 2008


O programa para a produção científica da Enciclopédia Açoriana chegou ao seu termo.
De acordo com Luís Arruda, coordenador deste projecto, colaboraram 272 autores que redigiram 10804 artigos incluídos em 4559 páginas.
“Não foram incluídos todos os artigos programados. A falta de autor habilitado para redigir parte deles, a indisponibilidade de alguns autores para colaborarem com este projecto, o incumprimento dos prazos de entrega por parte de outros e a impossibilidade de alguns outros concluírem as matérias de que haviam aceite encarregar-se justificam essas omissões. Como em qualquer enciclopédia, a informação contida, pelo menos nalguns artigos, tenderá a desactualizar-se com o passar do tempo” – frisa o Professor Universitário.

De acordo com informação colhida junto da edição online: http://pg.azores.gov.pt/drac/cca/enciclopedia/index.aspx “a Enciclopédia Açoriana é projecto desenvolvido por uma equipa de especialistas do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa, da Universidade Católica Portuguesa, que tem por objectivos: contribuir para a divulgação dos aspectos mais marcantes da realidade açoriana através dos tempos; ser um instrumento de difusão da cultura e constituir um elo de ligação entre os açorianos residentes no arquipélago e os seus conterrâneos ou descendentes espalhados pelo mundo.”
Segundo o texto de apresentação, de autoria de Luís M. Arruda, “a Enciclopédia Açoriana pretende ser uma enciclopédia regional, a primeira sobre temas e comunidades açorianos. Neste contexto tem por objectivos contribuir para a divulgação dos aspectos mais marcantes da realidade vivida nos Açores através dos tempos, ser um instrumento de difusão da cultura açoriana e constituir um elo de ligação entre os açorianos residentes no arquipélago e os seus conterrâneos ou descendentes espalhados pelo mundo.”
!A sua organização obedece ao propósito de incluir todas as matérias referentes aos Açores e, sempre que possível, às comunidades da diáspora açoriana. Assim, deseja-se que dê lugar de relevo a questões relacionadas com actividades culturais, folclore, música e gastronomia, educação e desporto, administração pública, militar e eclesiástica, agricultura e pecuária, caça e pesca, flora e fauna, ambiente, geologia, sismologia e vulcanologia, geografia, toponímia, arquitectura e urbanismo, actividades económicas, associativismo e beneficência, demografia e emigração, história, arqueologia, genealogia e heráldica, informação e comunicação, linguística e literatura, filosofia, política, religião, transportes, comunicações e turismo” – sublinha.
Sobre os temas, Luís Arruda explica que “apresentados por ordem alfabética, os artigos têm, preferencialmente, carácter monográfico para tratarem, de modo tanto quanto possível completo e actualizado, os conhecimentos e as informações sobre o arquipélago e as comunidades açorianas, tendo em vista constituir uma rede de saber, numa estrutura temática hierarquizada, que forneça aos não especialistas compreensão sobre as matérias. Os temas tratados em cada momento são enriquecidos com trabalhos de investigação. Pretende-se evitar, tanto quanto possível, as definições curtas, dando a cada questão, pelo contrário, um desenvolvimento compatível com a sua importância, embora, como qualquer enciclopédia, possa não abordar exaustivamente todos e cada um dos assuntos tratados.”
Sobre quem fez com que isto acontecesse, Artur Teodoro Matos frisa que “a equipa coordenadora fora-se constituindo. Enquanto que o signatário se ocupou da coordenação geral da obra até Outubro de 1997, Luís M. Arruda, quase desde o começo, teve a seu cargo, primeiro, a área das denominadas Ciências Exactas e Naturais e depois a coordenação-geral, desde Novembro de 1997. Jorge Couto tomou a condução do secretariado-geral, que viria a deixar em Janeiro de 1998, quando foi substituído, sucessivamente, por Paulo Pinto (até 2003) e depois por Luís Pinheiro. Das Ciências Humanas se encarregaram durante algum tempo Eduíno de Jesus, depois Luiz Fagundes Duarte e depois deste Carlos Enes. Imperativos da vida e exigências do projecto impuseram estas alterações.”

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