50º ANIVERSÁRIO DO VULCÃO DOS CAPELINHOS

quinta-feira, 27 de setembro de 2007


A 27 de Setembro de 1957 na freguesia do Capelo, iniciou-se uma erupção submarina, que se manteve em actividade até Outubro de 1958.
Esta crise vulcânica marcou decididamente a história do Faial, da Região, quer por se ter revelado, por um lado, de grande importância para a vulcanologia mundial, quer pelo facto de representar a última grande vaga de Emigração portuguesa para o Estrangeiro, em especial para América do Norte.
Com o objectivo de salientar, de perpetuar a memória colectiva e permitir a participação activa da população neste acontecimento, a Comissão Executiva das Comemorações do 50.º Aniversário do Vulcão dos Capelinhos, planificou um extenso e aliciante programa de actividades que ao longo de um ano vai evidenciar a importância que este acontecimento teve quer a nível sócio-económico, quer a nível vulcanológico, turístico, ambiental, nos Açores, em Portugal e no Mundo.

História
Até à vulgarização das mais diversificadas observações do globo terrestre por satélites mais ou menos sofisticados, nomeadamente após a década de 80, a actividade vulcânica submarina era estudada com enormes constrangimentos. O Vulcão dos Capelinhos, por motivos que só a Mãe Natureza conhece, rompeu a crusta insular na mesma fractura de antecessores geneticamente idênticos (caso do vulcão do Costado da Nau), na extremidade ocidental da ilha do Faial.
Passados tantos anos, Capelinhos ainda se pode considerar único no mundo das Ciências Vulcanológicas nomeadamente por ter sido fotografado, observado, estudado e interpretado desde o respectivo início (cerca da 7h da manhã do dia 27.Set.1957) até ao "adormecimento", em calma tarde de 24 de Outubro de 1958. Tais condições resultaram da proximidade à ilha do Faial, a um peculiar eng. residente local chamado Frederico Machado (Director dos Serviços Distritais de Obras Públicas) e da equipa que ele constitui quer ao longo do período de actividade quer nos anos dos processos erosivos. Tais trabalhos foram naturalmente autorizados pelo Governador Civil Dr. Freitas Pimentel, médico de profissão, sensível às manifestações da Natureza e preocupado com a segurança dos habitantes que, por posição, lhe estavam confiados.
A Junta Geral do Distrito Autónomo da Horta, através de todos os serviços então existentes, o Governo Central, nomeadamente através do Ministro das Obras Públicas eng.º Arantes e Oliveira, encaminhou para a ilha do Faial importantes recursos financeiros. A comunidade açoriana residente nos Estados Unidos, perante a catástrofe económica e social, influenciou a abertura dum crédito extraordinário de emigrantes (os denominados "sinistrados do vulcão") que, em pouco mais de um ano, reduziu os habitantes da ilha a cerca de metade.
Após quase 50 anos a "terra-nova" dos Capelinhos, atacada por invernias de diversas intensidades e cadências, encontra-se substancialmente reduzida (menos de 50%) mas ainda será por alguns anos um ex-libris faialense (para visitantes e para cientistas que observam no interior dos vulcões em destruição erosiva explicações de fenomenologias das fases activas).
A ilha do Faial, à semelhança de todas as restantes ilhas dos Açores, é de génese vulcânica e desenvolveu-se em 4 fases, temporalmente espaçadas. A mais antiga deve-se ter iniciado há cerca 800 mil anos e dela resultam as "lombas" da Ribeirinha, de Pedro Miguel e da Ponta da Espalamaca. A fase mais recente de cresimento da ilha enquadra o alinhamento de cones vulcânicos da zona do Capelo cujo extremo ocidental corresponde exactamente ao Vulcão dos Capelinhos.
Desse modo o Vulcão dos Capelinhos é uma das provas de que muitas das ilhas dos Açores se encontram divididas em sectores vulcânicamente activos o que, em termos práticos, significa que ao longo dos séculos irão surgir episódios vulcânicos em diversas parcelas insulares.


O fenómeno do vulcão
João Fernando de Azevedo e Castro, presidente da Câmara Municipal da Horta, referiu, na altura da apresentação do programa comemorativo que “o Vulcão dos Capelinhos, foi um fenómeno que extrapola a nossa dimensão e o nosso dia-a-dia, de forma perfeitamente fantástica. Nós estamos a falar da maior e última grande vaga de Emigração para a América do Norte, de um acontecimento que alterou de forma drástica a forma de viver quer nas ilhas dos Açores, quer de muitos outros locais de Portugal, quer das nossas comunidades nos sítios de recepção. Foi algo que alterou a vida dos nossos conterrâneos, dos nossos antepassados, quer numa perspectiva sócio-económica e demográfica, quer numa perspectiva científica, considerando a importância que este vulcão teve para o mundo científico, quer mesmo numa dimensão afectiva”. Neste contexto, o presidente aproveitou a ocasião para partilhar com os presentes, duas histórias que o marcaram particularmente e que demonstram de facto, a importância que o Vulcão teve e tem. Um dos episódios, surgiu pelo facto de, “a Horta fazer parte da Associação Europeia de Municípios com marina onde estão representados vários países da Europa. O representante Grego, é um antigo Capitão da Marinha Mercante. Na altura em que começou a Erupção do Vulcão dos Capelinhos, era o Comandante de um grande navio Grego, que navegava ao largo do Faial. Na altura teve a oportunidade de assistir ao fenómeno pelo mar, quando a erupção começou efectivamente a ter uma expressão visível. Então conta, que pararam o barco porque se pensou em evacuar a ilha e ficaram fundeados ao largo da ilha à espera que a decisão das autoridades portuguesas fosse tomada para que caso fosse necessário avançar ajudar na evacuação”, e salienta “esta foi uma história com a qual tive a oportunidade de me cruzar e que aproveito este momento para partilhar”. A outra história aconteceu quando durante uma sessão pública na Califórnia, fez uma breve apresentação do Vulcão dos Capelinhos e no final da sua divulgação, uma Emigrante faialense, se levanta no fim da sala, com a lágrima no olho, afirmando que só naquela altura percebeu porque se encontrava a viver naquele país e a razão pela qual tinha emigrado. E terminou afirmando que, “o Vulcão está cheio destas histórias. Portanto a minha intervenção deverá centrar-se nos potenciais que as pessoas desta sala têm de transmitir a milhares de pessoas o significado que este fenómeno teve nos últimos cinquenta anos da nossa vida, na vida de muitas pessoas que não estando nos Açores viveram esse acontecimento. Do significado histórico que o vulcão tem na contextualização política do país, no encaixe que teve face à política seguida pelo regime da altura, o seu significado e a forma como foi aproveitado e na forma como transformou as decisões. Portanto a ideia, é que cada um na sua área de intervenção, possa de alguma forma exponenciar verdadeiramente um fenómeno que tem uma dimensão extraordinária e perfeitamente notável e ao qual não me perdoaria se não o conseguíssemos efectivamente extrapolar à gigantesca dimensão que tem”.

Cultura versus ambiente
Outra vertente salientada nestas comemorações prende-se com o facto de todas elas estarem direccionadas para o ambiente. Face a isso mesmo, o Director Regional do Ambiente, Frederico Cardigos diz que “a Direcção Regional do Ambiente pretende manter um cruzamento entre a cultura e o Ambiente. Política esta que surgiu durante o tempo de Direcção de Eduardo Carqueijeiro, que começou a tecer laços entre estas duas temáticas e que na actual conjuntura se continua a seguir e explica Fredirico Cardigos, “uma forma óptima de transmitirmos valores ambientais à população em geral é utilizando os vectores culturais”, e continua, “O vulcão das Capelinhos é um espaço classificado pela Rede Natura 2000, a Rede Europeia, criada para salvaguardar espaços e habitats existentes na Europa, mas naquele sítio em especial é mais valorizado, pelo facto de se o sol é o pai da Vida a mãe, será a geologia e a vulcanologia. Naquele local, onde há cinquenta anos atrás o vulcão nos presenteou com mais um bocadinho do território nacional, faz todo o sentido o Ambiente participar e colaborar na sua dignificação. E é nesta tentativa de dignificar este espaço, que a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, o Governo dos Açores, têm trabalhado, através da implementação se uma série de infra-estruturas, orçadas em cerca de 2.5 milhões de euros, onde será construído um Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos. E aqui estamos apenas a falar das verbas destinadas às infra-estruturas, mas depois haverá ainda mais investimentos na área dos conteúdos.”

Comemorações
As comemorações dos 50 anos do Vulcão dos Capelinhos decorrerão entre 27 de Setembro de 2007 (50 anos após o início da erupção) e 24 de Outubro de 2008 (50 anos após o adormecimento do vulcão), com grande visibilidade não só ao nível da Região, como a nível Nacional e Internacional.
Do programa destacam-se para além das actividades náuticas, visitas guiadas ao vulcão e das exposições que irão estar patentes ao público, a realização de vários concursos, a apresentação de um Documentário Histórico sobre o Vulcão dos Capelinhos, de um Filme “Vulcão dos Capelinhos e a Emigração”, a realização de seminários, a inauguração do Centro de Interpretação, lançamento da Medalha Comemorativa das Comemorações, entre outros eventos de igual importância.
De salientar ainda, que as Comemorações deste Aniversário vão estar patentes na Bolsa de Turismo de Lisboa, com o lançamento da Medalha Comemorativa, do Livro de Prestigio e do Álbum Fotográfico.
As Comemorações do 50.º Aniversário do Vulcão dos Capelinhos estender-se-ão, também, à América, como forma de representar o significado da Emigração no decorrer da erupção do Vulcão, através da Festa do Emigrante, que se assinala em New Bedford e na Califórnia.

Presidente da República nas comemorações
As comemorações dos 50 anos da erupção do Vulcão dos Capelinhos vão trazer até ao Faial o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, pela primeira vez em visita oficial aos Açores.
O Presidente da República chega à ilha do Faial no dia 7 de Outubro, fazendo parte da sua agenda, uma visita ao Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, na Freguesia do Capelo.
Nesse mesmo dia, Cavaco Silva estará presente numa cerimónia que terá lugar pelas 18h30, no Teatro Faialense, que marca a estreia mundial da peça musical alusiva à memória da erupção dos Capelinhos da autoria do compositor Eurico Carrapatoso.
Para além da apresentação da peça será igualmente exibido um documentário histórico sobre o Vulcão dos Capelinhos realizado pela RTP-Açores.
Para além da presença do Presidente da República, a cerimónia contará com a participação do Presidente do Governo Regional dos Açores e outras personalidades da vida política e social açoriana e nacional.



27 de Setembro de 2007
Assinala-se o início da erupção do Vulcão dos Capelinhos
07h30 – Programa Especial da RTP-Açores
09h00 - Lançamento de Foguetes em todas as localidades da ilha do Faial - Local: Todas as freguesias da ilha do Faial
10h00 – Visitas guiadas ao Vulcão dos Capelinhos destinadas a turistas, em autocarro - Dia Mundial do Turismo - Local: Vulcão dos Capelinhos
14h00 - Regata de Vela de Cruzeiros - Local: Horta - Vulcão
15h00 - Missa Solene presidida pelo Bispo de Angra com a presença do Grupo Coral da Paróquia do Capelo, Grupo Coral da Horta e Coral de S. Catarina de Castelo Branco-Local: Vulcão dos Capelinhos
17h30 – Inauguração das exposições com os trabalhos dos concursos de pintura e fotografia sobre o Vulcão dos Capelinhos e cerimónia de entrega de prémios aos vencedores - Local: Polivalente do Capelo
19h00 – Telejornal transmitido do Vulcão dos Capelinhos
21h00 - Sessão Solene de Abertura das Comemorações do 50.º Aniversário - Local: Sociedade Amor da Pátria
- Lançamentos: Medalha Comemorativa e Livro de Prestigio
- Lançamento da colecção de selos “Vulcão dos Capelinhos” – Edição dos Correios de Portugal


A Simbologia do Logotipo das Comemorações
O logotipo associado às comemorações dos 50 anos da erupção do Vulcão dos Capelinhos transmite uma multiplicidade de mensagens, quer através das cores utilizadas, quer através dos traços que nele podem ser encontrados.
A curiosidade de cada motivo está justamente nas imensas possibilidades de descodificação. Senão vejamos. No pano de fundo do logotipo, em cinzento-escuro, poderá identificar-se o monte formado pelo Vulcão dos Capelinhos, banhado inferiormente pelo azul das águas do mar. Mas, talvez a imagem não seja mais do que um cachalote que, após atingir a superfície, depois de um mergulho a mais de mil metros de profundidade e de uma titânica apneia, liberta repentinamente o ar, desoxigenado e hiper-concentrado em vapor de água, que mantinha nos seus pulmões há mais de 60 minutos.
Se assim for, o pontinho branco será, certamente, o olho do cachalote que espreita a população do Varadouro, tentando perceber a razão de tanta animação. Ou será na realidade, o farol que, até há cinquenta anos atrás, e desde o início do século XX, guiava em segurança os navios que cruzavam o Atlântico? É que, nos Capelinhos reúnem-se, exemplarmente, algumas das maiores forças da natureza, seja no campo geológico, biológico ou no génio humano.
Hoje, cinquenta anos depois, as explosões, os fumos e as labaredas, que dramaticamente empurraram grande parte da população faialense para a emigração, são factor de festa e de nova reunião. As cores amarela e laranja, que simbolizam as antigas lavas que, por curtos períodos é certo, ajudaram a solidificar o vulcão, são hoje as cores da festa e da alegria com que se irão vestir as freguesias do concelho da Horta. As cores rosa e vermelho que saem do vulcão ou que são libertadas pelo cachalote, entrelaçam-se exactamente com a mesma solidariedade e fraternidade com que, há cinquenta anos atrás, primeiro as freguesias dos Cedros e Castelo Branco e depois os Estados Unidos da América, souberam receber os desalojados do Capelo e Praia do Norte.
As comemorações dos cinquenta anos do vulcão dos Capelinhos querem transformar a saudade da partida, a nostalgia da ausência e o desespero de quem tudo perde numa enorme festa de encontro, de partilha, de memória e de reconhecimento!
Informações colhidas no site www.vulcaodoscapelinhos.org

Sorteio “O Menino e a Menina”

Decorreu ontem de manhã, na sede do Tribuna das Ilhas o sorteio do quadro oferecido por Margarida Madruga a favor do ATL do Bairro das Pedreiras.
Esta foi uma iniciativa do OMA – Observatório do Mar dos Açores, que contou com o apoio da artista picoense, Margarida Madruga.
Foram vendidas 416 senhas durante os festejos da Semana do Mar.
A senha contemplada foi a número 126. A pessoa contemplada deverá dirigir-se à nossa redacção, na Rua Conselheiro Miguel da Silveira para levantar a tela.

Centro de Interpretação do vulcão dos Capelinhos é uma obra extraordinária de modernidade

O presidente do Governo dos Açores visitou na passada semana as obras de Requalificação do Farol dos Capelinhos – Centro de Interpretação.
A estrutura, orçada em seis milhões de euros, aproveita a área do antigo farol, mas é acrescentada com diversas salas onde os visitantes poderão aperceber-se da dimensão que o vulcão dos Capelinhos alcançou.
A sala principal conta com uma imponente obra de engenharia - um fuste que simboliza uma erupção – e ao lado ficará um auditório com capacidade para 60 pessoas . Será o ponto de partida para outras salas, com exposições fixas e itinerantes sobre vulcanismo, tudo convergindo para as ruínas do farol, onde o visitante pode aceder à cúpula e contemplar o vulcão adormecido.
Acompanhado pelos secretários regionais do Ambiente e do Mar, da Habitação e Equipamentos e da Educação e Ciência, Carlos César disse estar perante um projecto extraordinário, que transforma aquilo que foi um momento de emigração e de tristeza, num factor de atractividade.
E também de modernidade, sublinhou, pois o investimento em tecnologia, no Centro de Interpretação, é superior ao custo das obras propriamente ditas.
O presidente do Governo referiu ser assinalável a diferença entre o que aconteceu em 1957, aquando da erupção do vulcão dos Capelinhos, e o que se verificou após o sismo de 1998, que afectou o Grupo Central, em particular, a ilha do Faial.
“Há cinquenta anos não havia outra alternativa se não emigrar, enquanto que há 10 anos as pessoas puderam recomeçar as suas vidas no lugar onde nasceram”, sublinhou Carlos César.
O presidente do Governo revelou ainda, durante a visita, que a estrada de acesso à zona do vulcão dos Capelinhos será repavimentada no próximo ano, o que representa um investimento de um milhão de euros.

FESTA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO

Realizou-se no fim-de-semana de 8 a 9 de Setembro de 2007, a Festa de Nossa Senhora de Socorro, na freguesia do Salão.
O septenário teve inicio no domingo dia 02 de Setembro de 2007, com missa solenizada pelas 11h30. Durante a semana o septenário realizou-se todos os dias pelas 20h30, e contou com a presença dos sacerdotes Padre Luís Dutra, Padre Marco Luciano, Padre João António das Neves e Padre. José Alvernaz. As reflexões nestes dias abrangeram diversos temas, tendo sempre a Virgem Maria como ênfase, invocada na nossa Paróquia como Senhora do Socorro.
Este ano o Dia Eucarístico, Dia de Nossa Senhora do Socorro (08/09/2007) celebrou-se no Sábado.
Teve início com uma vertente social e desportiva, através da realização da "I Regata de Botes Baleeiros Senhora do Socorro", na baía do Porto do Salão. Após o tradicional foguete, que era hábito em tempos passados ouvir-se quando o vigia observava uma baleia na costa, entraram em competição cinco botes baleeiros a saber: bote São José da freguesia do Capelo que se classificou em 1º lugar; bote Claudina que se classificou em 2º lugar e pertence ao Clube Naval da Horta sendo a sua tripulação da freguesia da Feteira; bote Maria da Conceição que se classificou em 3º lugar também pertencente ao Clube Naval da Horta e com uma tripulação da freguesia do Salão, sendo o Oficial Davide Cipriano; em 4º lugar ficou o bote Senhora do Socorro da nossa freguesia sendo Oficial António Gomes, por fim em 5º lugar ficou o bote Senhora de Fátima da freguesia de Castelo Branco. Estes botes tiveram a vida complicada uma vez que as condições atmosféricas e estado do mar não foram as melhores para realização da prova,
Também no Sábado, pelas 16h00, celebrou-se a Missa e Unção dos doentes, seguida de adoração ao Santíssimo Sacramento até às 19h00.
A recolha das oferendas teve o seu início pelas 18h30m, saindo três carrinhas com adolescentes e jovens, que passaram pelas ruas e canadas das várias zonas que compõe a freguesia nomeadamente Lomba, Centro e Canto. Pelas 20h30m, realizou-se a Procissão de Velas que saindo do Centro de Culto da Paróquia percorreu a Estrada Regional em direcção aos Espalhafatos, até ao Caminho Velho, regressando ao Centro de Culto. Seguiu-se septenário com Missa cantada e pregação do Padre. Marco Luciano, finalizando com a consagração da Paróquia a Nossa Senhora.
Na parte cívica, pelas 21h15m deveria ter actuado o Grupo Folclórico do Salão, mas devido a um impedimento de última hora este evento não se realizou, sendo substituído pela actuação de Roberto Aires dos Santos, cidadão brasileiro, residente na freguesia dos Cedros e que tem como hobbie a composição e interpretação de musica cristã. Para finalizar a noite, baile com "Conjunto 2010".
No Domingo, a Missa da Festa, celebrou-se pelas 15h00, com a presença dos sacerdotes Pe. Paulo Silva, Pe. António Saldanha, Pe. João António das Neves e Pe. José Alvernaz. A mesma foi solenizada pelo Grupo Coral, orientado pelo regente Henrique Escobar, os adolescentes da Profissão de Fé organizaram o cortejo de oferendas.
Seguiu-se o arraial com arrematações, quermesse, pastelaria, bar e música ambiente, uma vez que a Filarmónica “Lira Campesina Cedrense” esteve impossibilitada de comparecer.
Pelas 19h00, realizou-se a Procissão que saindo do Centro de Culto seguiu até à Canada da Igreja a mesma foi acompanhada por cânticos interpretados pelo Grupo Coral e pela Filarmónica Recreio Ribeirinhense. A imagem de São José foi levada por jovens da equipa do Grupo Desportivo do Salão, Nossa Senhora do Socorro pela Irmandade de Nossa Senhora e o palio pelos irmãos do Santíssimo Sacramento. Após a chegada da Procissão foi entoado o hino a Nossa Senhora do Socorro e a dada bênção final com o Santo Lanho, prosseguiu-se a festa com o arraial.
Entretanto, efectuou-se o leilão do gado, momento procurado por muitos presentes principalmente lavradores. Durante a noite presenciou-se o concerto da Filarmónica Recreio Ribeirinhense e Karaoke continuando as arrematações, quermesse, pastelaria e bar.
No final da noite, foram sorteados os prémios do Sorteio cujas receitas reverteram a favor da construção da nova igreja do Salão, sendo que os contemplados foram:
- 1º Prémio – Toalha bordada a ponto de cruz – Olívia Ávila (Angústias)
- 2º Prémio – Conjunto de centros bordados à mão – Albertina Fialho (Salão)
- 3º Prémio – Camila em renda – Nicole Gomes (Salão)

Andebol - Sporting alcançou primeira vitória da época

O Sporting da Horta venceu por 26-22 (10-11) o SC de Espinho, arrecadando, assim, à 2ª jornada, os primeiros três pontos no campeonato.
O equilíbrio foi a nota dominante até aos últimos quinze minutos da partida. A partir dai, o Sporting da Horta conseguiu uma vantagem no marcador que lhe permitiu controlar o resultado até final.
A primeira vitória na prova, terá dado um maior alento na preparação do próximo desafio frente a um dos principais candidatos ao título, o FC Porto, jogo que se realizou na noite de ontem, altura em que o nosso jornal já estava fechado, atendendo ao facto de ser publicado um dia mais cedo devido à edição dedicada ao Vulcão dos Capelinhos.

Árbitros: Bruno Rodrigues e Carlos Capela
Local: Nave de Espinho

Sporting Espinho

Carlos Granjeia
Dario Fernndes
Luís Silva Gr
Paulo Barbosa - 1
António Gregório - 1
José Veloso
António Ferreira - 4
Nuno Loureiro - 6
Gustavo Silva - 1
Manuel Oliveira - 3
Luís Navais Marques - 3
Pedro Teixeira
Nuno Caminha - 3


Sporting da Horta
António Campos
Bruno Goulart
Gustavo Castro
José Sousa
Albano Lopes - 4
Davide Castro
Tiago Rodrigues
Vladimir Zelic - 2
Francisco Bacalhau - 7
Pedro Graça - 5
David Graça - 7
Marin Knez - 1
Ricardo Gonçalves

Abertura das propostas para construção das futuras instalações do DOP

Decorreu na passada semana na sede da Reitoria da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, a sessão de abertura das propostas submetidas a concurso para a construção do novo edifício para o Departamento de Oceanografia e Pescas no antigo Hospital Walter Bensaúde na Horta.
A comissão de abertura das propostas foi presidida pelo Pró-Reitor Ricardo Serrão Santos. Nas sessões públicas participaram representantes das diversas empresas que concorrem. Foram abertas e analisadas 11 propostas, algumas delas representando consórcios de várias empresas.
O Presidente da Comissão afirmou na altura que "este momento é há muito ansiado pelo DOP. Há mais de vinte anos que desenvolvemos esforços para a construção de novas infra-estruturas para o Campus Universitário da Horta. Vemos essa ocasião aproximar-se, e muito se deve ao empenho do Prof. Avelino Menezes, que como Reitor apostou na realização da tripolaridade, e do Governo Regional dos Açores que se disponibilizou, desde a primeira data, a apoiar financeiramente a execução do projecto."
A comissão decidiu nesta fase aceitar todas as propostas, pois todas elas correspondiam ao caderno de encargos. As propostas passarão em breve para análise por outra comissão técnica também presidida pelo pró-reitor para o Campus da Horta.

Universidade dos Açores - Sucesso no Cruzeiro de Oceanografia

As operações para recuperação das três amarrações oceanográficas, que decorreram de 17 a 19 de Setembro a bordo do navio de investigação “Arquipélago” foram um sucesso.
Cada uma destas amarrações oceanográficas é composta por vários correntómetros colocados num cabo que, temporariamente ancorado no fundo do mar, permite medir um conjunto de parâmetros oceanográficos tais como a direcção e velocidade das correntes. A bóia de superfície confere a flutuabilidade necessária ao cabo e um dispositivo acústico colocado no fundo permite a libertação da amarração após ser emitido um sinal do navio.
Outro objectivo deste cruzeiro, de acordo com informação disponibilizada no site, foi a caracterização das propriedades físicas e biológicas da água no canal Faial – Pico através da realização de 28 CTDs (perfis verticais de temperatura e salinidade).
Mas o trabalho da secção de oceanografia não termina após o navio: agora é necessário processar e analisar os 6 meses de dados obtidos.
Outra novidade deste cruzeiro foi a recolha de biofilmes microbianos das amarrações, os quais irão ser pela primeira vez alvo de um estudo no departamento.

Teatro de Giz com novas actividades

Tem início a 1 de Outubro, por iniciativa do Teatro de Giz, o módulo de "imagem/fotografia", coordenado por Virgílio Ferreira (www.virgilioferreira.com), enquadrado nas comemorações dos 50 anos do vulcão dos Capelinhos.
Para além da teoria e técnicas, espera-se que os participantes, de acordo com informação colhida no site do Teatro de Giz, abordem o vulcão numa forma pessoal mas simultaneamente em conjunto e em partilha estreita de sentires.
Ainda de acordo com a página os elementos da peça “A Ilha de Arlequim” esteve num num pequeno festival no sul de Itália e neste momento, vários elementos deste grupo participam numa oficina sobre Teatro Irlandês contemporâneo, coordenada por José Peixoto, no âmbito de uma iniciativa levada a cabo pela Direcção Regional da Cultura.

JSD Faial na abertura do ano escolar


A JSD Faial esteve presente na passada semana na frente da nova Escola Secundária Manuel de Arriaga, a dialogar com os jovens que por lá passavam e a distribuir horários escolares a todos, aproveitando desde modo, para apresentar a sua nova campanha, titulada por: Não deixes que decidem por ti, faz o teu recenseamento!
De acordo com a nota informativa enviada à nossa redacção, “no âmbito da reforma das normas que regem a elaboração dos cadernos eleitorais, está-se a considerar a eliminação do cartão de eleitor e como alternativa, passa-se a utilizar apenas o Cartão de Cidadão. Assim sendo, esta campanha não será destinada apenas ao recenseamento antes da entrada em vigor da reforma estabelecida, mas também o combate à abstenção.”
A JSD Faial, presidida por Hugo Rombeiro, congratulou-se com a abertura da nova Escola Secundária Manuel de Arriaga, “não esquecendo o esforço prestado pelos professores e funcionários da mesma, que tudo fizeram para que a abertura da escola corresse da melhor forma e no tempo previsto para o inicio deste lectivo. Mas, numa altura em que manter uma criança ou jovem na escola é relativamente dispendioso, devido ao preço dos livros, material escolar e transportes, com a agravante de existir mais do que um filho por cada membro familiar nestas condições, aumentar em 20% o preço das refeições na cantina é visivelmente inoportuno e até mesmo indecente para com os tutores destes jovens, tendo em conta que nos Açores esse preço é superior 42% ao das escolas no continente.”
Assim sendo, aquela juventude política apela a que os preços sejam revistos, para que possam ser equiparados aos das escolas no continente.

Luísa Fortes da Cunha assinala 50 anos do vulcão açoriano


«Teodora e o Mistério do Vulcão» marca o regresso de Luísa Fortes de Cunha. Desta vez, o cenário das aventuras de Teodora é o Vulcão dos Capelinhos, nos Açores, que teve a sua primeira erupção há 50 anos. Agora, o vulcão encontra-se inactivo e Teodora e os seus amigos vão descer até às suas profundezas, viajar no dorso de baleias e golfinhos, atravessar o Triângulo das Bermudas, enfrentar fantasmas voadores, coiotes, lobisomens, jacarés e serpentes gigantes, cascatas de fogo, as cataratas do Niágara e decifrar uma série de enigmas.
Mas Pooka, a fada má do mundo paralelo, não os vai deixar em paz e, a cada passo, prepara-se para boicotar a viagem e a missão de Teodora.
Vista por muitos como «a namorada de Harry Potter», Teodora é uma adolescente que, aos doze anos, se transformou em fada. Criada em 2003 por Luísa Fortes da Cunha, a jovem feiticeira é o fruto de lendas e tradições populares portuguesas.
Com a chancela da Editorial Presença, «Teodora e o Mistério do Vulcão» está já nas bancas.
Mas em Dezembro, Luísa Fortes da Cunha vai lançar a obra dia 16 de Dezembro, no Faial, tendo em conta o 50º aniversário da primeira erupção do Vulcão dos Capelinhos.

“A vulcanologia deve ser motivo de paixão e não de medo”


Como viveu o Vulcão? Foi a questão lançada a Victor Hugo Forjaz que nos relatou as suas vivências a 27 de Setembro de 1975 ... “vivi como você vive a sua vida hoje... tinha 16 anos de idade e pedi ao meu pai, que era da junta geral, para ir com ele e, com grande espanto vi na minha frente o mar a ferver. Aquilo ficou para sempre na minha memória... a terra a tremer, a procissão.. gente a rezar... voltei aos tempos dos mistérios do Capelo e de Santa Luzia. Senti-me voltar séculos para trás.”
E continua dizendo, “entretanto fui crescendo e acompanhando com o Engenheiro Frederico Machado e o S. Faria Dinis, que foi um dos grandes topógrafos da nossa terra e um dos responsáveis pelos levantamentos mensais do Vulcão dos Capelinhos, outra das características do Vulcão, pois, enquanto os outros vulcões são avistados de lancha e aviões, os Capelinhos não... era ali fotografado de terra.”
Victor Hugo Forjaz prossegue o seu relato falando do “Chefe Avelar foi o chefe de Farol e é que manteve o Farol até ao dia da sua derrocada... manteve o farol acesso, fez o último aviso à navegação e tirou a óptica para que não se perdesse. Tudo isto fez com que o meu desejo de me tornar vulcanólogo crescesse e decidi avançar os meus estudos nesse sentido.”
De acordo com Victor Hugo Forjaz, “o Vulcão dos Capelinhos trouxe muitos benefícios para a ciência e aparece referido em todos os livros de ciência só que em 1957/58, a alma do vulcão, ou seja, o Engenheiro Frederico Machado (sem esquecer o Sr. Faria Dinis, auxiliados pelo Sr. Tomás Pacheco, a Foto Jacil, a Foto Rebelo, e a Foto Jovial); não quis registar o Vulcão, e as erupções em vez de se chamaram capelinianas passaram a chamar-se sartizianas”.

Carta geológica sintética do Vulcão dos Capelinhos

Numa iniciativa do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores e com o apoio da Universidade de Aveiro, foi apresentada na nossa cidade a “Carta Geológica Sintética do Vulcão dos Capelinhos”.
Há dez anos atrás o observatório, de acordo com o seu presidente, o vulcanólogo Victor Hugo Forjaz, comemorou os 40 anos do vulcão “ para forçar o Governo da altura no sentido de construir um museu interpretativo na zona e recuperar o Farol. Fomos, há dez anos, a semente para este mega projecto. Quando nós temos paixões temos que pressionar, que lutar... para que as coisas vinguem. Fomos por muitas vezes incompreendidos, mas o Hélder Silva, enquanto Secretário do Ambiente deitou a mão ao tema, lançou os primeiros projectos.”
Instado a pronunciar-se sobre o Centro Interpretativo que está em construção Victor Hugo Forjaz diz que “se o centro for bem concebido e gerido poderá ser uma grande mais valia para a ilha e poderá ser um centro de atracção turística, e aí é que há divergência com outras pessoas... há quem julgue que o centro, sendo megalómano e grandioso vai trazer muitos turistas. Ora isto é um puro engano... os turistas não virão ao Faial só por causa do Vulcão dos Capelinhos, mas sim por tudo o que ela tem e pela sua relação de proximidade com o Triângulo.”
Este projecto é um projecto de alta qualidade em que a manutenção e a gestão vão ser decisivas no futuro. Estamos na ilha do Faial, não numa ilha de grande fluxo turístico, por isso há que ter em atenção todos esses aspectos” – sublinha o vulcanólogo que continua dizendo ao Tribuna que “Gostaria de fazer mais trabalhos científicos sobre o Vulcão dos Capelinhos mas não tem havido dinheiro para isso. É necessário vedar aquela zona, arranjar um guarda permanente e quem quiser ir ao vulcão tem que pagar. Quem pagar tem direito a um livro/guia. Não sou o polícia do vulcão, nem acho que o vulcão deva ser um jardim zoológico de ver de longe. É para se visitar mas com regras e devem ser criadas normas disciplinadoras para que quem lá vá, chegue duma maneira e saia de lá enriquecido, sem trazer de lá nada que não deva, como é o caso das bombas.”
“Antes do Vulcão dos Capelinhos houve um outro vulcão chamado o Costado da Nau, pelo que se depreende que os Capelinhos vão ser destruídos daqui a uns anos... mas é evidente que a tendência da ilha do Faial é crescer naquele alinhamento vulcânico. Os Açores são ilhas sismicamente muito instáveis, e nós estamos no chamado período dos nove anos, e portanto daqui a nove/dez anos vão surgir novas crises e importantes. Durante este século XXI vão ocorrer duas novas erupções, pelo menos” – explica este especialista.



Victor Hugo Lecoq de Lacerda Forjaz, nascido na Horta, Açores, em 1940. Vulcanólogo e Professor-associado do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores (sigla UAç). É Presidente da Direcção do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (sigla OVGA). Engenheiro e Professor Dr. Frederico Machado. Estudou a erupção do Vulcão dos Capelinhos, na Ilha do Faial, e da Serreta, na Ilha Terceira.

Genuíno Madruga a caminho do Brasil

sexta-feira, 21 de setembro de 2007


Perseguindo o seu sonho de completar a sua segunda viagem de circum-navegação, Genuíno Madruga segue no Hemingway rumo ao Brasil.
São cerca de 35 dias de viagem e, de acordo com o seu diário de bordo, neste momento o mar está mais calmo e a chuva parou, embora o céu continue pesado.
No passado dia 18 de Setembro Genuíno escrevia “tem vento a soprar com 15-20 nós e chuva intensa durante todo o dia. Navega risado porque o vento por vezes tem "pontas" de 25-30 nós. Mais peixe na linha.”
Neste mesmo dia o velejador rebentou dois aparelhos (provavelmente espadim). Apanhou um bonito que vai servir para o jantar com vinha-de-alhos e batata. Uma curiosidade tem a ver com a forma de fritar o peixe. Quando o mar está agitado, que é o caso de hoje, os fritos são feitos não na frigideira, mas sim numa panela para evitar derrames. Ontem o dourado foi frito desta forma e o bonito de hoje vai pelo mesmo caminho. Tem comida para mais 5 ou 6 pessoas.
No dia 17 apanhou mau tempo de tal forma que os ventos atingiram os 60 nós. Tal foi a velocidade que o aerogerador rebentou o fusível por excesso de velocidade. Mas já está tudo resolvido.

Quem é Genuíno Madruga?
Genuíno Madruga é mais conhecido por ter sido o primeiro açoriano e o segundo português a dar a volta ao mundo em veleiro solitário. No entanto, é muito mais que isso. Durante a sua viagem criou uma nova maneira de estar na navegação, fazendo de ponte de contacto constante entre os portugueses e o mundo. Na senda dos bravos navegadores portugueses, faz constantemente questão de levar Portugal mais longe. Em cada porto realiza palestras, visita locais de interesse histórico-cultural, e, constantemente, transmite as suas sensações para a sua Ilha, para o seu país.
Não esquecendo o seu passado de mestre pescador, em cada novo sítio ausculta os pescadores tentando obter informações sobre as artes tradicionais, as espécies capturadas e outras curiosidades culturais. Simultaneamente, transmite os saberes açorianos e as formas de capturar pescado no nosso arquipélago.


Rota Prevista
Açores - Cabo Verde - Brasil - Uruguai - Argentina - Cabo Horn (Chile) - Chile - Ilha de Páscoa - Polinésia Francesa - Samoa - Fiji - Austrália - Timor - Indonésia - Maurícias - Madagascar - África do Sul - Ilha Sta Helena - Açores
Presidente do Governo agradece apoio disponibilizado pelo Uruguai
Presidente do Governo dos Açores agradeceu a disponibilidade e o apoio que a Marinha do Uruguai e a Casa de Portugal em Montevideu, entre outras entidades, vão prestar ao velejador açoriano Genuíno Madruga, aquando da sua passagem e estadia naquele país sul-americano.
Na carta dirigida ao embaixador do Uruguai em Lisboa, Gastón Lasarte, depois de contactos mantidos anteriormente, Carlos César refere que a viagem de Genuíno Madruga é “uma aventura pessoal que diz respeito a todo o povo açoriano”, pois “transporta pelo mundo inteiro o nosso espírito e a nossa tradicional abertura multicultural”.
“No caso concreto do Uruguai, e como já tive oportunidade de constatar localmente, a história da nossa emigração aproximou-nos e fez-nos partilhar um conjunto de referências e tradições que sai agora simbolicamente reforçado com a viagem de Genuíno Madruga”, salienta ainda o presidente do Governo.
O Uruguai foi país de acolhimento do movimento migratório açoriano para o Brasil, nos séculos XVII e XVIII, e mantém ainda hoje uma forte ligação aos Açores, sobretudo através da cidade de S. Carlos, província de Maldonado, que foi fundada por açorianos.

Inauguração da nova escola secundária da Horta

“Nasceu mais uma linda escola” – afirma Carlos César
Cerca de 1000 alunos podem já neste ano lectivo de 2007/2008 usufruir das modernas instalações da nova escola secundária da Horta. A inauguração decorreu na tarde da passada quarta-feira e foi presidida pelo Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos Martins do Vale César, que satisfeito, frisou o forte empenho do Executivo na modernização da rede escolar açoriana.


O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, inaugurou quarta-feira as novas instalações da Escola Secundária Manuel de Arriaga, na cidade da Horta, um dos melhores edifícios escolares do País, cuja construção representou um investimento de cerca de 25 milhões de euros.
Além de salas de aula, a nova infra-estrutura dispõe de amplas instalações desportivas, como uma piscina coberta, que serão também abertas à comunidade, e de outros equipamentos como um moderno auditório.
A cerimónia de inauguração teve início com uma recepção por parte da Filarmónica Nova Artista Flamenguense a Carlos César que, acompanhado pelos membros do Governo Regional visitou as instalações.
No auditório, o Monsenhor Padre Júlio da Rosa, procedeu à benção da Escola e, Eugénio Leal, presidente do Conselho Executivo discursou com satisfação e orgulho no trabalho apresentado. “Valeu a pena o esforço adicional despendido pelos docentes e auxiliares durante as suas férias de verão... certos de que muito ainda há para fazer, pormenores para ultimar, temos pela frente um grande desafio para com os nossos cerca de 1000 alunos” – sublinhou.
O auditório estava cheio, e era patente a alegria nos rostos dos docentes que agora terão as mais avançadas tecnologias da área do ensino à sua disposição. Desde quadros interactivos, projectores fixos, computadores em todas as salas, acesso wireless em todo o edifício, a Secundária Manuel de Arriaga é dos mais modernos estabelecimentos escolares do País, dispõe de mais de três dezenas de salas de aula e salas técnicas, cinco laboratórios, auditório com 145 lugares, gabinetes e salas de reuniões, áreas de apoio administrativo, refeitório, bar e bufetes, pavilhão desportivo e piscina.
“Esta é a Escola do Faial que almejamos – progressivo, empreendedor e mobilizado para fazer melhor, estimulado por um Governo que quer continuar a fazer mais: mais pela Juventude, mais pelos Açores” – afirmou Carlos César momentos depois de anunciar a da construção de um estádio na cidade da Horta. Depois de salientar que o pavilhão e a piscina da nova escola irão melhorar substancialmente as condições para a prática desportiva no Faial, já de si bem referenciada através do andebol, Carlos César disse ser possível ainda um maior dinamismo. Assim, revelou ter transmitido já orientações à Secretaria Regional da Educação e Ciência para, ainda este ano, lançar a concurso a empreitada de construção do Estádio Mário Lino, o qual deseja que entre em funcionamento já na época desportiva 2009/2010.
O Presidente do Executivo Açoriano frisou ainda no seu discurso que “não inauguramos apenas mais uma escola, mas, seguramente, um dos melhores edifícios escolares do País – um espaço funcional, ocupando mais de 18 mil metros quadrados, com uma qualidade construtiva e arquitectónica de excepcional mérito.”

CÂMARA PROMOVE CURSO DE ALFABETIZAÇÃO


Teve início na passada segunda-feira, um curso de alfabetização de adultos e de actualização de competências de literacia.
Este curso, a decorrer no Centro Pastoral de Ilha, na freguesia dos Flamengos, ilha do Faial está intitulado “Ser, estar e fazer” e é promovido pela Câmara Municipal da Horta.
Está destinado a um grupo de 32 mulheres beneficiárias do Rendimento Social de Inserção. As acções de formação vão ter lugar entre os dias 17 de Setembro e 16 de Novembro de 2007, das 9h30 às 12h30, num total de 15 horas semanais.
Promover a auto-estima, potenciar a criação do auto-emprego, o aumento do rendimento familiar e preparar a criação posterior de uma cooperativa social são alguns dos objectivos deste projecto, que, através dos temas aflorados, procura desenvolver e reforçar competências pessoais, sociais e comunitárias, bem como profissionais, empresariais e informativas.
O plano curricular deste projecto de integração, formação e apoio de mulheres para a criação do próprio emprego inclui formação em Cultura Portuguesa (noções básicas de escrita e de leitura), Matemática (aplicada à vida), Cidadania (importância da família, gestão de conflitos na relação parental e o papel dos pais na relação com a escola), Artesanato (Vimes, escama de peixe e ráfia), Gastronomia, doçaria local e regional/ gestão doméstica (culinária, actividades domésticas) e Competências pessoais e sociais (Comunicação, relações interpessoais).
Os cursos de alfabetização de adultos visam promover uma escolarização de segunda oportunidade, a prática de competências de literacia e a eliminação do analfabetismo funcional em contextos não formais de educação de adultos.
Para a concretização do “Ser, estar e fazer”, a Câmara Municipal da Horta conta com o apoio da Divisão de Acção Social da Horta, Juntas de Freguesia e Casas do Povo do Faial e Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial, num projecto financiado pelo Leader+, através da Adeliaçor.

Investimento no Aeroporto da Horta ponderado



Questionado sobre a ampliação da pista do Aeroporto da Horta, Duarte Ponte, no decorrer da sessão plenária do mês de Setembro da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, explicou que o Governo já possui estudos preparatórios sobre aquela obra mas que o investimento a realizar “tem que ser ponderado com a ANA”.
O Governo dos Açores está disponível, de acordo com revelações feitas durante aquela reunião, para investir nos aeroportos açorianos actualmente explorados pela ANA (Aeroportos e Navegação Aérea) mas só o fará depois daquele património passar para a Região.

Na Ribeirinha - Festa de São Mateus

A freguesia da Ribeirinha vai estar em festa este fim-de-semana com os festejos em honra do padroeiro São Mateus.
Sábado, pelas 19h00 tem início o cortejo de oferendas, a que se segue a Missa Vespertina do XXV Domingo do Tempo Comum, no Centro de Culto.
Pelas 21h00 começa o arraial no Barracão. Uma hora depois há chamarritas e às 23h00 sobe ao palco a banda “Gerações”.
Domingo é dia da Missa Solene em honra de São Mateus, a celebrar às 15h00. O arraial começa às 16h30, abrilhantado pela Recreio Musical Ribeirinhense.
A procissão tem lugar pelas 18h00 sendo o arraial seguinte animado com a Nova Artista Flamenguense. Ao grupo “Margens” cabe o encerramento das festas.

Hóquei em patins - Candelária estreia-se em Espanha

O sorteio da Liga Europeia de hóquei em patins ditou a presença do Candelária no grupo C de apuramento juntamente com as equipas do Igualada, Réus e Cronenberg.
A competição que assinala a estreia absoluta de uma formação açoriana ao mais alto nível nesta modalidade tem início a 20 de Outubro.
Nesse dia, o Candelária desloca-se a Espanha para defrontar o Igualada, velho conhecido da temporada transacta, pois foi um dos adversários que o emblema picaroto deixou pelo caminho no trilho de sucesso até à final da Taça CERS.
A 17 de Novembro terá lugar a estreia em casa na Liga Europeia com a recepção ao Cronenberg, seguindo-se mais dois encontros no pavilhão da escola Cardeal Costa Nunes, a 15 de Dezembro e 19 de Janeiro, frente ao Réus e Igualada, respectivamente.
As duas últimas jornadas da fase de grupos estão agendadas para os dias 16 de Fevereiro e 15 de Março, com o Candelária a deslocar-se ao pavilhão do Cronenberg, primeiro e do Réus, depois.

Futebol – III Divisão – Série Açores - Fayal não foi mais além do empate

Domingo pelas 15 horas no Estádio da Alagoa, o Fayal Sport recebeu o Santiago, num jogo a contar para a 2ªjornada da Série Açores.
Fayal Sport e Santiago empataram a dois golos num jogo pouco atractivo, mas com uma ponta final animada.A equipa verde da Alagoa vinha de uma derrota na Praia da Vitória, diante do Praiense por 3-1, enquanto que a equipa da ilha de São Miguel, trazia um empate em casa diante do Capelense.Na preparação para esta partida, o Fayal Sport fez um jogo- diante ao Atlético e venceu por 9-0, com os golos a serem marcados por Pedro Rodrigues (3), João Pinhal(2), Carlos Barbosa, César Andrade, Henrique Soares e Orlando.

Ficha técnicaÁrbitro: Luís Ferreira (Braga).Fayal Sport: Renato; Sandro Paz, Paulo Fraga, Marco Anselmo e Cádio Dias; Orlando, Álvaro Silveira, João Pinhal e Fernando Pacheco (Henrique, 67); Carlos Barbosa (César Augusto, 75) e Pedro Rodrigues (Nelson Bettencourt, 79). Treinador: Manuel Monteiro.Santiago: Gualter, Bruno Sousa (Bento Freitas, 46), David, Carlitos e Ludgero; Romicha, Chico, Rui Luís (Artur Santos, 60) e Manu; Ivo (Tozé, 75) e Emanuel Simão.Treinador: Eurico Santos.Ao intervalo: 1-0.Marcadores: Fernando Pacheco (16), Ivo (57), Henrique (77) e Emanuel Simão (90).Disciplina: cartão amarelo para Sandro Paz (55) e Emanuel Simão (70)

O União Micaelense colocou-se na frente da classificação da série Açores após derrotar, o Angrense por concludentes 3-0.

Campeonato da Liga Portuguesa de Andebol – SCH não conseguiu superiorizar-se ao SCP

A presença do Sporting da Horta na Liga de andebol começou com uma derrota no pavilhão Casal Vistoso, diante do Sporting, oponente que se reforçou a pensar no título nacional.
Os faialenses rubricaram uma exibição interessante mas acabaram por perder por 30-33.
Aos dez minutos o marcador assinalava uma igualdade a cinco golos e o confirmar da vontade dos insulares em conseguir um bom resultado na primeira jornada do campeonato.
Até ao intervalo o melhor que o Sporting conseguiu foi uma vantagem de três golos (9-12), diferença que os insulares reduziram para 15-16 ao intervalo.
No segundo tempo pouco se alterou, com a particularidade do Sporting da Horta ter atingido por duas vezes o empate (19-19 e 21-21), altura do encontro em que a formação leonina conseguiu dois golos de vantagem (24-26), diferença que passou a gerir até ao final da partida, vencendo por três golos. Quarta-feira, o Sporting da Horta jogou em Espinho, frente à equipa da casa, a 2ª jornada da competição.
Árbitros: Rui Tomás - Fernando Branquinho
Sporting da Horta
Gr António Campos Gr Bruno Goulart Ricardo Pereira - 0Gustavo Castro - 2 José Sousa - 0Albano Lopes - 6Davide Castro - 0Tiago Rodrigues - 0 Vladimir Zelic - 0Francisco Bacalhau - 4 Pedro Graça - 4 David Graça - 4 Marin Knez - 7 Ricardo Gonçalves - 3

Sporting de Portugal
Gr Humberto Gomes Gr Ricardo Correia Hugo Canela - 0 Vladimir Bolotskih - 0Pedro Portela - 0Paulo Silva - 0Pedro Cruz - 4Tiago Silva - 5Nuno Roque - 3Ruben Pacheco Ricardo Dias - 4João Pinto - 6Mitja Lesjak - 3Fernando Nunes - 8

ADELIAÇOR E CENTRO REGIONAL DE APOIO AO ARTESANATO PROMOVEM - Acção de Formação sobre as fechaduras de madeira da Ilha do Corvo

Com o objectivo de promover o artesanato local nomeadamente as Fechaduras de Madeira da Ilha do Corvo, ADELIAÇOR – Associação para o Desenvolvimento Local de Ilhas dos Açores em parceria com o Centro Regional de Apoio ao Artesanato (CRAA) organizou uma acção de formação sobre as fechaduras de madeira, que decorreu na ilha do Corvo de 17 a 21 de Setembro de 2007.

Esta acção de formação contou com a colaboração de José Mendonça Inês, natural da Ilha do Corvo, e carpinteiro de profissão que sempre nutriu um especial carinho pelas típicas fechaduras da sua ilha, produzindo estas obras artesanais há mais de trinta anos. Durante os 5 dias de dias de formação, este artesão transmitiu os seus conhecimentos a seis participantes deste encontro.

A realização deste encontro permitiu assim dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo CRAA em parceria com a ADELIAÇOR no sentido de fomentar acções com o intuito de salvaguardar e promover o artesanato insular, mantendo assim vivos os antigos saberes e fazeres da cultura na zona de intervenção da ADELIAÇOR.
As fechaduras da Ilha do Corvo são, de acordo com a Adeliaçor, “um dos casos flagrantes da necessidade de preservação, devido ao facto de apenas um artesão se encontrar em actividade tornando assim insustentável a salvaguarda desta arte secular. Apesar de ainda hoje em dia ser possível observar em algumas portas as típicas fechaduras e respectivas chaves em madeira, sobretudo nas casas de abrigo da faina agrícola, espalhadas pelos diversos terrenos cultiváveis da ilha, a preservação desta técnica característica da ilha do Corvo, é fulcral para a identidade cultural corvina.” No âmbito desta formação foi ainda, produzida uma brochura/manual com referência aos utensílios utilizados, as técnicas, fases de construção e aplicação prática desta arte. Esta brochura servirá igualmente como manual para possíveis interessados na concepção deste tipo de artesanato.

Seminário internacional - A situação das pescas nas regiões ultraperiféricas no horizonte 2013


Decorreu na passada sexta-feira, no Hotel Fayal, um seminário internacional sobre “A situação das pescas nas regiões ultraperiféricas no horizonte 2013”.
Durante este seminário foi feita a apresentação do projecto PESRUP, seus objectivos e conclusões, com João Ferreira Dias, Frederic Gonzales, Patrice Guillotreau, Lauren Legrel e Laurent Baranger do Consórcio Inout-len.
O subsecretário regional das Pescas, Marcelo Pamplona, exortou durante este seminário as Regiões Ultraperiféricas (RUP) a definirem uma estratégia comum para a defesa do sector no seio da União Europeia. Ainda que situadas em zonas geográficas muito diferentes, desde o Atlântico ao Índico, as RUP enfrentam problemas que “são comuns” e têm “muito a ganhar se, de forma articulada, conseguirem estabelecer uma estratégia comum” para a defesa do sector pesqueiro, disse Marcelo Pamplona na abertura do seminário internacional “A Situação das Pescas nas Regiões Ultraperiféricas no Horizonte de 2013”. Nneste seminário, foram apresentadas as conclusões do estudo prospectivo sobre “A Situação das Pescas nas Regiões Ultraperiféricas no Horizonte de 2013”, lançado a concurso pelo Governos dos Açores em meados de 2006, “contribua para estreitar os laços entre o sector das pescas das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia”. Segundo explicou, o estudo, adjudicado ao consórcio INOUT-LEN, visa “contribuir para a caracterização da evolução previsível das pescas nestas regiões, fomentar um melhor conhecimento do sector e da problemática das pescas nas RUP ao nível europeu e regional e fornecer um quadro de reflexão estratégica sobre a actuação de futuras políticas e medidas a adoptar no quadro da Politica Comum de Pescas da União Europeia em relação às nossas regiões”. O subsecretário regional das Pescas justificou, ainda, a iniciativa com o facto das pescas nas Regiões Ultraperiféricas confrontarem-se com “dificuldades e desafios crescentes, que decorrem da pressão sobre os seus recursos haliêuticos, da indispensabilidade de exercer uma pesca sustentável, preservando simultaneamente a riqueza e a diversidade do ecossistema marinho, e da necessidade de modernizar o sector produtivo e efectuar adaptações ao enquadramento regulamentar da Política Comum de Pescas, que tenha em conta as especificidades das nossas regiões.” Neste seminário internacional, participaram membros da Comissão Europeia, representantes das RUP e outros elementos de entidades científicas e sócio profissionais ligadas ao sector das pescas.

Presidente da República nas comemorações


As comemorações dos 50 anos da erupção do Vulcão dos Capelinhos vão trazer até ao Faial o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, pela primeira vez em visita oficial aos Açores.
O Presidente da República chega à ilha do Faial no dia 7 de Outubro, fazendo parte da sua agenda, uma visita ao Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, na Freguesia do Capelo.


Nesse mesmo dia, Cavaco Silva estará presente numa cerimónia que terá lugar pelas 18h30, no Teatro Faialense, que marca a estreia mundial da peça musical alusiva à memória da erupção dos Capelinhos da autoria do compositor Eurico Carrapatoso.
Para além da apresentação da peça será igualmente exibido um documentário histórico sobre o Vulcão dos Capelinhos realizado pela RTP-Açores.
Para além da presença do Presidente da República, a cerimónia contará com a participação do Presidente do Governo Regional dos Açores e outras personalidades da vida política e social açoriana e nacional.

Breves

Cartão Interjovem com prazo alargadoOs jovens portadores do Cartão InterJovem vão poder continuar a viajar, nos próximos meses, nos navios da Transmaçor, ao preço de um euro por viagem entre as diferentes ilhas dos Açores. A medida, que vigorará até 15 de Junho do próximo ano, resulta da renovação, agora decidida, do protocolo que tinha sido estabelecido no Verão entre o Governo dos Açores, através da Direcção Regional da Juventude, e a Transmaçor. Ao adicionar, por mais nove meses, esta regalia ao Cartão InterJovem, o Governo “aposta em promover a mobilidade e o intercâmbio entre os jovens dos Açores”, explicou o director regional da Juventude, Bruno Pacheco.

Detido indivíduo sem carta de condução
O Comando da Polícia de Segurança Pública da Horta efectuou, no âmbito da sua actividade operacional, no período de 10 a 16 de Setembro, uma detenção em flagrante delito.
Assim sendo, foi detido um indivíduo do sexo masculino, por condução de veículo ligeiro de passageiros sem habilitação legal para o efeito, depois do mesmo ter sido interveniente em acidente de viação.

Empreitada de reabilitação dos ramais de acesso aos portos do Pico
O Governo dos Açores adjudicou à firma Tecnovia-Açores a empreitada de reabilitação dos ramais da Estrada Regional n.º 1-2.ª que dão acesso ao porto comercial de São Roque e aos portos de pesca de São João, São Mateus e Santa Cruz (Ribeiras), na ilha do Pico.A empreitada, da responsabilidade da Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos, está orçada em cerca de 300 ml euros e tem um prazo de execução de três meses.

Recital de Piano
Tem lugar hoje, sexta-feira, pelas 21h30, no Teatro Faialense, um Recital de Piano com Hiroko Tani, vencedora do Concurso Internacional de Piano SAR Princesa Lalla Meryem de Marrocos/2006.
Do programa deste concerto faz parte a interpretação de !12 variations sur le theme de “ah, vos dirai-je, maman”, de Wolfgang Amadeus Mozart; “Esquisses marocaines” de A . Rey Colaço (Danse des Aissahouas e Dans la montagne).
Hiroko Tani vai interpretar ainda obras de Kozaburo Hirai, nomeadamente “Sakura-sakura, fantaisie pour piano”. De F. Listz traz-nos “Rigoletto – Paraphrase”.De C. Debussy esta artista internacional traz “Images 1er série”, “Reflets dans l’eau”, “Hommage à Rameau” e “Mouvement”. Por fim “Andante spianato et grand polonaise brilhante” de Chopin.

FEDERAÇÃO NACIONAL DE MOTOCLISMO ENTREGA TROFÉUS


A Federação Nacional de Motociclismo entregou os troféus referentes ao Campeonato Regional dos Açores de Enduro-T.T da época desportiva de 2006.
Com um calendário inicialmente composto por 5 provas, em que a primeira foi organizada no Faial pelo Clube Amigos das Motas em conjunto com a prova pontuável para o Campeonato Nacional de Enduro, o mesmo acabou por ficar reduzido a duas corridas e ambas realizadas na ilha do Faial.
Esta é uma competição que não tem sido organizada de forma regular uma vez que o último campeonato de todo-o-terreno disputado na região sob égide da Federação Nacional de Motociclismo, foi na longínqua época desportiva de 2000, na altura denominado "Campeonato de Rampas todo-o-terreno", foi composto por 4 provas realizadas na ilha de São Miguel.
Após uma paragem de 6 anos, o Campeonato Regional de Enduro-T.T de 2006, sofreu várias alterações regulamentares, sendo inclusive criado um aditamento para a Região Autónoma dos Açores pela Federação Nacional de Motociclismo, com o intuito de o tornar possível e viável.
Desta forma, o terceirense João Rego venceu o Troféu de promoção e a classe Enduro II numa HONDA CRF250r, em veteranos o vencedor foi o faialense Mário Sousa em KTM 125exc e na classe Enduro I o vencedor foi Marco Garcia em HUSQVARNA WR250.
Quanto a classificação do campeonato, em terceiro lugar classificou-se o João Rego, o vice- campeão foi o micaelense Manuel Martins e o Campeão Regional dos Açores de Enduro-TT de 2006 foi o faialense Marco Garcia.
Segundo a comissão de Enduro-T.T, este não foi o campeonato ideal, uma vez que ficou reduzido a 2 provas numa altura em que a competição motociclistica federada apresenta um preocupante reduzido número de pilotos na região.
É importante que exista uma diversificação das modalidades com a finalidade de incentivar a prática do motociclismo por pilotos federados. Como exemplo, dos 35 pilotos que disputaram o campeonato de Rampas todo-o-terreno em 2000, actualmente apenas 2 disputam provas organizadas sob a alçada da Federação Nacional de Motociclismo.
Em 2006 realizou-se na Região Autónoma dos Açores 11 provas pontuáveis para campeonatos regionais e/ou nacionais, sendo que o Rosinhas Volley Clube teve a seu cargo 4 competições, destacando-se a prova do Campeonato Nacional de Motocross na classe de Iniciados, o Clube Amigos das Motas organizou 4 eventos, onde o destaque vai para a prova do Campeonato Nacional de Enduro, o Clube de Motocross da Terceira foi responsável pela organização de 2 corridas e o Motoclube Ilha Azul organizou uma prova.
O piloto faialense Marco Garcia, Campeão Regional de Enduro-T.T – 2006, mostrou-se satisfeito por ter vencido o campeonato.
"Este foi o meu primeiro titulo regional de Enduro - T.T. . Espero que se volte a organizar de forma regular para bem da modalidade na região." O piloto não quis deixar passar a oportunidade de fazer referência ao muitas vezes adversário e amigo Helder Rodrigues, recentemente envolvido num aparatoso acidente chegando inclusive a correr perigo de vida "desejo uma rápida e total recuperação ao Helder. Ele é um lutador e vai continuar a dar-nos muitas alegrias".


De referir que Helder Rodrigues é o piloto português com maior palmarés de Enduro e Todo Terreno nacional e internacional, com natural destaque para o quinto lugar geral alcançado na última edição da mítica prova Lisboa-Dakar. Questionado se os recentes acidentes em competições internacionais de Todo-Terreno, alguns dos quais com consequências nefastas, o poderão demover do projecto que prepara para participar no Dakar em 2009, o piloto é claro " Estarei presente se conseguir obter apoios que me permitam partir para um evento desta magnitude com as condições mínimas de segurança. É uma prova que acarreta custos muito elevados e que tem um grau de dificuldade extremo. Estou consciente que é uma prova complicada e extremamente perigosa para a qual terei que fazer uma preparação intensa de forma a minimizar os riscos. É com muita tristeza que vejo pilotos lesionados com gravidade neste tipo de competições e é mais duro ainda quando se trata de um amigo como é o caso do Helder, mas nós, os Açorianos, somos conhecidos por sermos lutadores e lutar contra as adversid

Depois das férias

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Lá para sexta-feira venho aqui colocar notícias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Também estive de férias daí a ausência, mas o blog não vai terminar.