Dia Mundial da Paz - Fórum "Por um Mundo mais Justo"

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim Pax = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra. Paz designa ainda um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos.



Decorre no próximo dia 28 de Janeiro, no Auditório da Escola Secundária Manuel de Arriaga, um fórum intitulado “Por um mundo mais justo”.
Integrado nas comemorações do Dia Mundial da Paz, este fórum terá início pelas 09h00, sendo a sessão de abertura presidida pelo Presidente da Câmara Municipal da Horta, João Castro.
Costa Pereira é o autor da primeira conferência, denominada de “A Escola e a Cidadania na Construção de um Mundo mais Justo”. Segue-se Irene Pimentel com “Direitos Humanos em Portugal: no passado e no presente”.
Depois de um período de debate, Hélder Silva apresenta “Paz e Desenvolvimento”. O Presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, é o palestrante da conferência intitulada “Globalizar a paz: construir um mundo mais justo”.
As conclusões estão a cargo de Pedro Bicudo.

Os palestrantes
Irene Pimentel será uma das palestrantes. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, em 1984. Concluiu o mestrado em História Contemporânea (variante Século XX) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese Contributos para a História das Mulheres no Estado Novo. As organizações femininas do Estado Novo (Obra das Mães pela Educação Nacional e Mocidade Portuguesa Feminina), 1936-1966. É investigadora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Colabora ainda em permanência, desde 1994, na revista História, da qual foi editora até final de 2001. Publicou diversos artigos de História em jornais e revistas portuguesas e estrangeiras, sobre diversas instituições do Estado Novo – organizações femininas e de juventude, polícia política –, a Segunda Guerra Mundial, o nacional-socialismo alemão e o Holocausto, entre outros temas. Colaborou em enciclopédias, dicionários e obras conjuntas. Participou em exposições, colaborou em documentários e programas de rádio e televisão e intervém regularmente em colóquios, conferências e seminários. É autora dos seguintes livros: História das Organizações Femininas do Estado Novo, «Textos relativos a Portugal» in Contai aos Vossos Filhos. Um Livro sobre o Holocausto na Europa, 1933-1945, de Stéphane Bruchfeld e Paul A. Levine, Fotobiografia de Manuel Gonçalves Cerejeira, Fotobiografia de José Afonso e A PIDE/DGS, 1945-1974. Recebeu recentemente o prémio Fernando Pessoa.
O Professor Eugénio Fonseca, outro palestrante, foi condecorado pelo presidente da República, no dia 10 de Junho, Dia de Portugal, mais de trinta pessoas, entre as quais estava o Presidente – Adjunto da CNIS e Presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio José da Cruz Fonseca (Grande Oficial da Ordem de Mérito).


História

De acordo com informações colhidas junto da wikipédia, o Dia Mundial da Paz, inicialmente chamado simplesmente de Dia da Paz foi criado pelo Papa Paulo VI, com uma mensagem datada do dia 8 de Dezembro de 1967, para que o primeiro fosse celebrado sempre no primeiro dia do ano civil (1 de Janeiro), a partir de 1968, coisa que acontece até hoje.
Dizia o Papa Paulo VI em sua primeira mensagem para este dia: "Dirigimo-nos a todos os homens de boa vontade, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janeiro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro".
A proposta de dedicar à Paz o primeiro dia do novo ano não tem a pretensão de ser qualificada como exclusivamente nossa religiosa ou católica. Antes, seria para desejar que ela encontrasse a adesão de todos os verdadeiros amigos da Paz, como se se tratasse de uma iniciativa sua própria ; que ela se exprimisse livremente, por todos aqueles modos que mais estivessem a carácter e mais de acordo com a índole particular de quantos avaliam bem, como é bela e importante ao mesmo tempo, a consonância de todas as vozes do mundo, consonância na harmonia, feita da variedade da humanidade moderna, no exaltar este bem primário que é a Paz.
Completava ainda o Papa Paulo VI: "A Igreja católica, com intenção de servir e de dar exemplo, pretende simplesmente lançar a ideia, com a esperança de que ela venha não só a receber o mais amplo consenso no mundo civil, mas que também encontre por toda a parte muitos promotores, a um tempo avisados e audazes, para poderem imprimir ao Dia da Paz, a celebrar-se nas calendas de cada novo ano, carácter sincero e forte, de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil".
Desde essa altura todos os anos o Papa em exercício escolhia um tema para servir de mote a este dia. Este ano Bento XVI escolheu o tema “Família Humana: Comunidade de Paz”.

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